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História Arte são seus olhos azuis. - Que saudade...


Escrita por: Mizuki_

Notas do Autor


Agradeço primeiramente pelos comentários! Vocês são incriveis <3

Ai está! Mais um pra vocês =***

ATENÇÃO ~ Esse cap. contém hentaizinho leve u_u'

Capítulo 10 - Que saudade...


Fanfic / Fanfiction Arte são seus olhos azuis. - Que saudade...

 

Consegui estancar aquele ferimento com alguns conhecimentos médicos que tenho, então olhei para minhas mãos cobertas de sangue e senti um desespero tão grande invadir meu peito que precisei erguer meu rosto completamente em busca de ar.

Naquele momento eu não ouvia som algum, nem da voz de Pain.. nem dos outros que estavam chegando, nem seus passos apressados.. Olhava para aquele rosto, tão lindo e iluminado e foi como se um filme passasse em minha mente, o vendo sorrir orgulhoso cada vez que me mostrava alguma de suas esculturas, o som da sua risada gostosa ecoou em minha cabeça.

- Você não tem esse direito, não pode fazer isso comigo... – falei a me sentindo sufocar, puxando seu corpo pra mais perto do meu – não pode me deixar agora – terminei quase sussurrando segurando sua mão.

- Não tem mais ninguém na casa. – Sasori falou sério saindo da casa, se referindo a Kurotsuchi.

- Vamos leva-lo para dentro, Kakuzu já está chegando e vai saber o que fazer, os outros.. achem os responsáveis. E isso é uma ordem. – Pain falou firme e sério indicando para carregarem Deidara para dentro e os outros iniciarem a busca.

Kakuzu chegou às pressas adentrando a casa e correndo até o quarto onde Deidara estava, e aquele cara era assustador com seu corpo todo com suturas. Ele então pediu para que todos saíssem menos à mim, que o ajudaria com a minha “luzinha verde”, que é como Deidara chamava minha concentração de Chakra para cura toda vez que ele se machucava nas missões.

Segui todas as instruções de Kakuzu e depois de muito trabalho, estabilizamos os sinais vitais de Deidara, mas que ainda não estava fora de risco.

Kakuzu saiu do quarto para dar informações aos outros enquanto eu permaneci ao lado de Deidara por todo o resto da madrugada.

- Ei, você precisa de um banho e trocar essas roupas.. – disse Pain acariciando meus cabelos repentinamente, me acordando de meus pensamentos. O olhei e ele sorriu reconfortante para mim.

- Não te vi entrar, gomen.. – falei um pouco sem jeito.

- Vai ficar tudo bem, Deidara é duro na queda. – Ele sorriu abertamente ao terminar a frase. – Vai lá, eu cuido dele pra você enquanto isso. – Ele disse fazendo um singelo carinho em minha bochecha com o polegar de sua mão.

Sorri e assenti. Olhei Deidara mais uma vez e me aproximei retirando a franja de seu rosto e depositando um beijo em sua testa antes de sair.

Eu não esqueci o que ele fez, mas a sensação de perde-lo de verdade.. de nunca mais poder vê-lo.. Aquilo foi a pior sensação do mundo. Decidi por enquanto deixar o que tinha acontecido para lá, resolveria em outro momento.

Aproveitei o banho para deixar minhas lágrimas saírem livremente, encostei as costas na fria parede e me deixei deslizar pensando em tudo que havia acontecido nas ultimas horas.. um sentimento de arrependimento invadiu meu ser ao lembrar do rosto de Deidara vermelho pelos tapas que eu havia dado. Pain tem razão no que disse, todos cometem erros e eu sei que também vou errar com Deidara, porque quando se convive com alguém essas coisas acontecem. O que ele fez foi grave? Foi. Mas por mais que eu queira acabar com isso, ao mesmo tempo não quero. Não quero ficar sem seus beijos, sem seu toque.. sem aqueles olhos azuis tão surreais me olhando. Não consigo imaginar mais os meus dias sem aquele biquinho e aquela cara amarrada toda vez que temos que sair em missão e ele está com preguiça de acordar e eu preciso o arrastar da cama, onde acabamos por cair no chão e gargalhar da situação. Ri pesarosa com meus olhos cheios de lágrimas ao me lembrar daquilo.

