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História Aquarela - Cores primarias


Escrita por: Gardeness

Notas do Autor


Gente, minha primeira fic desde agora rsrs sou nova aqui. Bem a estória será Inojin e Himawari. Boa leitura.

Capítulo 1 - Cores primarias


Ate o dia em que eu morrer, derramarei meu coração por você. Por você.

Until the day i die.

Tocou a tela com os dedos cobertos de tintas. Ele faria a aquarela com todas as delicadas tonalidades de cores. Ou tentaria...

– O que está fazendo? – assustou-se ao ouvir uma voz atrás de si. – Oh foi mal.

– Desculpe, eu estava distraído. – sorriu tentando acalmar-se. – Tentando me inspirar. – suspirou frustrado. – Não consigo desenhar mais como antes, sinto que falta algo.

– Qual o problema? – Boruto sentou-se ao lado de seu amigo e observou bem a tela como se fosse um avaliador profissional. – Parece bom para mim.

– Não tem paixão... – desviou o olhar para o horizonte. – Não encontrei algo que me incentive a desenhar com todo meu ser.

– Já entendi. O que lhe falta é amor. – Bolt sorriu ao notar que Inojin havia corado. – Mamãe sempre diz que a maior fonte de inspiração é o amor. O que precisamos fazer é encontrar algo que você ame.

– Não existem muitas coisas que posso dizer isso. – fitou o céu azulado com um sorriso vazio.

– O que você está precisando é de uma namorada. – articulou por fim. Imediatamente o garoto deixou todos os pinceis caírem ao chão. – O que foi?

– Eu não acho que seja esse tipo de inspiração. – argumentou Inojin constrangido.

– Você já tem 16 anos e não consegue se concentrar o que você acha que pode causar isso? – sorriu malicioso. – A falta de amor de uma garota.

– Não acho que seja uma boa ideia. – argumentava, porém conhecia o amigo muito bem para saber que ele iria fazer aquilo, ele querendo ou não.

***

– Me diz novamente por que estamos na academia ninja? – Os olhos anil claros olharam ao redor se sentido deslocado. Fazia anos que não vinha ali, e retornar aquele local não lhe trazia boas lembranças.

– Viemos ver se alguma garota te interessa. – sorriu Bolt confiante. – E mamãe me obrigou a buscar Himawari. – cruzou os braços contrariado. – Sarada vai me matar quando souber que faltei ao treino hoje.

– E o Mitsuki não conta? – questionou com um sorriso brincalhão na face.

– Não foi o que quis dizer. – virou o rosto com a bochecha levemente rubra. – É só que... ah esquece.

Enquanto os dois garotos continuavam com a conversa entretidos, nem se deram conta que Himawari se aproximava com um belo sorriso tímido em sua face.

– Você veio? – se direcionou a seu irmão com um sorriso admirado. – Inojin-san?

– Himawari como você cresceu. – observou sorridente. – Parece uma criancinha muito fofa.

– Eu não sou mais criança, tenha 14 e meio. – cruzou os braços emburrada. Inojin olhou para Boruto em busca de resposta, porém o mesmo apenas deu de ombros como se dissesse “O problema é seu, quem manda abrir essa boca para falar besteiras?”.

– Perdoe-me se a ofendi. – bagunçou levemente as madeixas azuladas tirando um sorriso constrangido da garota. – Viu? Sorrir é mais a sua cara.

– Legal, agora chega. – se intrometeu Boruto no meio de ambos. – Vamos para casa antes que mamãe surte.

– Então essa é minha deixa. – mencionou Inojin.

– O que? Quem disse isso? – Boruto o olhou parecendo ofendido. – Você não acabou de ouvir eu lhe convidado para almoçar lá em casa?

– Quando você disse isso? – o fitou confuso.

– “Vamos para casa...” será que agora eu falo grego?

