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História Aquarela - Blue - Parte um


Escrita por: Gardeness

Notas do Autor


Mil perdões pela demora. Estava com um bloqueio terrível e sem tempo também, mas ontem tomei vergonha na cara e escrevi, só não sei se ficou bom.
Esse início é um trecho de uma fic Antiga minha rsrs saudades dela.
Boa leitura meus candys.
E desculpa por qualquer erro.

Capítulo 2 - Blue - Parte um


Fanfic / Fanfiction Aquarela - Blue - Parte um

“– Cadê você Hinata… – olhou para todos os lados sem conseguir ver ninguém por perto. Por fim sua agonia passou ao avistar ao longe uma garota de costa. Ela estava sentada na beira da piscina com os pés mergulhados na água.  – Desculpe mas você viu… – a jovem que antes estava sentada agora se encontrava a sua frente com a face corada e um sorriso apaixonado. – H-Hi-Hinata? – perguntou incrédulo ao reparar nas roupas de sua namorada. Tão diferente.  – Hinata?

– S-Sim Naruto-kun. – a face rubra denunciava toda vergonha de estar ali com aquela roupa, e aquela maquiagem. Não podia negar o quanto se sentia idiota. – Seja sincero, c-como estou?

–V-Você está linda, só que…  – tocou no rosto de porcelana delicadamente com as pontas dos dedos. – Eu não sinto você aí, eu gosto de te ver corar e gosto de você natural. – beijou a face da garota que estava vermelho por conta do blush, os lábios estavam mais rosados que o normal. – Mas se isso te faz se sentir bem, eu gostei. – sorriu o mais sincero possível, sem ao menos esperar a resposta Hinata o abraçou fortemente.

– Eu me sinto estranha. – continuava o apertando sentindo todo o cheiro que o Uzumaki inalava.  – Naruto-kun, eu te amo. – por mais que seu coração palpitasse desesperadamente teria que falar o que sentia, sorriu ao sentir que o peito de seu amado batia em ritmo frenético contra o seu.

– Hinata eu.... – não sabia o que dizer a Hyuuga. Sentia-se bem perto dela, o mundo parecia não existir, porém estava confuso e não sabia o que sentia. Após alguns segundos perdido em pensamentos Naruto sentiu lábios sendo pressionados contra os seus. Arregalou os olhos ao notar que pela primeira vez ela tomava a iniciativa. Aprofundou o beijo com um sorriso.”

Superando desafios.

We’re the stars.”

– Onde você esteve mocinho? – Ino surgiu no meio da porta com uma face preocupada.

– Boruto havia me convidado para almoçar em sua casa, pensei que seria rude rejeitar seu convite. – admitiu fitando o chão constrangido. Desde quando ele havia ficando tão tímido?

– E por que estar com esse sorriso de quem aprontou? – questionou desconfiada. Inojin levou à mão a face notando que realmente estava sorrindo. Fitou sua mãe e no mesmo instante um misto de confusão tomava sua cabeça.

– Desculpe, eu também não entendo.

– Agradeça a seu pai pela incompreensão de emoções – gargalhou Ino. – Mas bem, o importante é que esta aqui em segurança, vá arrumar-se para o jantar.

***

– Como foi às compras, meu pequeno girassol? – questionou Naruto levando uma grande garfada de lasanha a boca. Himawari não sabia o que deveria dizer, nem ela mesma sabia como havia sido, claro, havia si do divertido, porém também foi estranho. Sacudiu a cabeça espantando tais pensamentos.

– Eu queria ter comprado um vestido. – fitou seu pai recebendo um suspiro cansado, como se já tivesse tido aquela conversa milhares de vezes, e em todas a mesma resposta.

– Quem sabe da próxima, – sorriu sincero. – Mas que milagre Boruto não ter reclamado de ter ido.

– Quem disse que eu fui? – cruzou os braços sobre o peito. – Inojin foi com ela.

– Como? – sua face era uma mistura de pânico com algo desconhecido. – Hinata. – fitou a esposa, porém em resposta a morena lhe sorriu docemente, e naquele pequeno instante seu coração teve um mini infarto dentro de seu peito, não havia como negar o quanto amava aquela mulher. – Do que estavamos falando mesmo?

Bolt soltou um suspiro longo, seus pais eram tão melosos que o deixava tonto. Sorriu cansado e fitando Himawari deu de ombros. Não era como se seu amigo fosse olhar para sua irmã boba e desajeitada/psicopata.

