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História As desvantagens de conhecer Kim Taehyung - Intrusa inconveniente; fique longe dele!


Escrita por: httpaozinha

Capítulo 6 - Intrusa inconveniente; fique longe dele!


Taehyung era uma péssima pessoa pra se dormir. Talvez aquele dia eu estivesse tão chapada que nem me dei conta do quanto aquele garoto se remexia na cama, mas ok, vamos dar um desconto porque o pobrezinho está doentinho. A verdade era que ele era um cuzão ate mesmo com febre. O filho de uma boa família, passou a noite toda competindo comigo para ver com quem ficaria o cobertor, mas bom, ele nem deveria estar coberto! Em que mundo pararelo as pessoas com febre se cobrem? 

E se meu humor já estava um ânus bem feio, só piorou quando eu acordei e vi o estado que a casa estava, só dando uma ênfase: ontem eu fiquei até tarde limpando essa merda!

Os meninos estavam com suas tipicas "cara de cu" me pedindo desculpa.

— Perdão! A gente limpa. - Hoseok choramingava feito um Bebezão, o que era fofo, mas ele não precisava saber disso. 

Mesmo estando muito puta, eu deixei que eles fossem embora antes que eu cometesse um genocídio. Ok, eu tinha que limpar aquela casa de novo, dessa vez, sozinha. E já estava de noite, uma calorosa noite de domingo. Sim. noite. Porque eu tive que passar o dia inteiro no quarto junto com o Kim molenguinha, que nem tinha força pra cagar. Mais depois de uns comprimidos, um copo de vitamina A (fala-se suco de laranja em alguns países), e uma canja de galinha, o castanho estava melhor e agora ficava que nem besta jogando uma bolinha que vá saber onde ele achou, para aquele cão bocó.

Eu estava putassa e não era nem TPM.

 

[...]

 

Na segunda de manhã, eu estava com o corpo todo dolorido por ter ficado até tarde (de novo) limpando a sujeira que aqueles baderneiros fizeram, pelo menos, eu poderia fazer uma chantagem quando precisasse. 

O Kim e a Kim mãe estavam sentados tomando café e eu como sempre, correndo pra me arrumar. Eu odiava me atrasar.

— Bom dia, querida. - mamãe pegou uma xícara quente de café e eu recusei veemente, odiava café. 

— Odeio café. 

— Vejo que alguém ta de mal-humor ainda. 

— E pode piorar se você não calar a boca, Kim. 

Mamãe ficou chocada com as farpas que a gente trocou logo pela manhã mas não comentou mais do que um "parem de briga, vocês dois" e ficou por isso mesmo. Ela apenas acrescentou que o carro do mais velho estava consertado e aí meu humor melhorou um pouco. 

E como era de se esperar dos Kim que esbanjavam dinheiro, o garoto tinha ganhado de presente do patriarca um Maserati Ghibli azul ciano, lindo. Já era estranho um garoto em pleno ensino médio com um carro, agora um garoto no ensino médio com 19 anos e um maserati, era o cúmulo.

— Não podia ganhar um carro mais simples não?

— O carro é meu ou seu? Se quiser ir a pé pode sair do meu Thorzinho.

Sim, o carro tinha nome. Aí eu me.lembrei de Jeongguk que também adorava por nomes de superheróis em seus objetos, tipo as meias, que eram todas do Stark, vulgo homem de ferro. 

E quando chegamos na escola, todos vieram correndo elogiar o castanho com seu poderoso carro, e mesmo eu achando que ele ficaria lisonjeado com os elogios melequentos, ele ficou putão e mandou todos tomarem em seus orifícios anais. 1x0 pra ele, subiu no meu conceito.

A primeira aula que tivemos foi de química, e eu odiava química. As aulas praticas até que eram legaizinhas, mas as teóricas eram um porre, sério! Especialmente porque o Min e o Kim não entendiam bulhufas e ficavam na minha cabeça pedindo explicação. 

— Não faz sentido! - Taehyung bateu na mesa irritado. - Eu desisto dessa matéria. 

— Pare de ser chato, que merda. - Yoongi bufava com seu típico olhar entediado.

— Olha só quem fala, rei da moral.

Enquanto eu assistia aquilo, o professor ficou bravo e mandou que calassemos a boca antes que alguem saísse da sala. E essa pessoa seria eu, o porquê? Por quê a vida me odeia. Simples.

 

[...]

 

E depois daquele cansativo dia de aula, eu vi alguém que não queria ter visto tão cedo. 

 

Jeon Jeongguk.

 

O garotinho dos dentes avantajados corria em minha direção, e infelizmente eu não poderia correr. Ou poderia?

— Você sumiu. - disse triste. - Eu fiquei preocupado, você não me respondia de jeito nenhum. Aconteceu alguma coisa?

— Desculpa, eu só não estava bem. - mentira. 

Mesmo não parecendo acreditar muito na minha desculpa esfarrapada, ele assentiu e me abraçou. Eu quase chorei. — Eu senti sua falta! 

— Eu também senti a sua, coelhinho. 

E alí, abraçada com o garoto que eu talvez gostasse, eu percebi o quanto aquilo tudo era frágil e sem futuro. A gente se amava, mas não da maneira certa. E tudo bem, eu já estava satisfeita assim. 

De mãos entrelaçadas, caminhamos até o portão, e eu tagarelava como tinha sido meu fim de semana ao estilo escravidão e babá de um marmanjo. Estava tudo ótimo. 

 

Até eu ver o Kim abraçado com uma estrangeira. 

 

E aí, meu coração vacilou... incerto.

 

 

Querido diário, 
Não sei mais o que sentir, mas com certeza, não gosto que toquem o que me pertence.

 


Notas Finais


Um little bird me contou que alguem está com ciuminho


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