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História Back for you - Amigas, amigas, brincadeiras a parte


Escrita por: AmadoraAutora

Notas do Autor


Olá Cupcakes!!!
Tudo bem com vocês? Estou realmente triste e decepcionada comigo mesmo por ficar tanto tempo sem postar nenhum conteúdo por tanto tempo. Me perdoem, por favor. Para compensar de alguma forma fiz esse capítulo com todo carinho, cada palavrinha pensando nos meus queridos leitores.
Tive dificuldades para postar por conta do tempo e devido a internet que não cooperava de jeito nenhum. O Capítulo está divertido espero que gostem, para ser sincera tem dias que eu acabo me teletransportando para Brighton e me pego rindo sozinha com essa galerinha!
Peço também desculpas se houver algum erro na escrita e pata finalizar quero agradecer no fundo do meu coração por todo apoio, atenção e compreensão vindo do outro lado da telinhas, vocês sãos leitores maravilhosos. Vamos parar com enrolação e rumo a história..

Uma boa leitura
Xx Ju

Capítulo 30 - Amigas, amigas, brincadeiras a parte


Fanfic / Fanfiction Back for you - Amigas, amigas, brincadeiras a parte

Pov Bia:

Ainda surpresa com o que a minha amiga acabou de dizer, como assim? Ela evitaria ao máximo? Aliás, acho que essa é a hora certa para os dois se compreenderem, eu fico confusa com eles.

A verdade foi dada desde os últimos dois beijos caso ao contrário hoje cada um estava no seu canto seguindo a sua vida normalmente e muito menos ficar nessa de querer mais e mais, saber, e se afundar no mistério. Lari ficou balançada está escrito na sua testa.

Talvez é o modo de se amarem?!

Sinceramente eu gosto dessa doideira, dou a maior força para vê-los juntos, e é claro se for possível. Relembrei de voltar para a brincadeira quando Bela me encarou com a reação confusa e tanto estranha. Olhei para mais três em minha volta que estava com os seus semblantes semelhantes.

Tirei a conclusão através da garrafa.

Ohhhhhh nãooooooooooooo!!!!

Antes que eu caísse para trás congelei com as palavras e elas simplesmente ficaram presas em minha garganta.

-- SÉRIOOOOO????!!!- tentei falar, mas saiu como um guincho depois de um tempo.- Vocês estão cientes em nos deixar lá?-falei.- Por sete minutos?- disse de um modo perplexa.

-- Eu e ela no mesmo lugar...- disse Tomlinson no tom áspero que me fez revirar os olhos involuntariamente.

Única regra: “Não valerá voltar atrás, nem nas verdades e consequências.”

O meu querido subconsciente alertou, me relembrou e acima de tudo me torturou. Inventei de querer participar e agora me ferrei, sem se quer imaginar. Agora vai lá Ana Beatriz! Enfrentar o panaca.

-- Estou começando a ficar tensa.- disse Ju com os seus olhos bem abertos.

-- Aonde é o raio do cômodo?- falei me propondo a se levantar. É melhor terminar essa palhaçada logo em vez de enrolar mais e mais.

-- Na cozinha?-pensou  Beca.

-- Nãoooooooooooooooooooooo!!!!- disse Mari rápida.- Acho que esse lugar é muito, muito, per...- tossiu.- Arriscado, é arriscado para os dois.- completou.

Infeliz quarta rodada.

-- Podem ficar naquela porta.- disse Niall apontando na direção da portinha abaixo da escada.- É perto.- disse ele esfregando a cabeça.

Andei o mais depressa, muito menos esperei os outros falarem. Seus passos pesados fazia barulho no chão, Louis estava vindo em meu encalço. Com os meus braços cruzados e emburrada pude escutar alguém falando que era hora de rezar e que esperava  ver nós vivos.

Realmente acho uma ótima ideia começarem a rezar, Eu e ele, rezem.

Pov Harry:

Larissa, Larissa e Larissa, de longe este nome se tornou uns dos meus problemas, é um problema bom que me causa anseios e sentimentos nunca vistos. Foi evidente e clara as suas palavras minutos atrás durante a resposta fria. Ela realmente entrou na onda daqueles comentários merdas sobre mim.

Uma chance. Sim, para provar que esse Harry não existe, e demostrar que essa meia dúzia anda blefando por aí e nada disso sou eu. Tudo seria diferente, ou talvez eu e ela somos somente uma simples imaginação. As esperanças dentro de mim persistem continuar, enquanto outra parte de mim prefere desistir.