***

– Por que essa cara, querida? – Questionou Sai ao entrar pela porta e deparar-se com sua esposa olhando pela janela em direção ao jardim. Com o passar dos anos, sua relação com a emoções de outras pessoas não havia evoluído muito, no entanto cada segundo com sua esposa era um mistério que ele amava desvendar, um enigma que cativava cada vez mais seu coração.

– Estou preocupada com Inojin. – A bela mulher virou-se para trás com um semblante perdido. Sua preocupação era tão evidente que Sai não permitiu-se admira-la. – Como foi sua adolescência?

– Em que termo? – O moreno com passos velozes e sutis se aproximou e beijou-lhe a testa com carinho, levantou o membro superior direito e com suas mãos a acochegando em seus braços ternamente.

– Em todos! Ele parece perdido... quase como se não soubesse mais o que é viver.

– Sei exatamente ao que está se referindo, mas não se preocupe, acredito na capacidade de nosso filho. – mais uma vez distribuiu carinhosamente um beijo na testa de sua esposa. – Eu levei quase trinta anos para entender, mas nosso filho é abençoado com uma mãe maravilhosa como você e amigos insubstituíveis.

Os olhos de Ino brilharam intensamente naquele curto espaço de tempo.

– Agora eu lembrei porque me apaixonei por você.

***

Inojin correu os dedos coberto de tinta pela tela com movimentos suaves e perfeitos, e concentrado na paisagem a sua frente tentava imitar com perfeição cada detalhe. Sorriu como de costume, sem deixar tal emoção chegar aos seus olhos, e muito menos ao seu coração. A mente trabalhava com maestria com o corpo, no entanto o coração não cooperava com as emoções.  Sempre teve curiosidade em saber se todas as pessoas se sentiam como ele. Qual era mesma a definição?

Oco? Vazio? Não sabia caracterizar. Eram tantos adjetivos, e realmente poucas definições que se aproximavam do verdadeiro sentido.

Girou a cabeça em negação, não era o momento de ter tais pensamentos, tratou de voltar sua atenção ao belo jardim rodeado de infinitas e delicadas flores. Sentia-se muito bem ali, quase como se fosse livre de qualquer amarra que as pessoas ou a sociedade ninja colocava. Queria ficar ali para sempre, mas sabia que havia obrigações a cumprir. Suspirou.

Voltou novamente sua atenção ao quadro e notou uma flor entre as outras, tão pequena e ao mesmo tempo tão encantadora. Levou o dedo a tela, tocando no girassol que não lembrava de ter desenhando. Fitou seu jardim procurando aquela flor e não conseguiu encontra-la.

– De onde você veio pequena? – tocou a tela novamente e a lembrança do início daquele dia o atingiu. Será que Boruto estava certo? Necessitava mesmo de uma namorada? Aquilo não fazia muito sentido, mas queria agir como alguém normal, pensar, olhar e acima de tudo sentir. Queria sentir tudo. Sentir tudo com o mais profundo afeto e enxergar com as verdadeiras cores da vida. Talvez assim ele finalmente sentisse a expiração de sua existência.

Novamente um vislumbre preencheu sua mente com novas cores. Um doce sorriso tímido e um olhar cheio de vida, Himawari com certeza podia ser considerada um girassol. Sempre em busca do sol, e brilhando em resposta.

Sentiu um aperto estranho no peito novamente. Levou a mão ao local, e delicadas batidas podiam ser sentidas e revezavam com uns sons mais brutos.

Céus, estava morrendo? Um desespero o atingiu forte. Levantou-se com um pulo.

– O que está acontecendo? – aos poucos seu coração pareceu voltar ao normal e Inojin conseguiu soltar o ar que nem sabia que estava prendendo. – Preciso ir ao hospital. – pegou seus matérias que havia deixado cair e começou a guarda-los.

– Yo! – o loiro não precisou virar para traz para sabe de que se tratava. – Tia Ino estava namorando com seu pai, foi mal, mas acho que fiquei traumatizado.

– Como se seu pais não fizessem o mesmo, Shika! – debochou.

– Tanto faz! Só acho que sou jovem demais para ficar traumatizado. – Shikadai se aproximou do amigo e o ajudou a arrumar seus matérias. – Muito belo, mas qual desenho seu não é bonito? Você está pálido. Aconteceu algo?

