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História Aquela noite.... - Reencontros. Parte 1


Escrita por: FairyAsuna

Notas do Autor


Volteiii amorinhos! Desculpem mais uma vez pela demora, vou tentar não demorar muito para postar os próximos, okay?

Bom, hoje eu estou sem inspiração, Então vamos para o capítulo ❤ espero que gostem

Capítulo 61 - Reencontros. Parte 1


LUCY ON

Por que eu nunca percebi que ele já tinha ultrapassado todos os limites desde aquela noite? Talvez isso não estivesse acontecendo agora. Talvez eu pudesse ter minha filha nos braços agora. Talvez eu não precisasse envolver todo mundo nessa confusão mais uma vez.

Pensamentos como esse enchiam minha mente desde a manhã passada. Eu não preguei o olhos um segundo se quer na última noite e agora... ter que dar de cara com meu pai mais uma vez não me alegrava nada. Sem contar que eu sabia dos riscos que corria, não só eu, o que tornava tudo um pesadelo cada vez pior. Jude Heartfilia não era nem de longe uma pessoa confiável, mas eu tinha que pagar pra ver. Eu precisava dela. Uma criatura tão pequena e inocente não podia pagar pelos meus erros e pela loucura do meu pai mais uma vez. Pensamentos como esse me davam coragem pra encará-lo de frente uma última vez.

- Certo, vocês entenderam né? Esses dispositivos vão permitir que a gente escute tudo que está acontecendo com vocês, mas o sinal das câmeras foram cortadas, então não tem como ver nada. -Minerva explicava mais uma vez sobre todo aquele aparelho que eu não sei onde eles arranjaram. -Qualquer coisa é só avisarem, vamos tentar ter acesso às câmeras de novo, mas nada garantido.

- Eu acinonei a polícia mesmo vocês não querendo. Qualquer coisa irei mandá-los para lá, ok? -Igneel avisou com o semblante sério.

Uma situação embaraçosa da qual nunca me imaginei passar. Eu só queria ter minha filha comigo, mas sem precisar disso tudo.

- Pronto? -a ruiva perguntou já próxima à porta.

- Façam como pedimos. Erza e Jellal nos fundos, Gajeel e Gray na parte da frente. Vão ter seguranças provavelmente, mas armas de choque são bem práticas, apenas tenham cuidado para não matar ninguém. O velhote vai estar na parte de dentro, então para que o Natsu e os outros entrem vocês precisam limpar o lado de fora. -dessa vez foi o Rogue quem complementou. Estava me sentindo naqueles filmes de ação que eu odiava assistir e agora odeio ainda mais.

Depois de concordar com todas as suas ordens e orientações, nos dirigimos ao carro, mas só conseguimos nos acomodar depois de uma longa discussão do meu irmão com minha cunhada já que ela insistia em ir e ele não queria deixar. Por fim ele cedeu depois de uma chantagem básica dela.

A sensação ruim em meu peito só aumentava conforme o caminho encurtava. Mesmo com mais uma hora de estrada, eu sentia que iria surtar de ansiedade e medo à qualquer minuto.

Por incrível que pareça, o Natsu se apresentava bem calmo, mas eu sabia que por dentro ele estava como eu. Vê-lo com a cabeça no lugar me ajudou a controlar a minha também.

Depois de um longo caminho, lá estávamos nós, eu havia voltado pro meu antigo castelo encantado. Nesse momento eu percebi que passei mais de cinco anos sem voltar à minha casa, mas isso não causou sensação alguma em mim, nunca senti falta e isso não aconteceria agora.

Achamos que casa estivesse abandonada devido a falência da família, mas para nossa surpresa ao vasculharmos um pouco, ele apareceu. Ou melhor, eles.

- Oh! Não é que eles vieram! Confesso que duvidei um pouco. -aquela voz repugnante ecoou pelo ambiente revirando meu estômago. Já suspeitava que o quatro óculos estivesse envolvido, mas é sempre uma surpresa encontrá-lo de novo. -Como vai minha noivinha? -sinico!

- Loke, não irrite as visitas logo de cara. -logo meu pai também adentrava o local, e como sua aparência estava velha. Seus problemas financeiros lhe desgastaram mais do que imaginei. -Quem diria que eu veria vocês dois de novo... a vida é realmente um inferno. -sua maneira de falar continuava repugnante.