Nossa essa garota me aparece do Brasil e simplesmente me deixa assim. E olha o que as mulheres fazem conosco, nos viram do avesso, deixa as nossas cabeças cheias, cheias delas, cheios de dúvidas sem respostas, são elas o nosso chão e as nossas nuvens.

Eu pretendo ser mais cauteloso, forçar a barra eu não quero mais se Larissa achar que eu mereço o seus sentimentos, estarei pronto para seguir junto a ela.

-- Ei que sorrisinho é esse? Com direito a covinha.- perguntou Zayn brincalhão num cochicho.

-- Nada.- respondi ainda bobo levando a minha garrafa até a boca.

-- Ok...Sr.Styles!- rimos. Dei um leve empurrão em seu ombro.

Pov Louis:

-- Bia.- chamei por ela.

E a sua resposta foi o seu dedo do meio bem na minha cara.

-- Ana Beatriz, eu quis dizer.

-- O que é?!- perguntou rabugenta e sem nenhum contato visual.

-- Nada.- respondi fracassado.

Ela bufou. O espaço pequeno cabia algumas roupas com um aroma de guardado misturado com amaciante floral e nós dois. Frente á frente, a sua respiração tão próxima parecia ironia da vida, por pouco eu ria. Nos dias normais, na Universidade, se essa aproximação toda acontecer é capaz de apertarmos o pescoço de um e de outro.

-- Fala...- disse a mesma com um tom totalmente diferente do que antes.

-- Ahhh é chato ficar no silêncio. Só isso...- respondi de forma curta, enquanto ela desenhava sobre a estampa da sua calça de dormir.

-- Legal...- disse Bia forçando um sorriso cínico. Nada de muito novo, todos os dias eu recebo um deste quando ponho os pés na sala e lançamos olhares ofensivos.

-- Não falo mais nada.- falei rindo do mesmo jeito e me rendendo com as mãos no ar.

E o silêncio monótono prevaleceu, até que a minha boca formigou para falar só mais uma coisinha. Quando se trata desta menina irritante o bastante o meu orgulho é de um tamanho absurdo, é quase duas vezes o tamanho do Planeta.

Aguentei por pouco segundos e não resisti, falei.

-- Bia...Ahhh Ana Beatriz!- chamei outra vez. Da forma certa para ela.

-- Era para ficar quieto!- falou revirando os olhos e ria de forma espontânea, cruzou as suas pernas no formato de borboleta. Por exemplo, esse sorriso pra mim é desconhecido muita das vezes o observo bem de longe quando ela está por perto das meninas.

-- Posso perguntar?- acanhando disse.

-- Tudo bem...Vai lá!- respondeu.

-- Errr por que é assim comigo? Para ser sincero por que somos deste jeito, brigões?!- disse dando de ombros.

É uma pergunta frequente que passa na minha cabeça desde a nossas duas primeiras semanas de convivência.

Ela me observou, deu um breve sorriso de canto e respondeu.

-- Sinceramente você me irrita.

-- Penso o mesmo...- pisquei.

-- Sei lá. Na maioria das vezes é só te ouvir.- afirmava.

-- Então sou eu por completo.- disse.

-- Acho que sim, pois implicamos o tempo todo, e é por qualquer razão.

-- É verdade!

-- Tá e eu?!

-- O por que eu sou...

-- Isso!- cortou-me com os seus olhos vidrados esperando para que eu prosseguisse.

Ok, estamos conversando como pessoas civilizadas. É melhor eu pensar muito bem e filtrar todas as palavras que irão sair e não correr o risco de ver Ana Beatriz virar uma fera como nunca foi vista antes.

-- Vai querer me matar depois mesmo.- pensei demasiado alto. Dei de ombros e continuei.- Então nem é preciso pensar muito...- ela escutava sem entender no momento seu rosto tinha uma expressão - Eu gosto de implicar com a senhorita, essa é a pura verdade. É divertido, a parte em que você quase arranca os cabelos e falta soltar fumaças pelo ouvido por causa de mim.- continuei.- E também por nunca ter deixado eu te chamar pelo o sue apelido, como os outros.

-- Palhaçooooooo.- disse ela me dando um empurrão com as duas mãos. Um sorriso espoleta dava boas- vindas.

