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História Back for you - Cacos não se unem


Escrita por: AmadoraAutora

Notas do Autor


Hey, Cupcakes!!!! Como estão vocês? Espero que estejam bem!
Estou enviando mais um capítulo, na demora de sempre e peço mil e umas desculpas, já pedindo por favor para não desistirem desse cantinho e da história!! Continuo acreditando nisso, escrevi mais com todo carinho para vocês. Demorei mais para retratar duas novas personalidades que nesse ponto da história me permite mostrar um pouco mais delas, espero que goste dessa novidade e fiquem curiosos. E que o capítulo os deixem felizes, alegrem e sorridentes de algum modo. Sintam-se abraçados por mim por toda gratidão!

Um beijo e fortes abraços.
Uma boa leitura <3

Capítulo 35 - Cacos não se unem


Fanfic / Fanfiction Back for you - Cacos não se unem

Pov Larissa

Harry nos trouxe a um parque, não como aquele da praia, cheios de brinquedos e luzes, é um parque florestal. Olhamos mais uma vez para o carro para conferir se tinha trancado, então logo depois pude segui-lo em seu caminho, entre arbustos e imensas árvores um extenso corredor de terra batida misturada com pedrinhas se formava.

A pouca distância da Universidade porque levamos poucos minutos de carro para chegar, nunca estivera aqui antes e até não sabia de sua existência. Talvez minha cara de admiração esteja visível.

-- Decidiu me dar uma chance. – disse andando ao meu lado.

-- Isso é uma afirmação ou uma pergunta? – analisei suas palavras.

-- Os dois. – falou Harry dando de ombros.

Antes de eu pronunciar qualquer ideia formulava por minha mente desorganizada ouvíamos o barulho feito por nossos pés diante das pedrinhas.

-- Acho que eu falei sem pensar, estava muito brava com você e também não sei como isso foi acontecer. – respondi. – Uma pergunta...

-- Sim. – disse ele calmo, agora eu conseguia ver alguns de seus traços emocionais e físicos que no dia a dia não dão motivos para serem notados.

-- Você sempre teve cabelos cacheados? - veio na minha cabeça.

-- Ele era liso sempre, descobri-os pouco tempo deixando o cabelo crescer. – sorria ao balançar sua juba bagunçada.

-- Hum!!

-- Ali! – não entendi. – Se importa de fechar seus olhos...-  juro que isto está sendo engraçado, Harry não se mantém um minuto se quer sem deixar o nervosismo lhe atacar.

-- HARRY!! – gritei alto ao perceber que meu subconsciente relembrava.

Eu ainda estava diante de um mulherengo e qualquer oportunidade seria uma boa para ele por seus truques em prática, seu papo, um beijo inesperado e qualquer coisa inesperada que podemos esperar desses tipos de homem.

-- O que? – ele também gritou assustado, seus olhos estavam do tamanho no mundo a olhar toda volta.

-- Se me agarrar, eu estarei disposta para chutar os seus ovos.

-- HAHAHA. – ele se contorcia de rir.

-- Olha, eu também posso me transformar na mesma fera que foi bater na sua porta. – cerrei meus olhos a cruzar os braços.

Ele parou de rir rapidamente.

-- Larissa pode acreditar em mim, não vou te beijar. – falou ao ver que um dos meus olhos estava aberto, enquanto o outro continuava fechado.

Já é a segunda vez nessa noite que me dou rendida por conta dele, nos beijamos antes, mas não sei ao certo se quero que isso se repita, também estou dando a chance dele segurar minha mão novamente. Pode parecer loucura e é uma loucura, presumo que seja as barreiras que eu criei contra ele ou a qualquer outro alguém disposto a me decepcionar.

-- Não sei por que vocês, mulheres, gostam de chutar o nosso saco. Sabia que isso pode levar a morte?

-- Sabia. – disse friamente.

-- Você é cruel. – falou tristonho, porém pude notar que ria no final.

-- Onde está me levando? Eu quero ver as árvores, o lugar.

-- Nunca veio aqui? – perguntava com as palavras em espaços.

-- Nunca, deixe eu ver. – implorei.

-- Ok.

Paramos. Não havia barulho algum, e sim o silêncio profundo.

-- Posso abrir? – a empolgação e a curiosidade em minha voz era presente.

-- Pode.

Ohhh meu Deus, fiquei anestesiada assim que os meus olhos se abriram, ao fim da estradinha de terra estávamos diante de um pátio de grama verdinha, embora estivesse escuro tudo ganhava vida e realçava.

-- Não poderia ver antes, mesmo que as árvores daqui sejam grandes.

Harry falava do céu completamente estrelado, eu e ele com os pescoços esticados para o alto completamos por alguns minutos o qual grandioso aquilo estava, parecia ter mais brilho do que o céu de Brigthon e o número de estrelas também.

-- Viu eu não te agarrei...- disse ele olhando agora para mim.

Fiz menção de bater em seu ombro levemente ao caminharmos pelo o gramado. Pousei a mão em minha boca por está boquiaberta e também na tentativa de tapar o sorriso de meus lábios, para nós, um tanto impressionante.

-- Acho que agora podemos lanchar. – disse rindo por provavelmente me ver sentar naquela mesa, abrindo o saco desesperada.

Estava e eu estou com fome.  Dei a primeira mordida espalhando maionese ao redor de minha boca e bochechas.  Estendeu-me um de seu guardanapo, sorrindo.

-- Para de rir de mim, garoto.– ralhei.

-- Foi mal. Esfriou? – fiquei sem entender. – O hambúrguer.

-- Ahh sim. Não. – sorri.

O clima entre eu e Harry é diferente nesse momento que me faz estranhar.

-- Que bom, vim nesse parque alguns  dias atrás, andei de carro a procura de um lugar legal e cai aqui.

