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História Au Pair - The love... of my life. - As duas? De novo?


Escrita por: sqfanfic

Notas do Autor


Bom dia, amores.

Mais um capítulo para vocês. Estamos chegando a 50 favs, e estou muito feliz que estejam gostando!

Boa leitura!!!

Capítulo 14 - As duas? De novo?


Fomos buscar Henry no colégio, após nosso momento particular. Ter Emma em minha vida, agora oficialmente, é uma das coisas que mais me fazem sentir vontade de seguir em frente, sem medo dos comentários e observações feitas pelos outros. Ser feliz, a partir de agora, é minha prioridade. E se Emma estiver bem com isso, não teria problema nenhum em assumi-la para o mundo.

Todavia, sabia que o programa de Au Pair não permitia, de maneira alguma, que um relacionamento amoroso fosse criado entre a Au Pair e algum membro da Host Family. Era de se esperar, não é? Mas, como sempre fui fora do padrão, é óbvio que me apaixonaria por uma intercambista.

Conversei com Emma, durante o caminho para o colégio, e decidimos que manteríamos tudo só entre a gente. Não envolveríamos ninguém, mas, se perguntassem, não negaríamos. Seria meio difícil esconder de minha própria irmã, mas, como toda ação tem uma reação... Talvez a dela não fosse uma das melhores, assim como poderia ser. Entre dúvidas, decidimos que iremos manter em segredo.

Chegamos em frente a escola de Henry, descemos e ficamos esperando-o no portão. Pela segunda vez, eu ia buscá-lo com ela e amava vê-lo sorrir, tão abertamente, quando nos via.

— As duas? De novo? — Veio correndo em nossa direção, rindo e pulando na gente. — Isso está estranho! — Comentou!

— Quis vim buscá-lo novamente, querido... Sabe por quê?

— Não, tia. Por quê? — Emma pegou a mochila de suas costas, enquanto íamos voltando para o carro. Ela sorria nos olhando.

— Porque vamos tomar sorvete...

— Mentira! Sério??? — Abraçou minha cintura, comemorando. Emma sorria ainda mais, enquanto eu a olhava radiante pela reação de meu sobrinho. — Na pracinha?

— Onde você quiser... — Beijei o topo de sua cabeça, abrindo a porta de trás para que ele entrasse.

— Ah, eu quero na pracinha... Lá tem aquele parquinho irado, com escorregador e tudo mais.

— Não acha que é muito grandinho para aquele parquinho, querido? — Pergunto, recebendo um olhar de dúvida de sua parte. Emma já estava acomodada no banco, prendendo seu cinto.

— Não entendo vocês. Adultos são bem chatos, ás vezes.— Afirma, emburrado.

— Não acho legal você falar desse jeito com sua tia, sabia? — Diz Emma, olhando-o pelo retrovisor. — Ela só está brincando com você...

— Eu sei, Emma! — Amarra o cadarço de seu tênis. — Desculpa, titia. Mas, eu quis dizer que às vezes vocês falam coisas confusas.

— Tipo?

— Que não devo me interessar tanto em internet, que devo fazer coisas de crianças... E eu quero fazer coisas de crianças, agora. Aí vocês dizem que sou grande demais para isso. Quem sou eu, então? — Seguro o riso, com a forma que ele diz. Está bem revoltado e certo do que diz. Emma dá partida no carro, enquanto eu vou tentando explicar para Henry, qual a diferença entre ser criança, adolescente e adulto, tentando convencê-lo de que está tudo bem, e que ele pode brincar no parquinho até quando for adulto, se isso for de sua predileção.

Chegamos na sorveteria que ficava em frente a tal pracinha. Caminhos, os três, até lá. Henry em nosso meio, segurando na mão de cada uma. Ele forçava-nos para baixo, pedindo para que levantássemos ele. Adentramos o ambiente, observando o furacão soltar nossas mãos e correr até a vitrine de sorvetes.