-- Palhaço?! Eu???- indaguei.

-- Claro que é...Implica comigo só para rir da minha cara afinal.- disse colocando uma mecha do seu cabelo por atrás da orelha.

-- Descobriu BooBear como?

-- Bom, uma pessoa nada inteligente deixou o celular sobre a mesa enquanto ia apontar o seu lápis, meu estojo caiu no chão, fui pegar e acabei lendo disfarçadamente a mensagem que havia chegado da sua mãe.- respirou e me encarou.- Eu sei a sua senha.

Antes que pudesse dizer qualquer coisa, só esperou a minha cara de surpreso.

-- 5450.

-- Naquele dia eu fiquei imaginando milhões de maneiras como você descobriu...- disse balançando a minha cabeça negativamente.

-- Tá me fala mais sobre ti.

-- Sobre mim?- olhei espantado.

--Sim.- disse ela com os olhos esbugalhados.

-- Sou um cara comum, minha família é bem grande. Estou deixando as coisas acontecerem, ainda não sei o que eu irei fazer nos próximos meses e muito menos o que eu serei daqui alguns anos. E nisso acabei encontrando uma garota inacreditavelmente chata.

-- Eu?? Chata??- falava imitando a minha voz.- Ninguém mandou me atacar na piscina na última vez.

-- Graça ao bom Deus, que acabamos dormindo e você desistiu de me bater.

-- Ahh isso nuncaaaaaaaaaaa mais irá acontecer.- ganhei um chute em seguida.- Sabe?

-- Hum...- respondi encarando.

-- Você pode até me chamar pelo o meu apelido.

-- Sério? Essa é a Bia delicada?

-- Ouuu essa eu deixei na piscina naquela noite e pra você só existe a Bia má.- rimos.

-- Até que enfim, pensei que nunca deixaria.

-- Continuarei enchendo o seu saco, com BooBear.

-- Mas é claro...- disse revirando os meus olhos.

-- Que coisa fofinha. O BooBear da mamãe!- disse Bia apertando as suas próprias bochechas, me fazendo rir.

-- Ei, o tempo dos dois acabou. Podem sair!!!- gritava Bela do outro lado da porta.

Pegos de surpresa, pulamos assustados ao ouvir o bater da porta e o som da voz da Isabela. Ajudei a mesma a se por de pé.

-- Creio que isso foi menos que sete minutos.- falou Bia esticando os seus braços.

-- Não gritamos. Devem ter pensado que se sufocamos com esses casacos.

-- É o seguinte... Abrimos a porta, fingimos que estamos realmente brigando.

-- Tá. E como?- perguntei. Nós dois já se encontrávamos rindo com a suposta ideia.

-- Eu vou está te batendo até rolarmos no chão, pode me bater como eu vou te bater, xinga e se odiamos como o de costume.- falava segurando a sua barriga para não rir mais.

-- Estou prontíssimo para receber os seus tapas.- disse.

-- Ahh e mais uma coisa só me chama de Bia longe de todos.

-- Sim.- já imaginava.- Vamos?

-- Tudo bem, vamos lá...- disse abrindo delicadamente a fechadura da porta.- Ok. Agora fica de costa para a porta e de frente para mim. Três, dois e...

-- Ei, calma. Grita comigo.- falei com ela me olhando.

-- Ham?!

-- Se gritarmos só lá fora não saíra bem. Grita comigo.- falei.

Bia demorou um pouco para processar.

-- Um, dois, três e...- cochichava.- Tommo seu babaca.- gritava esganiçada e socava o meu peito.

-- Sua maluca desmiolada!- e eu apelidava com apelidos furiosos.

-- Como que é?

-- Sua magricela maluca desmiolada e...- é melhor eu não exagerar.

Ela se jogou sobre mim, caímos no chão aos gritos, ofensas e tapas saiam á limpo e aos poucos a multidão se aproximava afobados, rimos sem que percebessem,  continuando com  a nossa encenação.

-- Seu idiota. Seu super idiotaaaaaaaaa!!- meu peito já dolorido servia para mais socos, principalmente na barriga. Ela não serve para uma encenação de mentirinha.

-- Ohhh meu Deussss!!!! Biaaaaaaaaaaaaaaaa!!!- Ju gritava desesperada.

-- Louis larga ela...- disse Zayn que se aproximava ainda mais para nos separar, junto á ele estava Harry e Liam.