– Não sei se notou, mas não falo Borutez. – bufou revirando os olhos. O loiro o observou sério e em seguida caiu na gargalhada.

– Agora é sério, precisamos ir ou mamãe ficara muito brava.

Inojin ainda sem jeito concordou, não estava acostumado com aquilo, contudo em seu íntimo um sentimento de alegria parecia consumi-lo. Era uma sensação gostosa ter amigos.

Himawari o fitava de perto se questionando o porquê daquele garoto ser tão diferente dos amigos de seu irmão, aquilo realmente a deixava confusa e até um pouco eufórica o que também a deixava duvidosa.

***

O almoço havia sido divertido e ao mesmo tempo estranho. Inojin nunca havia pensando que o Nanadaime Hokage poderia ser daquela forma. No fim ele estava contente de ser uma criança de Konoha.

– Que jogo você quer jogar?

– Não gosto muito de jogos. – admitiu Inojin olhando o a vila sobre a janela.

– Cara, você é realmente estranho. – pegou qualquer jogo se divertindo nos gráficos. – Sabe, eu acho que o plano cupido está indo bem. – admitiu enquanto seus dedos moviam-se velozmente entre as notas de guitar hero.

– Esse foi o melhor nome que você pensou? – o Yamanaka riu da ideia do amigo.

– Boruto? – a voz de Hinata ecoou no cômodo atraindo a atenção dos jovens. – Ai esta você, meu amor.

– O que foi mãe? – indagou sem desviar os olhos da televisão, aquilo sim era um exemplo de viciado.

– Você poderia levar Himawari para comprar sapatos novos?

– Mais eu fui com ela já tem um mês, quantos sapatos uma menina pode usar? – a olhou confuso. – Ela só tem um par de pernas.

– Ela está em fase de crescimento. – gentilmente se aproximou do filho.

– Céus, eu não sabia que era irmão do pé grande.

– Eu posso ir se não for incomodo. – se ofereceu Inojin com um sorriso caloroso. Hinata o observou por um instante e acenou positivamente com a cabeça.

– Eu ficaria muito grata, Inojin-chan. – Boruto deu de ombros, se o garoto queria cometer suicídio à única coisa que poderia fazer era continuar seu jogo e rezar para que Himawari fosse gentil com ele.

Hinata ainda permanecia distraída, quando finalmente deu um sorriso tímido como se soubesse de um segredo.

***

Já fazia alguns minutos e o loiro parecia nervoso demais para falar qualquer palavra.

– Por que você está tão quieto? – Himawari se debruçou para frente o olhando com um sorriso.

– Acho que me sinto nervoso. – admitiu. – Não acho que seja bom para esse tipo de coisa. Mamãe sempre me levava para ir as compras com ela e as mulheres ficavam loucas com os produtos. – sentiu um calafrio subir sua espinha ao recorda-se.

– Só vamos comprar sapatos e algumas roupas. Não se preocupe, qualquer coisa eu protejo você. – bateu levemente em seu busto como se fosse uma heroína. Inojin achou graça naquilo, não havia se lembrado que Himawari era assim.

– Conto com você, minha heroína. – gargalhou acompanhado pela jovem. – Eu não disse, você fica mais bonita rindo. – Himawari parou de rir e corou fortemente com o comentário, quando Inojin se deu conta do que havia dito sentiu-se febril. – Espera, não que você não seja bonita... quer dizer, você fica linda rindo, mas você já é bela de qualquer forma. Ah, desculpe eu acabei de notar que sou péssimo com as palavras. – virou o rosto se sentindo um idiota.

– Obrigada... – o descendente Yamanaka a fitou notando o quanto suas bochechas estavam escarlate e a achou muito fofa. – Finalmente chegamos. – gritou animada capturando as mãos do garoto e o puxando. Inojin observou sua mão entre as de Himawari e se sentiu quente por dentro, aquilo era bom e acolhedor. Sorriu quando apertou a mão da Uzumaki.