– Acho que quase tive um infarto agora. Meu coração revezava entre bater e não bater. Preciso ir ao hospital um dia desses.

– Impossível isso, você é jovem, está em forma e não tem uma alimentação baseada em besteiras. – Inojin o fitou com um semblante “irônico” – Certo, não tão saudável assim. Boruto esta em nossas vidas. – levantou as mãos em sinal de rendição. Sorriu.  – Enfim, não deve ter sido nada.

– Talvez tenha razão. – pensou por um instante e seu amigo tinha razão, nunca havia sentido aquilo. Talvez tenha sido algo de momento. – Mas o que você quer? – o fitou sorriso.

– O quê? – Shikadai pareceu ofendido. – Eu não posso simplesmente visitar um amigo?

– Shikadai. – cruzou os braços exigindo uma resposta.

– Que belo amigo você é. – O Moreno balançou a cabeça em negação. – Assim você mágoa meus sentimentos.

– Shikadai. – Inojin continuou imóvel.

– Cara, você é odiavel. Olha que eu vou embora. – deu passos a frente ameaçando sair porta a fora.

– Shikadai! – bocejou ao sentir a brisa da noite o atingir.

– Tá legal! Saiba que odeio você. – sorriu.

– Claro que odeia. Vamos sentar ali e você me conta o que quer. – apontou para uma mesa e cadeiras de metal branco no meio do Jardim.

– Então…?

– Preciso da sua ajuda.

– Isso eu já havia notado. – sorriu de lado.

Shikadai revirou os olhos, como um cara confuso emocionalmente podia ser tão irônico?

– Cada dia que passa sua alexitimia vem ficando pior. – Inojin pegou um bloco de notas no meio de seus matérias e começou a desenhar a lua. Shikadai notou que aquilo era um assunto delicado. Resolveu ir direto ao assunto.  – Estou apaixonado.

Inojin tentou expressar qualquer tipo de expressão ou sentimento, mas tudo o que conseguiu foi ficar petrificado.

– A-apaixonado? – piscou diversas vezes tentando processar. – Não está apenas doente ou algo assim?

Shikadai soltou um sorriso debochado.

– Acho que uma pessoa sabe quando está apaixonada. – O loiro velozmente direcionou suas orbes ao Moreno tentando procurar qualquer frase que fosse coerente, no entanto seu cérebro para cia ter entrado em curto. – Respira fundo, cara.

– E no que quer minha ajuda? Acho que você percebeu que sou analfabeto quando se trata de sentimentos. – sorriu sem humor.

– Mas no momento eu não estou sendo racional, muito pelo contrário, todas as minhas ações se tornaram “patéticas” perto dela.

– Pelo menos é uma garota. – Inojin gargalhou tentando trazer humor aquela conversa tão constrangedora. O que o amigo estava pensando?

– Muito engraçadinho. Ha-ha. Eu preciso que você me avalie e a ela também e me dê um relatório completo. Sério, cara eu preciso de você.

– Tudo bem… e quem é a felizarda?

– Com certeza Boruto vai me matar, mas desenvolvi sentimentos pela irmã dele.

E de repente o mundo pareceu silencioso demais.

***

Já fazia dois dias que Inojin procurava meios de aproximar Himawari de Shikadai sem Boruto perceber. Se estava dando certo? Ah claro que não, mas quem estava julgando?

Pulou pelos telhados de Konoha com cuidado para não ser notado, não gostava que aquilo fosse proibido? Era um ninja, deveria ser natural.

Ao longe pode ver Chouchou ao lado de Sarada e a presidente, o que elas faziam ali? Achou estranho, mas não quis questionar. Continuou pulando até chegar ao seu ponto: academia ninja.

Por mais que um título de jounin fosse entediante, gostava de ensinar arte as crianças da academia. Especialmente hoje que foi requisitado a dar uma palestra a formando chunins.

Entrou na academia com um leve sorriso. Arrumou bem sua roupa. Não gostava como aquele colete verde parecia, ainda mais porque todos os shinobis usavam, por sorte ele sempre deu um jeito. O tecido abaixo do colete o dava mais confiança, uma regata preta com detalhes em renda nos braços revelando um pouco de seus músculos. No braço esquerdo se encontrava sua bandana, e descendo mais o olhar suas mãos eram cobertas por luvas. Na cintura guardava seus pergaminhos de trabalho. A calça um pouco folgada e rasgada de leve nos joelhos, botas abaixo da panturrilha.