Com dificuldade consegui ver Mariana pular o sofá e correr até nós. Bia puxava levemente o meu cabelo e mais um tapa no meu rosto.

-- Ninguém me segura...Eu já estou me levando!- disse Bia se desprendendo de mim e se pondo de pé, jogou o seu cabelo se recuperando.

-- Sua louca.- aticei.

-- Eiii chega! Paz no ambiente, por favor.- disse Harry imitando um hippie nos fazendo rir.

-- HAAAA pegamos vocês!!!- disse Bia piscando e comemorando.

-- O que?- perguntou Ju sem entender.

-- Estávamos de mentirinha...- falei.

-- Agora eu que falo. Seus cretinos!- disse Mari fazendo com que todos rissem ainda mais.

-- Caíram tão bem.- afirmei.

-- BRINCADEIRA? Ok?- disse Ju se abanando e se encostando na Mari, o efeito do álcool já dominava o seu corpo.

-- Opa, então lá dentro foi tudo bem e aconteceu algum...- supôs Zayn arqueando a sua sobrecenlha

-- Hammm...- sem o que falar balbuciei.

-- Acho que você quer uns tapinhas também.- disse Bia fingindo ataca-lo com os dois braços e seus punhos bem fechados.

-- Nãooooooo.- disse Malik fingindo ter medo.

Ambos se juntaram para um toque de mão e riram da ameaça feita por ela.

-- Olha eu quase morri...Achei que os dois estavam se enforcando.

-- Vamos voltar?- disse Liam animado agitando a sua garrafa para o ar, antes posta no aparador para os socorrer.

-- Simmmmmm!!!- gritamos em uníssono voltando aos nossos lugares.

-- Mudem a rodaaaaaaaaaaaaa!!!!!- disse Bela mais atrás.

-- Estou louca para o que vai dá nessa segunda rodada.- dizia Beca já rindo descontrolada.

Pov Mariana:

Tantas maneiras de explicar esta noite, até me deixa um pouco tonta, sem ainda mencionar o que houve entre mim e o Niall. Como assim? Estou sm entender o que se passou na cabeça doida da Rebeca e, mas tudo bem, vamos lá...

Desde cedo ocorreu aquele incidente no quarto, acabei tropeçando, e logo depois eu não parei de pensar na Praia num suposto beijo que poderia ter acontecido, por circunstâncias foi interrompido. Digo mais, isso ficou preso em mim. Uma parte desta Mariana aqui esperava ansiosamente por um Niall mais próximo.

E agora eu tive um Niall próximo. Ahhh a imensidão daqueles olhos até agora estão grudados em minha mente e, além disso, toda aquela incerteza chata bate bem lá no fundo.

Somente foi uma brincadeira, talvez isso não hajas efeito algum para ele, em vez dele poderia ter sido o Harry ou um dos outros garotos. Desde a minha primeira noite em Londres, eu e ele se demos muito bem, tivemos a companhia um do outro o tempo todo, mas nunca tudo foi tão misturado.

Ok. Só foi um selinho e dentro de mim a sensação que sinto chega a ser algo desconcertante e corrosivo. As mulheres, falando em geral, podem ser todas de um jeito e de gostos diferenciados, cabe a nós todas quererem pensar mais ou imaginar cada vez mais.

 O que eu estou fazendo agora. Pensando além?

Esquece.

Segunda rodada é segunda rodada.

Zayn definitivamente perdeu feio para a Ju, dessa vez o Rei da bebida não foi e nem será ele, minha amiga calma e que raramente faz essas coisas conseguiu engolir um shoot , todo o sugo de um só vez. E nada de bebida fraca e sim fortíssima.

A noite é uma criança e eu nem cogito o que se pode acontecer daqui a dez minutos. Nós todos juntos fazemos muitas coisas improváveis acontecer. Por exemplo, levar todos pra a coordenação de uma Universidade, fazer um beijo acontecer, colocar Bia e Louis no mesmo ambiente, ver um amigo subir em cima da mesa só de cueca e muitas, muitas, muitas outras.

Ju que ria segurando as suas pernas para não fazer xixi com uma piada interna e com a situação, rodou a garrafa após a sua consequência.

 Era vez de Harry decidir por Isabela. Aos poucos eu e todos já estávamos a trocar as palavras e se soltar.