-- Planejava o dia de hoje? – perguntei com os olhos um pouco arregalados após  puxar o sugo pelo o canudo.

-- É. Bem...- ele ficou sem graça.

-- Ficou sem jeito, Styles. – disse e continuei. – Ohhhh naão. – meu ar era de surpresa.

-- O que?

-- Chamou até aquela família com o garotinho fofo para me impressionar?! – percebendo meu tom de brincadeira, respondeu.

-- Até as estrelas.

-- Harry, que brega. – disse batendo os meus pés no chão e pondo minha cabeça entre minhas pernas, fazendo nós dois gargalhar. – Tá tentando  fazer com que eu descontrua os paradigmas que tenho de você... – falei depois de analisar por alguns instantes.

-- Por que não? – perguntou como se aquilo fosse normal.

-- Eu gosto do que as pessoas são, como elas são, ainda mais quando sua essência permanece depois de anos sem ver aquele alguém. É uma das sensações mais gostosas. – disse pensando em palavras e comer o meu lanche. – Não acha injusto se mudar por alguém?

Concordou balançando a sua cabeça positivamente.

-- Mas também mudamos a cada vez que alguém entra em nossa vida, acho que sempre deixa  algo, seja para melhorar ou piorar. – ponderou.

-- E o amor? O que acha? – minhas perguntas até então começava a ficar mais difíceis, eu e meu subconsciente brigamos entre as memórias e o presente.

-- Ahh é diferente!

-- Diferente? Não fica tudo igual, pois conhecemos tantas pessoas.

-- Ahh então você fala de paixão. – bebia ser sugo. – O amor pode ser múltiplo e uma hora será único, esse é aquele que vai a vida toda, então não importa quantas pessoas tenha passado ou pelos os tantos amores múltiplos encontrados de maneira momentânea. Entende?

-- Sim, sim, continua.

Pigarreou antes de começar dando vida as suas bochechas brancas, que agora se encontrava coradas, algo que não tinha visto antes, ele estava ainda sem graça outra vez, porém em um nível mais elevado.

Talvez com medo de tropeçar em alguma palavra ou se enrolar mesmo.  Nessa vez não encontrava graça, pelo ao contrário estava fofo.

-- Não importa a bagunça que fique depois de tantos outros passarem, tudo fica em confusão, com as coisas de dentro que melhoraram ou que piorarem. A pessoa  que ama vai te amar com toda essa bagunça, te amando do seu jeito, porque é difícil aguentar o outro, a não ser que seja amor.

-- Vocês ficam com essa de amor múltiplos... – disse incompleta semicerrando os meus olhos. – Nada contra ser mulherengo, ambos somos livres.

-- Oh não. Não. – negou balançando sua cabeça. – Por que tem essa sensação? – perguntou pausadamente e por completa me senti idiota o suficiente em chegar a esse ponto.

-- Harry...- eu queria ter alguma palavra para esboçar qualquer sentindo para o que eu acho ou deixo de pensar sobre ele.

Mas era em vão.

Tudo que eu tinha concretizado sobre ele continuava fixo em minha cabeça, não tem jeito. Do modo que fiquei olhei para outro lado e depois do outro, ele continuava neutro a respirar tranquilamente a cada outra mordida dada em seu lanche.

Ok. Vamos lá Larissa!

-- Hum...O que é aquilo? – disse apontando para o fundo da paisagem, bem do outro lado do campo, quase ao fundo da entrada oposta enxergava um borrão laranja fumegante e pessoas correndo pela grama.

-- Ali? – apontava seu dedo junto ao meu a direção indicada. – É uma fogueira e a galera está se divertindo.

-- Aqui também. – disse olhando em seu olhos e sorrindo simpática. – Ou não? – ponderei virando a minha cabeça de forma engraçada ganhando a sua gargalhada.

Que até então isso foi bom.

Pov Chelsea                                                       

-- Ches. – a voz dele perto do meu ouvido fez com que eu me sustentasse e me equilibrasse. – Todo seu.

Passando por mim despejou em minha mão o seu chaveiro robusto de chaves fazendo com que eu apertasse aquilo em minha mão com toda força, vendo o mesmo contornar a van o segui até a outra porta.

-- NÃO VOU DIRIGIR! – gritei.

-- VAI SIM!

-- JÁ DISSE NÃO! – rebati com toda a minha fúria repentina.

-- POR QUE NÃO? – gritou fazendo com que todos olhassem para nós através do vidro da janela.

Já feito, não tinha nada que eu pudesse tentar para amenizar o sangue que escorria do seu supercílio, joguei fortemente as chaves em seu rosto o acertando em cheio. Antes tivesse ficado estática, mas por dentro meu corpo repulsava raiva de alguma maneira.

-- QUAL É O SEU PROBLEMA VADIA?!

Vendo que ele caminhava em passos largos até mim soquei seu peito, minhas mãos se tornaram cada vez mais pesadas e rápidas para que eu pudesse golpear, meus sentidos ficavam mais evidentes e a razão pelo qual eu me atrevia a bater em Jack tinha consequência de todas aquelas lembranças.

-- Para Chelsea! Jack! Deixe-a!- só pude sentir seus braços e apoiarem, pois toda a minha energia tinha esvaído e todo um peso parecia quebrar as minhas costas.

As palavras dele em seu tom de grosseria e raiva eram inaudíveis para mim.

Só me restou inspirar profundamente na tentativa de conseguir ar suficiente para que o transe em si saísse da minha mente de uma vez por todas.

A cada gole amargo da cerveja em minha garganta os flashs ficavam mais fortes, ainda mais este de poucos minutos atrás antes de todos estarem aqui, conversando, como se eu não tivesse a total culpa daquele corte em seu rosto e ter posto seus nervos a prova.

