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História Arlequina! - Manual de Arkham - Como começar uma amizade.


Escrita por: MollyRouge

Capítulo 8 - Manual de Arkham - Como começar uma amizade.


♦♠ ♥ ♣

Arlequina.

Como assim por que diabos eu não estou presa?

 

Não é obvio?

 

Entre os milhares de motivos, o principal é…

 

-An,não sei, acho que sou bonita demais para ir para a prisão.-Rebati com sarcasmo.

 

-Há,há, essa foi boa, boneca.-Jerome começou a rir compulsivamente da minha piadinha,é,reconheço, ele tem certo grau de senso de humor.

 

-Arlequina.-Jim me repreendeu tomando a frente, mas antes que pudesse falar alguma coisa para a chefia, Harvey reclamou.

 

-Mas será que dá pra tirar esse moleque daqui?!-Apontou para Valeska.

 

-Levem-no para o transporte e mantenham ele lá,por enquanto.-A chefe instruiu os policiais.-Agora, deixe-me esclarecer o ponto em questão.

 

-Faça isso.-Falei ao desviar do ruivo irritadiço, parece que ele não quer ser levado agora.

 

- Estava verificando as fichas e os historicos do departamento e reparei que o seu historico estava em falta.-Ela acenou para Ed e ele ergueu uma caixa grande e colocou-a na mesa.- Então mandei Nygma me trazer ele e aqui está.

 

-Ta, qual dessas pastas é?-Harvey questionou.

 

-Todas.

 

-O que?!

 

-A mocinha ai tem uma longa ficha criminal, digna,não de cadeia, mas sim de uma passagem para Arkham.

 

Engasguei,Arkham?!!!

 

Eu não quero voltar pra lá!

♦♠ ♥ ♣

Narração Normal.

 

Gordon abriu uma das pastas e olhou preocupado:

 

-Deve ser um engano,não havia registros dessas coisas.

 

-De fato...-Sua chefe começou.-por isso pedi a Edward que organiza-se tudo, ele já tinha montado as informações com base em investigações e elas batem com uma onda de crimes que já passou por Gotham City.

 

Arlequina deu um olhar a Edward:

 

-Seu traidor.

 

-Por favor, me deixe explicar o que...-Ele foi interrompido por Essen.

 

-Não há necessidade senhor Nygma,ela é que tem coisas a explicar.-Pegou uma das pastas e começou a ler.- Explosão de uma corte judicial há quatro anos, quase quatro mil mortos e cem feridos.

 

-Em minha defesa, isso foi um erro de calculo, estava escuro no prédio ao lado e eu precisava fazer uma ligação, como é que u ia saber que tinha pegado um acionador de bomba?-Josie cruzou os braços com indignação recebendo um olhar descrente de todos, exceto Ed que estava muito ocupado com o peso da culpa.-E outra,eu não implantei a bomba,apenas acabei parando no crime de outra pessoa.

 

Essen continuou a leitura:

 

-Roubo de cofre blindado no banco com direito a treze reféns.

 

-Tinha policias de mais,distrações são bem-vindas.

 

-Assalto a uma joalheria,as joias estão desaparecidas até hoje.

 

-Eu faço serviços para algumas pessoas, o que elas fazem com a mercadoria não é meu problema. E se pesquisar direito vai perceber que boa parte dos crimes ai não foram diretamente culpa minha.

 

-Detetives.-Um policial veio com um papel.-Comunicado urgente,parece que encontraram o corpo de um vendedor de cachorro-quente,testemunhas descreveram a suspeita como uma garota jovem,de cabelos pretos e vermelhos.

 

Nessa,as pessoas olham para Queen e a mesma suspira:

 

-Ta,esse foi diretamente minha culpa.

 

A cena muda e vemos Jerome dentro da vã que o conduzirá a Arkham,a porta se abre e Arlequina é empurrada pra dentro sobre protestos:

 

-Ai, devagar com a dor!-Ela bufa e olha para o lado só para dar de cara com ruivo.

 

-Oi linda!

 

-Argh!-A outra revira os olhos e vira a cabeça para janela.

 

Jim se aproxima do veículo:

-Olha, vamos tirar essa história a limpo e verificar se realmente todas essas informações são verdadeiras, afinal,tem pastas de sobra.

 

-Só me faça um favor.

 

-Qual?

 

-Não contra pro pudim.