-- Bela...- disse Harry da forma mais lenta como o de costume, piscando os seus olhos tentando pensar a cor vermelha radiava toda extensão do seu olho. Soltou um sorriso e prosseguiu.- Escolha um dos meninos... para ter que usar... a parte de cima do biquíni na Praia e amanhã.

-- Lou e Harold!!!- disse Bela esganiçada e feliz.

-- Eu me esqueci de não me incluir...Outch, golpe baixo Isa.- disse ele que ria.

-- Ninguém manda se esquecer!- disse ela dando uma piscadela e dando língua pra ele.- Enquanto amanhã ainda não chega, para prestigiar a imagem linda dos meus dois amigos gays.- risos ecoaram pela a sala com a sua fala já embolada.- É a minha vez de rodar a garrafa, e...

Larissa segurava a mão de Bia que queria porque queria se levantar aos tropeços. Vocês devem está pensando que eu estou definitivamente sóbria, ao contrário disso, cá está eu do lado do Horan provocando ele, como ele está me provocando.

-- Putzzzz!!! Logo essas duas.- disse Zayn com um olhar descontraído.

-- Mari?!

-- Oi.- disse eu, depois de empurrar Niall para o outro lado.

-- Eu e você querida...- Isabela tinha o sorriso mais largo no rosto.

-- Consequência!- respondi.

-- Tá. A sua consequência é escolher duas pessoas...- ordenou.

-- Jubs e...

-- Liam!- Bia completou.

- Pode ser, Ju e Liam!- disse eu sem entender o que Isabela pensava.

-- E a consequência é que haja uma dancinha meio sexy.

Por um momento eu pensei que Juliana não se moveria nunca mais, com os seus olhos tão abertos e a respiração descontrolada, no instante cheguei até ficar preocupada e o coração congelar a menos vinte. A menina pirou, ou no contexto a Isabela pirou, Bia com a sua mão na testa reparava a situação.

Em direção á cozinha Ju estava com o seu braço junto ao meu, sem dizer uma palavra, é eu preferi acompanhar ela até ela. Quando Liam se levantou parecia atordoado, eu o entendo, no corredor ele nos deixou a sós e prossegui até a cozinha.

O celular de Isabela sambava em minhas mãos suadas e trêmulas.

-- Fala primeiro...- disse depois de termos falado ao mesmo tempo.

A única tentativa foi piscar os meus olhos e procurar fazer uma carinha angelical que Ju tanto conhecia quando eu aprontava uma ou quando me coloco, quase sempre, em uma enrascada.

 Com seus braços agora cruzados, suspirou e falou.

-- Estou com uma vontade de picotar esse cabelo ruivo enquanto você dorme e apagar todas as músicas desse celular.- disse extrovertida.

-- Eu juro que nunca te colocaria nessa situação e eu te amo...- disse fazendo um coração com as mãos, com os nervos aflorados os meus lábios soltaram um sorriso inesperado.

-- Me passa logo esse celular Marijane.- brincou.

-- Aqui. Te amo mais uma vez...- Ju me rodopiou fazendo com que eu desse as costas para ela.- E por favor não picote o meu cabelo.

-- Pensarei no seu caso...Anda lá.- falou suspirando mais uma vez.

-- Espere!- voltei segurando a porta que ela já estava fechando.- Boa sorte aí!- dei uma braço apertado e parti.

Pov Liam:

Eu e ela nesta situação. A minha cabeça por alguns minutos ficou tonta quando soube o que seria a consequência, até agora estou sem entender e tudo chega a ser engraçado. Ju permanecia com os seus olhos fixos ao chão, parecia que não iria piscar nunca mais.

Era como os três meses atrás, o silêncio, o gelo, a distância perpétua, eles simplesmente voltaram. Algo que eu não gostava e nem gosto, consigo ver o quanto ela é boa, seja por dentro e por fora, talvez a pequena grande Juliana ainda não saiba disto e o seu único refúgio acaba sendo a própria solidão.

Nada de contatos visuais comigo, suas bochechas a cada dois segundos passava de um tom vermelho para um ainda mais forte. Perto da bancada a observava de longe, tímida puxou a cadeira para o meio da cozinha e deslizava o seu dedo pela a tela luminosa do celular, provavelmente a escolher qual música servirá. Dei passos largos na expectativa de chegar rápido até lá antes que virasse em minha direção.