Katy Marshall, minha irmã um ano e meio mais nova que eu, complacente a faculdade e seu encanto por tudo aquilo de estudos, fez questão ficar por lá, justamente hoje. West Park com toda aquela grama verdejante me sufocava mais do que me trazer qualquer leveza ou paz.

-- Hey! – disse ela subindo o morro da grama e deixando de correr com os dois caras. – Põe um sorriso aí. – disse de pé curvada com seu rosto na altura do meu.

-- Não é tão fácil assim, Freya.

-- Humm eu sei ou não. – disse remexendo o cabelo do topo de minha cabeça de maneira empática.

Freya é seu nome mesmo.

Assim que eu a conheci procurei pesquisar a importância de um nome que eu nunca ouvi e que deram gosto aos seus pais para escolherem algo tão além, significado diz Grande Dama, definitivamente ela honra isto e muito menos faz vista grossa para quem acha o seu nome estranho e para quem a chama de Fox.

Atualmente encontraram esse apelido para usar por sua pronuncia ser difícil.

Como dama tem tudo, contando que seu outro lado quando visto chama atenção de quem está por perto, sua esperteza e a capacidade de um jogo rápido, lógico, chega a ser fascinante, ela é uma clássica para filmes antigos que representaram mulheres sendo mulheres.

Me levantei  sentido minha calça úmida, passei a mão na região dos bolsos para tirar os vestígios de gramas.

-- Não tem como acreditar...

-- Hum... – disse levando a garrafa já quente em minha boca.

-- Estava transtornada diante dele, logo depois entraram no veículo juntos com sua raiva e agora estavam a oferecer bebida. – disse com os olhos arregalados.

-- Ele é um filho da pu... – fui cortada por ela.

-- Ei, ei, já basta o corte grandinho, não é uma boa a onça ouvir o resto. – bufei.

-- Você que manda querida Fox. – falei entrelaçando nossos braços e descemos o morrinho com um impulso só que nos fez rir no fim.

-- Maluquinha! – chamou carinhosamente ao ver a expressão de meu rosto mudar para uma mais fechada.

Eu não deveria está sorrindo.

-- Oi! – respondi tentando esboçar um.

-- Não desanima e eu estou aqui, isto deve ser uma merda. – disse me abraçando estabanada.

-- Estou bem, só preciso andar. Importa?

-- Bom, me importo sim...- disse nos virando em direção dos dois rapazes que ela conversava.

-- Vai lá! – falei vendo ela se desvencilhar de meu braço, rodopiar sorrindo e ir de encontro á eles.

Pov Harry

Nos dirigimos até a outra parte pisando na grama fofa depois de eu tropeçar em minhas pernas ao levantar e cair desastrosamente de lado querendo ficar ali sentindo a vergonha mutua, que fez com que ela risse de mim e logo depois ter ser sentindo mal por isso, mas a confortei que estava tudo bem. Então rimos mais ainda e eu muito mais.

-- Raquetes! – disse alto e indo de encontro ao banco de madeira baixo ao redor da quadra verde de tênis.

Ao me virar seu rosto estava sem entende.

-- Não sei se quer tentar, acho uma boa. – disse patético demais.

-- Mais um item para a listinha de hoje...- disse pegando a raquete que restava de minhas mãos.

-- Ohhh a lista, claro. – disse indo até a minha posição. – Lá vai! – disse pondo a bolinha no ar.

-- Jesus, Harry eu nunca joguei isso. – com uma das mãos sobre a boca continuava a rir.

Hoje eu estava vendo rir do modo que eu sempre tive curiosidade e é algo tão bom, bem distante que ela se materializa na Universidade para mim, essa era ela, meu palpite. Quem sabe eu tenho muito mais a conhecer, conhecer as outras partes fragmentadas...

-- Então tem a probabilidade de eu mirar a bola bem no seu rosto.

-- Sem problemas. – disse abaixando a bola para me lembrar do endereço do hospital mais próximo.

Larissa atenciosa tinha seu olhar sobre mim.

-- O hospital fica a dois quarteirões daqui caso eu não consiga enxergar nada até lá. – seu rosto esboçava as covinhas indicando que estava prestes a sorrir.

A primeira bola arremessada ela desviou.

-- Bons reflexos. – alertou indo pegar a bola. – Pronta! Lá vou eu! – disse preparada, mas se desfez do movimento se curvando. – Não consigo...

-- Acredito em você! A torcida está calorosa no seu ataque, não esta ouvindo? – disse com a mão perto do meu ouvido.

Fez a sua melhor careta, então sacou pela a primeira vez com pouca força e bola atingiu a rede baixa, na segunda tentativa a bola sumiu pelos os matos e a terceira finalmente saiu, saiu bem dolorida.

-- Outchhhhhh! - sentia meu ombro arder.

Na mesma hora que eu percebi a bola vinha na direção do meu rosto e sem chance de pegar, virei o meu rosto.

-- Pelo menos não foi no rosto.- disse com as mãos sobre o ar.

Ganhei mais dez golpes como estes sua mão tinha uma baita pressão e até conseguimos por três vezes ficar em um ritmo de jogo, cada um conseguiu defender com a raquete. Minutos passados e estávamos definitivamente arriados sem nenhuma forma física para continuar a brincadeira.

-- Acho que vou praticar mais tênis, quem sabe?

-- É, você é rápida. – falava ofegante. – Te deixei melecada de suor.

-- Algo de errado com o rímel? – disse se virando para mim para que eu observasse seu rosto.

-- Está toda preta.

-- Ohhhh estou parecendo um zumbi que acabou de sair da terra.

-- Estou a mentir, nada de errado tem no seu rosto.

-- Idiota. – disse espetando a minha costela com o seu cotovelo. – Está parecendo um velho de tão cansado. – disse revirando os olhos.

Sorri franco por está mesmo como velho.

-- Então, mais algum atrativo? Já temos hambúrguer, ganhei um céu estrelado e agora uma boa partida de tênis que me deixou descabelada.

