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História Back for you - Carona obrigatória


Escrita por: AmadoraAutora

Notas do Autor


Olá Cupcakes!! Feliz 2014!!! A virada de ano só me deu mais animação e vontade para escrever, preferi esperar as festas passarem, peço desculpas se demorei tanto. Então galera, neste capítulo foquei um pouco mais em Larissa e Harry.O que sempre quero é agradar a todos e espero que vocês gostem...

Uma boa leitura <3
Xx Ju

Capítulo 20 - Carona obrigatória


Fanfic / Fanfiction Back for you - Carona obrigatória

 

Pov Larissa:

Sinceramente eu fico impressionada e tentando achar algum jeito de tentar compreender como aquelas loucas conseguiram me achar no corredor com o Harry? Sei eu que tenho amigas que quando estão a procura de qualquer coisa que seja sempre encontram mais do que deviam, como no meu caso viram o beijo inesperado. Claro que um dia eu contaria a elas, sem ao menos tentar descobrir qual fosse aquele momento certo a dizer.

Para mim tudo o que pode está acontecendo é simplesmente uma diversão e para ambos os beijos não tem a menor significância, é claro que Harry anda se divertindo em minhas custas essa minha conclusão não é inválida, pois o que todos dizem sobre ele realmente não foge do que eu ando pensando.

Minha cabeça vem andando confusa, como agora e desde noite de ontem que teve grandes atrativos aonde me fez quase perde o sono, são as dúvidas e mais dúvidas. Será que existe um remédio para combater a essas incógnitas malditas? Bem deveria ser dois, pois recentemente eu venho tendo uma sensação de querer beija-lo novamente. - ahhh devo me tratar com urgência, antes que seja tarde de mais.

Pelos os corredores que antes pareciam tão distantes para chegar à sala, hoje estão mais ágeis para me fazer chegar a bendita sala de aula, quem sabe eu estou com os passos apressados pelo o nervosismo de ter que ficar uma manhã inteira no mesmo local com o Harry. De longe podia enxergar as meninas a minha espera com os rostos denunciando a vontade de jogar o despertador longe e voltarem a dormir.

É melhor eu me preparar... Terei que aguentar duas semanas ou até mesmo um mês de gozações vindo das cinco.

 

-- O que foi?- disse abraçado cada uma rapidamente. - Estou tão bonita assim?- disse fingindo ser a mais gata modelo e dando uma volta concluída com uma pose ridícula.

 

-- Passou a noite pensando no seu amor?- disse Mari com um ar de risos, como eu havia previsto, o dia prosseguira assim.

 

-- Vai se ferrar Mariana!- antes de abrir a porta e sem a mínima educação mandei um dedo do meio a ela. Assim que adentramos a sala de aula todos focaram a sua atenção em nós e recebemos um olhar reprovador da professora.

-- Desculpa professora...- disse Ju tentando retomar a situação que só fez a ficar acanhada e fitar o chão.

 

-- Não foi a nossa intensão. - disse.

 

-- Chegue de explicações e na próxima vez não entrem com esses modos diante da classe!- disse a professora irritante de um modo ríspido.

 

-- Sim, Senhora Charlotte...- dissemos em uníssono quase para nós mesmos.

 

-- Ahh e mais uma coisa mocinhas...- disse a professora nos fazendo parar e olhar para ela.- Não quero nada de conversas paralelas em minha explicação, qualquer outra coisa, diretoria.- terminou andando estranhamente até ao quadro gigante.

 

-- Bom dia meninas!- disse os meninos aos cochichos enquanto passávamos entre as carteiras.

 

-- Bom dia!- respondemos mais baixo e acenamos.

 

Como a aula é de redação somo liberados a se sentarmos em grupo, única vantagem que se tem nessa aula, tivemos que nos sentar aos fundos devido a nossa entrada triunfal depois da professora e da turma inteira. Nem foi preciso contar três segundo que elas começaram a dizer coisas desnecessárias, como o Harry não tirava os olhos de mim, que eu já até estou louca de amor por eles e muitos outros.