A cada momento que eu tentava piscar entre o caminho posto a nós dois o meu coração batia de forma acelerada, porém a sensação era adversa, para mim ele não estava batendo, com a respiração descompassada o nervosismo me irritava e todos os outros anseios que percorria em mim.

Agora mais próximo, passei os meus braços em volta de sua cintura e as minhas mãos encontraram  rapidamente o aparelho celular.

-- Sabe que não vai precisar disso e muito menos ter que dançar para mim.- disse. O seu corpo de imediato se afastou.- Esqueça isto e olhe para mim por favor.- minha voz saiu lenta quase em um sussurro fazendo os seus pelos do braço se eriçarem.

No segundo seguinte, os ombros da pequena relaxaram e foi de encontro ao meu peito, o corpo agora encostado ao meu pode respirar profundamente e virou-se.

Apertei em um abraço e logo se desprendermos, puxei a sua mão para que andasse. Paramos na ilha projetada, surpresa como na última vez que acabei carregando no meu ombro até a porta de casa, coloquei a mesma na bancada. 

Despercebido a chamei pelo apelido que de brinde ganhei um leve tapa no braço no mesmo momento que ela se desfazia em um sorriso caloroso.

-- Tudo bem...- finalmente se pronunciou e continuando com o sorriso fixo em seu rosto.

Surpresa como na última vez que a coloquei em meu ombro quando fomos parar no hospital, consegui coloca-la sobre a ilha projetada na cozinha, fui de encontro aos armários e parei na geladeira.

-- Hummm!- disse ao abrir a geladeira, havia tantas coisas gostosas por ali.- Eu e os meninos passamos no mercado, trouxemos algumas coisas.- enquanto eu falava, a menina de cabelos castanhos mexia no celular e aos poucos o som de She Will Be Loved- Marron 5 preencheu o espaço.

Sua animação ao cantar, me deixava alegre e querendo acompanhar cada letra, rimos ao trocar olhares.

-- Morango e Chanttily, senhorita Cabral!- disse de volta, pondo em cima da superfície lisa.

-- Me acompanhe então!- pausou a sua cantoria ofegante. Indicou o espaço de sobra ao seu lado.

Fiz o que ela pediu, sentando bem ao seu lado.

-- Olha só...Hoje eu quase ti vi completamente...nu...e agora uma dança sexy...- ria ao destampar o chantilly e fazer uma cobertura na ponta do morango.

Gargalhei com a sua análise.

-- Acabou vendo o meu corpo sexy, era segredo para ti!- brinquei.

-- Woodyyyyyyyyy!!!- ralhou voltando a ficar vermelha.

-- E uma dança sexy também não cairia nada mal...- completei fingindo falar algo normal para implicar.

-- Garoto!!!- desprendeu a ducha do lava louças, me ameaçando.

-- Estou brincando.- levantei as mãos para cima em forma de rendição.

Se encararmos por um minuto, sua cara de malvada com a ducha, no entanto, estava sendo hilariante. Levantei e desci as minhas sobrancelhas e acabei ganhando mais um tapa vindo dela, sem constar que a sua mão pesa.

-- Seu safado!- disse ela fechando os olhos.

-- Com essa ducha parece até a amiga espacial galáctica do Buzz Lightyear travando uma batalha contra o inimigo Zurg.- comentei. Deixou a sua arma nada perigosa de lado, e fitando os seus pés sorrindo.- Você fica ainda mais bonita quando está tímida, quando evita fazer contato visual comigo por algum motivo e também quando solta um sorriso espontâneo.

-- Obrigada!

-- Isso que eu gosto...- disse brincando com sua bochecha.

-- Para! Assim você irá me deixar sem jeito, menino chato.- botou a língua para fora.

Na minha lista esse ato é um dos tantos outros que me prendia sobre ela. Tudo nela tinha o jeito de se encaixar e deixa-la tão bonita.

-- Eu nunca me dei tão bem com os garotos.- suspirou.

-- Te garanto que não deve faltar pretendentes.- pensei.

-- Negativo! Nem é para tantooooooo!- expressou.

-- Ju, você é aquela menina que desperta interesse por diversos caras e ao mesmo tempo acaba sentindo atração, mas no fim tem receio de continuar.

-- Acho que sim.- disse.- Isso é ruim?- me encarou a espera de alguma resposta.