-- Isso soa mal? – disse brincalhão.

-- Claro que não. – disse com os olhos quase fechados.

-- Eu adoraria te mostrar o conservatório que tem aqui, nessa hora está fechado. – disse mexendo a minha boca para o lado.

Ficamos em silêncio nos entreolhando tentando amenizar a nossa respiração descompassada, até ela falar meio assustada.

-- Harry...

-- Sim. – disse abaixando em minha cabeça para que ela continuasse.

-- Posso te conta uma coisa?

-- Pode.

-- Você não vai rir né?

-- Não.

-- Promete.

-- Prometo.

-- É que...Eu...Está escuro, esses barulhos das árvores no vento.

-- Está com medo?

-- Para! Está me olhando como se eu fosse uma menininha de quatros anos. – tapou seu rosto com as suas mãos.

-- Não me passou pela a minha a cabeça uma menininha de quatro anos. – falei vendo ela me olhar espreitada entre um dedo e outro. – Vem. – me levantei dando a minha mão para que ela se levantasse para sairmos dali.

-- Já sabe meu medo.

-- Já?

-- Sim. – falei caminhando ao seu lado a deixando positiva.

Aproveitei para distrai-la em meio seus devaneios, conseguindo o feito, acabou ficando alguns passos de mim pude tocar na sua panturrilha sem que notasse que era eu por voltar rápido.

-- Olha a aranha Larissa!

-- Ahhhhhhh!!! – pulou para meus ombros, seus cabelos pararam em minha boca e em meus olhos.

Não contive e comecei a rir levantando ela no ar.

-- Está rindo? Foi você Styles!! – falou socando meus ombros e costa tentando ficar brava, mas não era possível. – Eu tenho medo de aranha. – colocou sua mão na testa enquanto continuava a girar.

-- Vai continuar a falar comigo, né? – disse pondo no chão e ganhando mais tapas.

Me empurrou para lado com seu ombro, fingia uma cara emburrada e braços cruzados.

-- Eu quase morri do coração garoto. Imaginou aquelas peludas? – disse vibrando com a sensação de nervoso.

-- Nem que me pagasse tanto dinheiro não colocaria aquela coisa peluda em minhas mãos.

Paramos de falar ao ouvir um barulho alto, o mesmo quando se quebra um ganho com um passo em falso, aos poucos voltei a minha lucidez após rir tanto e aos poucos fui reconhecendo quem era a possível pessoa misteriosa porá trás da falta de luminosidade.

-- Hey Harret! – disse com seus cabelos loiros esvoaçantes.

-- Olá! – retribui o seu abraço.

-- Oi menina. – disse ao perceber em Larissa.

-- Oi! – respondeu francamente, agora não estava de braços cruzados por mim, pois o vento que passava entre nós ficava mais frio.

-- Não vai me apresentar? Quem é ela? – disse curiosa.

-- Ahh sim, claro. – voltei a pensar rapidamente, meu subconsciente tentava entender por que ela gostaria de saber quem era ela. – Larissa, essa é Chelsea. Chelsea, essa é Larissa.

-- Prazer. – disse Ches mexendo seu rosto positiva.

Esperava que dessem as mãos ou algo do tipo, mas o clima era tão estranho que joguei isso para longe de meus pensamentos.

-- Prazer também.

-- Ela vai graduar também na Universidade.

-- Sim, sim. Que legal! – disse tentado mostrar animação em sua entonação. – Já estão de partida?

-- Não? – saiu como uma pergunta direcionada para Larissa.

-- Não. – respondeu Larissa erguendo as suas sobrancelhas. Chelsea virou as costas voltando a caminhar na direção que veio, então cochichou. – Vamos embora?

-- A noite está agradável... – a acompanhamos.

-- É. – Larissa falou atrás dela.

Empurrei o galho espesso que atrapalhava a minha visão e minha passagem, cinco passos a mais estávamos de volta a toda extensão de grama e morros de gramas, de dia muitas crianças correm por aqui com as suas bolas coloridas enormes.

Notei nisso quando decidi a muito custo de traze-la aqui.

-- Estamos nos divertindo do outro lado. – disse Chelsea indicando com o seu pescoço  o grupo que se aquecia com a fogueira.

-- Ahh são vocês. – disse pondo minhas duas mãos no bolso da calça.

Aonde ela está querendo chegar? Eu apenas quero ter só mais algum tempo com Larissa, pois algumas horas isso mudará, então minha ex-namorada pode voltar ao seu grupo de amigo.

-- Harry?

-- Oi? – voltei a prestar atenção no que diziam. – Desculpa, fiquei paralisado com as cores que vem de lá.

-- Perguntei se querem se juntar conosco. Serão bem vindos. – disse Chelsea jogando a garrafa vazia no chão.

Minha garganta secou rapidamente impossibilitando que eu pudesse dar uma resposta concreta, mas não consegui.

-- Poxa, perdão e obrigada pelo o convite...- Larissa tentava se lembrar do nome dela.

-- Chelsea. – respondeu seu nome com um sorriso amarelo.

-- Isso Chelsea. – Larissa deixou de suportar o peso de seu corpo com uma perna para se endireitar. E com as mãos continuou a explicar o que faltava, não só Chelsea que ficou curiosa, eu também esperava o que teria a dizer. – Corri de um lado para o outro e agora meu cérebro parece está pulando...Uma dorzinha de cabeça. Já Harry! – disse pondo a mão em meu braço. – Se quiser ficar sinta-se á vontade.

As duas olharam para mim, engoli em seco e meu coração disparou, estava entre duas mulheres consideráveis nesse momento de vida, e elas são poderosas e inteligentes por apenas serem mulheres.

-- Uau você tem a mesma cara quando eu te colocava em perguntas difíceis. - balançou o seu cabelo para um lado de alguma forma tentando me excitar e fingindo que Larissa não estivesse entre nós. – Como eu ou ela? – riu.