 

Gordon encarou-a lembrando que,de fato,ela inda morava com jovem Wayne,então ele ia precisar de uma desculpa:

 

-Certo,só me prometa que vai cooperar com o pessoal do asilo.

 

-É uma piada,é? Tenho planos pra escapar de lá ainda hoje.

 

-Agora isso sim é piada.-Harvey veio se despedir.- Arkham é um lugar difícil de driblar.

 

-Veremos.-Arlequina viu o motorista girar a chave.-Bom, acho que é um adeus, Jimmy,Harv...A gente se esbarra.-E o veículo começou a se mover.

 

Os detetive observaram a vã se distanciar durante um alguns segundos antes de darem meia volta,enquanto iam na direção da entrada avistaram Nygma na porta e Harvey não deixou passar batido:

 

-Mandou bem Ed, mandou muito bem.-Puro sarcasmo detectado.

 

Edward engoliu a seco, ele era um homem-morto.

 

A viagem até o asilo não era muito longa,mas boa parte do tempo tornou-se silenciosa e entediante para Valeska...

 

-Então linda...-Jerome começou.- Como é que você veio parar aqui?

 

-Não é da sua conta,garoto de circo.-Arlequina rebateu.

 

-Tsc tsc!-Valeska balançou a cabeça em sinal de desaprovação.- Não deveria me tratar assim,boneca,eu posso estar algemado...-Se aproximou dela no banco.-Mas ainda posso fazer um estrago.

 

-Ah é?Então imagine o que eu posso fazer com as mãos livres.-Ela ergueu as duas e de fato,sem algemas.

 

Jerome riu,um riso mais calmo:

 

-É,eu gosto do seu senso de humor.

 

-Bom,reconheço que você não é ruim.-Com essa, o rapaz parecia estar satisfeito.-Pena que seu cabelo é horroroso.

 

-O que?!-Jerome olhou indignado.-Não tem nada de errado com o meu cabelo!

 

-Por favor,com esse penteado de ``bom moço´´,não vai durar cinco minutos em Arkham.-Arlequina se recompôs assim que o veiculo parou.-Olha só,acho que chegamos.

 

A porta se abriu e ela saltou para fora, Jerome ia ser retirado pelo outro lado, já que graças as algemas, ia precisar de uma ajudinha.

 

-Meu cabelo não é tão ruim assim.-Ele sussurrou antes de ser puxado por trás.

 

E aqui estamos nós, asilo Arkham, com seus portões negros que parecem tirados de um cemitério e os prédios em uma tonalidade café, apenas por fora pois por dentro eles variam entre cinza e branco. Uma vez que adentraram o prédio, quatro doutores se aproximaram:

 

-Ora,ora,o que temos aqui.-Um deles examinou Queen da cabeça aos pés.-Parece que alguém teve uma recaída,não é senhorita Queen?

 

-Dr. Strange.-Josie rebateu de forma seca.

 

-Não se preocupe,minha cara, em breve estará curada novamente, você e seu...-Avalia Valeska- Amigo?

 

-Namorado.-Jerome rebate.

 

-Colega de vã.-Arlequina corrigiu.

 

-Não importa, serão escoltados para a sala de espera.-Strange fez sinal para os guardas.

 

Valeska piscou com curiosidade, ele tentou ficar lado a lado com a menina para questionar:

 

-O que é a sala de espera?

 

-Eu diria que é a sala mais agradável daqui.-A outra respondeu.

 

A sala de espera, nada mais era do que uma cela de prisão semelhante a que tem no DPGC,mais como uma jaula de zoológico.

 

-Se essa é a mais confortável,não quero nem ver as outras.-Jerome comentou assim que foi jogado pra dentro da mesma.

 

-É só temporário.-Arlequina continuou.- Quando o departamento de policia terminar de mandar nossos dados atualizados, eles vão nos tirar daqui e fazer o que quiserem conosco,é assim que funciona.

 

Poucos minutos depois uma mulher,carregando uma prancheta,abre a cela:

 

-Jerome Valeska?

 

-Presente.-Jerome fala com falso entusiasmo.

 

-Aqui diz que você matou sua mãe.

 

O ruivo revirou os olhos:

 

-Eu vou ter que explicar essa história de novo?

 

-Não se preocupe, você tera bastante tempo,por hora você vai colocar seu novo uniforme e depois,vamos para terapia.

 

-Qual terapia?-Arlequina questionou.

