Era uma sala bem escura.
Apesar de ter uma lâmpada bem no centro, ela não conseguia iluminar toda a sala.
Nessa sala, tinham pessoas de todas as idades e sexos.
Crianças, adolescentes, adultos. Homens e mulheres. De qualquer, etnia, crença ou origem. Todos estavam presos naquela sala, dividindo o mesmo destino.
De repente, a porta se abre e uma garota com uma aparência frágil é jogada pra dentro da sala.
A garota tinha acabado de ser usada em alguns experimentos e estava tão frágil que nem conseguia ficar de pé. Algumas outras pessoas na sala ajudaram ela a se afastar dos guardas que jogaram ela lá.
Um homem com um jaleco branco se aproximou da porta, ele apontou pra um garoto que estava no meio da sala e os guardas pegaram ele.
— N-não! Por favor, não!!
Enquanto o garoto era levado, um outro garoto, que tinha os cabelos pretos na altura dos ombros e os olhos azuis escuros, olhou para o cientista. Esse garoto só usava a roupa comum dos ‘pacientes’ daquele local, que era uma peça única completamente branca.
Percebendo o olhar, o homem do jaleco branco perguntou.
— Quer dizer algo, Vector?
— Nada novo. Só quero lembrar que eu disse que um dia você vai pagar por tudo que está fazendo.
O homem do jaleco simplesmente começou a rir e, assim que os guardas puxando o garoto chegaram, foi embora e a porta se trancou novamente.
Um segundo depois da porta se fechar. O garoto, conhecido somente como Vector, disse.
— Eu juro, você vai pagar.
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