História Aquela noite.... - Dia comum.

Eu estava trêmulo enquanto encarava o papel. Sentia que à qualquer toque, eu iria cair. Não conseguia distinguir o que estava sentindo. Uma mistura de alegria, com tristeza, dor, mas principalmente... o sentimento de saudade que estava presente na minha alma, era imenso.

Ela disse que eu poderia chorar quando quisesse, mas não é tão simples... fiquei muito feliz quando ela citou sobre alguém que pudesse escrever o que eu sentia, afinal, eu encontrei minha loirinha. Mas, me doeu quando ela citou sobre ser avó.

Eu sempre soube que o maior sonho dela era ser avó. Ficava irritado quando ela dizia isso pra mim, mas hoje eu realmente gostaria que meus futuros filhos à conhecessem. Foi em meio à esses pensamentos que senti algumas lágrimas rolarem pelo meu rosto e molharem o papel, em seguida eu senti meu pai me abraçando sem dizer uma palavra. Acho que ele queria me ajudar, me deixar confortável, não sei... mas funcionou. Me senti uma criança. Chorei tudo que tinha guardado durante esses anos, não me preocupei em fazer barulho, me sentia aliviado e agradecido por ela ter me ajudado. Não sei quanto tempo fiquei daquele jeito, mas quando finalmente parei de chorar meu pai disse:

- Ela é ótima com palavras né? Eu também adorava quando ela escrevia pra mim. Me deixava bilhetinhos... até mesmo Zeref chorou ao ler a dele. 

- É... ela escreve bem sim. De um jeito doce, mas ao mesmo tempo divertido. 

- Sabe que a Lucy escreve de um jeito que me lembra ela? 

- Também pensei a mesma coisa? Mas, como você sabe? Você só lê os relatórios que ela faz. -perguntei desconfiado me sentando e limpando o rosto. 

- Eu li alguns recados que ela deixou pra você na geladeira quando eu fui lá. -ele respondeu coçando a cabeça. -Me lembra a época que Miyuuki fazia isso.

- Ruum! Não fique lendo as coisas dos outros! São recados íntimos! -certeza que estava meio corado. A Lucy deixava diversos recados pra mim, e alguns eram meio... 

- Relaxa! Não li nada demais! Seus sem vergonha! 

- Tá, tá.. porque só me entregou a carta agora? 

- Ela pediu para entregar pra vocês quando eu achasse que já eram maduros o suficiente. Mas, só depois de adultos, já que ela não queria atrapalhar o crescimento e a convivência de vocês comigo. Achei meio bobagem, mas fiz o que ela pediu. 

- Entendo.  

- Tá esfriando. Melhor irmos pra casa. A Lucy está preocupada com você. 

- Tinha me esquecido desse detalhe... vamos. 

- É uma bela Vista né? -ele disse olhando para o céu, agora já de pé. 

- É sim... -Mensagem das estrelas... pensei comigo. 

Voltamos cada um para sua casa e quando cheguei abri a porta e me deparei com a Lucy deitada no sofá com o Happy em cima dela, os dois dormiam profundamente, e na TV passava "Sing". 

- Sinto muito por te fazer esperar... -disse baixinho enquanto acariciava suas bochechas. 

- N-Natsu... -ela resmungou abrindo os olhos. -Por que demorou? Onde você estava? Estava chorando? -ela foi se sentando e coçando os olhos. 

- Não se preocupe com isso. Eu estava em um lugar muito bonito que minha mãe me mostrou quando eu era pequeno. Acho que você iria amar conhecê-lo. Depois vou te levar lá, Ok? 

- Ok. Se resolveu com seu pai? 

- Sim. Tá tudo certo. Agora vamos pra cama, você está capotando. -peguei ela no colo como se fosse uma criança sonolenta. Ela entrelaçou as pernas na minha cintura, jogou os braços nas minha costas e encostou a cabeça entre o meu ombro e meu pescoço. E ali mesmo cochilou. Subi as escadas bem devagar pra ela não acordar, e quando chegamos no quarto... a cama não está arrumada! Tá uma bagunça, cheio de roupa em cima...

