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História Au Pair - The love... of my life. - Eu quero te fazer uma pergunta...


Escrita por: sqfanfic

Notas do Autor


Voltei! :') E, para as românticas de plantão, preparem os lencinhos.

Boa leitura, amores!

Capítulo 13 - Eu quero te fazer uma pergunta...


De pensar que, há poucos meses atrás, Regina não fazia ideia de que sua vida se tornaria outra, completamente, diferente do que ela imaginava... Com a chegada de Emma, seu coração e mente, pareceram dar um salto para perto da loira. A necessidade de estar perto, de sentir-se protegida e regida por ela, era abundantemente enorme.

Necessidade. Sentir necessidade de ter um contato com alguém, vale muito mais do que tentar explicar o que significa tal coisa. Tornar-se dependente de “Bom dias” e “Boa noites”, vem juntamente ao receio de tal sentimento não ser recíproco.

O que, antes, era X, agora é Y. Inevitável não fazer planos, não imaginar como será o amanhã, mesmo que ele demore alguns meses para chegar. E a sensação de ter Emma por perto, era ímpar. Porém, uma hora ela teria que ir embora.

No sentido literal da palavra “partir”, Regina sempre tentava encontrar algo bom. Ela partiria, mas poderia regressar. Ou Mills poderia ir até ela.

Há coisas na vida, com as quais aprendemos a lidar. Paralelo, existem coisas com as quais somos obrigados a aprender a lidar, na marra, ali, sem escapatória.

Deixaria para pensar nisso depois...

 

 

Foram ao restaurante Granny’s, onde era de praxe da família, comer durante a semana. Regina adentrou primeiro, enquanto Emma estacionava o carro. Avistou Robin, acenando para o homem, que fez questão de ir até ela e cumprimentar-lhe, beijando sua mão. A morena o olhou sem graça, principalmente, por ver Swan passar pela porta, após ouvir o sininho se chocar contra a mesma.

— Já escolheu uma mesa, Rê? — Perguntou Emma, ao chegar perto da mais nova, que tinha sua mão direita entre as de Robin, que olhava para Emma de uma forma indiscreta.

— Ah, eu ia fazer isso agora... — Disse Mills, puxando sua mão para junto de si.

— Oi, Robin! — Cumprimentou-o, atraindo o olhar curioso de Regina.

— Ué, vocês se conhecem? — Arqueou uma sobrancelha, intercalando o olhar entre Emma e De Locksley.

— O conheço desde o primeiro dia, só não sabia que ele era o seu ex. — Olha para Robin. — Ouvia você mencionar o nome Robin, mas nunca liguei o nome a pessoa, enfim...

— Sim, conheci ela há alguns meses, enquanto almoçava com Zelena.

— E, como a maioria dos homens, me jogou uma cantada barata, não foi?! — Deu um soquinho no peito de Robin, que forçou uma risada. Regina olhava para o homem, com o cenho franzido.

— Vocês não iam escolher uma mesa? — Perguntou. Mills assentiu, olhando ao redor. Emma a  acompanhou até a mesa. — Me ligue mais tarde, precisamos conversar. — Piscou um olho para a morena, que assentiu com a cabeça.

— Acho que não vai rolar, cara. — Emma se intrometeu. — Não é, Rê?

— O que vocês querem comer? — Perguntou uma garçonete.

— Não sei, acho melhor dar uma olhada no cardápio, antes...

— Como você quiser, meu bem! — Disse Emma, voltando seu olhar para Robin, novamente, que não estava entendendo nada daquilo. — Nós vamos comer, agora. Não sei, mas acho melhor você...

— Emma! — Regina a repreendeu, recebendo um sorriso em resposta. O loiro de olhos azuis se afastou da mesa, indo até o balcão, observando as duas. — Por que está assim?

— Assim como?

— Estranha, não sei... Foi um pouco inconveniente com Robin, você não ach...

— Você queria falar com ele? Queria conversar sobre vocês? — Arqueou uma sobrancelha para Mills, que negou com a cabeça. — Me agradeça, pois te salvei de uma.

— Ele vai me ligar do mesmo jeito. Sabe disso, não é?! — Folheava o cardápio, sem olhar para Swan.

— E você é quem sabe se vai ou não atender.

— Uou! Vamos acalmar, ok? — Emma recostou na cadeira, soltando o ar e esticando os braços. — Ah, entendi.

— O quê?

— Está sentindo ciúmes... — Olhou-a por cima do cardápio. A loira segurou o risinho e negou com a cabeça.

— Claro que não. Nem tenho esse direito, Regina. — Ia negando com a cabeça, enquanto falava. — Não temos nada sério, para que eu possa sentir algo assim.

— Não temos, ainda...

— Ainda?

— É.

— Por que está falando assim? — Apoiou os cotovelos sobre a mesa, falando só para que a morena ouvisse. — Você quer ter sério?

— Talvez. — Deu de ombros, sorrindo lindamente para Emma, que sentiu vontade de enchê-la de beijos ali mesmo, mas não podia. — Eu estou gostando muito disso que estamos tendo, então, caso você não queira algo a mais...

