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História As Férias do Zodíaco! - O Leão e o Carneirinho: AMIZADE COLORIDA


Escrita por: Marte_Anticrist

Notas do Autor


As cortinas se abrem para o carneiro e leão dourados unidos por uma amizade colorida!

Uma lembrança engraçada de uma noite picante ao lado de Aioria de Leão vêm à cabeça do Cavaleiro Mu de Áries!

O foco narrativo deste capítulo será em primeira pessoa: terá uma cena um pouco breve de sexo picante (afinal é a primeira vez que escrevo coisas desse tipo) misturadas com comédia! Espero que gostem, deem risadas e se divirtam!

Obs: deve ter alguns errinhos de português, mas acho que não é nada que atrapalhe a leitura. Peço desculpas pelos eventuais erros, mas estou com preguiça de corrigí-los. :P

Capítulo 1 - O Leão e o Carneirinho: AMIZADE COLORIDA


Fanfic / Fanfiction As Férias do Zodíaco! - O Leão e o Carneirinho: AMIZADE COLORIDA

Vejo o céu do crepúsculo envolto pelas cores variadas do alaranjado ao carmesim pelo pôr-do-sol enquanto o vento tremula minha delicada capa aos meus cabelos. Ouço os sons dos pássaros cantando com júbilo — livres no céu — enquanto estou em minha Casa Zodiacal: Áries.

Ando de um lado para o outro respirando bem fundo, enquanto tento ajeitar o meu corpo em minha armadura, que já me parecia um pouco justa. Andando, paro para olhar a Casa de Áries e vejo que ela é tão tediante quanto essa vida de guardião.

Limito meus pensamentos enquanto ando procurando entre os pilares algo para me entreter: "Não devo pensar que a vida de um Cavaleiro é tediante", procuro repetir para mim mesmo enquanto ando ouvindo os sons de meus pés ecoando pelo lugar.

Mas quem eu quero enganar? Essa vidinha de bom samaritano calmo, como uma lagoa na primavera, as vezes chegava a ser chata demais! Por mais que eu honrasse minha posição como Cavaleiro dourado, eu gostaria de ter meus momentos de aventuras e descobertas... 

"Ah!", penso enquanto sento no chão da Casa de Áries próximo às escadas que levam à Touro. 

Olho para a Casa de Touro em que fica meu amiguinho Aldebran enquanto um pensamento me vêm à cabeça: por que não chamar o Deba para uma conversinha? 

— Aldebran! — chamo o cara sutilmente enquanto fico quieto tentando ouvir a resposta: nada. 

Por vários segundos não houve resposta. Provavelmente o Deba devia estar dormindo — ou até cagando... O que poderia estar entretendo o Touro Dourado nesse momento? Hum... com certeza deve ser algo muito além de minha compreensão.

Torno a encarar o chão e sinto o chão me encarando... O tédio vem assolando minha cabeça enquanto bufo olhando para os lados.

Você deve estar se perguntando: logo o Cavaleiro mais pacífico e sereno do Santuário está submetido ao tédio e às palavras tão de baixo calão? 

Mas aí vem minha resposta: ninguém aguenta para sempre, meu filho! Nem pensem que aquela imagem de tranquilidade e serenidade condizem com minha outra metade. O tédio ataca tudo e todos! E não há nenhum Cavaleiro de Ouro que faz frente ao poder do tédio!

Fecho os olhos e começo a lembrar de alguns momentos que passei em vida para tentar trazer um pouquinho de cores à minha mente: lembro da primeira vez que Kiki conseguiu levantar várias pedras com seus poderes, porém as mesmas quase o soterraram... O muleque teve que passar um mês recebendo tratamentos por causa desse fato! 

Dou uma risada leve enquanto lembro do garoto na cama todo enfaixado por semanas. 

Mas lembrar desse fato não me traz uma certa melhora. Procuro mais fundo em minha mente alguma coisa engraçada que me entretesse, até que comecei a rir de mim mesmo em uma situação muito grotesca que eu passei... Esse é o segredo que eu guardo às sete chaves até hoje! 

