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História As aventuras de Laura Wilke na Shounen High - Capítulo 4


Escrita por: TiaLumi

Notas do Autor


Ho hey
Trago mais um aqui :)

Capítulo 4 - Capítulo 4


Esse lugar é muito estranho.
Eu sou muito estranha. 
Então eu estou no meu lugar ou essa "prova física" é uma indireta? Querem me tirar daqui? 
Eu senti que fosse apagar, mas eu acho que estou bem, ao menos estou consciente. Nagisa-sensei havia parado de me eletrocutar. Embora eu tivesse um mau pressentimento, estava me sentindo um tanto aliviada.
A única pergunta na minha cabeça é: será que acabou? 
– Você se saiu bem na questão choque. - a professora psicopata me elogiou... Qual o problema dessa mulher? 
– Obrigada? - agradeci com um tom indagado
– Pronta para a próxima questão? 
Próxima questão? CANSEI! TIA HAMADA, ME LEVA! ISSO NÃO É UMA AULA, ISSO AQUI É JOGOS MORTAIS!
– Eu e- estou. 
Eu me odeio, eu me odeio eu odeio. 
– Ótimo, prepare-se.
Essa agonia de não poder ver nada estava me deixando louca. Se eu pudesse ver o que ela iria fazer eu pelo menos poderia me preparar psicologicamente para o que estaria por vir. Mas, graças a essa venda estúpida, eu só escuto sua voz. Eu sei que ela vai fazer algo de ruim, eu só não sei exatamente o que.
Senti uma lâmina furando as costas da minha mão lentamente, aumentando minha agonia. Doía? Doía, mas eu podia suportar. Dava pra sentir meu sangue escorrendo, algumas gotas do mesmo caiam em minha roupa e minhas pernas. Ela retirou a faca da minha mão. 
– Muito bem.
Eu achei que seria liberada, quando de repente senti minha mão inteira ser apunhalada sem dó. Tentei, porém, não consegui conter o grito.
– Já vi o suficiente. - Nagisa-sensei me soltou da cadeira de tortura e, logo em seguida, minha venda. - Laura Wilke, 1,63 m, 56 kg, resistência física: nota 8,1, foi bem para o seu primeiro teste. 
Primeiro teste? Então vai ter mais?

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A mulher louca me deu rolo de esparadrapo e um remédio para os ferimentos e me deixou voltar ao quarto para que eu pudesse cuidar dos machucados que ela causou. Como eu não queria voltar para a aula (eu tô com muito medo da Nagisa-sensei), fiquei por aqui mesmo. Passei a maior parte do tempo sozinha e olhando para a beleza resplandecente do teto, até que o Trancinha abriu a porta e entrou. Aí eu comecei a sentir falta do tempo que eu passei sozinha e olhando para a beleza resplandecente do teto. 
– Ah, você está aqui. - ele disse sem emoção
– Cadê seu braço de ferro? - perguntei assim percebi que tinha alguma coisa faltando
– Nagisa-sensei quebrou ele. 
Eu não entendo essa mulher.
– Foda-se. 
– NÃO FALA COMIGO DESSE JEITO! 
– Baixinhos são tão estressados...
– QUEM VOCÊ ESTÁ CHAMANDO DE BAIXINHO? 
– Eu não posso nem zoar, por kami-sama, é só uma brincadeira.
– Hum. 
Deitei - me na cama e fiquei lá relaxando um pouco enquanto o Trancinha foi tomar banho. 
Ele saiu do banheiro já vestido (ainda bem), mas com os cabelos soltos. Era engraçado vê-lo tentando fazer uma trança com só um braço. Não sei o que deu em mim, me levantei e resolvi ajudar aquela pobre criatura.
– O que você tá fazendo? 
– Uma trança. 
– Por quê? 
– Porque eu não posso te chamar de Trancinha se você não tiver uma trança.
– ISSO NÃO É TRANÇA! É UM NÓ! 
– VOCÊ TEM COMPLEXO DE SUPERIORIDADE! SÓ O QUE É SEU QUE PRESTA! 
– E VOCÊ IA GOSTAR QUE UM MALUCO PUXASSE SEU CABELO ASSIM? 
Minirapunzel (até a trança voltar esse será seu apelido) segurou meu cabelo e o puxou, me deixando cara a cara com ele. Estávamos realmente muito próximos. Sentiu meu rosto um pouco mais quente do que o normal. Eu estava corando? Certo isso, produção? 
– ED! LAURA! - Luffy entrou aos berros no quarto e imediatamente nos afastamos - Eu tenho que falar uma coisa pra vocês. - ele estava com um sorriso de orelha a orelha - Eu vou sair da Shounen High.