Larissa forçou uma risada que para mim ficou divertida.

-- Sem problemas, ela está com dor de cabeça. – disse dando de ombros e fazendo bico. – Até a próxima então.

Veio até mim dando um beijo na bochecha demorado ao mesmo tempo conciliava a uma mão em meu cabelo e a outra em meu braço. Que me pegou de surpresa, quase cai para trás.

-- Tchau!! Tchau Larissa! – disse quando já estava um pouco distante e nós a correr de volta para os seus amigos.

Acenamos com mão.

-- Tudo bem?

-- É! – disse coçando a sua cabeça ao ver que eu falava com ela.

Seus olhos estavam vidrados em Chelsea que fazia seu caminho, era um olhar de desconfiança misturado com outro sentimento que eu tentava identificar, suspirou ao ver que ela tinha jogado a garrafa marrom vazia ali, se baixou para pegar, ao levantar sorriu balançando o objeto em mãos e vindo até a mim.

Que estava parado esperando a sua companhia, como queria por o meu braço em volta de seu pescoço, mas isso é mais uma coisa que devo evitar por hoje embora ela não esteja com alguma bolsa ou algo do tipo.

Pov Harry

-- É isso! – disse olhando para ela bem na minha frente que tentava focar em algo no fundo e entre o meu ombro. – Obrigada pela a noite agradável!

-- Digo mesmo, uma pena não termos conseguido ver um patinho! – rimos ao se lembrarmos de ficarmos um tempo em volta do lago antes de entrarmos no carro para voltarmos.

Juro que dias atrás havia vários deles fazendo espetáculo para as crianças.

-- Ok! Vou indo. – disse girando e apontando para a rampa com se estivesse pensando em alguma coisa que pudesse acontecer a qualquer momento.

-- Não se esqueça do remédio. – balancei minha mão dando chão ao me lembrar que ela havia se queixado com Chelsea.

-- Pode deixar. – falou de costas para mim.

-- Larissa!?

-- Harry!?

Falamos ao mesmo tempo fazendo com que nos olhássemos assustados um para o outro.

-- Pode falar...- disse ela em uma distância razoável.

-- Eu só queria dizer que eu definitivamente não mordo. – falei rendendo as minhas mãos para o ar.

-- Sério? – cruzou os braços a me encarar.

-- Em outras palavras e agora traduzindo só quero dizer o quanto está linda nessa noite.

-- Ohhh obrigada! – disse desconcertada.

Balancei minha cabeça e minhas bochechas de frias passaram a ser aquecidas por minha inquietude, ela se faz de desentendida e eu mal consigo deixar de ser um cara que tenha uma fixação por Larissa.

Mas Larissa tem a sua forma, uma garota bonita que ultrapassa aquilo que possamos enxergar. O ponto para tudo isso não passa do mais, sim essa coisinha de duas consoantes e duas vogais, também não sabe que a mesma carrega isso consigo que nem é capaz de notar. O mais que deixa a minha mente dando tantas voltas a imaginar tantos detalhes desconhecidos sobre ela que eu tenho curiosidade e prazer de conhecê-los.  O mais da beleza interior. O mais do seu futuro. O mais dos seus medos e anseios. O mais da sua jornada. O mais dela.

-- Então o que queria dizer...-

-- Estive pensando enquanto dei as costas dizendo ir embora que realmente você não é um menino que morde. – comemorei como estivesse vendo o meu time ganhar do nosso adversário. – E...- entre um sorriso pequeno e outro continuou. – Queria saber se posso te abraçar, é que a noite foi tão legal e me deu essa necessidade.

Não se podia ouvir nada, meus ouvidos pareciam ter tampões e tudo entre nós tivesse desfocado ou desaparecido, só restava eu e ela, exatamente era o que acontecia enquanto nos entreolhávamos distante.

A cada passo se tornávamos mais pertos do que antes tão distantes, agora podia sentir o seu perfume e o vento balançar seu cabelo que grudava em minha boca. O entrelaço do nossos corpos e braços de forte e apertado, não tinha tempo para se desfazer.

Pov Rebeca

O peso do corpo sonolento de Mariana só fazia com que eu e Bia ríssemos de suas palavras enroladas, ela não estava bêbada, o efeito do vinho nos ajudou ver a ruiva gargalhar por qualquer palavra dita por um de nós e por último seu sono.

Por debaixo desse corpinho magrinho, tem ossos que pesam muito. Ainda mais quando Bia me largou na porta com ela esgueirada sobre mim para tirar os lençóis de sua cama.

-- Prontinho Dona Ruiva. – disse Bia ao me ajudar a coloca-la no colchão.

-- JESUS!!! MARIANA!!! Esses chulés não melhoram desde a quinta série?

-- É por causa do tênis. – se explicava com os olhos fechados mexendo seu corpo para ficar em uma posição mais confortável.

-- Acho que ela apagou. – falou Bia tirando a touca que estava na sua cabeça. – Ela trouxe ou comprou isso?

-- Comprou assim que chegamos. – disse Bia vendo o que estava escrito no tecido em inglês algo como dia do cabelo ruim e colocando em sua cabeça.

-- Aquilo é...A Larissa? – me impulsionei para perto da janela onde a cama ficava encostada.

-- Sim é ela! Acho que é! – Bia Já estava em cima da cama como eu.

-- Ela está acompanhada! – me espantei com a voz cheia de curiosidade ao ver o outro rosto se mexer entre aquele abraço.

-- Isso já está virando moda! – falava Bia rindo entre as palavras. – E a gente continua aqui, sempre as espreitas para ver as cenas de beijo. – bufou e logo rimos da nossa situação que até o momento continua no maravilhoso zero a zero.

-- Ahhh cabelo! – reclamou Mariana com o meu cabelo em sua cara.