- Não ouse me deixar, seu idiota – sussurrei para mim mesma.

Me recompus, terminei o banho, me troquei e rapidamente voltei para o quarto em que Deidara estava.

- Ele ainda não acordou né? – falei triste ao adentrar o quarto.

- Calma, tenha paciência.. ele vai ficar bom logo. – Pain disse reconfortante (como sempre) passando por mim e depositando um beijo em minha testa. – cuide bem dele ai que preciso ver com os outros se tem alguma novidade sobre Itachi e Kurotsuchi – sorriu indo em direção a porta.

- Obrigada.. por.. tudo.. – falei segurando seu braço quando ele passou ao meu lado, parando-o. O vi sorrir de lado, meio forçado e voltou a ir em direção a porta. Estranhei sua reação, mas logo voltei minha atenção para Deidara.

Quatro dias se passaram e eu continuava quase o dia todo ao lado de Deidara.

Caí no sono brevemente enquanto segurava sua mão, mas fui desperta rapidamente ao sentir sua mão apertar a minha. Levantei no susto e olhei para seu rosto, que tinha os olhos semicerrados e um sorriso discreto nos lábios.

- O-ohayo. – ele disse bem fraquinho, com a voz rouca.

Não consegui dizer nada, sorri de orelha a orelha e meus olhos se encheram de lágrimas.

Que saudade daqueles doces olhos azuis.

Peguei um copo com água que estava ao lado da cama e, com calma, dei um pouco para que ele bebesse.

- Como se sente? – falei baixinho.

- Feliz em te ver aqui – ele disse ainda com um pouco de dificuldade.

- Você precisa parar de me matar do coração quase todo dia. – sorri passando a mão em seus cabelos.

- Gomen.. – ele disse com um pouco de tristeza.

Sorri carinhosamente para ele, que retribuiu.

Mais alguns dias se passaram e Deidara foi melhorando aos poucos, mas rapidamente.

Até o momento não haviam sido encontrados, nem Itachi nem Kurotsuchi.

Ainda não tinha conversado sobre tudo que havia acontecido com Deidara, eu cuidava dele e apenas falávamos sobre outras coisas aleatórias, como filmes, músicas, missões passadas..

Com um pouco mais de tempo ele já não sentia tanta dor e já se sentia relativamente bem. Kakuzu então deu seu consentimento para que ele retomasse suas atividades com calma.

Deidara se levantou da cama com minha ajuda e caminhamos lentamente até seu quarto. Eu havia o arrumado, estava tudo no lugar.

Ao fechar a porta, Deidara se virou para mim e me abraçou forte tomando meus lábios em um beijo calmo. Coloquei minhas mãos em seu peito nos afastando um pouco, colando nossas testas.

- N-não..n-ão faz is-so – falei quase sussurrando.

- Eu estava com tanta saudade.. – ele disse quase ao mesmo tempo que eu, me olhando triste.

- Eu não esqueci, Deidara. – falei colocando minhas mãos na sua nuca, fechando meus olhos com força sentindo lágrimas se formarem.

- Eu.. eu.. acho que não há nada que eu possa dizer pra você me perdoar não é? – ele disse com a voz embargada.

- No momento, não.. – falei findando nosso contato. – Descanse um pouco, logo eu trarei seu almoço. – terminei me retirando do quarto.

_ Meu Deus, foi a coisa mais difícil que eu já fiz. – pensei me encostando na porta agora fechada atrás de mim.

Fui até um pequeno banquinho que havia do lado de fora da casa e me sentei ali me perdendo em meus pensamentos, até que senti alguém sentar-se ao meu lado.

