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História As aventuras de Laura Wilke na Shounen High - Capítulo 11


Escrita por: TiaLumi

Notas do Autor


Ho hey
Informo que estamos chegando ao fim, não chorem, ok?
(Imagem spoliadora de novo)

Capítulo 13 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction As aventuras de Laura Wilke na Shounen High - Capítulo 11

– Gente,  relatórios sobre a caça ao maníaco. - exiji, me sentando para tomar o meu precioso café da manhã na mesa onde estavam Naruto,  Ichigo e Natsu - Feedback 1: Ichigo.
– Laura, sai pra lá, a gente tá comendo. - o ruivo reclamou,  já que isso é a única coisa que ele sabe fazer (além de trollar todo mundo nos desafios, ainda acho que aquela garrafa estava viciada)
– Faço isso pelas minhas deliciosas panquecas, não por você. - deitei a língua para fora e cruzei os braços para ele,  que respondeu com uma cara de quem comeu e não gostou.
Ontem à noite não foi produtiva como eu esperava. Além de não termos conseguido pegar o Maníaco do Machado nós quase perdemos um soldado... Era o Trancinha,  não ia fazer muita falta,  mas não deixa de ser um soldado e um enterro seria necessário. Se nem a Rukia teve um velório,  por que aquele treco teria?  A Rukia ainda deve estar... AH!  FOCO,  LAURA!
Enfim,  com o sumiço do Cabo Rapunzel nós nos desviamos da missão como uma Laura Wilke se desvia do assunto. A busca pelo cabo foi intensa e eu achei que todos estavam trabalhando duro, mas o Haru só se preocupou em virar gogoboy. Eu não queria apagar o cara,  o problema era que eu não sabia o que fazer. Aquela foi a primeira vez que um homem nu entrou no meu quarto gritando que eu sou gostosa e eu espero que seja a última. Aí o Trancinha chegou e, como não estava entendo nada, eu fui dormir. Bom,  passado é passado,  hoje à noite vai dar certo.
"Mas..."
Eu estou comendo panquecas,  não enche minha paciência.
"Ok"
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– Por hoje é só,  podem sair. - Nagisa-sensei encerrou a aula
Finalmente, eu já não estava aguentando mais! É pra glorificar de pé! Livre estou, livre es...
– Laura,  preciso falar com você, agora.
NÃO!  NÃO!  NÃO!  NÃO!  NÃO!  NÃO!  NÃO! NÃO! NÃO!
– Certo.
O medo que essa mulher provoca em mim é impressionante.
– Sente-se.
Sentei.
– Laura,  eu vou direto ao ponto.
Medo modo "on".
– Você chegou a pouco tempo, mas os seus resultados me deixaram assombrada.
Nagisa (Sensei é o caramba,  ela não vai ter meu respeito) vai me expulsar da escola. Acho que ela sumiu com o Osamu-sensei para poder me tirar da Shounen High,  eu sou um gênio. Espera... EU NÃO QUERO IR EMBORA!
– Laura, você está formada.
Minha teoria furou, não sei se fico aliviada ou desesperada.
– Oi? - eu não sabia o que dizer
– Seu mangá será publicado em duas semanas. - mas já? - Parabéns, você foi a aluna revelação.
– Obrigada,  eu acho.
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Eu já me formei. Como?  Minha vontade sempre foi me formar para poder esfregar meu mangá na cara de todos os que me mandavam ir para a ala 3*. Depois que eu derrotei o Naruto eu tive certeza de que conseguiria, mas parecia até que a tia Hamada não confiava em mim. Eu fui bem, mostrei que era forte, habilidosa e, principalmente, veloz e logo depois vomitei sangue,  foi assim. Eu queira poder encontrar a Hamada,  abraçá - lá e dizer que nós conseguimos.Conseguimos juntas.
O estranho é que agora me bateu uma coisa estranha aqui no peito, uma sensação bizarra. Eu comecei a pensar na falta que eu ia sentir da Shounen High,  de acordar e dar o primeiro insulto matinal para o Microchibi,  de fazer piadas com os cabelos e a altura dele,   de levar tapas na cabeça da mão de aço.
Aquele dia em que ele carregou minha cama foi horrível,  a competição de natação não fica muito atrás. Já o Natal foi bem legal,  Trancinha provou que me conhece bem.  E quando eu entrei e quarto e o encontrei só de cueca? Foi muito engraçado.
"Laura,  você sabe que só está falando sobre o Edward?"
Estou? Eu nem tinha reparado.
"Você também não reparou que você faz tudo para estar perto dele?"
Eu tenho que ficar perto dele para poder zoá-lo.
"É só por causa disso? "
Sim, voz maluca da minha cabeça.
"Você gosta dele!"
Não, eu não gosto, nem o mangaka dele deve gostar.
"Gosta sim"
Eu já falei que não gosto. Aposto que se eu beijar o Microchibi não vou sentir nada, seria como colocar minha boca em um peixe morto.
"Quer apostar?"
Aposto o seu silêncio que não vou sentir nada ao beijá-lo. "Apostado"
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Eu fiz uma aposta com os meus pensamentos, isso é um fato inédito. Eu só fico sozinha com o Trancinha depois do toque de recolher,  então tive que esperar um bom tempo. Ok,  agora é hora de colocar a minha boca nessa lata de sardinha.
– Grão de areia! - chamei
– O que é?  - ele sempre me olha com essa cara feia, acho que é doença, ou recalque, ou doença mesmo.
– Vem aqui.
Ele se aproximou de mim e eu rapidamente selei nossos lábios.