Com uma mão minha eu segurava a cintura da Lucy pra ela não cair, e com a outra, tirava a bagunça da cama. Depois arrumei os travesseiros, coloquei ela na cama e cobri a mesma. Ufa! Vou ser um bom marido! Pensei orgulhoso. 

Fui pro banheiro, tomei um banho demorado, coloquei minha calça e fui dormir, finalmente. O dia foi cheio e cansativo e eu pretendia acordar cedo e resolver umas coisas.

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Levantei da cama e vi que a Lucy não estava lá. Me espreguicei e fui tomar banho. Não demorei muito, logo já estava vestido com uma calça jeans preta, uma regata sutil e uma camisa xadrez por cima. Era uma roupa confortável e casual, mas eu iria trabalhar com ela mesmo assim. Só que antes ia passar no hospital pra fazer o tal exame. 

Desci as escadas e a Lucy também não estava lá embaixo, será que acordei tarde? Olhei o relógio e marcava oito e meia, horário de sempre. Olhei na geladeira e tinha um recado dela.

"Achei que você estaria cansado, então te deixei dormindo, Igneel disse que se você não quiser trabalhar hoje não tem problema, eu cuidarei de tudo por aqui. E não se preocupe, peguei carona com o bestão loiro. Beijos, se cuida. Me avisa quando acordar. Ah, última coisa, já dei comida pro nosso bebezão!"

Não pude deixar de dar um sorriso bobão com o recado. Amava ler os bilhetes que ela deixava pra mim, me sentia importante. "Nosso bebezão...". Deixei os pensamentos de lado, peguei o celular no bolso e mandei a mensagem dando bom dia e dizendo que havia acordado. Peguei a chave do carro e da casa, minha carteira, guardei tudo no bolso, coloquei o tênis e sai. 

Já tinha chegado no hospital que o Zeref trabalhava e realmente esse lugar me deixa totalmente incomodado, mas enfim, já vim até aqui, vamos em frente. Cheguei no balcão e disse que era irmão do Zeref e que queria falar com ele, a mulher já me conhece e inclusive é doida pra ficar comigo, então foi fácil entrar. 

- Bom dia, Natsu! Que surpresa! -Mavis me cumprimentou animada se levantando de sua mesa. 

- Oi Mavis, como vai?

- Bem, e você? 

- Tranquilo. O bundão tá ai?

- Zeref não tem bunda... -ela falou decepcionada. Que? -Mas, ele está sim. Vou chamá -lo. 

- Ok. Mas, se ele estiver ocupado Não se preocupe, eu espero.

- Ah, então senta ai. Ele está atendendo uma menininha. 

- Hum... legal.

- Não é tão legal. Ela está com pneumonia. 

- Ah. Sinto muito. Mas, ele é bom no que faz.

- Não digo que ele não irá conseguir cuidar dela, confio nele. É só que não consigo aceitar o fato de crianças terem que passar por isso.

- Não é uma questão de escolha. O ser humano é fraco. Não importa se é criança ou não. Uma doença é sempre ruim, mas vai da pessoa, se ela será forte o suficiente pra enfrentar e lutar contra o problema. Mas, as vezes nem mesmo isso é capaz de vencer essa luta. Pode ser apenas uma questão de destino.... a vida é uma coisa estranha. 

- É verdade. Nunca tinha pensado assim. 

- Crianças ao menos sentem vontade de lutar. 

- É... 

- Natsu? -Zeref falou surpreso ao sair da sala dele. Por que a surpresa

- Oi. 

- O que faz aqui? Tá passando mal?

- Não. E mesmo se tivesse eu não estaria aqui. Que eu saiba você é pediatra. 

- Então o que você quer então? Mavis, pode entregar esse pedido pra mim.

- Sim. Já volto. 

- Então, é que eu vim fazer o tal exame... -respondi coçando a cabeça. 

- Ah sim... fico feliz em saber disso cabeção! Vem, eu te levo lá. 

- Ok. E fala pra recepcionista parar de me flertar. Eu sou comprometido! 