Vou dando minhas gargalhadas sutis enquanto a lembrança se desenrola de minha cabeça: 

"Numa noite de verão, eu e Aioria  de Leão estávamos retornando para o Santuário após uma missão em Atenas. O calor era terrível e as urnas de nossas armaduras douradas pesavam sobre nossos ombros. 

Aioria tentava contar-me uma de suas piadinhas para ver se conseguia fazer-me mudar minha cara séria e serena: 

— Vejamos, Mu... — Aioria tentava pensar em mais uma piada enquanto eu permanecia sério de propósito. Nós andávamos pelas praças vazias e calmas, assim como as cores em nossa volta, de Atenas. — Qual é o pão que a Dora Aventureira come? — ele olhou para mim, sorrindo. 

"Dora Aventureira? Que diabos seria isso?", Pensava olhando para os olhos verde-esmeraldas de Aioria. 

— Qual? — perguntei fingindo que sabia o que se trata.

Aioria começou a dar umas risadinhas, antes de responder-me:

— Pandora. 

Eu apenas olhei para o céu enquanto ouvia as risadinhas de Aioria. 

— Não conseguiu mudar minha cara, Aioria. — resmunguei seriamente com minha voz tranquila. 

Aioria fez uma cara emburrada para mim enquanto nos aproximávamos de um bar próximo à esquina da praça. Não havia muitos detalhes a serem descritos, a não ser as risadas vindas do estabelecimento.

— Você nunca dá uma gargalhada sequer. — Aioria murmurou para mim, fazendo uma cara séria. 

— Exatamente. — precisava manter minha fama de sério e sereno de qualquer jeito! Por isso concordei.

Aioria bufou, desistindo de falar. Percebi que seus olhos voltaram para o bar em nossa proximidade. 

— Mu, vamos passar naquele bar para bebermos água? — ele perguntou para mim fazendo uma cara de sede. 

Olhei para o pequeno estabelecimento que estava em nosso lado e vi algumas pessoas lá dentro dando várias risadinhas. Eram pessoas de vários tamanhos e não havia um certo perigo... No entanto, senti cosmos energias conhecidas vindas daquele lugar. Fiquei intrigado e concordei com Aioria. 

Nós entramos naquele lugar sentindo que os olhos dos clientes e funcionários nos acompanhavam enquanto nós dois andávamos até o balcão de mármore preto do bar. Havia algumas pessoas sentadas próximas ao balcão tomando vários drinques e conversando umas com as outras. Olhei superficialmente para elas enquanto me concentrei no balcão, preparado para pedir um copo d'água. 

Senti a cosmo energia se aproximar mais e olhei para Aioria para lhe sussurrar algo a respeito, todavia nossos  olhares apenas se encontraram enquanto dois braços fortes caíram sobre o balcão. 

— Olha quem resolveu aparecer aqui! — a voz desajeitada era conhecida por nós dois. Olhamos para o homem que estava em nossa frente: um homem pardo, olhos parecendo duas pedras de lápis lazuli e um cabelo louro no tom prateado.

— Máscara da Morte?! — nós dois sussurramos, surpresos.

Máscara da Morte de Câncer, um dos Cavaleiros de Ouro, estaria fazendo o quê num bar? Era o que eu e, pelo visto, Aioria pensávamos. 

— Haha! Finalmente deixaram a monotonia do Santuário e vieram se divertir um pouco? — Máscara da Morte deu uma risadinha maliciosa. 

Aioria faz uma cara séria, de repente. 

— Não. Viemos aqui apenas para beber água. — o homem diz, seriamente. Os olhares do canceriano e do leonino se cruzavam. 

— Vieram num bar apenas para beber água? Sabiam que água se encontra de forma um pouco mais fácil? — uma voz doce e delicada foi ouvida logo atrás de Máscara da Morte. 

Nós dois nos espantamos em vermos o homem belo, de olhos azuis da cor do céu, de cabelos louros ondulados com cachos encorpados, pele levemente rosada e um sorriso narcisista que levava uma rosa carmesim entre os lábios — Afrodite de Peixes! 