Pov Isabela:

Depois de um curto intervalo seguido por uma aula repleta de fórmulas químicas, estamos finalmente na última matéria do dia que faz todos procurar outras coisas menos quere aprestar atenção no raio da explicação.

Muitos conversavam disfarçadamente, riam de alguma piadinha, dormiam e comiam para cobrir a pressa de querer comer até sermos liberados. Essa matéria nós já vimos então nem se preocupamos tanto, a Universidade ordenou que os alunos em período de formação profissional devem rever as lições do último ano do Ensino Médio. É uma das coisas que faz com que esse lugar seja um dos melhores do mundo na educação.

Os ponteiros do relógio quase não saem do lugar quando estão perto de o sinal tocar, Mariana são uns dos vinte por cento da turma que escolheu dormir em vez de esperar real lerdeza de sermos liberados. Tentei sair do meu transe pensativo sobre tempo e voltar a minha atenção ao professor e no que ele dizia, porém tentativa em vão.

-- Nossa você me surpreendeu em beijar de novo o menino de cabelos encaracolados que gosta de partir o ataque de cueca box...- disse Beca.

 

-- Está até com a cara de apaixonadinha!- disse Bia desgrenhando o cabelo da Larissa.

 

-- Meu Deus o que eu fiz para merecer essas minhas amigas? - disse Lari dramática apoiando a cabeça nas costas curvada de Mariana.

 

-- Veja pelo o lado bom você saiu no lucro, ganhou beijos e novas sensações.- disse Bia tampando a boca devido a sua gargalhada escandalosa depois de ver duas meninas olharem para ela.

 

-- Aí gente estou carente?- disse Larissa espantada e com os olhos arregalados.

 

-- Ahh sabe já faz um tempo...- entrei na conversa.

 

-- Agora caiu a ficha... Eu, Larissa, estou passando por um momento de pura carência - afirmou Lari apoiando o rosto nas mãos.

 

-- É já faz um bom tempo que você não tem esses rolos, sempre é bom nessa idade. Sei que você ama beijar e também não entendo por que está assim. - disse Bia.

 

-- Sabe está mais do que na hora de você querer dar férias a esse coração feito de pedra e muito obscuro. Deixe o amor entrar que ficarei feliz, será  mais carinhosa e menos estressada como vem sendo. - disse Ju com as suas metáforas amorosas.

 

-- É melhor você deixar de ficar pensando no que o mundo diz sobre ele e querer viver...- disse a ela.

 

-- Quem é você, eu, nós para ficar rotulando o menino sem ao menos conhecê-lo direito. - disse Ju.

 

-- Eu a entendo. - disse Larissa. - Mas continuarei a mesma.

 

-- Coração duro feito pedra...- dissemos ao mesmo tempo.

 

-- Só acha desnecessário. - disse.

 

Deixei-as continuarem com a conversa clichê e como Mariana está fazendo, tive a ideia de me entreter a não ser com o Ipod. Não adiantou a sua carga já tinha ido para o espaço, era para eu ter carregado de madrugada. Sem pedir peguei o celular da dona que se encontra com o rosto enfiado no caderno de folha em branco.

Só foi eu dar início a uma fase de Candy Crush que uma notificação de mensagem apareceu na barrinha de cima do celular, a Mariana é uma pessoa muito comunicativa com várias pessoas- algo que me irrita, ela é somente minha e de mais ninguém. Fiscalizei quem seria o remetente como era a Maria Clara eu abri, tá se fosse o Rafael eu abriria também sou sempre curiosa...

 

“Vi as ligações de vocês, podem passar aqui em casa hoje?! Venham logo! Beijos e abraços da Maria."

 

O que poderia ter acontecido para ela enviara algo com urgência? Nesses dias para cá ela não vem nos ligando, sempre arruma um modo de fazer isso, ela liga, avisa que está bem, pergunta por nós e desliga devido à vida do trabalho corrida. Chacoalhei a Mariana querendo acorda-la, mas é complicado.

 

-- Mariana acordar!- disse ainda chacoalhando. - Acordaaaaaaaaa...- falei mais perto e quase querendo dá um grito.

 

-- Que saco não se pode dormir mais?- disse ranzinza e por fim bocejando. - O que foi dessa fez? - perguntou irritada.

