O Ted estava bem animado e falou pros outros.
— Ok! Todo mundo pronto pra parar a guerra?
Esse cara é retardado?
— Ted, ninguém tá pronto. A gente acabou de decidir que vamos parar a guerra, mas ninguém se preparou pra isso.
Bem dito Capetinha, bem dito.
A Beleth ficou com um olhar perplexo e falou.
— Bom, de qualquer jeito, vamos logo nos teleportar pro universo da Cecilia. Todo mundo junto.
Todos os cinco se juntaram e o Ted se preparou pra teleportar todos.
Em um flash de luz, quatro dos cinco membros da atual equipe foram pra outro universo. O único que não foi teleportado foi o Zack.
Ah, isso deve ser por causa dos meus poderes. Bom só tem uma coisa a se fazer agora.
O Zack tomou uma postura de luta e deu um soco no ar.
Mas esse soco deixou uma espécie de ‘rachadura’ no ar e dava pra ver o outro universo e os outros membros da equipe lá.
— V-você fez um buraco na parede da realidade?! Qual foi o poder que eu te dei?!
O Baixinho ficou bastante impressionado, pra mim isso não é grande coisa, mas não importa.
O Zack andou em direção ao buraco que ele fez na parede da realidade e passou pro universo da Cecilia.
Agora os cinco estavam reunidos.
Eles olharam ao redor e repararam que estavam no meio de uma cidade abandonada. A Cecilia falou.
— Essa aqui é a cidade que foi evacuada mais recentemente, vamos andar naquela direção e nós vamos chegar na base dos Aliados.
Agora eu pensei numa coisa, deixa eu perguntar pra Cantora.
— Cantora, contra quem é essa guerra? Quem são os Aliados?
— A guerra é contra os nazistas. Os aliados são todos os outros países que não são nazistas, até os que originalmente eram aliados deles.
— Por que os aliados dos nazistas abandonaram eles?
O Ted perguntou e a Cecilia respondeu.
— O líder dos nazistas, Hitler, começou a atacar aqueles que eram aliados dele. Não importava como tentassem, nunca conseguiam matar ele. Tentaram dar tiros com balas, envenenar a comida e a água, enviar assassinos, jogar misseis nele, mas nada funcionou. Então ele sozinho está liderando os nazistas contra todos os outros países do mundo, por isso todos os outros se uniram contra ele. Já fazem mais de 100 anos que a guerra começou e quase 80 desde que o Hitler se tornou um líder de nação.
Ah, então é assim que foi aqui. Eu vou falar pra ela como foi no meu universo.
— Hum. No meu universo, a guerra em que o Bigodinho e os nazistas se envolveram foi a Segunda Guerra Mundial.
— Hein? Bigodinho? Não, mais importante, no seu universo tiveram duas guerras como essa?
A Cantora parece ter entendido errado, é melhor eu corrigir ela.
— Bom, sim. Mas, não foram tão graves como essa. Na verdade, no meu universo, praticamente todo o século XX foi tomado por guerras. Agora no século XXI tá mais pacífico, mas ainda tem alguns conflitos.
Depois disso, o cinco continuaram andando em direção a base dos Aliados. Ocasionalmente eles conversavam um pouco, mas não teve nada que valesse a pena destacar.
Não. Teve uma coisa sim, foi quando eu perguntei pra Cantora:
— Ei Cantora, você tinha dito que não podia abandonar seu universo nessa guerra, mas o que é você? Não parece ser nenhuma general ou soldado.
— Eh? Não, eu não luto. Só que, eu pensei que se eu pedisse ajuda, talvez vocês viessem ajudar a terminar a guerra. Vocês todos são realmente poderosos e eu sei que o Ted também me deu poderes, mas eu ainda não sei usar direito e não consigo lutar como vocês.
Mas, os outros quatro membros do grupo falaram, ao mesmo tempo.
— Hum? Eu ainda não mostrei nada do meu poder.
A Cecilia ficou surpresa, mas o Ted, a Jibril e a Beleth também. Então, o Ted falou.
— Não não. Apesar de eu achar que é praticamente impossível, eu posso até ter me enganado em qual poder eu te dei, mas eu tenho certeza que só te dei um poder, dificilmente um Deus dá mais de um poder pra alguém. Você com certeza usou um poder na luta contra a Jibril e a Beleth, então já mostrou sim tudo o que tem, no máximo pode mostrar outras formas de usar seu poder.
