- Eu.. amo você, Hiko. – Ele disse quebrando o silêncio.
- Eu também amo você, Deidara.
Selamos nossos lábios mais uma vez num beijo sem pressa.
Acordei e olhei para o relógio
1h30 – AM
_Caramba, mais cedo impossível. – pensei comigo mesma.
Meu corpo estava envolto em seus braços, me mexi por um breve momento e o ouvi gemer em reprovação.
- H-hiko.. – ele chamou
- Oi Dei.. – respondi
- Você g-gostou do beijo do Pain? – assustei com sua pergunta.
- Gostei – respondi simples. Senti seus braços afrouxarem em minha cintura.
- a-ah.. – ele disse com a voz um pouco triste
- Prefere que eu minta? – falei grosseira
- Por que está falando assim comigo? – ele me virou para ficar de frente pra ele. – Achei que agora estava tudo bem.
- Vamos transar e ai eu vou gemer o nome dele, ai você me diz como que faz pra ficar tudo bem. – falei um pouco mais alto saindo de seus braços, me sentando na cama.
- Eu não acredito que você ainda não conseguiu esquecer isso! – ele disse se levantando e dando a volta na cama para ficar de frente pra mim. – Eu te vi beijar o Pain, te vi sair do quarto dele.. mas claro, eu sou o todo errado então eu não tenho direito de achar ruim! – ele já falava alto igual a mim.
- Como eu vou saber que você a Kurotsuchi não tiveram nada enquanto eu não estava olhando? – falei ríspida. O vendo rir sarcástico.
- Eu não sei mais o que eu posso fazer para você deixar isso pra lá – ele disse
- Foi você quem começou perguntando do Pain, agora vem como se eu tivesse fazendo alguma graça. – fiquei em pé o encarando. – Deixei mesmo que ele me beijasse! D-U-A-S vezes. – sorri maldosa.
Deidara me olhou por alguns longos segundos e se aproximou de mim em passos pesados. Me segurou pelos braços e me prendeu a parede próxima onde estava. Contestei me mexendo para ele me soltasse mas ele apertou um pouco mais os meus braços e levou sua boca próxima a minha orelha e sussurrou pausadamente entre os dentes no meu ouvido:
- Então por que você não vai lá.. e manda ele te foder mais gostoso do que eu faço.
Senti meu corpo tremer mas ele me soltou logo em seguida e continuou me olhando nos olhos.
Com um misto de raiva e tesão, andei até ele o empurrando até que ele batesse as costas do outro lado do cômodo, agarrei seus cabelos quando ele me ergueu para que eu abraçasse sua cintura com as pernas. Nos girou me colocando contra a parede com força me fazendo soltar uma lufada de ar pela boca com o impacto. Cravei minhas unhas em suas costas o fazendo sangrar. Nos beijávamos com a mesma fúria.
- Ficou excitadinha é? Hm - ele sussurrou em meu ouvido.
- Você não disse que me fode gostoso? Estou esperando.. – o provoquei puxando seu cabelo para aproximar seu ouvido da minha boca.
O vi sorrir malicioso.
- Você quem sabe.. – foi a ultima coisa que ele disse antes de me virar de costas pra ele.
Não vestíamos uma peça de roupa sequer, o que me deixou completamente exposta à ele. Ele inclinou meu corpo para frente, e levou seu dedo até minha buceta que já implorava por ele. Gemi sem poder me conter com aquilo. Em seguida, senti seu membro com força me penetrar de uma vez. Ele gemeu alto, com uma de suas mãos em meu quadril e outra em meus cabelos. Suas estocadas eram fortes e ritmadas. Eu não podia controlar (e nem queria) os gemidos saindo da minha boca.
Ele retirou seu membro de mim, me puxando pelo braço e me atirando na cama. No seu olhar pude vê-lo dominado pela luxúria do momento.
Com a sua boca, trilhou um caminho da minha boca pelo meu pescoço, passando meus meus seios dando mordiscas e chupões fortes e continuou descendo até minha buceta, chupando com vontade me fazendo quase gritar de prazer. Findando o que fazia, gemi em reclamação mas logo senti seu membro me invadir de novo e seus lábios tomares os meus em um beijo lascivo.