— Mas o quê dois Cavaleiros de Ouro fazem aqui quando deveriam estar nas doze casas?! — Aioria pergunta, indignado. 

Máscara da Morte apenas ri, enquanto pega um copo limpo no balcão e enche com cerveja e bebe em seguida.

— Ré! Nós não gostamos muito de ficarmos presos, sabiam? — ele disse após beber a cerveja. — Aquele Santuário é entediante... 

Afrodite sorriu, amorosamente. 

— Eu só o acompanhei porque queria respirar novos ares e poder desfilar minha beleza por aí. — Afrodite respondeu sorrindo para mim. 

Eu olhei para o pisciano com um olhar calmo, porém intrigado. 

— Ré, mentiroso! — Máscara da Morte rebateu fazendo uma careta para Afrodite. — Nos pegamos às vezes, após uma bebida no bar. — o canceriano piscou para o Cavaleiro de Peixes, que deu uma risadinha, levando a rosa aos dedos.

Aioria pareceu ficar enojado. 

— Hum... Não é de nossa conta o que vocês fazem, mas peço para que vocês se atenham mais para agir como Cavaleiros! — Aioria sussurrou para que os demais não ouvissem. 

— Aioria sempre sendo certinho! — Afrodite se aproximou suavemente até o pescoço de Aioria. — Aposto que dos doze Cavaleiros de Ouro ele deve ser o mais safado! — Afrodite riu baixo, enquanto voltou para a posição anterior. 

Aioria bufou, com uma certa raiva, enquanto olhou para mim. 

— Então esses dois cosmos eram vocês. — concluí olhando para os dois Cavaleiros que se faziam presentes naquele bar. — Não é nossa intenção discutir com vocês sobre as regras que vocês já sabem, apenas queremos tomar um copo de água... Vocês sabem onde há alguém para nos servir? 

Afrodite deu um sorrisinho para o Máscara da Morte, enquanto pegou dois copos no balcão e foi para dentro de um lugar que parecia a cozinha. 

— Afrodite foi pegar a água de vocês. — Máscara da Morte respondeu, com um sorrisinho malicioso. — Esse bar aqui é um passatempo que eu tenho para poder sair dessa vidinha de porra de ser um Cavaleiro todos os dias... Espero que vocês saiam um pouco dessa monotonia e tirem umas férias!

Eu e Aioria apenas olhamos para nosso companheiro enquanto viamos Afrodite retornar com dois copos cheios d'água nas mãos, colocando-os no balcão. 

— Obrigado. — Agradeci enquanto bebia o líquido doce e levemente amargo até o fim. 

Vi Afrodite e Máscara da Morte se entreolharem sorrindo um para o outro, mas eles disfarçaram com um breve agarro íntimo num e no outro.

Aioria olhou para mim, mexendo os olhos como sinal para que fôssemos embora. Ele se levantou e eu também. 

— Obrigado. — disse sentindo-me levemente zonzo e entranhado tal sintoma. 

Aioria não disse nada enquanto saia do bar. 

— Não vão nem deixar um trocado? — Máscara da Morte berrou em nossa direção. 

— Põe na conta do Santuário. — Aioria respondeu enquanto cruzava com a porta do estabelecimento. 

Olhei por de trás do ombro e vi apenas Afrodite e o Máscara da Morte sorrindo enquanto nós íamos. 

"O que será que tinha naquela água que nos deram?" Penso enquanto sentia minha cabeça tremer um pouco. 

Olhei para Aioria e ele parecia bem. Nós andamos sem dizer nada até nos aproximarmos do Santuário. 

Nas montanhas gregas aos arredores do Santuário, sinti minhas pernas bambearem enquanto minha cabeça pensava em várias coisas loucas, como as árvores andando ou o céu se mover como ondas do oceano. Me sinti tão louco que comecei a dar risada de mim mesmo. 

— Você também está vendo o Santuário chover estrelas? — Aioria perguntou para mim com sua voz embargada pelas risadinhas. 

Comecei a dar mais risadas ao mesmo tempo em que me esforçava para manter os pés no chão. 