- A Hanna é doida! Esquece ela. Ela dá em cima até de mim. E a Mavis já quase bateu nela uma vez por causa disso. -ele explicou com uma gota na cabeça, me fazendo rir da cara que ele fez.

- Aquela nanica é perigosa. 

- Ela é mesmo. Mas, na maioria das vezes é um amorzinho. -suspirou. Bobão -Se resolveu com o papai? 

- Sim. Ele até me entregou a carta da mamãe.

- Ela é incrível né? Pensou na gente até o último momento. 

- Sim... 

- Bem, chegamos. Com licença, oi Randi. -ele disse entrando na sala.

- Olá Zeref. Que surpresa. Algum problema? Sentiu alguma coisa? 

- Não. Tudo bem. É que meu irmão vai fazer o exame também. Daí eu queria saber se você está livre agora.

- Ah sim. Estou sim. Pode entrar. 

- Licença. -disse antes de entrar também. -Olá.

- Oi. Você deve ser o Natsu. Prazer eu sou Randi. -ela falou me estendendo a mão. 

- Prazer. 

- Olha, eu estou ocupado agora, mas, relaxa ela é tranquila. E qualquer coisa p-

- Eu Não sou uma criança mais Zeref! -reprendi com uma gota na cabeça. Ele pensa o que?

- Ok..

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Já tinha feito o maldito exame, e finalmente, porque eu pensei que você algo mais rápido. Ela faz vários tipos de observações, e análises... já estava indo embora, mas decidi dar tchau pro Zeref, porque se não depois ele fica me enchendo o saco. 

Bati na porta e recebi um "quem é" bem baixo e depois respondi um "Natsu" de volta. Quando eu entrei Mavis estava sentada na mesa com os pés na coxa do meu irmão, enquanto ele estava sentado na cadeira dela.

- Estou atrapalhando alguma coisa? -perguntei meio sem jeito. Mas, pra eles parecia algo normal. 

- Não. Porque? -Mavis perguntou na maior cara de pau.

- Nada. Bom, eu já estou indo então. Obrigado pela ajuda. 

- Ainda vai trabalhar hoje? -Zeref perguntou.

- Sim. Porque?

- Por nada. É que normalmente Igneel te dá folga esses dias. -afirmou pensativo. 

- Mas ele deu. Eu que não quero ficar em casa. -falei dando de ombros. 

- É mesmo! Amanhã é seu aniversário! -Mavis afirmou animada pulando da mesa e assustando o Zeref.

- Sim. Esqueceu? Porque eu quero presente. 

- Besta! A minha presença na sua vida já é suficiente! 

- A sua presença na minha vida não faz muita diferença Mavis... 

- Nossa! Agora que você não ganha nada mesmo. Ruum! Idiota.

- Tô brincando. -tentei me redimir acariciando o topo de sua cabeça e levando um belo tapa no braço em seguida. 

- E o que vai fazer amanhã pra comemorar? -Zeref perguntou ainda sentado. Preguiçoso. 

- Isso ai você sabe que quem tem a palavra são eles e Igneel. Mas, agora tem a Lucy pra ajudar. O que eles decidirem eu sou obrigado à participar. -afirmei suspirando em seguida. 

- Boa Sorte então. 

- Obrigado. Tchau pra vocês, bom trabalho. 

- Tchau!! -respoderam juntos.

- Uma última dúvida. -falei abrindo a porta novamente. -Vocês ficam se pegando aqui dentro? 

- Natsu! Sai daqui! -ela falou brava e bateu a porta na minha cara em seguida. Certeza que ficam. 

Antes de ir pra empresa eu decidi comer alguma coisa, eram dez horas e eu não tinha comido nada por causa do maldito exame, mas fazer o que? Comprei uma bebida cremosa de morango, que eu não faço à menor idéia do que seja, mas é bom e é isso que importa, e comprei também um bolo de chocolate.

Também aproveitei pra passar na floricultura que tinha ali perto e comprar flores pra Lucy. Ela adora tulipas. 