- Como você está? – Pain perguntava com um rosto sereno olhando para a paisagem à frente.

- Não sei ao certo, sinto tanta coisa que não sinto nada. – falei com um olhar triste olhando para frente também.

Ele se aproximou de mim e com sua mão, virou meu rosto para olhar para ele, depositando um beijo calmo em meus lábios, o qual não afastei, apenas fechei meus olhos.

Aquele contato durou algum tempo, mas eu não pensava em nada, tudo estava nublado em meu coração e em minha mente.

- Pain! – ouvimos uma voz chamar encerrando aquele contato de forma abrupta.

- Oi, aqui. – ele disse se distanciando de mim, olhando para baixo um pouco envergonhado.

- Sasori está te procurando pra falar algo sobre alguma missão, sei lá – falou Kisame aparecendo na porta.

- Ah, okay, diga que já vou. – Ele disse acenando para Kisame

- Desculpe por isso, você está triste.. eu não devia ter te beijado. – ele disse abaixando a cabeça.

Fiquei confusa com sua atitude então apenas assenti, o vendo ir em direção a casa.

Permaneci ali mais um tempo, então entrei e fui preparar o almoço de Deidara.

Ao terminar, fui levar para ele no quarto. Ao adentrar, o vi sentado de frente para a janela. Pude o ouvir soluçar.

- Seu almoço está aqui, precisa de alguma coisa? – perguntei carinhosamente.

- N-não.. isso já está bom – ele disse sem se virar.

- Estou no quarto ao lado, se precisar é só me chamar, ta? – perguntei

- Você não vai mais ficar no meu quarto? – ele me perguntou com tristeza na voz.

- Deidara... – suspirei – por enquanto eu acho melhor não.

- Você g-gosta dele? – ele perguntou com dificuldade abaixando a cabeça

- Do que você está falando? – perguntei, mas já sabia o que ele queria dizer.

- Do Pain, você gosta d-dele? – ele perguntou com um pouco de medo na voz

- Eu.. eu não sei.. não sei o que eu sinto agora. – falei confusa

- Então por que v-vocês se beijaram.. lá fora.. ? – ele disse abaixando a cabeça e olhando para suas mãos. Levei um pequeno susto, não imaginei que ele tivesse visto.

- Ele foi o meu conforto quando você me magoou, Deidara. – falei firme mas senti minha voz embargar.

Ele se aproximou rapidamente e antes que eu pudesse protestar, ele tomou meus lábios em um beijo quase desesperado. Coloquei minhas mãos em seu peito e quando fui o afastar ele parou o beijo.

- Por favor, não.. não faz isso. – ele disse com nossas testas coladas e nossas bocas muito próximas, com suas mãos em minha nuca.

- Me desculpa, Deidara. Eu.. eu preciso de um tempo – falei tirando suas mãos de minha nuca e indo em direção a porta e saindo daquele comodo.

Cheguei na sala e Pain estava lá sentado no sofá, quando me viu chegar se levantou rapidamente.

- O-oi! – ele sorriu um pouco envergonhado.  – Eu estava é.. querendo você.. não .. quer dizer.. falar com você, desculpa. –ele abaixou a cabeça completamente sem jeito.

Ri do seu jeito fofo.

- Pode falar! – sorri gentil

- É, eu tenho sakê.. no quarto.. você.. ? – ele não sabia bem o que dizer mas eu o entendi mesmo assim.

- Claro, vamos lá. – falei ainda sorrindo

Ele foi na frente e eu o segui. Ao adentrarmos o cômodo, ele foi até uma pequena geladeira no canto do quarto e pegou a garrafa de sakê junto com dois copos. Ele nos serviu e nos sentamos no tapete do quarto. Começamos a beber e quando percebi, já havíamos tomado toda a garrafa.

Começamos a contar historias engraçadas e rir um do outro bêbado.