— Santuário? — olhei para Aioria e ele para mim. — Tô vendo logo a Casa de Áries ali e tem um carneiro enorme nela, olha só... — disse apontando para o lugar em que ficava acasa de Áries e em cima dela um carneiro enorme feito de nuvens.

Aioria riu loucamente.

— Cara, a gente enlouqueceu de vez! — ele disse rindo. 

Eu rio ainda mais, lutando para reconhecer algo em minha volta. Seria mesmo que estávamos próximos da Casa de Áries? 

De repente, meu corpo se jogou em cima do de Aioria e nós dois caímos rindo no chão. 

— Aioria... Como vai sua família? — perguntei enquanto tocava os lábios do rapaz risonho. 

Ele deu mais risadinhas.

— Mais ou menos... — ele respondeu com uma voz dengosa. — Meu irmão morreu. 

Eu dei mais risadas enquanto meu corpo estava em cima do de Aioria. 

— Você quer se casar comigo? — perguntei para o rapaz que ficou um pouco corado. 

Aioria sorriu levemente.

— Tam, Tam, Ta-rã! — ele tentou cantarolar a melodia matrimonial. — Claro! 

Eu dou mais risadinhas. 

— Então estamos casados agora. — eu disse enquanto fitava os olhos de Aioria e seu rosto encantador. — Você é meu leãozinho... 

Nossos olhares se encontram. 

— E você é meu Carneirinho. — ele tocou meus cabelos e em seguida seus lábios tocaram os meus. 

Fiquei excitado ao sentir os lábios de Aioria enquanto ele mudava suavemente de posição para cima de mim. Minhas mãos abraçavam suas costas largas e bem definidas enquanto ele lambia meu pescoço até morder minhas orelhas. 

Meus punhos se fecharam com força e excitação sobre sua roupa enquanto ele continuava mordendo suavemente meu pescoço. 

Ele parou enquanto foi tirando a camiseta e depois as calças, ficando apenas de cueca. Fiz o mesmo enquanto fiquei vidrado com o olhar no volume concentrado em suas pernas, ainda com a roupa de baixo.

Me joguei nos braços de Aioria e ele começou a acariciar meu rosto. Em seguida, desci lentamente lambendo seus peitos ao abdômen, até chegar em sua cueca cujo volume estava quase estourando dentro dela. Abaixei a cueca lentamente até que me assustei com o tamanho da genitália de Aioria. 

Minha mão direita pegou em sua genitália e começou a fazer movimentos suaves, até que minha boca a chupasse suavemente. 

Ouvi Aioria dar uma gemidinha, querendo dizer que estava gostando e faço ainda mais profundo. Minhas mãos agarraram suas nádegas fartas e foram apalpando-as, descendo meus dedos até suas coxas grossas, definidas e peludinhas. Minhas mãos retornaram para o pênis de Aioria, tirei a boca de sua genitália cuja baba já era abundante. 

Passei a lamber seus testículos enquanto meus dedos ainda continuaram movimentando no pênis de Aioria. O rapaz parecia delirar enquanto recebia tal carinho. 

Aioria pôs as mãos em meus cabelos e começou a forçar minha cabeça para que chupasse mais e assim eu fiz, ouvindo seus gemidos de prazer e me deleitava com estes.

De repente, Aioria retirou a mão de meus cabelos suavemente, gesticulando para que eu subisse e assim eu fiz. Nossos olhares se encontram e sinto como se fosse aquecido pelo brilho de seus olhos da cor da esmeralda. Por alguns segundos encaramos o outro até que nos deitamos no chão. 

Aioria ficou em cima de mim e senti o volume de sua genitália em meu corpo, assim como a minha. Aioria me beijou inúmeras vezes pelo pescoço e eu fiz o mesmo, colocando minhas pernas em cima das suas. Seus músculos eram rígidos e seu cheiro de homem era maravilhoso. Comecei a arranhar suas costas suavemente de tanta excitação. 

