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História Arte são seus olhos azuis. - Perdão?


Escrita por: Mizuki_

Notas do Autor


Oi!
Aí esta mais um.. ficou meio curtinho porque to atolada de coisa pra estudar :c

Espero que gostem <3

Capítulo 8 - Perdão?


Fanfic / Fanfiction Arte são seus olhos azuis. - Perdão?

Naquele momento senti como se uma espada atravessasse meu peito por completo. Eu não queria acreditar que aquilo era verdade, aquilo não estava acontecendo, estava?

Os braços dele que envolviam meu corpo, num ato de desespero ao perceber o que havia feito, apertou-me num abraço arregalando os olhos e sem emitir som qualquer.

Como seu eu perdesse as forças, meus braços que estava em seu corpo, escorregaram parando cada um de um lado do meu corpo. Fiquei estática.

_Ele disse... ‘Kuro..’ não disse? – pensei comigo mesma tentando cogitar ter ouvido errado.

- H-hiko e-eu.. – ele começou gaguejando

Retomando minhas forças, senti uma raiva me preencher. Coloquei minhas mãos em seu peito e o empurrei com toda força que tinha em mim, o fazendo cambalear para o outro lado do quarto.

Ele caminhou em passos rápidos até mim, me abraçando forte novamente e como reação comecei a bater em seu peito e em seus braços para que me soltasse.

Eu via lágrimas caindo de seus olhos mas não acreditava nelas. Devem ser falsas como todo o resto até aqui.

- ME SOLTA! TIRA SUAS MÃOS DE MIM AGORA. – eu disse aos gritos sem me importar se alguém ia ouvir ou não.

- Por favor Hiko, me deixa explicar – ele dizia me soltando mas parecendo desesperado.

- Você tem ideia do que acabou de fazer? Você consegue enxergar isso? – falei em tom raivoso.

- Eu não estava pensando nela, só falei sem querer pois conversei com ela o dia todo então saiu sem querer. Por favor, não é o que você está pensando. – ele falava suplicando.

- Eu escutei ela perguntando quem eu era para você do banheiro, e você gaguejou, GA-GUE-JOU Deidara, e ainda disse que eu era só uma amiga. Não acredito que eu passei por tudo isso pra terminar te vendo gemer o nome de outra mulher. - quase rangi os dentes ao dizer essas palavras.

- V-você n-ão e-ent-ende Hiko, eu não podia falar assim pra ela, eu não queria magoar a Kurotsu- o interrompi

- VAI A MERDA DEIDARA, você não magoou ela mas pelo visto me magoar não tem problema.

Ele voltou a tentar me abraçar.

- Não coloca a mão em mim – falei batendo em suas mãos que vinha em minha direção enquanto eu dava passos para trás. Eu chorava e muito.

Encostei na parede e escorreguei até o chão abraçando minhas pernas e abaixando a cabeça.

Nesse momento a porta se abriu de supetão, era Pain nos olhando sério.

- O que está acontecendo aqui? – Ele falou com a voz um pouco alta.

O olhei de cabeça meio baixa e pude ver seu olhar que antes era sério, ficar gentil ao me olhar nos olhos e logo em seguida pareciam em chamas ao olhar Deidara.

- O que você fez com ela seu moleque! – Pain esbravejou indo em direção à Deidara e o empurrando com força.

Deidara nem sequer teve tempo de responder.

Pain veio em minha direção, me pegou no colo e saiu daquele cômodo me levando até seu quarto, que ficava quase no fim do corredor.

Ao adentrarmos, ele me levou até a cama me colocando sobre ela calmamente se deitando ao meu lado. Retirei minhas mãos que antes estavam em seu pescoço e as juntei ao meu corpo me aninhando no peito dele enquanto o sentia me abraçar apertado.

- Calma, vai ficar tudo bem.. – ele dizia afagando meus cabelos quando me ouviu soluçar.

Ao repassar a cena em minha mente, minha vontade de chorar aumentou novamente me fazendo fechar as mãos contra a camiseta de Pain a puxando levemente.

- Gomen .. – falei quase sussurrando em meio as lágrimas ao perceber que poderia tê-lo arranhado.

Ele nada disse, apenas permaneceu abraçado comigo.

Depois de um bom tempo daquela forma, ao levantar meu rosto e o ver de olhos fechados percebi que estava dormindo. Eu nunca tinha o visto tão de perto e nossa, como ele é lindo.

Seus cabelos alaranjados combinam bem com sua pele branquinha. Ele esta sempre com uma cara séria, que vê-lo tranquilo com um rosto sereno assim chega a parecer outra pessoa.

Minhas mãos estavam sobre seu peito ainda, por cima da regata branca que ele usava junto com uma calça preta simples.

