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História Apocalipse Romântico - Leandro


Escrita por: Cuticuty

Notas do Autor


Oi gente!
Cá estou eu novamente. Bem, espero que gostem S2

Capítulo 2 - Leandro


Crianças me acalmavam. Por mais que algumas tivessem namoradinhos, aquilo nunca durava, e elas não eram irrealistas como os adultos para acharem que aquele amor iria durar para sempre.

Era por isso que uma das minhas visitas mais frequentes era ao orfanato.

-É claro que Afrodite é do mal! – Eu falava com as crianças

-Não tia Amora. Fazer o mundo se apaixonar não é algo malvado. – Néh, eram crianças. Elas iam esquecer de tudo o que eu diria conforme crescessem. Ou não acreditariam mais. Falar sobre minha mãe, os deuses e o feitiço não eram nada demais.

-E se a pessoa não quiser se apaixonar? É sim malvado.

- Se ela não quisesse, agora ela sabe como é bom se apaixonar e quer. Ela dá beijinhos e fica feliz. – Disse Mia, de 6 anos.

- Você devia arrumar alguém. – Disse Caio, de 9.

- Vocês são muito pequenos pra entender. – Era a resposta que eu dava na maioria das vezes. Eles ficavam bravos e eram engraçados.

Mas nesse dia, eles não ficaram. Disseram que estavam muito felizes porque um casal iria dar uma passada lá. Então eu apenas sorri e os ajudei a se arrumar.

 

Foi quando um garoto, aproximadamente da minha idade, entrou na sala em que eu estava brincando com as crianças, enquanto elas esperavam o casal.

-Oi todo mundo! Vocês estão bem? – Ele sorriu.

Eu não vou dizer que me apaixonei perdidamente por ele assim que ele apareceu. Ou que ele era como se tivesse saído de um sonho meu, que me perdi em seus olhos, ou que meu mundo parou. Era um garoto normal. Bonito? Bonito. Acabou. Mas tenho de admitir que o sorriso era lindo.

-Você vai adotar a gente tio? – Alguém ergueu o braço.

-O que? Eu nem tenho idade. Se não adotava sim – Ele se sentou ao meu lado. – Meus tios que estão aqui. Eu vim de enxerido.

Fiquei esperando ele me cumprimentar. O mínimo de educação, talvez???

-Oi pra você também. – Cansei de esperar.

-Ah, desculpe! Prazer. – Ele me estendeu a mão. Quem estende a mão hoje em dia? Pelo amor de Deus. Mesmo assim, aceitei. – Você trabalha aqui?

Abri a boca pra falar, mas as crianças me interromperam.

-Ela é a tia chata.

Uma onda de gargalhadas veio depois disso.

-Ei, eu venho aqui pra brincar com vocês! Ingratos!

-Ela não gosta do amor. E nem de Afrodite. E disse que o mundo inteiro se apaixonou porque a mãe dela tacou um feitiço, que fez BOOM!!! – Uma pequena, de 5 anos, explicou ao garoto.

É, talvez não fosse uma boa coisa contar isso para as crianças.

Eu, claro, disfarcei e ri. – Isso foi a história que eu contei.

-Você sempre fala disso.

-É que... Eu gosto muito dessa história.

O garoto começou a rir.

-Não é uma história muito realista então. Eu não me apaixonei.

Pff, blefe.

-Ah... O que? Sério?  - Deixei escapar minha curiosidade

-Sim. Mas seria ótimo se sim. Ter uma garota legal ao meu lado, poder confiar nela – Ele sorriu terno. – Deve ser a melhor coisa.

- Mas você gostava de alguém, então. E levou um fora.

- Não. Eu nunca me apaixonei na vida – Ele respondeu meio sem graça.

Franzi a testa.

-Vocês são perfeitos então uns para os outros! – Mia gritou.

Ele ficou meio vermelho e eu ignorei. Como aquilo era possível?

O mundo inteiro se apaixonou. Menos eu e...

-Qual seu nome? – Perguntei.

- Ah sim, que descuido o meu. Leandro. – Ele me deu um sorriso simpático.

-Prazer Leandro. Amora.

...Menos eu e um garoto estranho chamado Leandro.

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Eu juro que tinha um motivo para ser Leandro kkkkkkk
Se vocês tiverem a curiosidade para pesquisar, provavelmente vão encontrar algo kkkkkkkkkkk


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