Após o carinho, Aioria tirou minha cueca e nos dois ficamos completamente nus. Ele deu uma risadinha para mim enquanto eu fiquei preparado para recebê-lo. Deitei de bruços no chão, com as pernas abertas, enquanto ele começou a penetrar dentro de mim. Meus músculos se enrijeceram e senti um arrepio percorrer o meu corpo enquanto sentia a penetração. Dei uma gemida um pouco alta pela dor promovida pelo pênis grosso de Aioria que entrava e saía constantemente de meu ânus.

Aioria colocou seus dedos em minha boca, calando-a, enquanto prosseguia a penetração em meu ânus. Quase grito de prazer quando ele coloca seu corpo em cima de minhas costas e começa a morder meu pescoço, dando também vários beijos. Mordo o lábio constantes vezes pela excitação... 

... E eu me sentia num paraíso naquela transa misteriosa com o Cavaleiro de Leão, que parecia um animal selvagem enquanto penetrava dentro de mim. 

Após vários minutos com essa magia e nos dois amando um ao outro, eu senti um prazer sem igual enquanto me deleitava sobre os braços fortes de Aioria e ele penetrando dentro de mim com uma velocidade feroz. 

Quando gozamos senti como se as estrelas entrassem em choque e eu delirei loucamente, assim como Aioria que pareceu rugir em meus ouvidos molhados com sua saliva doce...

... Que magia... Que amor! O leão e o carneiro se amaram! 

Não consigo mais lembrar dos detalhes picantes daquela noite, porém, no dia seguinte, senti com uma dor extrema na cabeça e no ânus. Estava atordoado após ter sido literalmente entorpecido...

Além disso senti um cheiro doce e ao mesmo tempo salgado de um homem ao meu lado. Mexi a mão e acabei apalpando o pênis de alguém. 

Abri os olhos de repente e fitei Aioria dormindo serenamente ao meu lado, com um sorriso no rosto. Começo a encaixar as peças racionalmente e logo comecei a me apavorar...

— O que foi que eu fiz?! — é só o que consegui dizer de forma alta, o que acordou Aioria. 

Aioria me fitava enquanto olhava para o próprio corpo, ficando apavorado com a situação que nós nos encontrávamos.

Percebi que estávamos em minha cama, na minha Casa Zodiacal de Áries. Aioria começava a olhar para todos os lados gritando:

— Mas o quê?! — ele ficou de pé e eu pude contemplá-lo nu, com a genitália já flácida. Ele corou ao me ver corado diante dele, pegando um travesseiro que havia na cama e se cobrindo. — Mu?! O que aconteceu?! 

Olho para Aioria com o mesmo olhar intrigado e envergonhado.

— Ao que parece nós... — eu tentava arranjar calma dentro de mim, mas não estava pavorado: embora estivesse dolorido e o cheiro de Aioria estivesse impregnado magicamente em meu corpo, havia algo além disso...

— Será que foi aquela bebida?! — Aioria perguntou olhando para os lados. 

Não respondi, apenas virei o rosto para ele, um pouco envergonhado e pensando em cada detalhe do que houve na noite passada. Comecei a ficar excitado novamente apenas por lembrar.

— Mu, veja isso! — Aioria dizia colocando a camiseta. Ele segurava uma carta em suas mãos. — estava em cima das urnas de nossas armaduras e roupas! 

Peguei a carta e comecei a ler:

"Achamos vocês dormindo pelados serenamente, um  ao lado  do outro, nas montanhas próximas ao Santuário ao amanhecer e os trouxemos em segurança e sem nenhum problema até a Casa de Áries. 

Vocês formam um belo casal como já suspeitava! Espero que aquela bebida da qual coloquei umas ervas amorosas demoníacas tenha lhes proporcionado uma noite picante e maravilhosa! 

Deixem de ser certinhos e curtam as Férias do Zodíaco! Afinal, os dois certinhos entre os Cavaleiros de Ouro se foram... Hahaha! 

Abraços e beijinhos dos Cupidos: Máscara da Morte e Afrodite."" 

 Ao lembrar-me de tal ato começo a ficar excitado e até corado. Realmente aquela noite com Aioria foi resultado de uma brincadeira do Máscara da Morte e do Afrodite... Por outro lado...