Ele puxou seu corpo para trás me trazendo junto, me fazendo sentar em seu colo, usando suas mãos para ritmar meus movimentos em seu membro.
Grudei em seus cabelos quase urrando de prazer ao atingir meu ápice ao mesmo tempo que ele, que soltou um gemido alto arrastado.
Permaneci em seu colo e ficamos nos olhando por longos minutos.
- Chega dessa confusão, por favor.. – ele disse baixinho fazendo carinho em meu rosto.
Assenti beijando calmamente seus lábios que estavam vermelhos e inchados como os meus.
Nos abraçamos por mais longos minutos e nos deitamos exaustos.
~~
Acordei com o sol em meu rosto, olhei para o lado e ele estava lá, jogado de qualquer jeito na cama. Ri com aquela cena.
Me vesti e saí do quarto, precisava falar com Pain sobre os nossos compromissos da semana. Hora de voltar ao trabalho!
Cheguei a cozinha e Kisame não perdeu a oportunidade
- Achei que vocês iam se matar pelos barulhos vindos do quarto. – ele debochou
- Não enche Kisame. – o olhei feio e ele riu – Cadê o Pain?
- Lá fora – ele disse apontando.
Saí da casa e avistei Pain, naquele banquinho onde ele me beijou. Seu olhar parecia perdido no horizonte.
- Ohayo, Pain! – falei gentil sentando ao seu lado
- Ohayo – ele falou calmo sem olhar para mim – Precisa de algo?
- Você está bem? – perguntei ao senti-lo estranho
- Não se preocupe comigo – Ele disse sorrindo agora olhando pra mim, fazendo um carinho em minha bochecha com seu polegar.
- hunpf.. – resmunguei fazendo uma cara brava pra ele.
- Kawaii.. – ele riu apertando minha bochecha. – é serio, não se preocupe comigo. Ah, eu tenho uma missão pra vocês hoje. Preciso que coletem umas informações em um vilarejo não muito longe daqui, mas terão que ser discretos, ninguém pode saber quem são vocês. – ele terminou sério.
- Hai! Deixa com a gente – sorri confiante e ele retribuiu mas logo se virou pra frente novamente.
Saí em direção a casa, passando por Kisame na entrada.
- Você acabou com ele mesmo ein – riu debochado.
- Do que você está falando agora, Kisame? – Falei suspirando
- Ué, olha pra ele.. não vai me dizer que não percebeu ainda? – revirou os olhos.
- Não tenho tempo pra perder com você, me deixa passar – falei fazendo sinal para que ele saísse da frente da porta.
- Como quiser – falou saindo da frente – mas você ainda vai ter que conviver com o peso na consciência que machucou o coraçãozinho do nosso chefe. – ele riu debochado.
Apenas trombei nele e passei.
_Pain não gostava de mim de verdade, era só atração.. sei lá... Né? – pensei parando de andar, me sentindo mal por um momento.
- Droga Kisame! – praguejei passando por ele que riu e fui em direção a Pain.
Sentei novamente ao lado de Pain, que estava de cabeça baixa.
- Ei, o que você tem? E não fala pra eu não me preocupar. Você sempre cuida de mim. – falei tocando seu rosto com a minha mão.
Nesse momento, Pain levou sua mão até a minha que estava em seu rosto e a segurou dando um singelo beijo nela.
- O problema é o que eu não tenho, Hiko. – ele disse soltando minha mão e voltando a olhar pra frente.
- P-Pain.. – falei baixo o vendo se levantar e ir em direção a casa, me deixando sozinha ali.
Meu coração apertou ao ouvir suas palavras. Me levantei e fui atrás de Pain, o abraçando pelas costas. Apertei meus braços em sua cintura e sussurrei para ele.
- Eu não queria magoar você, por favor me diga o que fazer. – falei com o rosto em suas costas.
Pain segurou meus braços os tirando de sua cintura, voltando a andar em direção a casa.
- Que droga! – gritei pra mim mesma.
_Por favor, não me odeie.. – pensei o olhando se distanciar
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.