– Você não pretende fazer uma palestra assim, não é? – questionou Boruto ao ver seu amigo frente ao espelho na sala dos professores.

– Como mais eu iria? – sorriu.

– Você vai falar com futuros chunins e talvez a mãe de seus filhos, e simplesmente quer ir lá parecendo um mulanbo da vida! – cruzou os braços em negação.

– Você sabe que não tenho esse seu tique com moda. – suspirou voltando a atenção ao espelho. Será que estava tão ruim assim? – Mas… – direcionou de fininho seus olhos para o amigo que já sorria vitorioso. – Quer saber, esquece…

– Tarde demais.

***

Inojin não sabia onde enfiar a cara. Definitivamente foi uma péssima idéia confiar em Boruto, agora estava ali parecendo um idiota.

– Inojin-sensei, estou entrando… – tentando esconder sua vergonha o rapaz virou-se para traz dando de cara com umas de suas alunas. A pequena de 6 anos parecia encantada com o seu jovem professor. – Você está parecendo um Príncipe, sensei. – era impossível negar que os pequenos olhos lilases brilhavam. – Iruka-sama pediu para o senhor começar logo.

Inojin sorriu com as expressões constrangidas que a pequenina fazia. Suspirou fundo e resolveu acreditar em sua aluna, afinal crianças n uncam mentiam.

– Você me acompanharia, Yuki? – perguntou lhe oferecendo a mão.

– Claro, sensei. – a pequena sorriu e interiormente já havia decidido que iria casar com seu sensei.

***

Horas antes.

Himawari andava de um lado ao outro. Não queria mesmo ir a uma palestra ainda mais porque não sabia quem iria formar. Vai que era seu irmão e no meio do assunto ele a chamasse e "zoasse" no meio de todos os seus amigos. Não, definitivamente não iria.

– Hey. Pirralha, já está pronta? – Boruto bateu na porta esperando por uma resposta.

– Eu não vou. – sentou na cama casanda, e após sentir o peso de sua decisão caiu de costas no colchão fofo.

– Mamãe vai matar você se não for. – cansado de falar com a porta, Boruto a abriu e entrou no quarto de sua irmã. – Você nem se arrumou? Cara, você é muito chata.

Himawari sentiu vontade de pegar sua cômoda e jogar em Boruto até ele ter traumatismo craniano, em vez disso apenas revirou os olhos.

– É realmente obrigado a ir?

– Você sabe que sim, Hima. – se aproximou de sua irmã e sentou-se ao seu lado. – Aconteceu algo?

– Eu não sei se quero ser chunin…

– Como assim? – Bolt não conseguiu ignorar quando sua doce/psicopata irmã sentou na cama e abraçou seus proprios joelhos em sinal de proteção.

– Quando eu era pequena, meu sonho era ser uma kunoichi, mas agora com 14 anos eu já não sei o que quero. – seu olhar transmitia uma onda de sentimentos perdidos.

– Hima, nossos pais sempre irão apoiar o caminho que você escolher e eu também, mas acho que antes de tentar desistir você deve tentar. Sabe, não tenha medo do caminho, tenha medo de não caminhar, e se no final não é realmente isso, você será mais feliz porque saberá que tentou. – Boruto a abraçou pelos ombros tentando reconfortar e espantar qualquer sentimento negro que surgisse em seu coração. Himawari sorriu com o carinho de seu irmão. Apesar de brigarem sempre, sabia no fundo de seu coração que ele sempre estaria lá para ela. Como um sol que ela deveria seguir.

– Obrigada, Bolt. – se levantou da cama e ficou frente a seu irmão. – Prometo tentar. E… você que vai formar? Se for, por favor, não me coloque no meio de sua apresentação.

– Não sou eu. Bem que todas as suas amigas gostariam de ter esse pedaço de mal caminho dando uma palestra, mas hoje não. – ficou um instante pensando. – É o Inojin.

– I-inojin-san…

Antes que pudesse formar qualquer frase coerente, seu coração falhou uma batida e o quarto pareceu girar. A última coisa que conseguia se lembrar era de um chão frio e uma voz preocupada chamando por seu nome diversas vezes, depois escuridão.

Então aquilo era desmaiar?” pensou antes de perder os sentidos. 


Notas Finais


Como ficou? Postei e escrevi pelo celular, então não sei se ficou muito legal.
Feliz Páscoa.


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