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Apesar de eu ter vencido a aposta que fiz com as vozes da minha cabeça, noite de ontem havia sido muito estranha.
Como a voz havia pedido, eu beijei aquele Mini Projeto de Ser Humano e não senti nada, era como beijar um peixe frio, sem vida. O problema é que eu acho que eu não era um peixe para ele. Eu me separei rapidamente do Oitavo Anão e quando baixei o olhar para lhe dar explicações, vi que ele estava batendo os dentes e com o rosto completamente vermelho, muito mais feio do que de costume. Estranhando toda aquela situação, perguntei se estava tudo bem com a saúde dele (física ou emocional? Pra dizer a verdade, nenhuma das duas parecia estar em ordem) e a criatura começou a falar, um por um, os elementos da tabela periódica. Não estava com paciência para ouvir o número de isóbaros, até porque eu nem sei o que é isso, então o tranquei no banheiro e fui dormir.
Eu não sei ao certo o que a Quarta Menina Super Poderosa (hoje os apelidos estão fluindo como água na Arábia Saudita) sentiu no momento do beijo, mas com certeza não ficou imparcial. Ele pode estar se iludindo achando que eu sou o amor da vida dele, pode ter desenvolvido uma tara por meninas mais altas do que ele, pode ter odiado o gosto da minha boca, entre muitas outras opções, as possibilidades são infinitas. Eu ainda irei descobrir o que ele achou dos meus lábios, só que não precisa ser agora; eu ainda tenho duas semanas para fazer isso.
“Já nostálgica Laura?”
INJUSTIÇA! Eu ganhei a aposta! Ganhei! Agora você precisa me deixar em paz! Some! Cumpra sua palavra como uma boa perdedora, voz da minha cabeça.
“Não preciso, já que o vencedor da aposta fui eu”
Como assim “o vencedor da aposta fui eu”? Eu beijei aquela coisa e não senti nada, você está quebrando nosso acordo.
“Não estou quebrando.”
Ah, é? Então me prove!
“Se você realmente não sentiu nada, qual o motivo de você estar pensando no que ele sentiu?”
Só por curiosidade.
“Curiosidade é alguma coisa.”
No inglês há uma palavra estranha: Noneless, uma vez eu fui traduzi-la e encontrei “Ausência de nenhum”, que julguei ser sinônimo de “Todos”.
“Isso é alguma técnica para me expulsar?”
Acertou, eu te odeio. Mas você não pode me dar um tempo? Acabei de acordar.
“Certo, eu volto no horário do almoço, ok?”
Marcado. Minha mente fica pior a cada dia.
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Já que eu me formei, eu não preciso assistir às aulas, certo? De acordo com a Nagisa-sensei, errado. Porém, o motivo real de eu ter permanecido na sala foi um bilhete do Haru:
“Fique na sala até o final da aula. Eu e uma galera queremos conversar sobre um assunto muito sério com você”
Respondi o bilhete:
“Assunto sério e eu na mesma frase? Só falta me dizer que essa tal “galera” representa Trancinha e Psico-sensei”
Não demorou muito para que eu recebesse a resposta:
“Agora diz que vai cair um monte de dinheiro do céu, vai?”
