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História Tudo que não posso ver - Uma nova vida.


Escrita por: MeganPetry

Notas do Autor


Voltei meus amores, desta vez não demorei tanto assim pra postar.
Bom, imagem de início: Alan e Adam, respectivamente.
Nossos gêmeos gatos e maravilhosos, talvez, alguns de vocês já conheçam esses dois.
Boa leitura e obrigada por tudo meus amores <3

Capítulo 16 - Uma nova vida.


Fanfic / Fanfiction Tudo que não posso ver - Uma nova vida.

Pov Elena Campbell

Caminhávamos em silêncio, Marina estava nos guiando de volta para casa, já que a praça que estávamos ficava pertinho e ela já sabia aquele caminho de cór, fiquei nervosa por estar apoiada no braço de Miguel, ele havia se oferecido para nos acompanhar até em casa.

- Chegamos. – Marina disse animada assim que paramos de andar.

- Obrigada por me deixar em casa. – sussurrei para Miguel.

- Eu que agradeço pela companhia. – Miguel respondeu simpático.

- Não quer entrar? – perguntei animada.

- Eeeer... E-eu acho melhor não. – Miguel respondeu gaguejando. – a sua casa é enorme. – ele mudou de assunto.

- Enorme e vazia. – completei suspirando.

- Porque diz isso? – Miguel indagou sem entender.

- Problemas com o Batman. – Marina respondeu rapidamente.

- Batman? – Miguel perguntou confuso.

- É assim que ela chama o meu pai. – soltei um riso abafado.

- É uma forma estranha de chamar um pai. – Miguel riu.

- Oh me desculpe. – bati a mão na cabeça. – é que eu acabei soltando uma mentirinha pra você, na verdade, Marina não é minha irmã.

- Não mesmo, eu sou filha da empregada que trabalha na casa dela, Elena que gosta de soltar mentiras. – Marina disse naturalmente.

- Ei, eu não menti tá legal? Você é sim minha irmã, de coração. – falei sorrindo.

- Ata certo, até eu tenho uns vinte irmãos de coração. – Miguel falou rindo brevemente.

- Bom, acho que devo entrar. – falei sorrindo. – boa noite e mais uma vez, obrigada. – disse simpática.

- E mais uma vez, obrigada você. – Miguel disse brincalhão.

Segurei a mão de Marina e caminhamos lentamente até a porta de casa, não sem antes, eu soltar um grito alto para Miguel.

- Quando podemos nos ver de novo Miguel? – perguntei gritando.

- Sempre poderá me encontrar, na pracinha de sempre. – ele gritou de volta me fazendo sorrir com aquilo.

É, com certeza visitarei a pracinha mais vezes.

Pov Alyssa Colin

O som auto incomodava os meus tímpanos, mas, fingi não me importar, estava rolando uma festinha particular na minha casa, digamos que minha mãe iria passar o final de semana fora, parece que a casa de prostituição que ela trabalhava tinha um “servicinho extra” fora da cidade nesse fim de semana, enfim, eu já estava acostumada com aquilo.

- E aí? Nada dele? – perguntei para Amanda que estava encostada no balcão da cozinha tomando uma bebida qualquer.

- Não, Pedro realmente resolveu se afastar de nós. – Amanda respondeu com uma cara estúpida de cachorra abandonada.

- Sei lá, vai ver que ele tem companhias melhores. – falei cruzando os braços e sorrindo maliciosamente.

- O que está querendo dizer com “companhias melhores”. – Amanda indagou fazendo aspas com as mãos.

- Nunca passou pela sua cabeça que ele possa estar apaixonado por outra pessoa? – perguntei a envenenando.

- Sabe de alguma coisa que eu não sei? – Amanda indagou parecendo aquelas maníacas obsessivas.

- Longe de mim, estou apenas levantando uma hipótese. – falei dando de ombros, adorava plantar desconfiança nas pessoas.