 

-- Uma mensagem...- disse a ela, entregando o celular.

 

Triiiiiiii-Triiiiiii

 

O barulho estridente fez com que um sorriso transparecesse em meu rosto e de todas as pessoas da sala, enfim estamos liberados. Ao tempo em que todas nós guardávamos as coisas na bolsa, Mariana lia a mensagem de Clara.

 Saindo pelo o corredor rodeado de tanta gente decidimos em ir apressadamente, como eu já tinha um compromisso hoje e acabei chamando Rebeca e Bia para me fazer companhia, as outras iam à frente e em seguida nós.

 

Pov Mariana:

Qual é problema da humanidade em querer acordar as pessoas no momento de um sono bom? Por exemplo, eu tenho amiga que ainda não entendem que isso é a pior coisa de se fazer. Bem, elas acharam a mensagem um pouco preocupante - elas sempre verem tudo assim, e eu fui literalmente obrigada a ir.

Não que eu seja uma amiga insensível é que o meu corpo pede para eu me jogar na minha cama macia, se enrolar em todas as cobertas possíveis porque hoje o dia está muito frio e esquecer o mundo pelo menos alguns instantes.

Antes de irmos para a casa de Maria Clara fomos a uma lanchonete de comida fast food bem próxima, parecia que todas estavam com fome, pois comemos tudo tão rápido. Na conversa depois do nosso almoço a Ju nos lembrou em pegar o pedaço de papel aonde Bela nos deu com o endereço.

Voltamos a Universidade, enquanto Juliana subia para o quarto, eu e Larissa começamos a falar coisas banais é uma coisa que acontecem entre a gente, somos retardadas em todas as situações imagináveis e não imagináveis. A vó foi rápida e caminhamos a procura da saída mais próxima, que no caso foi o estacionamento.

No meio dos poucos carros continuamos caminhando com a nossa conversa anormal até um desconhecido chamar a nossa atenção.

 

-- Meninasssssss!- alguém gritou atrás de nós e ao mesmo tempo nós três se viramos para ver quem seria o dono da voz.

 

-- Tinha que ser ele, para aparecer logo aqui!?- disse Larissa quase sem separar os lábios para Harry não perceber o que ela dizia aos e aproximar. - Ele deve me perseguir. Qualquer lugar que estou ele está. - choramingou.

 

-- Vão aonde?- perguntou Harry já próximo de nós.

 

-- Estamos indo visitar a nossa amiga, que mora nessa região.. - explicou Ju ajeitando o casaco em seu corpo por causa do frio e do vento gélido.

 

-- Querem uma carona?- perguntou Harry tirando a chave do bolço da frente de sua calça jeans escuro e brincando com a chave entre os dedos.

 

-- Claro!- respondi a menos saber a opinião de Larissa e Juliana.

 

-- Não Mariana!- Lari me reprendeu ao ouvir a minha resposta. - Vamos andando...- disse Larissa.

 

-- Acabei de comer um chicken Jr, nuggets e um milkshake e você acha que eu ainda tenho disposição para sair andando? - disse me virando a ela de braços cruzados. Sério desde que nós chegamos por aqui, eu devo está com a saúde nada boa, eu como muitas coisas desse tipo. Eu amo essas porcarias alimentares!

 

-- Eu concordo com a Mari!- disse Ju.- Vamos Larissa é só uma carona...- disse ariscando e tentando fazer com que ela fosse. Larissa não besta nem nada, pois sabe muito bem que podemos falar sobre os beijos e brincar com os dois.

 

-- Larissa vai na frente com o Harry!- provoquei.

 

-- É vai ficar muito apertado aqui atrás, sabe!?- Ju me ajudou piscando para ela.

 

-- Sei.- disse com os olhos semicerrados e nos olhando de cara feia. - Pode ficar apertado mais do que apertado, porém eu irei atrás com vocês mesmo reclamando. – terminou apontando para nós duas.

 

-- Calma Larissa, eu não mordo e se quiser pode se sentar no banco carona.- disse Harry destravando as portas.