— Acho que tem alguém bem empolgado com isso, não é?! — Sorrio para Emma ao ouvi-la. Ela vai até Henry, sendo seguida por mim. — Qual vai ser, campeão?

— Hum... São tantos. — Ele diz, confuso. — Deveria existir um sabor de todos os sabores, eu acho.

— Acho que seria meio estranho... Imagina só, juntar café com uva? — Emma fala, rindo, arrancando uma gargalhada minha, também. — O que você acha, tia Regina? — Olho para ela, fazendo uma careta.

— Não seria tão gostoso... Já escolheram? — Pergunto, alisando os cabelos de Henry. — Eu já escolhi o meu. Vou querer três bolas na casquinha... Uma de sensação, chocolate com menta e leite condensado.

— Eca! Nada a ver! — Diz meu sobrinho, fitando meu rosto.

— Minha única pergunta é: três bolas? — Cerro os olhos para Emma, que desvia do tapa que daria nela. — Sério, Regina... Para onde vai tudo isso? Vi o quanto comeu no Granny’s, depois a sobremesa...

— Vocês almoçaram no Granny’s? — Sinto meu corpo inteiro se tencionar. Apenas meneio a cabeça, afirmando. — Mamãe também?

— Não!

— Só vocês duas? — Questiona, e logo olho para Emma, que parece pensar no que dizer.

— Sim... Porque fui buscar sua tia na escola, hoje. — Filha da mãe...

— Foi?

— Fui.

— Por que almoçaram juntas?

— Porque estávamos juntas, e era hora do almoço.

— Por quê?

— Porque... Porque eu queria almoçar no Granny’s e ela também.

— Por quê?

— Ah, já chega... — Falo, saindo de perto dos dois. — Oi, boa tarde. Eu vou querer uma casquinha de três bolas... — Faço meu pedido, assim como eles.

Pegamos nossos sorvetes e fomos para a pracinha. Henry senta em nosso meio, sujando-se todo de sorvete.

— Está muito delicioso... — Comenta ele. — Posso provar o seu, Emma?

— Você tem o seu. — Ela implica, virando o sorvete para o outro lado. — Pede o da sua tia.

— Nem pensar. — Ele faz uma expressão séria, voltando a tomar o seu sorvete. — O seu é de que, mesmo? — Pergunto a Emma.

— Amor em pedaços... Fiquei louca quando vi, não sabia que tinha aqui no Canadá. — Dá de ombros, explicando-se. — Você quer provar?

— É abacaxi? — Ela meneia a cabeça, em resposta. — Quero. — Estendo a pazinha, passando um pouco em seu sorvete e levando até a boca.

— Gostoso, né?

— Mais ou menos... — Faço uma caretinha. Henry nos olha e logo se manifesta.

— Por que ela pode e eu não? — Seu sorvete escorre um pouco em sua mão, e eu pego um guardanapo que havia pego na sorveteria, e envolvo sua casquinha.

— Toma, seu guloso. Pode provar! — Minha namorada estende sua casquinha para ele, que dá uma bela lambida. Emma ri, e eu também. — Gostou?

— É muito ruim, Emma! — Corre até a lixeira e cospe. — Eu não quero mais, posso jogar fora e ir brincar um pouco?

— Claro, querido...

— Não vá muito longe, ok? Sua tia e eu estaremos bem aqui. — Ele assente, indo até o escorregador do parquinho, juntando-se com outras crianças. — Está tudo bem?

— Sim... Só fiquei um pouco tensa com ele perguntando tantas coisas...

— Relaxa, Regina. Ele é criança, não desconfia de nada...

— Ele é Henry, Emma. Henry... — Ela ri.

— É, você tem razão! — Sorrio para ela, olhando-o descer o escorregador e acenar para mim. — Queria que saísse comigo qualquer dia desses...

— Sair... Sair... Tipo um encontro?

— Se você quiser que seja. Mas, eu estava pensando em sair para explorar Vancouver, depois ir a uma boate, algo assim... Faz tempo que não saio para dançar.