 

-A de choque.-A mulher respondeu fazendo a menina contorcer a face uma careta.

 

-Não se preocupe ``babe´´,eu aguento.-Jerome foi tirado da cela pelos guardas com um sorriso confiante.

 

-Iludido.-Arlequina zombou.

 

-Senhorita Queen...-A doutora chamou.-Sua ficha ainda está sendo elaborada, parece que o DPGC está com problemas para organizar as informações.

 

-Tudo bem,não estou reclamando.-A outra sorriu.

 

Porem, ela começou a se sentir agoniada quando o atraso de prolongou por umas três horas, o departamento precisava começar a ficha do zero já que Arlequina não tinha muitos documentos disponíveis.

 

Finalmente, a moça retornou:

 

-Senhorita, venha comigo, você vai receber seu uniforme e depois te encaminharemos para a sua cela.

 

O uniforme não era menos monótono que as paredes, listras pretas e brancas.

 

-Minha roupa ainda é melhor.-Josie se olhou no espelho, ela estava vestindo uma calça longa, com uma camiseta branca por baixo da jaqueta listrada.

 

Depois ela foi guiada para o andar das celas,conforme passava por algumas das portas de metal, alguns pacientes a reconheciam e diziam ``oi´´.

 

-Aqui está sua cela.-O guarda disse ao abria a porta da mesma.-Entre.-E assim que a menina o fez,ele trancou a cela e se retirou.

 

Arlequina olhou em volta, do lado esquerdo havia uma parde de tijolos, que fazia a separação desse bloco pro outro, do lado direito havia uma parede de metal com a saída de ar e um gancho, atrás a cama pendurada na parede com um colchão, um travesseiro e uma coberta.

 

-Não tá ruim.-Ela parou para examinar a saida de ar por um segundo.-Não mesmo.-Quando virou-se novamente deu um salto, na parde de tijolos havia um buraco e nesse buraco dava para ver nitidamente a face de Jerome Valeska com sua expressão maniaca sorridente.- Mas que diabos?!

 

-Oi linda.-Ele riu.

- Vai me dizer que você fez isso?

 

-Nan,já estava assim quando eu cheguei, na verdade estava atrás de um quadro mas, vejam só…-Ele ergueu um trapilho pequeno de madeira e papel.-Eu meio que quebrei.-E o arremessou por detrás dos ombros.- Então,eu já procurei os tijolos na minha cela e não estão aqui.

 

A outra olhou em volta, no chão e avistou os tijolos, curiosamente, eles estavam grudados fazendo a parde parecer um quebra-cabeça prestes a ser completado pela última peça restante.

 

-Interessante.-Josette sorriu de lado até que ouviu um pigarreio. Ela ergueu a cabeça para ver o garoto olhando-a com um olhar ansioso e um sorriso fechado que ia de orelha a orelha.- O que?

 

-Não notou nada de diferente em mim?

 

-Ahh...não.

 

O sorriso do outro caiu:

 

-O cabelo.

 

-Cabelo?-Ela o analisou, de fato, houve uma mudança

 

Antes da terapia de choque, a qual deixou Jerome Valeska desnorteado por uma hora, cortaram um pouco do cabelo dele e o garoto se viu obrigado a fazer algo para corrigir as falhas dos guardas, então ele penteou a franja para trás deixando um fio solto no olho.

 

-Fala serio.-O ruivo revirou os olhos.

 

- Foi uma mudança puramente cosmética ou obrigatória?

 

- Aqueles vermes patéticos estragaram o meu cabelo.-Ele rosnou por um instante antes voltar ao jeito meio infantil.-Então eu tive de fazer alguma coisa,agora, o X da questão,como ficou?Merece um tiro?-E sorriu apontando para a própria cabeça.

 

-Com certeza.-Arlequina respondeu de forma meio sarcástica, mas o outro ignorou fingindo que sua mão era uma pistola e ``atirou´´ na própria cabeça antes de rir descontroladamente. - Ah que ótimo, meu vizinho é uma hiena.-A menina se apressou em coloca a peça de tijolos no buraco, mas houve protestos.

 

-Arlequina, não faça...!-Jerome foi barrado, ele tentou empurra a peça de volta mas não funcionou.-Arlequina!!!

♦♠ ♥ ♣

Arlequina.

 

A terapia de choque surtiu efeito, ele está rindo com mais frequência e está mais violento.

 

-Arlequina!!!- Valeska estava, praticamente, tentando derrubar a parede.