 

-- Hahaha Engraçadinho você...- disse entrado primeiro ao banco traseiro. - Podemos ir ou estar difícil!- disse Larissa olhando nós três pelo a porta aberta.

 

Estado emocional de Larissa: Se mordendo de raiva, é engraçado ver ela assim, conheço muito bem todas que vivem comigo. É obvio que no meio dessa confusão deles, ela deve já está começando a sentir uma coisinha bem pequena por o dono dos olhos verdes brilhantes e dos cabelos ondulados.

Juliana que se sentou a meu lado tentava olhar a paisagem das ruas para não rir e para não falar nenhuma merda e deixar a emburrada mais chata. Harry nos pediu a localização e por coincidência ele já sabia como chegar até a casa de Clara.                   

Pov Juliana:

Pelo o caminho conversamos com o Harry, quer dizer eu e Mariana, ele nos disse que não é daqui de Wolverhampton e sim de Holmes Chapel. Seus pais são separados e pelo o fato de seu pai ter uma casa aqui. - a mesma aonde nós se reunimos.

Também foi por essa causa que ele veio estudar aqui, depois da separação o contato foi meio que se distanciando e não que estivesse a beira de ser um esquecimento aos filhos, então ele preferiu se mudar. Holmes Chapel é um lugar tão calmo, sei disso por causa da minha pesquisa antes de vim a Inglaterra, o lugar é coberto pelo verde das árvores e plantas.

Adoraria passar um final de semana para se colocar a cabeça no lugar e esquecer o cotidiano agitado, eu amo lugares que fazem relaxar o corpo e a alma. Harry explicava e sem ao menos disfarçar, dava uma olhada em Larissa pelo o espelho do retrovisor, ela nem percebia pela a sua cara fechada, uma coisa que ela odeia é ser contrariada.

Pela a conversa que estávamos não se tocamos que o carro já tinha parado perto do meio fio, o relógio marcava as extada 14:00 da tarde, ao sairmos do carro ele fez questão de nos acompanhar até a porta. Nós três caminhávamos bem atrás de Larissa que andava em passos largos na grama baixa, querendo se distanciar ao máximo.

Subimos aos três pequenos degraus da escadinha azul desbotada por causa da chuva, paramos de frente a porta de madeira que combinava com a faixada da casa. Nem mais um segundo e Larissa apertou com toda a força a companhia.

Ding Dong

Alguns instantes a porta se abriu com a Maria Clara com a típica roupa leve de ficar em casa e uma cara nada legal, quem a visse pensaria o mesmo, seu olhar estava com ar de cansaço e um pouco marejados.

-- Oi Mariaaaaaa!- disse eu e as meninas alegremente e Harry esperava o momento a se apresentar. Cada uma deu um abraço e um beijo a ela que soltou uma sequência de suspiros.

 

-- Oi meninas!- disse Maria Clara com o tom de voz totalmente ao contrário de nós, ficou nos observando por um tempo e por fim disse. – Então, esse é seu namorado Larissa?- falou com as sobrancelhas arqueadas de surpresa.

 

Como não querer rir? Até a Clara que não soube do rolo entre os dois me faz um comentário de repente relativo a isto, fico impressionada. Os dois ficaram mudos e se entreolharam por uns segundos até falarem.

 

-- Hamm? Eu e ele namorados? – disse Larissa desconformada com a ideia. – Nós não somos namorados e somente colegas de classe. Não é Styles? – completou sem graça efrisando a parte colegas de classe.  

-- Eu... sou... o Harry. – começo sem graça. – O amigo de Larissa e das meninas...- disse ainda mais sem graça. – Prazer em conhecer. – terminou estendo uma de suas mãos.

 

 -- Meu nome é Maria Clara, mas pode me chamar de Clara ou só de Maria e também é um prazer te conhecer!- disse Maria Clara apertando a mão de Harry, que sorria com as maças do rosto coradas.

 

Eu e Mariana gargalhava de se contorcer com a cena, Larissa nos olhava aflita e Clara sem entender o por que de estarmos fazendo aquilo.

-- Acho que você já deve ir...- disse Larissa.

 

-- Calma, por que não entra Harry?- disse Maria simpática.