— E você sabe dançar, por um acaso? — Implico, terminando de tomar o meu sorvete. Ela me fita, abrindo a boca em espanto.

— Claro que sei dançar... Sou brasileira, Miss Mills! — Balança o quadril, ainda sentada. — E quero te ensinar o meu gingado.

— Hum... Entendi! — Olho para ela, vendo seu sorvete derreter em sua mão, assim como o de Henry. — Se você não tomar, eu vou pegar pra mim. — Aponto para o sorvete. Ela ri, entregando-me.

— Todo seu. Não sou muito chegada em doces, e estou cheia do almoço, ainda. — Termino de tomar, fazendo umas caretas de vez em quando, deixando-a irritadíssima.

Ficamos ali por mais alguns minutos e voltamos para casa. Emma ligou o rádio, e voltamos cantarolando no carro, até percebemos a ausência da voz de Henry, que havia dormido no banco de trás. Chegamos em casa, Zelena já havia chegado.

Emma entrou com Henry no colo, comigo atrás, segurando minha mochila e a dele. Minha irmã nos olhos estranha, ninando Anna no meio da sala. Fez um sinal para que eu fosse até ela, quando Swan subiu para levar meu sobrinho para o quarto e, quem sabe, dar um banho.

— Acho que ela não está legal... — Refere-se a Anna, com seus olhos marejados. — Já tentei de tudo, e ela não para de reclamar. Está enjoadinha desde cedo... — Percebo Naná choramingar em seu colo, deitando em seu ombro.

— Está com febre? — Pergunto, aproximando-me e colocando as costas da mão em sua testinha. Ela começa a chorar alto, assustada com a temperatura de minha mão. — É a titia, meu amor... Calma... Shhh...

— O que houve? — Emma desce as escadas, caminhando até nós.

— Ela está febril. Zel disse que não para de chorar desde quando a pegou na casa da avó...

—Oh, meu Deus! — Emma exclama, estendendo os braços para pegá-la. — Realmente está febril. Ligou para o Pediatra dela, Zel?

— Liguei... Ele não está na cidade. — Fico ao lado de Emma, alisando as costinhas de Anna.

— Podemos levá-la a emergência, o que você acha?

— É o ideal, no momento. Eu... Eu vou me trocar, vocês podem cuidar dela por alguns minutos? — Nós duas assentimos, voltando a atenção para a pequena. Zelena sobe as escadas, deixando-nos a sós.

— Regina...

— Não, Emma, nem comece. Ela não está gripada... Devem ser os dentinhos, ou algo assim. Fique tranquila! — Ela faz uma cara de tristeza, fazendo com que eu me aproxime mais e deposite um beijo em seu rosto. — Está tudo bem...

— Eu posso ter sido a linha direta do vírus da gripe para ela, Rê. Estou me sentindo responsável por isso.

— Meu bem, se você é responsável, eu também sou. Sou até mais, por ter permitido que me beijasse tanto... — Ela beija o ombro de Anna, que volta a choramingar.

— Vai ficar tudo bem, pequena... Desculpa! — Sussurrava, ninando-a.

Zelena desceu com uma muda de roupa para Naná e foi uma luta para tirá-la do colo de Emma, que teve que acompanhar minha irmã ao hospital. Trocamos um olhar cúmplice, antes dela passar pela porta.

Fiquei em casa com Henry, esperando por alguma notícia, até ouvir meu celular apitar, anunciando uma nova mensagem. Era Emma.

 

“Ela está com uma inflamação forte, no ouvido. Já foi medicada, conseguiu mamar e agora dorme.”

 

“Ai, que bom que está tudo bem...”

 

“Fiquei com bastante medo, meu amor. Não me perdoaria, caso fosse culpada de ter transmitido uma gripe para ela...”

 

“Fica tranquila... Está tudo bem, agora. Quando estiverem saindo daí, me avisa. Beijos!”

 

“Beijos!”


 


Notas Finais


Eita, que susto, hein?! Beijinhos!


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