 

Olhei para a peça que encachei, a pessoa que fez essa proeza era esperta, a peça tinha um tijolo a mais grudado atrás dela como suporte, se eu puxar o buraco volta e o meu vizinho indesejado também, mas ele não pode empurrar de volta porque os tijolos, praticamente, grudam quando encaixados.

♦♠ ♥ ♣

Narração Normal.

 

Jerome continuou chamando por ela por um bom tempo, mas o cansaço venceu. Ele ficou jogado no canto da parede, com os olhos fechados, perdido nos delírios da sua cabeça, ou, como ele prefere chamar, `` as vozes´´. Elas falam tantas coisas, ``matar´´,``prostituta´´, `` dor´´, ``garota``, ``Arlequina´´…

 

-Arlequina!!!-Ele gritou mais uma vez.

 

-Que é?!!!-Ela aparece na pequena janela na porta de metal da cela e o menino dá um salto.

 

-O que..?O que você está fazendo ai?

 

-Voltando pra cela dela.-O guarda falou,aparentemente ele estava abrindo a porta.-A danadinha escapou, sorte que o detetive Gordon a mandou de volta.

 

-Infelizmente.-Arlequina voltou pra sua cela.

 

O guarda se retirou e Jerome bateu na parede:

 

-Como?!

 

-Como o que?-A menina abriu o buraco novamente, e pra ele foi um alívio.

 

-Como você escapou?

 

-Segredo profissional.-Ela voltou a privar Jerome de ver sua face e ele voltou a gritar por ela.

 

-Abre!!!Arlequina!!! Sua va...-Ele parou aover sua própria cela sendo aberta.

 

-Senhor Valeska, hora da terapia.

 

-SAI DAQUI!-Ele arremessou a primeira coisa que encontrou, um travesseiro.

 

Os médicos o pegaram e o levaram a força.

 

-ME SOLTEM!ELA TEM QUE FALAR COMIGO!ELA TEM!ARLEQUINA!

 

Josette fez o seu melhor para tapar os ouvidos, sabia que dali pra frente só ia piorar.

 

Os dias no Asilo foram seguindo, a cada dois dias a menina escapava e por mais que tentassem, não conseguiam descobrir por onde ela saia. Jerome parou de falar com ela,ele fava sozinho, sobre ela, sobre o circo e coisas sem sentido, embora ele fosse considerado bem resistente, cada terapia deixava sua sequela.

 

Mas era assim que tinha de ser,não é? A busca pela ``cura.´´

 

Um dia,Josie estava de cabeça pra baixo, pendurada nos lençóis da cama que,por sua vez,estavam amarrados no gancho da parede metal. Ela parecia estar dormindo,mas batidas na porta revelaram o contrario:

 

-Que é?

 

-Tem visita.

 

-Visitas?

 

-Alguém intitulado Edward Nygma.

 

Naquele momento, ela despencou.

 

A cena muda e temos um ``close´´ na face de Nygma,ele dá uma risadinha nervosa antes de começar a falar:

 

-Então…Como é que você tá?

 

-Como você acha?- Em seguida vemos Josie fazendo careta com os braços e pernas cruzados.

 

- V-você parece,hum,bem.-Ele sorriu.

 

Arlequina bateu s mãos na mesa assustando-o:

 

-EU ESTOU EM UM ASILO,EDWARD! -Ela baixou o tom.-Como isso foi acontecer?-E deu um sorriso maniaco,muito parecido com o de Valeska.

 

-Me desculpa tá?!Eu tentei te ajudar,eu ia...-Nygma fez uma pausa antes de sussurrar.- Eu ia adulterar o seu histórico.

 

-E?

 

-E não deu certo porque a chefe não me deu tempo, ela simplesmente disse ``eu quero agora´´ e depois ainda foi conferir se eu estava fazendo, tem que acreditar em mim, por favor.

 

Queen suspirou:

 

-Tudo bem, eu...eu acredito em você.

 

Ed suspirou:

 

-Obrigado.

 

-Mas eu ainda vou te cobrar por isso,`` Daddy´´.

 

Nygma corou e ela sorriu satisfeita antes de encerrar a visita.

 

Josie fez seu caminho pelo corredor principal., rumo ao corredor das celas,quando uma doutora a parou:

-Hey, você!

 

-Eu não fiz nada!-A menina se ergueu as mãos.