 -- Não. É a própria segurança que você criou e um limite seu.- afirmei.- Na minha adolescência isso acontecia, e te falo, isso é muito chato para nós, garotos. O pior que as meninas sempre me recusavam, já perdi as contas de quantas.

-- Pela as fotos espalhadas por sua casa eu discordo. Talvez se eu te conhecesse antes te daria uma chance.- disse me fazendo rir.

-- Provocativa?!- veio em minha cabeça.

-- Hum?- balbuciou sem compreender, após beber o último gole de sua garrafa.

-- Não que falte nada em você ou que deve ser assim, a coragem e ser um pouco provocativa poderia te ajudar a superar isso.- dei  de ombros.

-- Eu? Provocativa?- assim que a música ganhava mais ritmo, sua voz me dizia ter algo por trás do que acabará de falar.

Suas pernas pararam em cima das minhas, com os dedos alisava o meu braço esticado causando arrepios intermináveis por todo o meu corpo. Juliana se ajeitou de uma forma tão perigosa, que o chantilly escapou da minha boca sujando o meu rosto e o canto superior dos meus lábios.

-- Acho que aqui sujou.- disse bem perto onde era possível sentir o aroma do álcool forte.

Arfei.

-- Posso limpar?!- olha o que a rainha da bebida vai fazer.

-- Juli...- sem deixar eu terminar virou o meu rosto para si, os dedos gelados arrastava o guardanapo pelo a minha bochecha... Em seguida aproximou os seus lábios.

Enquanto limpava tinha a capacidade de fazer acontecer reações vibrantes por dentro de mim, manteve os seus olhos fixos sobre mim, e a vontade de beija-la cada vez mais deixava a minha consciência de lado.

Pus o dedo no nariz da mesma antes que ela se arrependesse.

Nem aí para o que eu estava tentando dizer, simplesmente mordiscou a ponta do meu dedo continuando o que pretendia. Em direção a minha boca, colou os seus lábios delicadamente nos meus.

Em meu pescoço trilhas de beijos eram depositados, prestes a ceder a minha vontade e mesmo  antes de eu querer zerar o espaço...

Pfult!!

Apagão, a casa toda se encontrava completamente nas escuras, fazendo com que ela parasse.

-- Falta de energia.- ponderei  tentando controlar a minha respiração e sentindo Ju voltar ao mesmo lugar.

Meu peito subia e descia, e o calor aos poucos estava deixando o meu corpo.

Impulsionei para fora da bancada, já de pé, tateei o ar até encontra-la. Imaginando mais ou menos onde ela estava novamente a peguei pela a cintura e deixando de pé próximo a mim.

Pensei  em pegar o aparelho da Isa para encontrarmos os outros na sala, comecei a andar, porém fui parado e recebi um abraço inesperado. Com a ajuda da lanterna móvel do celular consegui enxergar as suas feições.

-- Um pouco provocativa não faz mal.- finalizou rindo.

Afaguei o topo da sua cabeça depositando um beijo em sua testa.

-- Érrr...- também ri relembrando os minutos passados.

Guie nós dois até a porta e assim que deixamos o cômodo pelo o corredor uma luz caminhava em nossa direção, um outro foco de luz apareceu rapidamente bem atrás. Antes de ver quem era nós três gritamos assustados, no fim era Bia.

 -- Não saberemos se voltará logo.- disse Bia gargalhando pelo o susto e falando de um jeito maligno.- Hahahahahahahahha!- soltou a gargalhada de bruxa.- Agora vamos!- disse animada.

-- Pelo o visto essa noite será...- as palavras que saia de Juliana já estavam  sendo distorcidas nada impedia de carregar um sorriso no canto da boca a todo momento.

-- Bombásticaaaaaaa!!!!!- disse Bia comemorando, balançando o seu corpo e puxando a amiga para se juntar.

Assim que adentrei na sala pude escutar um barulho de alguma coisa se ligando, meu campo de visão avistou algo vermelho, azul e verde cortando o ar. Somente depois consegui ver quem era que estava brincando de lutar, era Zayn, Niall e Mariana com os sabres de luz.

Louis gritava no sofá ao som da música, os outros tentavam fazer o mesmo,  alguém me puxou e eu entrei na loucura dos loucos amigos que tenho.

 


Notas Finais


Entãooo minha gente o que acharam? Ficou bom? Muito obrigada mais uma vez! Mando beijos e abraços pertados para cada um.

Até logo!
Xx Jujuba


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