— Eu quero, também, Regina... Como quero! — Pegou as mãos da morena, que levou aos lábios e beijou, rapidamente. — E sobre o que aconteceu no carro, gostaria que me desculpasse, eu acabei perdendo um pouco o controle.

— Eu gostei. — Segredou. — E quero repetir. Mas, não em um carro, porque foi desconfortável... — Mordeu o lábio inferior. Encaravam-se intensamente, como se a única luz que houvesse naquele ambiente, fosse a luz do olhar uma da outra. — Quando sairmos daqui, quero levá-la a um lugar.

— Tudo bem. Só não podemos demorar, pois Henry sai da escola em três horas.

— Não, será bem rápido. Prometo! — Esticou o dedo mindinho, entrelaçando com o da loira, que sorriu agraciada.

Fizeram os pedidos, que rapidamente chegaram á mesa. Comeram em meio a conversas boas sobre a infância delas e risadas soltas. A sobremesa chegou. Pediram apenas uma, pois era bem grande, segundo Regina, e Emma preferiu que dividissem.

— Vem com morango, olha... — Estavam sentadas lado a lado, pois precisaram de uma cadeira em uma das mesas e Emma cedeu a sua. Usou a oportunidade para sentar-se ao lado da morena. O doce se tratava de um Brownie recheado com chocolate, coberto por uma bola de sorvete de creme e chantily, finalizado com morangos e algumas castanhas. — Você gosta?

— Quem não gosta de morangos?

— Zelena!

— Como? — Iam comendo juntas, uma com cada colher. — Impossível alguém não gostar de morango. Na verdade, não é. Acredita que mamãe detesta chocolate?

— Isso aí, sim, é impossível... Não acredito! — A boca de Regina se sujou, e Emma levou o dedo, limpou e o chupou, instintivamente. A morena paralisou, olhando-a com o rosto ruborizado.

— O que foi? — Arqueou uma sobrancelha, recebendo um levantar de ombros e uma risada sem graça. — Oh, meu Deus. Me desculpe, Regina. Foi super sem querer, é que estava sujo e eu acabei me distraindo com a situação.

— Está tudo bem... Eu só acho um pouco arriscado ficarmos tão íntimas, assim... — Rolou os olhos, como quem diz “Assim, em público!”. Emma assentiu.

— Você tem toda razão. Na verdade, eu que sou desatenta. — Deu mais umas colheradas na sobremesa, até que parou, encostou na cadeira e suspirou, levando uma mão à barriga.

— Sente-se bem?

— Sim... Estou um pouco... Empazinada, não sei.

— Está o que, Emma?

— Cheia. Estou bem cheia, comi bastante... — Riu.

— Ah, bem... Eu também enchi. Estou comendo com os olhos...

— Então deixe isso aí, vamos pagar e ir.  Quero saber aonde a senhorita vai me levar.

— Curiosa!

— Você fala as coisas, cria uns suspenses... O que posso fazer?

— Esperar... — Disse, mastigando o restante de algumas castanhas que ficaram junto a calda do sorvete derretido.

Emma sorriu para ela, que fez o mesmo. Logo as duas já estavam dentro do carro. Regina quem dirigiria desta vez, após muita insistência.

— Se você bater com esse carro, eu vou ter que arcar com tudo.

— Nossa, você não confia em mim? — Fez um beicinho entristecido, olhando para a loira, enquanto atava o cinto. — Que horror!

— Eu confio, mas sempre penso no pior.

— Percebe-se. — Girou a chave. Emma segurava firme na janela. Regina ria. Virou o rosto dela para si, dando-lhe um beijinho. — Mais calma?

— Um pouco... — Sorriu contra os lábios da morena, que deu-lhe outro beijo. — Estou quase um anjinho... — Mills gargalhou, voltando para sua posição.

— Você não vale nada, mesmo. — Arrancou com o carro, seguindo até onde gostaria de levar Emma.

 

 

Em menos de meia-hora, já estavam no local desejado. Emma a olhava de segundo em segundo, resmungando a todo o tempo que Regina estaria sequestrando-a, pois nunca chegavam.

— Pronto, apressada. Chegamos! — Desatou o cinto e desceu do carro, sendo seguida de Emma. Regina caminhou, chamando-a com a mão. A loira a acompanhou e sorriu, ao ver que estavam no ponto mais alto de Vancouver.

— É lindo... — Disse à Regina, com os cabelos voando, por conta do forte, porém gostoso, vento que batia na face das duas.

— Pense nisso aqui durante a noite, Emms... Ainda quero trazê-la nesse horário. É magnífico! — Abraçou-a por trás, beijando sua nuca repetidas vezes. Recebeu os braços de Swan por cima dos seus, que se arrepiavam com o carinho que era feito ali. As duas ficaram assim por alguns minutos, até Emma se virar e tomar os lábios de Regina para si. — Você não tem noção de como estou me sentindo, agora... — Regina sussurrou, no espaço de um dos beijos.

