História Arte são seus olhos azuis. - O que você quiser

“... - Aqui esta o-otimo Dei-idara-sama. – Falei um tanto quanto envergonhada com o pequeno momento.

Ele riu gostosamente, aquilo foi incrível. “

Sentei no sofá e dei um breve sorriso o olhando de cabeça meio baixa. Ele se levantou, pegou uma toalha limpa no armário e foi até o banheiro. Aproveitei o momento para me levantar e ir até o grande espelho que havia na porta do armário. Não estava no meu melhor momento, admito, afinal eu estava “despreparada”, e apenas com uma camiseta comprida até um pouco acima da metade da minha coxa. Com meus cabelos vermelhos, peitos grandes, quadril largo e cintura fina, admito que não ficou tão ruim, posso dizer até sutilmente que gostei de como ficou.

Fui até a janela observar a paisagem do lugar, lembrei que não avisei minha oba-san que estava saindo.

_Acho que ela vai ficar preocupada. Depois preciso arrumar um jeito de ir até lá. – Pensei me apoiando na janela.

Me perdi em meus pensamento mas logo fui despertada pelo som da porta do banheiro, por impulso já me virei e se eu já o achava surreal, agora era minha perdição total.

Ele saiu apenas com a toalha enrolada no quadril, ainda meio molhado. Aquilo era realmente uma visão espetacular.

Eu não pude me conter e é muito provável que ele tenha visto a cara que eu fiz, com olhos arregalados e a boca entre aberta, juro que mais um pouco eu babaria ali mesmo.

Ele pareceu meio envergonhado e acho que a culpa foi minha.

- Esqueci de levar alguma roupa para me trocar lá dentro, não estou muito acostumado com visitas, hm – Ele disse coçando a parte de trás da cabeça.

Aquilo fez com que seus músculos ficassem ainda mais aparentes.

  - Ahh.. não.. s-sem problemas – Respirei fundo – Não se incomode comigo.

Não percebi, mas enquanto falava não consegui tirar os olhos do seu corpo e acho que ele notou isso, na verdade não teria como não notar.

- Pelo visto não é só da minha arte que você gosta – Ele disse meio debochado.

- Não seja tão convencido, Deidara-sama - Falei em tom de brincadeira, acho que pela primeira vez. Mas não era só da arte dele que eu gostava. Era do pacote completo.

Eu gostava dele? De que jeito? Acho que estou ficando confusa. Okay, ele é lindo, com um corpo lindo e sua arte me fazia suar frio de tão incrível que eu acho. Mas é só isso não é? Caramba eu “conheço” ele mesmo a menos de um dia.

_Droga, isso não é nada bom – Pensei comigo mesma, dando um sorriso carinhoso pra ele.

Ele fez um biquinho emburrado e aquilo foi muito fofo.

Eu já tive outros caras na minha vida, não sou tão inocente assim. Mas as sensações que ele me fez sentir então tão pouco espaço de tempo, aquilo chegava a ser absurdo.

Eu sorri e me virei apoiando novamente na janela. Pude ver pelo reflexo do vidro que ele me olhava, e eu imaginei como estava a visão que ele estava tendo de mim e o ver me olhar me deixou um tanto animada. Ah, qual é.. ele é um homem lindo. Não faz mal ‘jogar’ um pouco, né?

Me virei novamente pra ele e por um momento deixei novamente meu olhar percorrer a extensão do seu corpo e pude ver que ele ficou um tanto quanto “animado” com o que viu. Sua intimidade estava muito mais visível pela toalha agora, aquilo fez meu estomago gelar, mas apenas comecei a caminhar em direção ao sofá.

Senti sua mão me segurar por um momento pelo pulso. Apenas o olhei.

            Ele não disse uma única palavra, apenas me soltou vagarosamente sacudindo logo em seguida a cabeça algumas vezes.

            Voltei a caminhar em direção ao sofá, me deitei e fiquei apenas ouvindo ele se trocar e deitar na cama.

            - Boa noite Deidara-sama, estou aqui se precisar de algo. – Falei inocentemente.

            Ele apenas suspirou pesadamente e eu adormeci não muito tempo depois.

No meio da madrugada, senti um pouco de frio e me lembrei de ter visto cobertores no armário. Me levantei com o máximo de silêncio possível e fui até o armário.

_Droga, está muito alto – Praguejei pela minha pequena estatura.

Senti uma mão tocar minha cintura e um corpo encostar-se ao meu. Eu sabia quem era, claro. Só estávamos nós dois no quarto. Com a sua outra mão, ele pegou o cobertor e entregou vagarosamente pra mim, sem nem ao menos esperar eu me virar, como se fizesse aquele contato durar um pouco mais.

- Arigatou, Deidara-sama – Falei baixo o sentindo seu corpo se afastar um pouco do meu o suficiente para que eu me virasse para ele. – Parece que você me ajuda mais do que eu ajudo você – Sorri com um ar um pouco de decepção. Mas ele pareceu ignorar tudo que eu estava dizendo e apenas continuou me olhando com aqueles lindos olhos azuis, ai meu Deus, aquele olhos..

- Tudo be- Minha pergunta foi interrompida, sentindo seu braço fazer meu corpo colar no dele. Ele não parou de me olhar em momento algum. Com a sua outra mão, fez um breve carinho no meu rosto.