-- Vamos lá! – disse entortando a minha boca por estar espetando o meu cabelo em sua face.

Levantei  esperando a doida parar de vigiar a vida da Larissa para que finalmente o sono quase profundo mão pudesse ser interrompido.

-- E a safada da Cunha, inventado desculpa de permanecer no quarto. – Mari soltou as palavras antes de fecharmos a porta atrás de nós, mandou um beijo com as mãos e voltou a dormir.

Pov Felippo

Nestas três semanas passadas, se podemos dizer que é por obra do destino, uma garota baixinha derrubou tudo que é chocolate no chão e até então se tornaste uma cliente ávida que leva nossos potes de doces para a Universidade ou para se sentar nas mesas daqui, prestigiar a vista e aproveitar seus pedidos. Isso eu já havia imaginado desde a primeira vez que ela bateu a porta e foi embora.

A parte que eu entro é quando ela decide ficar sentada olhando a vidraça e ver as pessoas passarem, então me aproximo e puxo uma cadeira e a acompanho tentando entrar na linha de seus pensamentos. E tiramos conversas proveitosas.

Tudo pensado acima parece até que tenho algum interesse sentimental por ela. Que por hora eu já deveria ter convidado para sairmos um dia, o interessante é que Juliana é tão bonita e tantas outras qualidades como, por exemplo, o fato de ser carismática.

Quero como minha amiga, isso me dá uma sensação mais confortável que eu não sei explicar e muito menos entender porque esta analise passa por mim.

Ela estava na mesma mesa que escolhe espreitando o movimento do lado de fora, embora eu quisesse parar e me sentar junto a ela, não podia. A loja estava completamente cheia.  Depois voltar a olhar para seu prato e decidir levar a garfada até a boca percebeu que eu estava olhando em sua direção, pega em flagrante com a sua boca aberta e todos os dentes a mostra, me deu um olhar de repúdio e sum sorriso sem graça.

Levantou a mão explicando para eu aguardar, teria uma revanche.

Logo se pôs de pé e caminhou até a bancada deixando a passagem livre para quem quisesse fazer pedidos.

-- Juro que estava tentando te mandar um sinal para dizer que não posso me sentar.

-- Que coisa feia ficar vendo as pessoas terem seus momentos íntimos embaraçosos. – se debruçou na bancada com os braços cruzados e por fim dando língua.

Nico correu entre o corredor que se formava entre a bancada e a parede com as mãos cheias de novos frios para serem postos no forno que deixava os mesmos na sua temperatura ideal. Por pouco deixou tudo cair no chão.

Juliana arregalou os olhos e um choque me ocorreu do fio de cabelo até os pés. Temos encomendas para serem entregues e não podemos por nada em risco.

-- Quer ajuda?

-- Tudo bem, meu tio está lá dentro. – disse entregando a bolsa para o rapaz barbudo. – Adoraria conversar, mas...

-- Sem problemas. Eu entendo e te espero. – se virou e antes de voltar para seu lugar. – Tem certeza?

-- Está tudo sobre controle, Senhorita. – dei uma piscadela e foquei a minha atenção para o pedido enrolado.

Sua espera continuou até a loja está em silêncio e vazia novamente, de longe suas expressões não esboçavam qualquer rastro de aborrecimento ou cansaço por ficar aqui sem alguma atenção. Deve ter lhe tirado um tempo para pensar porque á pouco tempo se encontrava complicada consigo mesmo.

Não que eu ache ruim essa situação, pois temos esse direito de encasquetar com os monstros que criamos nas nossas mentes e também não é uma ideia ruim ter o papel daquele que ouve as lamentações dos outros, de uma vez ou outra é bem melhor dizer tudo a um rosto desconhecido do que os mesmos que passam o dia a dia com você.

Pelo o bom pedaço de torta e tantas outras coisas que sobraram me fez recolher tudo e pensar em levar para nós com algumas garrafinhas de vidro com sumo de frutas por dentro.

Antes de ir ao encontro dela, olhei a janela circular e a diversão dava ar de graça na cozinha, intervi com o barulho do meu corpo entre as duas portas de borracha, sorri sem graça e balançando a cabeça para continuar a brincarem, ao mesmo tempo, que lavavam os utensílios sujos.

-- Estarei lá fora. Fiquem de olho aqui! – disse para eles que concordaram sem aprestarem atenção direito.

Aproximei da mesa e minha presença logo ganhou sua atenção diante do transe que estava a segundos atrás. Sorria engraçada como pudesse dizer um finalmente, correspondi do mesmo modo e indicando a porta com a minha cabeça para que fossemos lá fora.

Sentamos no banco de madeira de frente a vitrine da loja, coloquei a comida entre nós.

-- Você quer me viciar em tudo que sai dessa cozinha, não é? – falava sorrindo ao olhar cada coisa no banco.

-- Esses olhos brilhantes e sorriso frouxo não se ganha por causa de açúcar. – disse pondo as palavras no ar e zoando engraçado.

-- Sou uma formiga em forma de gente.

-- Tamanho já tem. – disse fazendo a mesma revirar os olhos e me dar um tapa leve no ombro.

-- Vou querer isso aqui. – pegava desajeitada depois da sua decisão.

Ao levar o que queria comer até a boca seguiu com suspiros e seus olhos fechados.

-- É aquele cara. – ao ouvir voltou a me olhar.

O mais engraçado que mesmo tentando não tinha jeito para se esconder a verdade estampada em seu rosto.

-- Qual é o nome dele? Lino? – forçava a minha memória para recuperar o nome do cara que ela tinha me dito quando veio até aqui com a cara emburrada.

-- O nome dele é Liam.

-- Esse mesmo! Então...

-- Então, se resolvemos bem com alguns pedaços de pizza e estou feliz por finalmente por tudo para fora com a minha amiga também, aquilo tudo estava me matando por dentro.

