“ Isso não é só um teste, a vida de milhares está em nossas mãos devemos prosseguir com a maior cautela possível. ”
- Ele está certo – disse o mestre – para falar a verdade eu trouxe vocês para cá por que são os mais qualificados para essa missão, e convenhamos trazer Erza, Mira e Laxus ou Gildatz seria suspeito e eu só usei o pretexto do teste para criar uma pressão maior e sair tudo da melhor forma possível, mas fiquem tranquilos vocês três serão promovidos junto de suas duplas.
- Então vamos, ainda preciso fazer uma coisa antes de entrar no labirinto. – Diz Natsu se levantando –
- Claro.... E mestre pode ficar tranquilo, não vamos perder! – Diz Lucy correndo para alcançar Natsu -
- Eu sei disso, confio o futuro de nossa Guilda e país em suas mãos.
A última dupla deixa o acampamento e vai em direção a mata densa, a cada passo que Natsu adentrava a mata a mesma sensação da noite passada crescia dentro de si como se ele estivesse em um transe que o guiava passo a passo até onde queria que ele estivesse, depois de algumas horas de caminhada e vários quilômetros percorridos os dois chegam a uma parte mais afastada da mata com algumas ruinas peculiares, havia prédios piramidais geometricamente perfeitos por todos os lados, a dupla seguiu rumo a parte leste das ruínas pois Natsu havia escutado barulhos vindos de lá. Ao chegar onde supostamente ouvirá barulhos os dois encontram todos de frente a uma espécie de porta antiga que parecia ser a entrada de uma gruta e seu provável destino, mas como nada é fácil assim a porta estava selada, os dois se aproximam chamando a atenção dos demais:
- Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo Salamander? – Pergunta Gajeel debochado –
- É aqui o labirinto?
- Pelo o que parece sim, não há mais nada nessa floresta.
- E como sabe disso?
- Eu usei um pilar de ferro para levantar Levy e ela mapear a floresta em quadrantes, e não achou nada além dessas ruínas. – Fala Gajeel emburrado -
- Eu também fiz isso com um pilar de gelo, e também só achei essas ruínas. – Diz Gray -
- E por que você ainda está aqui, cabeça de lata e você também capitão cuecas? – Responde no mesmo tom rabugento –
- Essa merda está selada, e parece que é em Dracônico e Metalicanna não me ensinou a lê-las e Levy também não sabe o dialeto.
- O que seria de vocês sem mim? – Diz convencido -
- Cala essa boca, foguinho! Você está se superestimando, aposto que não sabe nem ler uma frase sequer. – Diz Gray zombando –
- Vou ler essa merda e vou ser o primeiro a entrar e ser promovido a Classe S!
Natsu caminha até a imensa porta e começa a ler o que está escrito, estava escrito a história de um clã que outrora havia servido um grande dragão do fogo, mas ignorando maioria dos fatos que foram contados e parando em uma frase “Um verdadeiro filho do fogo, o fogo não queimará” e ele entendeu o que era necessário para abrir passagem.
- Saiam todos daqui, sinto que isso não vai acabar bem.... Mas vamos lá! Um filho do fogo, o fogo não queimará basicamente é isso que essa porta diz. Agora vão!
Eles vão para o mais longe possível da porta, menos Lucy que insiste em ficar com Natsu, ela tinha um mau pressentimento sobre o local e não queria deixar ele sozinho com medo de algo lhe acontecer, mas mesmo assim vai junto dos outros. Natsu olha para a imensa porta de pedra maciça e pensa como ele quebraria, e chegou à conclusão de que realmente teria que usar uma coisa; A cabeça!
- Karyuu no Kenkaku! – Ele investe contra a porta com toda a força –
Ele destrói completamente, mas em consequência ele causa uma explosão tanto pelo impacto na rocha quanto pelas chamas que haviam detrás, ele foi expurgado com a onda de choque parando a metros do local da explosão e demolindo uma construção após bater nela, Lucy corre desesperada para checar o estado do garoto e fica um pouco menos preocupada ao ver ele relativamente bem, os outros ao verem que Natsu estava bem e em condições estáveis correram para dentro da gruta. Os dois que ficaram para trás foram mais lentamente para pensarem calmamente em como ir diretamente ao destino sem enfrentar nenhum grande empecilho, adentrando a gruta eles perceberam o calor e que esse não é um lugar qualquer era como o interior de um vulcão, iluminada por pequenos caminhos de lava dando um aspecto de uma masmorra no inferno com rochas vermelhas úmidas criando a sensação de sangue escorrendo mescladas a pedras vulcânicas, era um local bem assustador e opressor e Lucy estava se tremendo de medo e vendo isso Natsu tenta acalma-la
- Ei, calma eu tô aqui não estou? Alguma vez já deixei algo acontecer com você? – Ela nega balançando a cabeça timidamente – então vem cá, vou testar uma teoria.
O garoto se senta tirando a blusa, batendo em seu colo indicando para Lucy sentar-se e mesmo com vergonha ela se senta no colo dele, a garota observa a face seria e compenetrada de Natsu e se pergunta o porquê de ela ter que se sentar no colo dele e como num passe de mágica ele responde a esse questionamento:
- Eu gosto de ter você perto de mim, o som do seu coração me acalma e me faz ter foco no que realmente precisa e nesse momento é triangular a masmorra usando as ondas de Éter que Gajeel e Gray emanam naturalmente.
- Mas como você vai fazer isso? Eles provavelmente estão a alguns 3 quilômetros daqui?
- Eu venho meditando para aumentar meu poder mágico e também é uma forma que achei para melhorar a eficiência dos meus ataques, e um dia consegui sentir o Éter e seu fluxo.
- Nossa, imagino quanto tempo você deve ter gasto para chegar a esse nível de concentração, mas ainda assim não entendo como eu sentada no seu colo vai fazer alguma diferença.
- Na verdade não faz nenhuma, eu só quero você sentada aqui mesmo – Diz com um olho aberto olhando para ela – agora fica quieta que vou começar a me concentrar.
- Então você só me queria sentada no seu colo? Pervertido!
- Ei, é sério.... Vou meditar agora e pode ficar sentadinha aqui.
O garoto fecha seus olhos e fica completamente imóvel, sua respiração fica quase imperceptível mesmo para Lucy que estava próxima a ele, depois de alguns segundos nesse estado ele consegue localizar Gajeel e Gray que estavam a alguns quilômetros de onde estavam e entra em sincronia com os dois assim começando a mensurar o labirinto e procurar pela tal construção que o Mestre mencionou, mas quando ele chega perto de achar a construção, sente-se a mesma presença que os deixará apreensivos ao chegarem a ilha e percebe que dessa vez não haveria nenhuma chance de vitória ou sobrevivência.
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