Resolvi continuar ali, estava tão confortável e eu estava me sentindo segura com ele ali, então fechei meus olhos e adormeci.

Não muito tempo depois, a porta se abriu com força fazendo um barulho alto que despertou nós dois.

- O QUE VOCÊ ACHA QUE ESTÁ FAZENDO PAIN? – Deidara dizia aos berros da porta do quarto.

Pain calmamente, desfez o abraço em que estava comigo e se levantou.

- Você não consegue fazer outra coisa a não ser coisas estúpidas não é mesmo? – Ele disse friamente para Deidara.

Ao perceber que os dois provavelmente se enfrentariam, me levantei e toquei o ombro de Pain.

- Obrigada pelo que esta fazendo – o olhei carinhosamente – mas eu terei que resolver isso. – Falei escorregando minhas mão pelo seu braço e apertando sua mão, a soltando logo em seguida. Ele me olhou e balançou a cabeça afirmativamente.

Me coloquei de frente com Deidara.

- Você quer conversar? Ótimo.. vamos conversar – Falei fria e sai do quarto esbarrando nele.

Ele prontamente me seguiu até o quarto vago que estávamos anteriormente. Bati fechando a porta com força ao entrarmos.

- Anda, fala logo o que você quer tanto que eu entenda. – Falei ríspida consumida pela raiva e não mais pela tristeza.

- E-Eu.. n-não .. – Já o interrompi

- Isso gagueja mais um pouco. Está difícil arrumar uma boa desculpa agora né? – falei debochada

- V-ocê v-vai e-embora? – ele perguntou abaixando a cabeça.

- MAS É CLARO! VOCÊ ACHA QUE EU SOU IDIOTA? – respondi quase aos gritos.

E novamente vi lágrimas escorrerem pelo seu rosto.

- Por f-favor.. eu amo vo- O interrompi com um tapa em seu rosto.

- Não se atreva. Não se atreva a fazer isso. -  Falei séria o olhando fixamente, porém ele não olhava pra mim pois estava com a cabeça abaixada.

- Eu f-faço q-qualquer coisa pra você f-icar. – ele sussurrou.

Nisso, Kurotsuchi abriu a porta.

- Deii, o que ta acont- ele a interrompeu

- SAI DAQUI KUROTSUCHI! – Ele gritou com ela e ela assustada saiu as pressas do quarto.

- H-Hiko.. – ele disse choroso

- Olha! Parabéns! Acertou meu nome dessa vez! – falei batendo algumas palmas.

- Para de falar assim comigo, por favor.. – ele se aproximou mais uma vez e tentou segurar uma de minhas mãos. E minha reação foi outro tapa em seu rosto.

- Já falei pra não me tocar. – meus olhos começaram a marejar novamente ao vê-lo tão desesperado.

Ele tentou me abraçar e eu o empurrei mas ele persistiu tentando mais uma vez e eu novamente o empurrei batendo em seu peito algumas vezes com os punhos fechados.

Mas ele tentou mais uma vez e eu já não bati com a mesma força, então ele me abraçou sobre meus braços, me apertando num abraço forte colocando seu rosto em meu pescoço.

- m-me perdo-a p-por favor.. – ele repetia varias vezes enquanto chorava com seu rosto em meu pescoço.

Ele se afastou um pouco e me olhou nos olhos mas a pior coisa que eu poderia ter feito era olhar em seus olhos também.

Ver aqueles lindos olhos azuis que eu tanto amo.. vermelhos e marejados.. e ver aquele rosto lindo, com a pele branca.. molhado pelas lágrimas e com uma marca vermelha devido aos tapas que lhe dei.. Meu coração apertou.

- Deidara.. eu.. não – parei a senti-lo deslizar seu corpo pelo meu, se ajoelhando abraçado nas minhas pernas.

- Eu p-prometi q-que não ia mais deixar ninguém te machucar e olha só o que eu f-fiz.. – ele falava baixinho.

Me soltei de seus braços que abraçavam minhas pernas e ele me olhou confuso.

- Eu não posso fazer isso.. – eu disse quase sussurrando andando para fora do quarto em passos rápidos.

Praticamente corri para fora da casa e pude ouvir Deidara gritar meu nome.

Ainda estava escuro, deveria ser madrugada.. mas não me importei. Continuei correndo em qualquer direção sem conseguir enxergar quase nada devido a escuridão e  as lágrimas em meu rosto.

Tropecei em algo com força protegendo meu rosto na queda.

- Droga! – murmurei.

- Ora Ora.. olha só o que eu encontrei.. – uma voz disse em meio a escuridão.

 

- Q-Quem está.. ? – parei ao ver ele se aproximar sentindo um medo me invadir. - ..vo-v-você?! 


Notas Finais


Eai?? O que acharam???

Comenta ai pra eu saber sua opinião =*


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