 

-- Nãooooooooooo!- disse Larissa aumentando o seu tom de voz. – Ele tem que sair, nós já atrapalhamos o bastante... – explicava pondo uma das mãos no ombro de Harry. – Muito obrigada por nos trazer até aqui. – dizia empurrando Harry para a escadinha e por pouco os dois não caiam com o passo apressado de Larissa e aos tropeços dele.

 

--Tchau meninas!- disse Harry acenando para nós no último degrau da escada, embora Larissa estivesse o expulsando.

 

-- Valeu Harret!- disse Mariana controlando a sua respiração por conta de tantos risos.

 

-- Obrigada Harry...- disse limpando as gotinhas de água que saia do canto do olho por se contorcer de tanto rir.

 

-- Tchau!- respondemos em uníssono ao ver Harry caminhar até o seu carro.

 

Fomos convidadas a entrar, fui a cozinha para esquentar o hambúrguer que compramos a Clara e peguei algumas coisas na dispensa, enquanto Larissa em vez de me ajudar com as coisas observava pela a janela da cozinha se Harry tinha ido mesmo embora.

Pov Bia:

O que Bela tinha que resolver não foi demorando como previsto, passamos ao Correio e em seguida ao Banco Central antes de irmos a outro lugar, preferimos ir direto pra casa de Maria Clara. Paramos o primeiro táxi que andava pela a Avenida, depois de Beca pedir o endereço por mensagem a nossa chegada não demorou. O cara barbudo de mais ou menos vinte e seis anos que parecia fazer hora extra ao pai nos informou o preço da corrida.

Cada um deu uma quantia e pulamos para fora do carro, como três crianças corremos pela a campina que nos levava a casa, não posso deixar de me certificar que eu pegaria aquele taxista. A porta se encontrava entre aberta, a nossa ansiedade e preocupação se fazia grande demais para tocar a campainha.

A cada passo que dávamos se podia ouvir o choro alto acompanhando por soluços, assim que chegamos ao hall de entrada vimos Maria Clara recebendo algum tipo de conforto das meninas com os abraços ou cafunés. Se aproximamos assustadas e querendo saber o motivo de tantas lágrimas.

 

-- O que foi meninas?- perguntou Beca preocupada.

 

-- A Maria Clara... – disse Ju tensa e com medo de continuar o que teria a dizer. - Ahh ela se separou de Steven. – terminou. A cada palavra dita fazia com que ela chorasse mais.

 

-- Por que chegaram a esse ponto?- perguntei ao sentar no braço do sofá.

 

-- Steven está se mudando para Nova York devido o trabalho. Maria quis continuar a viver aqui porque ela gosta da vida que tem aqui. Os dois discutiram e decidiram entrar em divórcio...- explicou Lari.

 

-- Não acredito que ele fez isso... – disse Maria Clara aos soluços. - Isto só por uma proposta e cadê o que nós passamos? Foi um vazio, um nada? Canalha!!!- disse brava.

 

-- Maria, você acha que não tem mais volta? - perguntou Rebeca.

 

-- Se ele quer divórcio, terá o que pediu.- disse firme em seguida se desvencilhou do abraço de Mariana. Seu rosto avermelhando e o rímel manchado, devido a grande quantidade de lágrimas que pareciam difíceis para serem controladas faziam Maria Clara praguejar todas as formas a situação.

 

-- Os dois estão de cabeça quente...- disse Ju. – É melhor se acalmarem e um dia melhor, sentarem para conversar. Talvez haja um jeito de o que construíram não chegar ao fim de repente e por causa de um proposta.

 

-- Conversar? Hahaha. - zombou Clara.- Nunca mais eu olho na cara daquele cretino, pode estar pintado de ouro ou de qualquer coisa, eu jamais irei fazer isto novamente.- completou.

Aqueles primeiros dias que convivemos com Steven e Clara ao qualquer momento que olhasse para eles você nunca poderia pensar em uma separação entre o casal. É obvio e com clareza que na discussão usaram palavras frias uns com os outros.

 

-- Homens são babacas e falsos... – comentou Larissa friamente.