Esse Baixhinho tá começando a me irritar.
— Eu já disse que eu explico meus poderes depois. Mas podem ter certeza de uma coisa, eu não mostrei nem 1% do meu poder ainda.
O Zack ficou com um sorriso no rosto. A Jibril falou.
— Ahhh, ele tá até brigando com o Ted. Ahhh, eu acho que eu vou precisar de uma calcinha nova.
— J-Jibril! V-você não pode falar essas coisas!
— Mas, Beleth, eu sei que você também está assim. Nós sempre procuramos um homem forte que não deixe os outros falarem o que quiserem. Quem diria que depois de tantos anos, séculos ou milênios juntas, nós até nos apaixonaríamos pelo mesmo homem.
Elas parecem tá se divertindo. Agora que a Capetinha falou, eu me lembrei que eu ainda tenho a calcinha da Choquinho, depois eu devolvo. Mas ela falou uma coisa que chamou minha atenção.
— Ei Capetinha, por que você falou anos, séculos ou milênios ao invés de anos, séculos e milênios?
— Ah isso? É porque o tempo passa diferente em cada universo. Dependendo de por qual universo se olha, são tempos diferentes.
Hum, essa informação é valiosa. Eu me pergunto quanto tempo passou pra Choquinho. Eu tenho certeza que ela deve tá preocupada.
Espera, espera. Elas não deviam se apaixonar por você, por que isso... Zack, você fez alguma coisa?
Ah, é porque, vendo outras histórias, eu achei interessante ter um harém, então eu decidi mudar o script um pouco. Acho que o Autor não vai se incomodar, já que ele não tinha planos amorosos pra elas ou pras outras que eu vou pegar pra mim.
Mas o quê?! Você não pode simplesmente...
Depois disso foi que não teve mais nada importante. Então eu vou pular pra quando nós chegamos na base dos Aliados.
Ei, não me interrompe... ah tanto faz. Quando eles chegaram lá, uma senhora idosa viu eles e foi até o grupo.
— Ohh. Cecilia, ainda bem que você está bem. Quando você sumiu, todos começaram a procurar você, mas ninguém achava nada. Nós pensamos que era um ataque do Hitler. Graças a Deus você está bem. Aliás, quem são esses com você?
— Ah, são algumas pessoas que eu encontrei. Eles falaram que vão ajudar a acabar com essa guerra.
— E-eles vão? Como?
— Sim! Vamos. Vamos apresentar eles.
Enquanto ela tava conversando com a velha, eu tinha uma coisa pra perguntar.
— Ei Anjinha, elas tavam falando de quando a Cantora sumiu. Isso foi quando...
— Quando nós teleportamos ela do universo dela pra aquele local onde nós estávamos. Eu queria saber por que o teleporte não funcionou em você.
— Ah, isso tem a ver com os meus poderes. Depois eu conto.
A Beleth ficou curiosa, mas não falou mais nada. Ela tinha a impressão de que iria descobrir isso logo.
Logo depois, a Cecilia e a senhora idosa apresentaram os outros pras pessoas na base. Elas falaram que eles tinham dito que iam acabar com a guerra. Os soldados começaram a rir deles e um deles falou.
— Hahahaha. O que essas crianças podem fazer? Quem vocês acham que são?
— Que tal testar a gente? Vocês podem usar o que quiserem e podem até tentar matar a gente, não é como se fossem conseguir.
Depois que o Zack falou os soldados começaram a conversar entre si e o Ted falou pro Zack.
— Zack, eu não tô com força suficiente pra lutar nem com humanos agora e a Cecilia não pode ajudar. Tem certeza que quer fazer isso?
Isso é estranho. Ele não tinha enfrentado a Choquinho? Bom, depois eu vejo isso.
— Sem problema. Vão querer participar? Capetinha? Anjinha?
— Ok.
— Certo. É bom pra mostrar que nós realmente podemos ajudar eles.
Depois, os três entraram em posição. Os soldados já estavam prontos. Alguns tinham armas, mas a maioria estava com facas ou outras armas que podem ser usadas em combate corpo a corpo.