-- E como eles reagiram?

-- Ambos bem, ainda bem que Rebeca veio até mim acho que seria bem complicado em eu ter explicado sem uma pergunta.

-- Entendo...

-- Valeu, por ter ouvido todas as minhas lamentações naquele dia e te me dado um gás para concertar as coisas.

-- Um brinde a isso então... – disse sorridente por ouvir o que ela falou.

-- Um brinde! – brindamos as garrafinhas de suco alegres.

Depois de dermos longo gole do nosso sumo ela parecia se lembrar de lago e abria a boca novamente para soltar suas palavras.

-- Cadê a seu avô? Senti a falta de sua presença paternal na loja... – disse fazendo a cara mais fofa que conseguia.

-- Seu Giuseppe anda mais animado do que eu e todos da nossa idade. – ela sorriu. – Todo ano ele decide fazer um evento na loja, se tivesse idade organizaria tantos outros, é uma espécie de retornar algumas tradições festivas da Itália.

-- São somente para vocês, não é?

-- Pelo ao contrário a loja fica cheia, muitas famílias que tem crianças trazem por ser cultural e bastante divertido. É legal! – e me veio uma lista de coisas a fazer por conta disto. – E a Senhorita está convidada. Ele vai amar ter você aqui conosco.

-- Estarei aqui e ficarei muito feliz em ajudar em qualquer coisa, Senhor jovem e solteiro. Ou seria cavaleiro ou até senhorito?  - gargalhei vendo a mesma pensar alto tentando usar o mesmo codinome que demos para ela. – Felippo!!!

-- Foi engraçado...Senhorito...- ganhei mais um tapa no ombro. –Tenho que me acostumar com essa sua mania. – baguncei o seu cabelo que acabou levando um pouco de glacê nos fios.

-- Você é demais! – disse Ju tirando o doce com os dedos. – Preciso ir. – disse se levantando do banco

-- Ohhh não fica mais um pouco ainda posso pegar mais doces...

-- Oferta tentadora...

-- Para uma formiga! – falei quando decidiu beliscar mais a torta.

-- Levanta deixa eu te dar um abraço e ir. – estendeu minha mão.

Como é um ser bem mais baixo que eu para um abraço da altura dos meus braços, seus braços limitavam um pouco acima de minha cintura. Dei um beijo no topo de sua cabeça e a levantando no ar apertadamente.

-- Seu irmão é um fofo vou levar ele comigo. – disse quando nos viramos para olhar a loja diante da vitrine.

-- Todo seu. Depois de um dia não aceito devolução.

Rimos.

-- Tchau. – disse já distante.

-- Se cuida.

-- Você também.

-- E lembre-se o banco de madeira continuará aqui e eu também.

Antes de virar bateu uma continência leve sorrindo agradecida, e logo se foi trilhando as pedras da calçada como uma criança com o seu saquinho pardo. O que também virou costumeiro de sempre sair daqui com mais tantos outros potes de doce.

Pov Freddie

Com a lista cheia de itens para durar um mês inteiro, continuava a percorrer as prateleiras do imenso supermercado de carrinho ainda vazio. Não deveria ter perdido tanto tempo perambulando pelas as ruas e ter gasto tanto tempo, mas não há outra maneira, digo a mim mesmo e repito quando me encontro o que eu realmente gosto de fazer.

-- Desculpa. – ouvi, depois de o barulho de carinho bater em outro, chegar aos ouvidos e me acordar do que pensava ao fitar o pedaço de papel.

A senhora idosa se desculpou tantas vezes mesmo que suas palavras tivessem dificuldade de sair de sua boca, disse que estava tudo bem e sorri para ela antes de continuar a procurar uma rota de chegar onde se tinha amaciante de roupas.

A cada olhada por tanta marca de absorvente de todos os tipos e cores, me desanimei em entender que não estava nem um pouco perto da seção que queria, no momento seguinte que abaixei minha cabeça e levantei, reconheci alguém da Universidade.

Decidi levar a minha câmera fotográfica pendurada no pescoço aos meus olhos. Era aquela que estava perto da menina de cabelo roxo quando me olhava sem piscar. Minutos depois após a aula acabar achei tudo engraçado e não me esbarrei com ela um dia se quer pelos corredores da Universidade, afinal me perguntava como a moça do cabelo roxo sabia meu nome e eu não sabia dela, adoraria ter uma amiga de cabelos roxos e também pela a baixinha que ficou me olhando.

Sua expressão concentrada ao ler a parte de trás do rótulo fez com que eu me sentisse na obrigação de apertar o botão da máquina ao ver pelo ocular do visor o quanto a imagem tinha ter vários significados.

Fiquei um tempo parado aproveitando seus movimentos clicando cada um deles, até ver que ela tinha sentindo alguém com uma câmera tirar fotos suas sem permissão.

 Tentei disfarçar largando a máquina virando o meu rosto para as caixas de pagamento assim que me viu, sentia que dava largos passos em minha direção e ela com certeza começaria uma discussão no meio de mercado e eu não tiraria a sua razão.

-- Gostaria de saber por que estava tirando fotos minhas? Porque definitivamente não nos conhecemos e isso é errado, então me responda e caso tenha feito esse feito quero apagar as minhas fotos. – tentei fingir que não era comigo.

Mas isso não deu certo quando ela decidiu jogar os sacos de absorventes em mim e na minha cabeça. Ao virar o meu rosto como queria e tentar desviar o carrinho dela ficou paralisada que fez com que parasse de pegar outros pacotes na prateleira.

-- Fred...Freddie Collins?! – me olhava atônita.

Ficamos alguns minutos sem saber o que falar, acho que era o esperado depois de tirar fotos suas e ela me tirar absorventes, aquilo tão confuso além da nossa troca de olhares que perfurava a alma. Talvez a pergunta que pairava em nossas cabeças seria quem foi o mais idiota em um lugar cheio de gente.