- Só sei de uma coisa Alyssa, ninguém pode se aproximar do que é meu. – Amanda disse furiosa.

- Quem manda você não ter competência para agarrar um cara? – perguntei irônica a irritando ainda mais.

Amanda saiu pisando duro em direção a sala, gargalhei alto ao vê-la se distanciar, acabei subindo para o meu quarto, mas, me arrependi internamente assim que dei de cara com uma cena nada agradável.

- Alyssa? – Dexter indagou surpreso e a loira que estava com ele parou imediatamente de chupa-lo. – E-eu posso explicar.

Os dois estavam nus sobre a minha cama, enquanto faziam... ah você sabe, eu realmente deveria sentir mais, porém, a única coisa que eu conseguia sentir era raiva por ter que lavar a colcha da cama no dia seguinte, sim, essa era a minha única raiva.

Revirei os olhos e sorri maliciosa para os dois, já que a minha colcha já estava naquele situação, então, eu teria ao menos o direito de me divertir um pouquinho, a loira me encarou surpresa assim que comecei a tirar minhas roupas.

- Não precisam se explicar, apenas deixem que eu participe da festinha. – falei subindo na cama e engatinhando até o peitoral de Dexter.

Os dois riram maliciosas assim que me aproximei, seria uma noite longa, e realmente me questionava se me sentia feliz por estar ali, ou se apenas sentia um mero prazer.

Pov Alan Lacerda

Estávamos prestes a decolar, alguns passageiros ainda sentavam em suas poltronas, enquanto eu encarava a janela daquela avião, uma nova etapa da minha vida começaria, e eu estava animado para aquilo.

- Mãe, já falou para o tio Carlos que vamos ficar na casa dele? – Adam perguntou meio receoso, ele tem esse medinho do nosso tio desde criança, o que era meio engraçado.

- Claro que sim, será uma surpresa para Elena, ela anda meio solitária ultimamente, ainda mais depois do que aconteceu. – Anne, nossa mãe, falou meio triste.

Elena era nossa prima, prima de consideração, Adam e eu somos irmãos gêmeos, nossa verdadeira mãe morreu em nosso parto, e bom, nosso pai teve que cuidar de nós sozinhos, felizmente, Anne apareceu na vida dele e tudo mudou, ela cuida de nós desde que tínhamos apenas um ano de idade, e eu a considero minha verdadeira mãe.

Anne é irmã de Cecília, a mãe de Elena que faleceu, a nossa querida tia que faz falta, muita falta, enfim, atualmente minha família está enfrentando problemas financeiros e tivemos que ir embora da Alemanha e voltar ao nosso país de origem, o Brasil, tio Carlos ofereceu sua casa para nos instalarmos enquanto meu pai não arranja um emprego fixo para ele.

- Me sinto inseguro em relação a voltar para o Brasil. – Adam confessou deitando a cabeça em meu ombro.

- Já eu me sinto animado, muito animado. – falei sorrindo.

- Claro né? Vai reencontrar o amor da sua vida, a sua querida Elena. – Adam riu fazendo coraçõezinhos com as mãos.

- Sabe que o que está falando é uma coisa ilógica. – falei gargalhando alto quando ele me olhou assustado.

- Ilógica? Desde quando fala essas coisas? – Adam perguntou rindo.

- Que foi? Só você pode ser o irmão inteligente? – perguntei indignado.

- Claro, há uma regra entre nós dois: eu sou o nerd alérgico a tudo, pessimista e medroso, e você é o desengonçado, otimista e burro. – Adam disse como se fosse a coisa mais natural do mundo.

O que eu mais queria era chegar logo no Brasil e pode descansar, e enfim, dar de cara com a minha nova vida, que eu não sei porque mais eu estava com uma boa intuição, ou talvez, seja apenas o meu otimismo cego falando mais alto.


Notas Finais


Elena e Miguel <3
Alyssa realmente ultrapassou todos os limites.
Enfim, a chegada desses dois vai trazer muitas confusões para essa história.


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