- Eu tentei sair do caminho do Deidara, tentei fazer a coisa certa mas eu não consegui me segurar.. eu quero muito.. te .. beijar outra vez..  – ele disse pausadamente se aproximando de mim e tomando meus lábios.

- E-espera, eu .. eu não .. não posso fazer isso, Pain – falei cortando o nosso beijo com tristeza na voz.

- E-eu entendo - ele abaixou a cabeça.

- Você é incrível, eu nunca conheci alguém como você.. eu ia adorar te dar meu coração, mas eu não tenho poder sobre isso. – falei recuperando minha sanidade.

- Tudo bem, eu agradeço por ser sincera comigo. – ele sorriu com tristeza.

- Você vai ficar bem? – me aproximei colocando minha mão em seu queixo.

- Eu vou ficar bem! Prometo! – abriu mais o sorriso.

Fui até a porta e ao sair, Deidara estava na porta de seu quarto e ao me ver saindo do quarto de Pain, vi seu olhar se perder pelo corredor e entrar as pressas em seu quarto fechando a porta em seguida.

_Droga, como eu explico isso agora? – pensei aflita

Entrei no quarto de Deidara sem sequer bater e o vi sentado no sofá com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos cobrindo seu rosto.

- Deidara... – me aproximei me abaixando em sua frente – Não aconteceu nada. – Falei tocando seus cabelos.

- Você não precisa se explicar, eu nem sequer tenho o direito de ficar bravo depois do que eu fiz com você. – ele disse com a voz triste.

- Só.. me escuta ta bom? – coloquei minha mão em seu queixo o fazendo olhar pra mim. Suspirei antes de continuar – Eu não consigo, não consigo ficar com ele. Eu só penso em você, me sinto envergonhada de não poder controlar isso, mas eu penso em você o dia todo, penso em seu beijo, penso em seu toque, penso nos seus olhos.. no seu cheiro.. não posso ficar sem você, não dá.. eu tentei mas não dá. Por favor, não me magoe outra vez. – falei com lagrimas nos olhos.

Vi um sorriso surgir em seus lábios. E antes que eu pudesse contestar, ele me levantou e me puxou para um beijo quente e apaixonado. Suas mãos me apertavam contra seu corpo, minhas unhas estavam cravadas em suas costas.

Fomos andando lentamente até a cama, onde ele me deitou gentilmente, colocando seu corpo contra o meu, pude sentir sua excitação pressionada contra mim, tornando aquele beijo ainda mais quente.

Nossas roupas mais que depressa foram parar em um canto qualquer daquele quarto. Senti seu membro roçar a entrada da minha buceta, e aquilo me fez arquear as costas. Quase que desesperadamente, ele colocou tudo dentro de mim e levou seus lábios até minha orelha e sussurrou:

 - Que saudade... Minha Hiko.

Aquilo fez meu corpo tremer. Nos abraçamos naquela posição e ele fazia movimentos lentos e curtos para não quebrar nosso abraço apertado.

- Que saudade..  – falei depositando um beijo em seu pescoço.

Sem conseguir mais segurar, findamos o abraço e suas mãos seguraram meu quadril, aumentando a velocidade e a força das estocadas. Deidara levou sua boca até meus seios dando leves chupadas e mordiscadas, me fazendo gemer por mais.

Empurrei seu corpo para o lado, me deixando por cima, e sem parar o ritmo, cavalguei em seu membro, o ouvindo gemer alto. Não aguentando mais, gozei sentada em seu membro mas continuei meus movimentos, agora ainda mais molhada, o fazendo perder a cabeça. Ao perceber isso, aumentei a força, rebolando com sutileza em seu membro, o fazendo não se aguentar mais e gozar com vontade dentro de mim.

Ele me puxou para um abraço gostoso e confortável.

- Eu.. amo você, Hiko. – Ele disse quebrando o silêncio.

- Eu também amo você, Deidara. 

Selamos nossos lábios mais uma vez num beijo sem pressa.


Notas Finais


Eai, gostaram??? <3


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