Povs Emily;
Sou a Emily Catherine Fields, tenho 19 anos, moro em Rosewood, trabalho no The brew e vou começar a faculdade. Faz um ano desde que sai de casa para morar sozinha no meu apartamento. Minhas melhores amigas são: Spencer, Aria e Hanna. A gente sempre se encontra no The Brew no meu horário de intervalo.
Estava de noite e chovendo muito, estava voltando para casa com o meu carro. O sinal havia fechado e eu vi uma garota loira correndo de um homem sem blusa e com uma faca na mão. Aproveitei que a rua estava vazia, sai do carro e corri atrás deles. De longe consegui vê-la entrando em um balcão sem saída -acho que ela não fazia a mínima ideia para onde ia- ele também entrou; Ainda estava muito longe, mas ouvi um grito fino. Corri o mais rápido possível, entrei fazendo muito barulho. O homem se virou para mim com um sorriso malicioso:
- Oi baby... o que faz aqui? - ele pergunta
Não respondi, olhei para sua faca, agora estava suja (acho que de sangue);
- Aonde ela está? - pergunto o deixando espantado.
- Quer se juntar a ela? - ele pergunta ainda com aquele sorriso malicioso no rosto;
- Quero saber aonde ela está! - Falo com raiva.
- Calma amor... ela está bem. já não sei se você também ficará...
Ele correu até mim e tentou me esfaquear. Mas fui mais rápida, consegui segurar o seu braço e joga-la para longe. Ele me deu um soco que me fez cair no chão. Me levantei rápido e o soquei, ele caiu, subi em cima dele e continuei batendo até que ele apagar.
Sai de cima dele e olhei ao redor para acha-la. Olhei para minha direita e lá tinha uma entrada, fui em direção a ela. Lá estava ela, encostada na parede chorando, estava suja com um vestido cinza, sua expressão era de assustada. Mas apesar de tudo ela era linda...
- Vem comigo, posso te tirar daqui. - disse me aproximando.
- Não se aproxime. - ela disse no meio das suas lágrimas;
- Por favor... vem comigo, posso te salvar, te tirar de perto dele.
- Não... ele vai me achar. Nunca vou conseguir fugir. - ela disse chorando ainda mais;
- Não vai conseguir sozinha, eu to aqui, vamos... ele não tá acordado, dá tempo. - disse sentindo a minha voz falhar;
- Não consigo levantar...
Olhei a suas pernas e vi sangue. Fui em sua direção rápido, abaixei, tirei a minha blusa e a amarrei em sua perna. A coloquei nas minhas costas e saímos na chuva. Depois de cinco minutos de caminhada achei o meu carro. Me aproximei, abri a porta e a coloquei no banco da frente. Entrei e vi o mesmo homem vindo atrás de nós.
- Merda! - ela disse com lágrimas nos olhos;
Fechei a porta e as tranquei. Quando ele finalmente estava perto de nós eu acelerei. Ouvi ele xingando e vi um sorriso se formar no rosto dela. Suas lágrimas não pareciam mais de tristeza e sim de alegria...
- Nunca achei que um dia eu ia conseguir fugir...
- Dele?
- De todos eles... - ela disse olhando para suas pernas.
- Qual o seu nome? - pergunto
- Alison... e o seu?
- Emily.
- Obrigada Emily.
- Por nada. Mas vamos logo por hospital.
Ela encostou a cabeça no banco e fechou os olhos, acho que ela queria se esquecer da dor. Liguei o som baixinho e fui pro hospital mais próximo.
Estacionei o carro e sai. Abri a porta dela e vi muito sangue, a peguei no meu colo e ela disse:
- Não sou só eu que está sangrando.
- Não importa, você é a minha prioridade agora. - Mas ela estava certa, tinha um corte na maçã do meu rosto, e estava roxo.
Entrei no hospital, (lembrando que estou sem blusa, machucada e com a Alison no braço). Todos me olharam espantados e sem reação:
- Dá pra alguém me ajudar?! - digo um pouco alto.
Logo um homem se aproximou com uma maca, a Ali não quis ir com ele de jeito nenhum. Ela cochichou no meu ouvido:
- Eu tenho medo dele... de todos eles. - só então eu lembrei que eu não sei o que ela passou... não posso sair entregando-a para qualquer um... principalmente pra algum homem.
- Chamem a Aria Montgomery por favor. - ele sai e deixa a maca, aonde eu a coloco. A Alison olha nos meus olhos e diz:
- Obrigada. - apenas sorrio.
- Caralho Emily eu to no trabalho! - a Aria diz se aproximando.
- Oi pra você também. - digo me virando em sua direção. Ela me olha espantada e diz:
- O que diabos aconteceu em seu rosto?! E quem é essa? - ela diz apontando pra Alison;
- Tá, preciso da sua ajuda...
- Lá vem.
Fomos para uma sala de pacientes com a Alison na maca. A colocamos na cama e enquanto a Aria limpava e costurava o corte dela eu expliquei o que aconteceu. Ela prometeu não contar para ninguém o por que estamos aqui e disse que iam descontar do salario dela a ´consulta´ e depois eu pagava tudo pra ela.
- Em... - a Alison disse me olhando.
- Sim?
- Vai sair sem blusa?
Eu e a Aria rimos.
- Vou pegar uma pra te dar.... - a Aria disse saindo.
Continuo?
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