***

Himawari estava dentro do provador e seu coração parecia sair pela boca. Não estava acreditando naquela situação, como ela poderia estar ali com ele? O que sua mãe tinha na cabeça ao autorizar aquilo? Abriu devagar a cortina do vestiário o visualizando desconfortável no banco. Ele realmente não gostava de fazer compras. Sorriu internamente com aquela imagem.

– Até que ele fica fofo quando esta desconfortável. – céus, ela parecia uma sádica com esses pensamentos descontrolados.

– Himawari? – saiu de seus pensamentos ao ouvir a voz de Inojin do outro lado da cortina. – Você está bem?

– Claro que sim. Por quê acha isso?

– Já fazem dez minutos que estar ai dentro, não que eu seja um expert em roupas, mas não acho que levaria tanto tempo para se vestir.

A garota se assustou com a afirmação, quanto tempo havia perdido divagando sobre aquele assunto?

– Já estou saindo.

Pegou o vestido azul em tons perolas e o vestiu. As madeixas antes curtas agora caiam livremente em sua costa, batendo no meio da cintura. Por mais que o tecido fosse solto, ainda apertava um pouco seu busto. Definitivamente havia herdado o corpo de sua mãe.

Ainda receosa saiu do provador dando de cara com uma face pálida extremamente rubra e admirada.

– Como estou? – perguntou dando uma volta.

– Eu acho que finalmente entendi a diferença entre linda e bela. – sussurrou. Por mais que Inojin tentasse desviar não conseguia tirar os olhos da garota. Ela parecia um anjo de tão bela. Em seu peito algo pareceu queimar, era uma sensação desconhecida, mas se pudesse descrever seria como a aquarela. Himawari a cada minuto que passava o nervosismo a consumia. – Por favor, troque.

– Certo... – sussurrou triste. Não entendia o porquê dele parecer constrangido e em seguida raivoso? Entrou no vestiário ofendida.

Inojin levou a mão ao peito tentando acalmar as descontroladas batidas em seu peito. O que ele estava pensando? Aquela garota era a irmã de seu melhor amigo, ele não poderia dizer que ela era tão bela assim, poderia? Não. Claro que não. Céus, o que estava havendo com ele?

– Acho que vou leva-lo, o que você acha? – Perguntou ao sair.

– Não creio que seja uma boa ideia. – articulou fitando o chão.

– Por quê? Eu pensei que ia ficar perfeito com um casaco. – murmuro triste e Inojin sentiu-se culpado por não dizer a verdade.

– Ele é bonito, e ficou muito belo em você, mas acho que chama muito atenção e acredito que seu pai não permita que use vestido, certo? – Himawari pareceu ficar pensativa e depois afirmou. “Até eu não permitiria” pensou ele se espantando com o pensamento. Os olhos claros observaram novamente a garota se assustado com a face chorosa. – Podermos procurar um mais simples se desejar. Quer dizer, temos muito tempo.

– Jura? – os olhos azulados pareciam brilhar de alegria. – Então será nossa promessa. – levantou a mão direita lhe mostrando o mindinho. De início o loiro pareceu rir do ato, porém imitou a mesma firmando a promessa. – Muito obrigada por hoje.

– Na verdade é eu que agradeço. – observava Himawari tentando encontrar as palavras para agradece-la, contudo sua mente parecia uma densa neblina de inverno. Suspirou derrotado quando a envolveu em seus braços para um forte abraço. – Obrigado, Hima.

Himawari.

Um frenesi estranho havia tomado meu corpo quando seus braços se envolveram em torno de meu corpo, era uma sensação esquisita, contudo eu me sentia em paz. Fechei os olhos quando finalmente resolvi corresponder.

Algo estava se mexendo.

Era como se o tempo que estava parado dentro de mim finalmente estivesse se movendo bem lentamente. E não sabia se estava pronta para o futuro.


Notas Finais


O que acharam?


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