— Tem certeza que não querem desistir?
— Vocês não querem desistir?
Com isso, alguns soldados que já estavam irritados foram pra cima do Zack, mas o Zack simplesmente socou o chão.
O golpe destruiu o chão onde o Zack estava, mas o impacto foi tão forte que mandou os soldados voando pra parede.
— Mas o que é isso? Rápido! Atirem!
Os soldados pegaram suas armas e começaram a atirar.
A Jibril deixou as asas e a aurelas amostra e criou uma barreira de luz pra se proteger, a Beleth fez a mesma coisa, mas com uma barreira de sombras e os chifres e as asas dela também ficaram amostra.
O Zack estava simplesmente pegando as balas no ar antes que elas acetassem ele. O Zack estava pegando centenas de balas em menos de um segundo, mas nem estava suando.
A barragem de tiros durou poucos segundos antes dos soldados ficarem sem munição. Quando não conseguam mais atirar, os soldados se renderam. Depois de alguns segundos, eles ouviram o barulho de uma construção caindo.
— Malditos! Nós ficamos tão assustados que esquecemos que os nazistas iam ouvir os tiros. Nós não temos mais nada.
— Por favor, vençam os nazistas do mesmo que vocês venceram a gente.
O Zack, a Jibril e a Beleth se entreolharam e concordaram em ajudar.
Os três foram pra fora e viram que haviam vários aviões e tanques de guerra prontos pra atacar. O Zack falou.
— Vocês pegam os aviões. Eu vou pegar os tanques. Se ainda tiver aviões quando eu terminar, eu ajudo vocês.
A Jibril e a Beleth assentiram e foram até os aviões. A Jibril fez uma lança de luz e atirou ela no avião, que foi facilmente destruído. Por sorte, o piloto se ejetou antes e abriu o para-quedas. A Jibril ficou se teleportando e destruindo os aviões.
A Beleth fez dois clones que tiraram as asas de um avião, depois ela fez uma sombra se expandir do chão e pegar o avião em queda. A Beleth fez a sombra deixar o avião no chão e continuou a derrubar os outros aviões.
No chão, quando os tanques atiravam no Zack, ele pegava as balas e jogava de volta. Depois, o Zack pulo e chegou nos tanques e começou a entortar os canhões deles.
O Zack arrancou o canhão do tanque e jogou em um avião. Alguns soldados inimigos jogaram granadas no Zack, mas isso nem afetava ele. Muitos soldados nazistas começaram a fugir com medo. Os soldados aliados viram isso e começaram a correr pra cima dos nazistas e capturaram alguns deles.
Logo depois, os nazistas foram levados para celas onde iam ser interrogados.
Os soldados e toda a população deram uma grande festa para o Zack, a Jibril e a Beleth, apesar de não terem muito pra oferecer.
Depois de algumas horas, o Zack foi até o quarto que arrumaram pra ele. O Zack estava planejando dormir...
Mas a Capetinha e a Anjinha apareceram do nada na minha cama. E quase nuas ainda. Ainda bem que eu dei essa alterada no script.
— Ei Zack que tal aproveitar a noite?
— E-eu não acretito que você me fez vir aqui!
— Hum? Mas eu não te fiz vir, eu só disse que eu tava indo.
Ah, a Anjinha ficou com o rosto todo vermelho.
Poxa, eu quero fazer coisas que eu não posso dizer (por questão de censura) com elas, mas tem uma boa plateia olhando a gente. Eu não me importo, mas eu acho melhor evitar que elas virem atrizes pornô.
Sim, assim como o Zack falou... quer dizer, narrou todas as outras pessoas que estavam lá na hora estavam olhando pros três. Como é só um refugio temporário, os ‘quartos’ não tem muita privacidade.
Depois de conversar um pouco, o Zack conseguiu convencer as duas a fazer isso quando tivessem privacidade.
Eu não me importava de ter feito lá mesmo, mas ia pegar mal pra Cantora, e pras duas também. Então eu deixei passar. Na próxima eu vou fazer valer por duas vezes.
... prefiro não falar nada.
No outro dia, os soldados aliados já tinham descoberto o local onde o líder dos nazistas estava se escondendo. Eles formaram um plano pro Zack, a Jibril e a Beleth invadirem o lugar.