Cheguei na empresa, cumprimentei a Mira e subi pra minha sala normalmente como faço todos os dias, só que mais cedo. Tava tudo muito quieto, não vi ninguém no corredor... tem alguma coisa errada. 

A sala estava vazia, então deixei o buquê em cima da mesa e fui até a sala do meu pai. Queria conversar com ele e ver se ele sabia da Lucy. Talvez ela estivesse com ele. 

Cheguei em frente à porta e abri, vi que tava todo mundo lá. Fiquei encarando eles com cara de criança que aprontou por um tempo e depois disse:

- Bom dia... atrapalhei alguma coisa?

- O que que você tá fazendo aqui Natsu? Te dei folga hoje. -meu pai falou sem jeito

- Não gosto de ficar em casa sem fazer nada. O que estão aprontando em? -perguntei mais desconfiado ainda com a sobrancelha erguida. 

- Apenas resolvendo coisas do trabalho. Por que? Quer participar também? -Gray sugeriu, mas vi que logo levou um beliscão da Erza.

- Nos chamaram? -Levy apareceu atrás de mim junto com a Juvia, mas logo levaram um susto ao me verem. -Ih... parece que chegamos numa hora ruim.

- Vem cá, o que estão tramando em? Luce... não vai dizer nada?

- Sabe o que é meu bem, é porque... 

- É porque a gente tava planejando seu aniversário. Pronto! -Gajeel revelou deixando todos putos. -Que é? Vai dizer que você já não sabia salamandra? 

- Lógico que sabia. Só entrei no jogo de vocês. Todo ano vocês tentam fazer uma surpresa, mas eu sempre descubro antes. -disse colocando as mãos atrás da cabeça. 

- Pois É idiota! Assim não tem graça Natsu! -Erza me repreendeu. 

- É! A gente tenta ser legal, mas você não colabora... -Gray fez drama.

- Legais? A última vez que me fizeram uma surpresa, vocês me levaram pra saltar de bang jump! Sem eu saber! De olhos vendados! E eu quase morri. 

- A gente achou que você fosse gostar, poxa! -ele explicou. -E a idéia foi do Jellal!

- Eu não pensei que fossem levar à sério... 

- Mas, enfim, o que séria dessa vez? Iriam planejar meu casamento? -perguntei debochado. 

- Pensando bem não seria má idéia... -Levy afirmou. -Não! Vamos fazer isso no da Lu-chan! 

- Beleza Levy! Boa idéia! -Juvia se animou.

- O que!? Não. Nem pensar! -ela disse balançando as mãos.

- Ou seja, a Bunny Girl não quer se casar com o linguiça! 

- Não é isso! Só acho que tá cedo demais. Não é mesmo Natsu?

- Pra mim tanto faz. Sendo com você não importa a data. -cochichei a última parte em seus ouvidos fazendo-a corar.

- Huum... o que disse à ela seu pervertido? -Erza perguntou maliciosa. 

- Não foi besteira. -Lucy explicou.

- Mas, agora é sério. O que planejavam? -quis tirar minha dúvida de uma vez.

- A gente só ia te levar pra Las Vegas, até contratamos umas garotas... porque de acordo com o Jellal, no caminho era pra gente se livrar da Erza e das outras! -Gray provocou fazendo o mesmo se arrepiar.

- Como é Jellal!? Me conta melhor essa idéia! -Erza foi pra cima do mesmo, juntamente com as outras.

- É mentira! Relaxa. -Gajeel cortou as mesmas. -A gente só ia pra uma festa Natsu, relaxa. 

- Obrigado, mas eu passo. -disse saindo da sala.

- Como assim? Não quer comemorar seu aniversário? -Lucy perguntou indignada. 

- Não é isso. Só não gosto de ir pra festa. Gosto de lugares tranquilos... 

- Então diz o que quer fazer filho. -Igneel pediu passando o braço no meu ombro. -Não importa o que vai escolher. Iremos comemorar com você de qualquer jeito, onde quer que seja, Ok? 

- Ok. Obrigado. Vou pensar e falo pra vocês. 

- Tá bom. -responderam. -Estão dispensados. Até mais. E obrigado pela ajuda. -Igneel continuou. 