 

-- Não chora. Agora podemos ficar mais tempo juntas e aproveitar a nossa vida e ainda por cima em Londres. - disse Bela tentando ver o lado bom das coisas.- Aos trezes todas pensavam em aproveitar e sair pelo o mundo a fora em busca de aventuras. Finalmente agora temos a nossa maior idade!- disse animada com o que disse.

 

-- Então vamos aproveitar!!- disse Mariana balançando a Clara. – Olhe aqui querida, se uma de nós chorar, todas choram e eu acho bom você parar se nãos a sua sala se transformara em um oceano.

 

-- Não quero ver vocês chorando por causa da minha fraqueza e pelo a raiva que aquele babaca fez.- disse secando as lágrimas que persistiam em cair. - Pronto parei! Só tem uma coisa, vocês irão me deixar sozinha em diante?

 

-- Claro que não sua boba. – disse Beca.

 

-- Prometem?!- disse Clara entrelaçando as suas mãos e dando um suspiro.

 

-- Prometemosssss!!- respondeu Beca animada.

 

-- É... Só a Rebeca que não me deixara sozinha. – disse Clara olhando para nós que não falamos nada e tentando conter os soluços.

 

-- Nunca vamos deixar você aqui sozinha!- disse Ju.

 

-- Claro que prometemos...- disse Lari abraçando a Maria Clara.- Não é meninas?

 

-- Humhum!- respondemos juntas.

 

-- Ou calma aí pessoal, agora merecemos um abraço coletivo não acham?- disse Mari. Essa garota deve ter parafusos a menos em sua cabeça. Uma hora ela não que nenhum contato físico afetivo e agora está nos pedido. Como entender essa criatura?

Como no tempo que estudamos todas em mesmo lugar, fazemos o que é o nosso costume e demos o mais apertado dos abraços coletivos de todos.

-- Awnnn...- dissemos ao meio do nosso caloroso abraço.

 

-- Amo tanto vocês!- disse Maria Clara.

 

-- A Bebela gata ama todas para não haver crises de ciúmes. Sou de todasssss!- disse Bela ainda no nosso abraço. 

 

-- Isso foi fofo demais...- disse Mariana ao voltarmos como antes.

 

-- Mari você é estranha!- disse fazendo todas compreenderem e rir.

 

-- Minha netinha está mudando, será que é o Irlandês fofo?- disse Ju.

 

-- Hum...Deve ser... – disse gargalhando.

 

-- Cala boca!- disse Mari se sentado no chão e quebrando o nacho inteiro com a sua mordida.

 

-- Ah antes de sair hoje da universidade dei uma olhadinha no mural de atividades e o que eu achei por lá foi inscrições abertas para dança e teatro.- disse Bela.

 

-- O que vocês estão esperando?- disse Ju nos deixando confusa no que queria dizer.

 

-- Ah?- nós seis dizemos a ela.

 

-- Por que você e Maria não entram na aula de dança! Que eu saiba duas pessoas ama dançar em qualquer hora ou lugar, vejo que é uma boa escolha a vocês. – explicou Juliana.

 

-- Será?- disse Maria Clara pondo a mão em seu queixo, mudando a expressão de triste para uma melhor e pensativa.

 

-- Eu topo!- disse Bela com os olhos a brilhar. – Maria vamosssssss!!!

 

-- Tudo bem, eu irei. Será melhor para mim...Quero tocar a minha vida em frente, pois não vivemos de lágrimas e mágoas.- disse Clara.

 

-- Isso aí Maria!!- disse Mariana, seguido por alguns gritos de alegria. A ruiva sempre idealizou que é melhor vivermos um pouco nas maluquices e brincadeiras, porque somente assim podemos levar o nosso dia mais leve e sem querer se preocupar tanto problemas que temos. 


Notas Finais


Pessoal o que acharam? Bom ou ruim? Desejo a todos mais uma vez um novo ano repleto de saúde, realizações, alegrias, esperanças e muita animação para os shows que irão acontecer por aqui :D Um beijo e uma braço apertado a todos vocês que eu só tenho que agradecer por acreditarem no que eu faço.

Xx Ju <3


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