— Mu... — ouço uma voz me chamando na porta da Casa de Áries. 

Me levanto e vou até a entrada e lá contemplo o Cavaleiro de Leão, com sua urna da armadura em seus ombros. Aioria sorri para mim. 

— Acabo de voltar de minha missão ao redor do Santuário... Você me permite passar pela Casa de Áries? — Aioria pergunta para mim com o sorriso em seu rosto, enquanto sobe as escadas até ficarmos frente a frente. 

Eu hesito por um segundo ao olhar para aquele homem, mas tenho disfarçar.

— C-claro! — respondo com a boca seca, dando um leve sorrisinho no rosto. 

Aioria sorri sem dizer nada enquanto passa por mim, andando além da Casa de Áries.

Ainda parado, espio por cima do ombro e admiro o bumbum de Aioria, que era bem farto e muito lindo... 

— Você está olhando o que, Mu? — Aioria perguntou para mim, enquanto estava parando de andar. 

Minhas entranhas se contorcem... Não sei o que dizer! 

— Ah... Ah... — tenho balbuciar, mas não consigo formar nenhuma palavra sequer. 

Aioria apenas ri enquanto vira o rosto para mim.

— Estava se lembrando daquela noite, não é? — ele pergunta.

Eu fico um pouquinho tenso, viro o rosto e torno a olhar para fora da Casa de Áries. 

— Sim. — respondo. 

— Você não sorri muito... Por isso notei que seu sorrisinho e hesitação se tratava dessa lembrança. — Aioria dizia, sorrindo, agora mais próximo de mim. 

— É... Desculpe pensar nessas coisas. — digo tentando olhar para o céu que começava a ficar estrelado. — Eu sei que foi só um mal entendido, mas é engraçado. — começo a rir.

De repente sinto os lábios de Aioria tocando meu pescoço suavemente. Sinto todo meu corpo se estremecer. 

— Eu sei que você gostou. — ele diz sorrindo para mim. 

Olho para Aioria com os olhos esbugalhados. 

— S-sim. — confirmo. 

Suas mãos tocam minha cintura, suavemente enquanto ele mantém seu rosto próximo ao meu. 

Fico excitado com tal ato de Aioria. 

Logo, Aioria se afasta de mim.

— Quando você quiser mais umas Férias do Zodíaco, como escreveu Afrodite, me chame. — ele dava risadinhas indo em direção a saída da Casa de Áries.

Eu não queria dizer nada... Juro para vocês que não queria dizer nada! 

Mas ao olhar para aquele homem musculoso, cheiroso e esbelto... Eu não me contive! 

— Aioria... — eu o chamo, enquanto estou retirando minha armadura. — umas férias não seriam tão ruins, não é? Além disso... Eu quero sentir a Cápsula do Poder. 

Ele parou parecendo feliz em ouvir tal resposta. 

Aioria vira para mim colocando a urna da armadura de leão no chão e tirando a camiseta, vindo em minha direção, sorrindo delicadamente como um leão que olha para a preza...

... Sim eu sou sua preza, afinal sou o Carneirinho do Leão. 

Nós nos abraçamos e nossos lábios se encontram. Levo minhas mãos até seus cabelos. Nosso corpo estava juntinho, como antes.

Esqueçam todas aquelas brigas que tive com Aioria. Tudo aquilo foi apenas algo que sustenta nossa amizade colorida.

Enquanto penso, Aioria me levanta e me pega no colo, enquanto ainda me beija. Vamos juntos até minha cama...

Eu tentei... Juro, eu tentei me conter diante do leão dourado...!

Mas ele é tão GOSTOSO que não pude evitar... 

... Oh, minha Santa Atena! 


Notas Finais


As cortinas se fecham para Aioria e Mu!

Obs; eu shippo Aioria e Marin, mas eu achei interessante uma relação alá amizade colorida entre Aioria e Mu. Eles são um pouco opostos, mas que eu garanto que ambos se completam! Hahaha.

Espero que tenham gostado e se divertido com esse pequeno episódio entre eles! Logo mais virá mais com os demais Cavaleiros! Aguardem!


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