- Quem é você? – Foi tudo que ele pronunciou, baixo como um sussurro.

Ele passou a língua nos próprios lábios mordendo o inferior logo em seguida...

.. e então senti sua boca encostar na minha com verocidade e suas mãos apertarem minha cintura.

Eu já o desejava, então prontamente permiti aquele beijo, que beirava a lascividade. Mas as palavras daquele homem que encontramos ao entrar na casa soaram na minha mente.

“- É outra de suas vadias Deidara?” Não, não sou.

Coloquei minhas mãos em seu peito e o afastei. Ele me olhou confuso. Mas eu realmente não queria me conter. Não queria parar com o que quer que fosse acontecer.

Olhei para sua boca, entreaberta, vermelha e tão convidativa que eu não pude resistir.

O beijei novamente me deixando apenas levar por aquele momento que fantasiei algumas vezes enquanto apenas o observava de um arbusto.

Ele me puxou pra cima, me levantando para que eu colocasse minhas pernas em torno de sua cintura sem cessar aquele beijo nem por um momento.

Levou-me até a cama urgentemente, deitando-se por cima de mim. Eu podia sentir sua intimidade pressionada ao meu corpo e pude entender o porquê dessa urgência toda.

Ele retirou a camiseta que eu vestia deixando a mostra minha lingerie, que ele pareceu gostar pela cara pervertida que ele fez ao ver. Ele ergueu seu corpo apenas para me virar de bruços, passando então sua mão pelo meu corpo, subindo das coxas pela minha bunda e subindo até o fecho do meu sutiã, abrindo-o. Pude sentir sua respiração forte próxima à minha nuca.

- Seu cheiro é muito bom.. – ele sussurrou próximo ao meu ouvido.

Ele estava me enlouquecendo mais a cada segundo.

- D-deidara- ahn.. – Como um gemido, foi a única coisa que eu consegui pronunciar ao sentir ele apertar minha bunda com força e mordendo meu ombro.

Girou-me novamente embaixo do seu corpo, retirando meu sutiã por completo.

Minha primeira reação foi com meus braços me ‘esconder’. Ele sorriu com um ar pervertido pegando em meus braços com cada uma de suas mãos e as trazendo acima de minha cabeça, me deixando completamente exposta à ele, que despudoradamente, foi distribuindo beijos e chupões por toda a extensão do meu pescoço até meus seios. Ao sentir sua boca quente naquela região tão sensível, não pude evitar arquear o corpo e gemer seu nome mais uma vez. Ele me olhou sorrindo satisfeito ao me ouvir gemer seu nome.

Levou sua boca ate meu ouvido.

- Você disse que se eu precisasse de algo, você faria. É isso que eu quero agora. – Falou levando sua mão até o cós da minha calcinha e a retirando vagarosamente.

Suas palavras estavam me levando dos céus ao inferno em segundos. Mas o parei, não permitindo que retirasse. O olhei fundo nos olhos e sorri de lado mudando meu olhar para um tão pervertido quanto o dele. O empurrei pra o lado o fazendo deitar, me levantei retirando sozinha aquela única peça que me restava, o vendo me assistir afoito. Subi na cama, retirando a calça preta que ele vestia sem nada por baixo, deixando a mostra seu membro duro, me surpreendendo com o tamanho perfeito que tinha, compatível com todo o resto.

Tentei em todo momento não demonstrar mais nervosismo, afinal eu disse que ia mesmo servi-lo e fazer o que ele precisasse.

Ele se sentou, encostando as costas na cabeceira da cama, e eu entendi o recado e sentei em seu colo, descendo vagarosamente sobre seu membro, sentindo seu corpo tremer de urgência. Mas no meio do percurso ele, com as mãos em minha cintura, me puxou pra baixo, fazendo isso de uma só vez, deixando escapar um gemido alto de prazer. Assisti com deleite aquela cena. Estava cumprindo meu papel naquele momento.

Ele queria prazer, e era o que eu daria a ele nessa primeira noite.

Ele me puxou para mais um beijo e enquanto isso eu fazia movimentos lentos mas fortes em seu colo, subindo e descendo. Eu gemia e o sentia gemer entre os beijos enquanto eu aumentava a velocidade dos meus movimentos. Suas mãos passeavam pelo meu corpo acariciando meus seios no meio desse percurso o que me deixava enlouquecida.

- Você é tão ..  – deixei escapar de minha boca mas não completei a frase.

Senti meu corpo arder e com pequenos espasmos, ele percebeu que eu estava gozando, e aquilo o deixou ainda mais excitado o levando a gozar logo em seguida. Me puxou pra perto do seu corpo, nos deitando simultaneamente, me colocando ao seu lado. Me olhou sereno, fechou seus olhos em seguida e adormeceu.

Eu não sabia muito bem o que fazer, aquilo pode realmente não ter significado nada. Achei melhor me levantar, me vestir, pegar o coberto e ir até o sofá para dormir.

_Hiko – falei para mim mesma - isso foi só um desejo do seu novo mestre. Não tem significado. Apenas esqueça e não crie expectativas. – Me virei de frente para o encosto do sofá, me cobri.

_Como eu vou olhar pra ele amanhã? – Pensei me lembrando do que havia feito, escondendo meu rosto no cobertor.

E depois de alguns minutos, apenas adormeci.