– Como assim? Foi reprovado? - eu ainda não sei direito como funcionam as coisas nessa escola, mas geralmente é por isso que as pessoas saem da escola, a menos que ele tenha se formado.

– Não! Eu me formei! - dá licença, mas se o Luffy se formou eu vou pro mundo real só pra entrar em Harvart. Yes, I can! - Isso é SUGOI! Meu mangá vai ser publicado!

– Quando você vai embora?

– Amanhã de noite.

– MAS JÁ? - eu não sei a quanto tempo ele está aqui, não sei, só sei que não quero que ele vá embora.

NÃO QUERO! Eu não posso ficar sozinha com o Trancinha até o meu mangá ser publicado. Eu e o Luffy tínhamos até combinado de fazer minhas camisetas "Não mereço ser estuprada" nesse fim de semana. EU NÃO POSSO COSTURAR SOZINHA! CARALHO, COMO EU SOU DRAMÁTICA!

O mais estranho é que eu já o considero um bom amigo mesmo estando a tão pouco tempo por aqui. Será que é loucura? Talvez, afinal, dois loucos têm tendencia a se dar bem. Isso importa? Não! O importante é eu fazer alguma coisa pra ele, algo para que Luffy não se esqueça de mim e nem de nada da Shounen High.

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Já era manhã. Os pássaros cantavam, o vento soprava e eu ligava a filmadora que roubei do Trancinha (como eu já apaguei todos os arquivos dele, óbvio que ele não vai se importar).

Luffy abriu os olhos lentamente e rolou para fora da cama quando percebeu que eu estava no pé de sua cama com cara de zumbi morto... Espera, zumbis são mortos. Um zumbi vivo então? Eu tenho que parar de me perder no meio dos meus pensamentos.

– Esse é um ótimo jeito de começar o dia, Monkey D. Luffy. - ironizei sem parar de filmá-lo. - Está com medo de mim? - provoquei fazendo cara de Loli - Agora sorria pra Tia Laura.

– O que você tá fazendo?

– Fazendo meu filme, ou melhor, estou fazendo seu filme.

–Eu vou ter um filme! - seus olhos começaram a brilhar, acho que ele gostou da ideia

– Vai sim, ele se chamará "O último dia de Luffy na Shounen High", mas, para isso, eu vou ter que filmar cada minuto do seu dia.

– Quando eu estiver comendo?

– Sim.

– Quando eu estiver no banho?

– Hããã, isso não.

– E cagando?

– Também não. Vamos excluir o cenário "banheiro", entendido?

– Sim, diretora. - rainha da sala e diretora, eu gosto desse lugar.

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– Laura, você vai mesmo filmar o café da manhã? - Naruto perguntou com a boca cheia

– Sim, eu vou. Afinal, o Luffy não pode se esquecer de nada.

– Não posso?- parece que esse lesado já se esqueceu do que eu disse hoje de manhã, kami-sama

– Não pode, agora come.

– Comer? É pra já!

– Quando eu sair da Shounen High, ou ter um filme assim também? - Naruto me perguntou

– Não.

– Mas por que?

– Porque você não é o Luffy.

– Isso não é justo!

– Problema sexual seu.

– Ei, eu não tenho nenhum problema sexual!

–Kishishishishishishishishishishi.

E ao fundo da discussão, Luffy apenas soltava sua risada esquisita, risada essa que eu fiz questão de filmar. Esse riso é parte do Luffy, então que tipo de diretora eu seria se tirasse toda a essência da obra original?

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– Laura, acha que o meu filme tá ficando legal?

– Como diretora e principal produtora eu posso garantir que está muito legal.

– Será que assim eu não vou esquecer?

– Por que esqueceria?

– É o que acontece quando o mangá é publicado: a gente esquece de tudo da escola.

– De tudo?

– De tudo.

Depois dessa informação o filme se tornou ainda mais importante para Luffy e, a cima de tudo, para mim.

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Abri meus olhos lentamente... OI? EU DORMI? Nisso que dá acordar duas da matina por estar ansiosa para gravar o filme. A última coisa que eu me lembro é do Luffy e eu entrando aqui no quarto para gravar umas cenas e... KAMI-SAMA!

Olhei para o criado mudo, a filmadora estava lá com um cartão do Luffy. Tinha uma filmagem a mais, imediatamente abri o arquivo.

(No vídeo)

"-Oi Laura. Então, a diretora do filme dormiu e já tá na hora deu ir, mas eu não podia ir sem dizer um tchau pra ela kishishshishi. Tchau Laura, valeu pelo filme!"

Aquele idiota já foi embora e, ainda por cima, esqueceu a filmadora e se esqueceu de todo mundo. Filho da mãe...


Notas Finais


Não deixem de comentar :)
Beijinhos de luz :*


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