 

-Você é a intitulada, ``Arlequina´´?

 

- Sou, por que?

 

-Então conhece Jerome Valeska.

 

-Eu não tenho nada com esse cara.

 

-Não importa,precisamos da sua ajuda,Jerome conseguiu passar pelos guardas e se trancou em um dos quartos acolchoados.

 

-Não era suposto para quarto acolchoado ser trancado apenas por fora?Como ele se trancou por dentro?

 

-O quarto não era acolchoado antes,estava em processo de transformação,a porta ainda não foi mudada.

 

-Eu mereço!-Josette bateu a mão na testa.-Mostre o caminho.

 

Não foi difícil encontrar a porta, havia guardas reunidos em volta dela,inclusive,um deles tentava arrombar a porta.

 

-Saia dai!-Arlequina o empurrou.

 

-Essa é a garota?-O homem perguntou para a doutora que acenou positivamente.

 

Enquanto isso,Arlequina bateu com força na porta:

 

-Ruivo!!!

 

A face de Jerome apareceu no vidro, ele tinha aquele sorriso psicótico e assim que a viu,bateu com tudo a cabeça no vidro da porta rachando-o.

 

-Ora, ora,senhoras e senhores,Arlequina!Cansou de me ignorar boneca?

 

A menina rosnou e imitou o gesto dele apara com o vidro,dessa vez,o vidro quebrou e as testas deles ficaram praticamente coladas uma na outra enquanto o sangue escorria:

 

-Abra essa porta,Jerome.

 

O barulho da chave sendo colocada na fechadura fez os ouvidos dos guardas se animarem,mas ele ainda era Jerome Valeska,então soltou a mão do objeto e ergueu no ar como se tivesse tido uma ideia:

 

-Espera!Espera!O que eu ganho com isso?

 

-E o que você quer?

 

-Tantas coisas,que tal,pra começar,um beijinho de desculpas?

 

-Desculpas?-A menina arqueou uma sobrancelha.

 

-Ignorar as pessoas não é legal, linda, isso pode te render consequências no futuro.

 

-Tudo bem, mas é melhor você cumprir a sua parte ou eu juro que derrubo essa porta em cima de você.

 

Valeska sorriu e finalmente destrancou a fechadura, grande erro, ele não conseguiu cobrar seu prêmio, assim que colocou os pés para fora, os guardas o afastaram dela, ele gritou, chutou, mas acabou recebendo uma dose de alguma droga bem no meio do pescoço e apagou.

 

-Trouxa.-Arlequina zombou, mas infelizmente, ela também acabou recebendo uma dose no ombro.

 

Eles foram deslocados para suas respectivas celas e lá permaneceriam inconscientes, ao menos enquanto a droga estiver fazendo efeito.

 

Mais alguns dias se passaram e as coisas ficaram mais agradáveis para Jerome, parece que os doutores tinham perdido o interesse nele, ao menos as terapias diminuíram.

 

-Linda!-Ele sorriu ao ver Arlequina sendo escoltada com algemas de pressão.-Deixe-me adivinhar,te pegaram de novo.

 

Ela sorriu dando de ombros e ele riu.

 

-Sem colher de chá para você.-A guarda empurrou-a para a dentro do bloco,mas não retirou as algemas de pressão.-Dr. Strange disse que você vai ficar de castigo por um tempo, aproveite.-E caiu fora.

♦♠ ♥ ♣

Arlequina.

 

Suspirei.

 

-Algemas de pressão,serio?-Escutei batidas familiares.-Já vai.-Olhei para a peça na parede e depois para meus pulsos.-Vai demorar um pouquinho.

 

Sabem o que dizem,se não tem as mãos,use os pés.

 

-Diabos!-Com dificuldade,empurrei aquela bagaça.

 

-Parece que você está meio presa ai.-Aquela risada maníaca familiar...Sim,já me acostumei.-Olha só pra essa belezinha, adoraria usar pra brincar.-Me deu um olhar sugestivo.

 

-Tire esses pensamentos da sua cabeça, cérebro de passarinho.

 

-Hey,quer ouvir uma piada?!

 

-Eu tenho escolha?

 

-Não,até porque não tem mais como você erguer a peça de tijolos do chão com as mãos presas,não é?

 

- Estou ouvindo garoto de circo, estou ouvindo...

 

E assim que a relação deles começou.


Notas Finais


Acreditem,eu estou me divertindo muito com esses dois <3


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