— Me conta, Linda. Quero saber se está sentido o mesmo que eu... — Mills sorriu, beijando o rosto de Emma, levando a mão até a lateral de seu rosto e acarinhando-o com o polegar.

— Estou me sentindo em casa. Você tem cheiro de casa, de aconchego... — Recebeu um selinho. — Acho que estou gostando de você, Emma. Estou totalmente envolvida por você, pelo seu jeito, pela forma como seus olhos brilham para mim...

— Que bom que você está sentindo o mesmo que eu, Rê. Me sinto lisonjeada por ouvir isso de você. — Se olharam, com os olhos lacrimejados. Não sabiam de onde aquilo havia vindo. Mas, veio. E iriam aproveitar. Iriam descobrir juntas.

— Eu quero te fazer uma pergunta, mas estou com um pouco de medo. — Regina se afastou um pouco, pegando as mãos de Emma e colocando-as entre elas, ainda segurando.

— Pode perguntar, Gina... — Encostou a testa na dela. Regina se aproximou, abraçando-a fortemente e sussurrando em seu ouvido:

— Desde que conheci você, eu senti que minha vida mudaria a partir dali. Não sei o porque, mas sabia. Emma, você me faz tão bem, me deixa tão livre, tão segura. Sei que estamos ficando há um pouco mais de três semanas, porém, tempo não define nada. Nada, mesmo. E eu gosto de você, de estar com você. E a cada dia em que ficamos juntas, a certeza de que a quero, é ainda maior. É gritante... — Beijou a orelha de Swan, que acariciava toda a extensão de suas costas.

— Você é um doce... É a coisa mais preciosa que eu poderia ter aqui, longe de toda a minha família, das pessoas com quem estava acostumada a lidar. Eu também me sinto bem com você. Você é o meu bem, meu porto seguro, caixinha de segredos... E não, tempo não define nada. Eu, que tanto disse não ser uma pessoa de compromissos, me sinto totalmente diferente por estar tão afim de firmar um com você.

— Emma... Você... — Regina começou a dizer, mas a loira a cortou.

— Eu sinto o mesmo que você. Nesse exato momento, sei que nossos corações estão em sintonia, assim como nós duas. Então, Mills, se há alguém que precisa lhe fazer uma pergunta, esse alguém sou eu. — Afastou-se dela, percebendo os olhos avermelhados de choro. Regina sorriu, olhando-a bem dentro dos olhos. — Apesar do medo que tenho de te magoar, de não ser o suficiente para você e, ou, ser algo que você não queira. Apesar de daqui a alguns meses eu ter que ir embora, e deixar você aqui... Mesmo assim, Regina, eu a quero. A quero só para mim e percebi isso hoje, quando a vi conversando com Robin...

— Ciumenta! — Deu um beijo no rosto de Emma, que sorriu.

— Enfim... Eu quero saber de você, diante de toda Vancouver... — Fez uma pausa. — Você quer ser a minha namorada? — Regina arregalou os olhos, sentindo uma lágrima escorrer por seu rosto.

— Claro que sim... Sim. Eu quero! — Sorria chorando, e Emma fez uma nota mental que sempre faria algo para vê-la daquele jeito, pois não existia nada mais lindo do que aquele sorriso tão contagiante, acompanhado de olhinhos cor de café, extremamente, reluzentes. — Eu quero ser a sua namorada. Apesar de ter medo de não ser a melhor, eu quero.

— Você é a melhor. Sempre foi... — Abraçaram-se, antes de selarem o pedido com um beijo apaixonado. Regina sorria, extremamente, feliz.

— Teremos que comprar um anel?

— Não. Acho melhor não, porque o programa é super rígido e, bom, não quero ser deportada... — Fez uma caretinha.

— É verdade, eu havia me esquecido disso novamente. — Swan fez um bico. — Ai, Emma, estou tão feliz...

— Eu também, minha linda! — Trocaram mais alguns selinhos. — Vamos tirar uma foto?

— Vamos! — Pegou o celular do bolso, aproximando-se de Emma e batendo várias fotos das duas. Em uma, Regina beijava-a no rosto, e Swan tinha os olhos fechados.

— Eu amei essa... Me manda! — Pediu. — Vou colocar como papel de parede. Eu e minha garota. — Remexeu os ombros, recebendo um tapa de Regina.

— Como você é boba...

— Uma boba... por você! — Abraçaram-se novamente, sentindo o vento, observando a movimentação das pessoas lá embaixo.

— Nós conseguimos ver todo mundo, mas ninguém nos vê.

— Isso é algum tipo de convite oculto? — Swan a olhou com malícia.

— Sim... Para que entremos naquele carro para ir buscar Henry furacão. — Emma olhou no relógio, arregalando os olhos e indo até o carro, segurando a mão de Regina.

— Agora eu dirijo, namorada.

— Você é quem manda, namorada... — A loira sorriu vitoriosa. — Só hoje!


Notas Finais


Amores, estou com uma nova estória... Se chama "A moça do Táxi.", então, quem se interessar, dá uma passadinha por lá: https://spiritfanfics.com/historia/a-moca-do-taxi-10855458

Obrigada por todos os favs... Até breve!


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