- Vamos direto ao ponto, Jude. Eu sei que a reunião em família tá linda, mas viemos atrás de outra coisa. -me assustei quando o Natsu abriu a boca, mas depois agradeci mentalmente.

- Oh? Alguém está com pressa? Já não bastou sequestrar minha filha? -what!?

- Bastou não. -sempre direto.

- Vocês trouxeram mais gente do que eu queria. -resmungou apontando para Gray e os outros.

- Jude, eu quero a minha filha! -eu interferi para que ele deixasse de enrolação.

- Está com pressa querida? Por que não mata a saudade do seu ex namorado? Fazia tempo que não se viam... -as provocações continuam... por que eu vim? -Não quer? Cansou dele? Não seja por isso. -eu não estava entendendo bem do que ele estava falando, mas me assustei ao ver ele retirando um revólver do bolso de sua calça e aprontando para o ruivo á sua frente. Erro meu acreditar que ele estava brincando.

Mesmo após alguns segundos eu não conseguia acreditar no que meu próprio pai tinha feito. Pelo jeito eu não era a única já que todos permaneciam perplexos.

Minhas pernas se moveram sozinhas até o corpo esparramado no salão. Todo o rancor que eu sentia dele se esvairou, e agora eu só conseguia pensar no porquê disso tudo.

- L-Lucy, me perdoa?

- Isso não é hora pra isso.

- É sim. Eu preciso que me perdoe. Eu sempre te amei, de verdade, e precisei... fazer i-sso... para ajudar minha família. Eles faliram... e o Jude me ofereceu ajuda... em troca... disso tudo. Então, por favor... me perdoe. -suas lágrimas de dor e arrependimento corriam por seu rosto, e céus, como doia em mim também. Por que as coisas tinham que ser desse jeito? Antes que eu pudesse dizer qualquer palavra de perdão, seus olhos se fecharam e minha única atitude foi chorar, ou melhor, gritar. Não conseguia mais segurar tanta tristeza em meu peito, eu só queria gritar.

Fui mais uma vez amparada pelo meu porto seguro. Por um instante me esqueci dele, aliás, se não fosse tudo isso eu não teria conhecido ele. Ou teria? Acho que nunca vou descobrir, mas por um momento eu pensei: "Valeu a pena mesmo?"

- É aquele ditado Lucy, não adianta chorar pelo sangue derramado. -eu já não aguentava mais ouvir a voz asquerosa dele, pior ainda com essas palavras repugnantes.

- QUAL O TEU PROBLEMA!? -quase infartei quando vi meu irmão segurando ele pela gola. -O QUE VOCÊ QUER DA GENTE!? -saltei do chão na mesma hora. Aquele sorriso orgulhoso no rosto do meu pai só piorava minha apreensão.

- Saudades de você também, fi- Sting. -eu realmente tinha uma vontade enorme de puxar ele de lá, mas não é como se eu sentisse que o Jude fosse fazer mal a ele.

- Nós trouxemos o dinheiro como você pediu, mas você resolveu matar o Loke por nada!

- Que hipocrisia... Vocês odiavam ele tanto quando eu. -eu sei que ele tem razão, mas é injusto, mesmo assim ele não tinha esse direito.

- Não interessa! Você é um imundo!

- Saiba que para eu fazer o mesmo com vocês não custa nada. -ele ameaçou brincando com o gatilho.

- Cadê a Luna!? -porém nem isso fez com que Sting recuasse. Por que ele tem essa mania?

- Oh, a pirralha? Hahahaha, é uma pena que chegaram tarde. Sinto informar que não verão ela mais, por um looongo tempo.


Notas Finais


Foi isso!

O que estão achando dessa saga filha da putagem do Jude? Pq eu estou amando e odiamos escrever.

AAAAH, vcs devem estar putos por eu ter matado o Loke né? Gente me perdoem, mas é que foi bom pq ele não ficou como vilão. Surgiu essa ideia do nada, mas eu espero que vcs não tenham ficado muito chateados com a tia 🙃

É isso pessoal, espero que tenham gostado ❤
Um beijo na teta esqueda e tchaaau! ❤


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