Algumas horas depois, eles estavam próximo do lugar e estavam discutindo a estratégia pela última vez.
— Certo, o Ted e a Cecilia ficaram na base já que eles não podem lutar. Vocês três lembram o plano?
— Sim. Entrar lá e ganhar.
O Zack disse e o soldado com eles ficou preocupado.
— Não não, não é isso. Escuta...
— Capetinha, teleporta vocês duas lá pra dentro. Eu chego logo em seguida.
Sem nem ouvir o pobre soldado, a Jibril teleportou ela e a Beleth e o Zack correu até o local onde o líder nazista estava.
Bom, eu não sabia onde ele estava, então eu tive que procurar. Mas eu ainda cheguei junto das duas, mesmo elas usando um teleporte instantâneo.
Hitler estava bem na frente dos três. Assim que ele viu o Zack, se levantou da sua cadeira e disse.
— V-você! Pela aparência, deve ser de raça ariana pura. Não sei como chegou aqui, mas venha pro meu lado.
— Não tô afim. Aliás, o Autor só botou você como vilão aqui pra aqueles que perceberam que eu sou muito parecido com a raça ariana não ficarem putos com ele. Aliás, não precisa se fingir, eu já sei que você recebeu algum poder de algum Deus. Vamos logo lutar.
Todos lá ficaram surpresos. O Hitler então falou.
— Como você descobriu?
— No meu universo, você não teve como vencer a guerra, muito menos durar tanto tempo depois que ela já devia ter acabado. Você precisa de algum poder pra mudar isso.
Sem falar que seria o único jeito de tornar ele um vilão interessante.
— Hum. Realmente você está certo. Ok, eu vou dizer meu poder. Eu recebi uma imortalidade de um Deus.
— I-imortalidade?
— C-como nós vamos vencer? Mesmo se a gente conseguir vencer, ele vai simplesmente voltar...
É sério que elas tão em duvida? Eu vou mostrar pra elas.
— Ok. Tenta me vencer se conseguir!
Imediatamente, o Hitler pegou uma arma. Ele pensou em atirar no Zack, mas o Zack era muito rápido pra ele.
O Zack pegou o braço do Hitler e torceu ele. Depois, o Zack deu um soco no peito do líder nazista. Deu pra ouvir o barulho dos ossos quebrando.
— M-mesmo que faça isso, eu continuo imortal. Sabe o que isso significa? Não pode me matar!
— Hum... isso é verdade. Ok, eu vou contar os meus poderes.
Eu fiquei com um sorriso demoníaco no rosto. Todo mundo ficou paralisado com o que eu disse. Deixa eu continuar.
— Na verdade, eu tenho dois poderes. Um deles, me permite ‘quebrar’ qualquer poder. Ou seja, sua imortalidade já era!
Quando ele disse isso, o Zack esmagou a cabeça do Hitler no chão. Assim como o Zack disse, não importava o quanto esperavam, o Hitler não voltava. Ele estava completamente morto.
Vocês tavam esperando uma luta melhor? Como? Já não perceberam que eu sou muito forte? Não tem ninguém que possa comigo.
Depois de um tempo, a Jibril peguntou.
— Mas o Ted não tinha dito que seu poder era o de temporariamente desativar os poderes dados por outro Deus? Por que o seu poder real é o mesmo, só que mais forte?
— Ah, quando os meus dois poderes se juntaram, eles se fortaleceram.
— Dois poderes? E-e qual é o seu outro poder?
A Beleth perguntou, ainda sem acreditar no que estava ouvindo.
— É o poder de ser imune a qualquer ‘regra da realidade’. Por isso o teleporte e qualquer outro poder não funciona em mim. Bom, se eu quiser eu posso fazer funcionar, ou pelo menos fingir.
E também é por isso que eu consigo narrar essa história assim. Esses dois poderes me permitem ser a pessoa mais forte desse multiverso ou de qualquer outro. Pode me botar contra o alienígena que fica loiro ou contra o ninja de nove rabos ou qualquer outro, eu vou acabar com eles sem problemas.
Depois de falar isso, o Zack começou a andar de volta para a base. A Jibril e a Beleth foram andando atrás dele ainda sem acreditar no que ouviram.
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