Isso não pode ser o que eu entendi:
“EU VOU TER QUE CONVERSAR SERIAMENTE COM ELES?"
E o último bilhete que eu recebi foi:
“Eu tentei não dizer isso, mas você adivinhou. De qualquer maneira, traga muito papel, aqui as paredes têm ouvidos.”
E eu, movida pela droga da minha curiosidade, fiquei na sala depois da aula, apenas esperando que alguém me contasse o que estava acontecendo.
Haru pegou o caderno, escreveu algo e o passou para mim.
Haru: Vamos nos comunicar assim, entendeu?Que coisa de maluco.
Laura: Entendi, mas qual é o motivo?
Passei o caderno novamente para ele.
Haru: Essa sala tem escutas, assim como todas dessa escola.
Que espionagem cara de pau, não curti isso.
Laura: Ok, agora podem me explicar o que está acontecendo aqui? Porque eu não entendo mais nada.
O caderno foi passado de mão em mão até retornar para mim.
Ed: Laura, o Haru vai te levar hoje à noite, esteja preparada para o pior.
Nagisa: Edward! Deixe de drama! Laura vai com a gente e aí é só descer o cacete e mandar esse desgraçado ir à puta que pariu!
Haru: Eu ainda acho que essa operação é meio sem sentido. Se temos que proteger a Laura não faz sentido expor a protegido ao perigo.
Laura: EI! PAREM DE ESCREVER COMO SE O CADERNO NÃO FOSSE VOLTAR PRA MIM! Podem me explicar toda essa bagaça direito, tá legal?
Outra rodada se passou.
Ed: Laura, é que a sua vida corre perigo... E agora a minha também... É difícil de explicar.
Nagisa: Não é difícil, o Edward que enrola muito. A Laura pode cuidar dela mesma, por isso que eu a incluí na missão. Quando chegar a noite, estejam todos prontos para sair, quero todo mundo no exterior da escola até dez horas, não quero ver nem um minuto de atraso.
Haru: O galpão é muito longe?
Laura: QUE PERIGO? QUE GALPÃO? ALGUÉM ME NOTA!
Caso não me expliquem, eu não respondo por mim... Tem a Psico-sensei também, então esquece.
Ed: A Sensei dirige feito louca, o tempo não é problema pra ela. Laura, essse é o galpão onde vai ocorrer a “morte”, mas ninguém vai morrer. Esperem do lado de fora durante quinze minutos, depois disso eu vou dar o sinal.
Nagisa: Quinze minutos é um tempo bom, eu gosto do número quinze. É minha intesidade favorita na cadeira elétrica; não mata, mas atordoa muito.
Haru: Eu sei, a intensidade quinze já foi usada comigo, péssimas lembranças. Entendido, por mim o plano pode ir em frente. Laura, o que você diz?
Laura: Eu vou seguir o plano e tudo mais, só que eu quero saber o que está acontecendo.
Ou eu descubro agora, ou vou rasgar essa folha.
Ed: É melhor você não saber, considere como uma festa surpresa.
Nagisa: Saber da real situação pode atrapalhar sua concentração, Edward está certo.
Haru: Eu não vou contraria a sensei.
Laura: Acharam que eu estava brincando?
Arranquei a folha e rasguei-a em vários pedaços, agora só me resta esperar dez horas da noite.


Notas Finais


Beijinhos de luz :*


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