- Viemos aqui à toa? -Levy perguntou indignada.

- À toa não baixinha. Veio me ver também, obviamente. Então que tal você vir comigo pra me fazer companhia até a hora de voltar em? -Gajeel falou sugestivo pra ela. 

- Aceito. 

- Levy! Juvia vai ficar fazendo o que? 

- Vem comigo também meu bem. Quero te mostrar uns documentos! -Gray chamou malicioso. 

- Esses jovens... -Igneel repreendeu. 

- Pai, eu fui fazer o exame, ok? -avisei antes de sair da sala.

- E como foi? 

- Cansativo. O resultado sai depois de amanhã. 

- Ah sim. Fico feliz por ter feito. 

- É... até mais então. 

- Até. Bom trabalho. 

- Obrigado. Vamos Luce. 

- Que exame Natsu? Você tá doente? O que houve? -ela parou na minha frente e começou à perguntar freneticamente. 

- Calma! Lembra que a minha mãe teve câncer? -ela afirmou com a cabeça. -Então. Por conta disso, eu e o Zeref precisamos fazer exames frequentemente pra saber se não herdamos isso dela. 

- Hum... mas, e quais são as chances de acontecer? -ela já estava cabisbaixa. 

- Não sei bem. Até porque, não sabemos se é algo genético da família dela, ou que ela herdou com o tempo, enfim... é uma dúvida. 

- Entendo... 

- Aliás, desculpa tocar nesse assunto, mas, sua mãe morreu de que? 

- Não, tudo bem. Na verdade nunca soubemos bem. Ela nunca nos disse, e não deixava ninguém dizer.

- Ah sim. Agora vamos. 

Chegamos na sala e eu abri a porta pra ela que me olhou com olhos brilhando ao ver o buquê em cima de sua mesa. Dei um beijo nela antes dela sair correndo pra cheirar as mesmas. 

- Obrigado! Mas, tem um motivo especial pra essas flores?

- Claro que tem. -ela me mandou um olhar duvidoso. -Você! Sua presença é motivo suficiente pra isso. Não existem datas ou motivos pra se presentear pessoas que amamamos. Temos que buscar mostrar isso à cada dia para elas. -falei me lembrando do Conselho da minha mãe. 

- Que lindo! Eu te amo muito!! 

- Eu também te amo. E minha mãe também. 

- Como assim? -ela me lançou um olhar espantado, o que me fez rir. 

- Ontem meu pai me entregou uma carta que ela escreveu antes de morrer. Quer ler? 

- Não se importa?

- Nem um pouco. Existem coisas que você precisa ler mesmo. Afinal, ela disse que esperava que eu encontrasse alguém especial que conseguisse colocar em palavras o que eu sinto. E olha só! Eu encontrei. -falei vendo-a retribuir com um sorriso meigo. 

Entreguei a carta pra ela, e como eu imaginava ela terminou aos prantos. 

- Sua mãe escrevia  super bem Natsu! 

- Verdade... 

- Eu gostaria muito de ter conhecido ela. E que mais aconteceu ontem? 

Contei tudo que havia acontecido, contei de algumas histórias da minha mãe, ela ficou encantada com tudo. Também me falou muito da mãe dela e de algumas lembranças. Nem vimos o tempo passar, e assim acabamos não fazendo muita coisa.

- Vem cá, me tira uma dúvida. -ela falou quebrando o silêncio que havia se estabelecido. 

- Sim?

- Se seu nome não fosse Natsu, qual seria? 

- Meu pai me disse uma vez que minha mãe sempre quis uma menina, o que ofendeu um pouco, e ele disse que se eu fosse uma menina meu nome seria Nashi... 

- Adorei! Tá decidido! Nossa filha vai se chamar Nashi! -ela falou animada. -Eu amei o nome. E vou amar homenagear sua mãe. 

- Como pode ter certeza que é uma menina sem nem mesmo estar grávida? 

- Instinto de mãe! -ela falou orgulhosa, e assim caímos na gargalhada. Acabei imaginando nossa menininha...