-- Você pode me ajudar a achar amaciantes? – eu mesmo não conseguia ouvir a minha própria voz por conta do meu nervosismo de ela continuar a brigar comigo.

-- Sim, sim, claro. – disse antes de recolher os absorventes e jogar dentro do meu carrinho.

De alguma forma eu ajudei e saímos dali como se nada tivesse acontecido dos olhares desprovidos sobre nós.

-- Então você tira fotos? – perguntou ao responder alguma mensagem no celular, enquanto andávamos lado a lado.

Pov Kate

-- Olhem nossa pequena Chelsea chegou! – disse minha vó apertando a mão de meu avô sobre o sofá.

Observei o vulto de seu corpo passar entre a mesa de jantar ao colocar os pratos, copos e talheres na mesinha de centro.

-- Sua irmã pediu deliciosas pizzas. Não quer se sentar conosco querida?

-- Não estou com fome. – levei meus olhos para ela que se encontrava com os olhos vermelhos, pois provavelmente tinha bebido em mistura de suas lágrimas.

Era evidente saber através seus braços cruzados e pelo fato de seu nariz está a escorrer.

-- Vamos lá, sente. – tentou minha vó mais uma vez mesmo Chelsea ter virado as costas para nós.

-- Já é horário de eles estarem na cama, mas quiseram te esperar chegar, não acho justo você virar...Chelsea! – gritei no fim por ela ter atravessado o corredor.

-- Podem me deixar em paz! Pelo menos hoje!!! Seus chatos! – gritou de volta com toda a raiva que tinha em seu peito.

O clima já não estava os melhores no mesmo instante os olhares dos dois caíram, meu avô se levantou para ir para o seu quarto. Suspirei profundamente, pois de uma forma ou de outra não deixaria de falar com ela.

-- Acho melhor eu ir também, as pizzas podem ficar para o café da manha se quiserem. – disse ela de pé com um sorriso leve acolhedor como seu afago em meu braço.

Subi as escadas rapidamente como ela segundos atrás deixando as pizzas para trás e todo meu apetite. Sem nenhuma educação ou aviso que entraria no quarto escancarei a porta me pondo para dentro.

-- O que se passa na sua cabeça? – perguntei de pé para ela que tirava seus anéis.

-- Qual é o seu problema? O problema de vocês? – alterou seu tom de voz a partir da segunda pergunta. – Uma noite em família, pizza, conversas agradáveis com os velhos babacas em nos aceitar... Mais o que? Celebração de um acidente quem sabe?

-- Não seja rude Chelsea! – gritei. – Como se apenas o dia fosse ruim para você?

-- Pelo visto o dia não é mais tão ruim para vocês, quanto parece. – gritou três vezes mais rápido.

-- Isso significa tentar superar a dor e todo sofrimento que já foi grande.

-- Agora também usam belas palavras na data festiva, Kate? – seu tom de ironia misturado com toda a sua raiva, só aumentava os mesmos sentimentos em mim.

Jogou para longe suas pulseiras e de forma bruta desprendeu seu cordão sem ao menos destravar as peças atrás.

-- Aqui não tem nenhuma data festiva! Crescemos apenas e as coisas tendem a mudar, como pode ser tão ruim assim para eles? Eles que nos seguraram desde aquele maldito dia. – mesmo que eu pudesse desfazer com que os meus olhos deixassem de ficar marejados, eu provavelmente iria fraquejar mais outra vez. – Maldito dia que ninguém teve culpa...

-- SAI DAQUI! AGORA!! – sua voz ficou mais estrondosa.

-- A CULPA NÃO FOI SUA, MINHA, DOS NOSSOS AVÓS, DE NINGUÉM! DE NINGUÉM MESMO, SE É O QUE SE PASSA NA SUA MENTE PEQUENA! TALVEZ SEJA A HORA PARA APRENDER A LIDAR COM ISSO, POIS JÁ ESTÁ NA HORA, AO INVÉS DE TOD ANOS...TODO ANO...CAUSARA ESSE INFERNO ENVOLVENDO... – sentia falta do ar em meus pulmões. – QUEM NÃO MERECE SUAS ATITUDES!!!

 -- SAIA...DO...MEU QUARTO! AGORA! – seu transtorno o fez pegar um jarro de vidro e tacar em minha direção, acertando me cheio a porta que por pouca seria o meu rosto.

-- Pelo visto eu não fui sua única vítima de arremessos hoje. – disse olhando a barra de sua blusa manchada de sangue. – Espero que o famoso Jack esteja bem. – bati  a porta para não ouvir as suas palavras duras.

-- EU TE ODEIO! ODEIO TODOS VOCÊS! – ouvi já no corredor e seus soluços contínuos.

Pov Juliana

A vista da janela a poucos segundos foi eleita por mim como algo melhor para se fazer ao meu perambular entre a cama e a escrivaninha, onde eu coloquei as sacolas da rua para aliviar meus braços uma outra vez. Hoje caiu bem porque virar o corpo de um lado para o outro de tanta ansiedade e especulações futuras, já não me parecia tão satisfatório.

Sem contar do maluquinho do Freddie no mercado.

Ao menos esse cantinho ganhava de todos os outros. De cima posso enxergar um pouco da Universidade, uma boa parte da Avenida principal e sem contar na extensão de casas bonitinhas lá atrás.

Minha cabeça a mil não tinha mais pensamentos que pudessem me fazer sentir um pessoa ruim, apenas confirmavam a pessoa incerta que sou.

-- Alguém aí? – sorri ao reconhecer a voz, demorei um pouco a responder devido a pergunta divertida se repetir nos meus ouvidos.

-- Claro que tem! – gritei para que pudesse me ouvir. – Pode entrar, a porta está aberta.

-- Hey,hey, garotinha! – disse ele fechando as portas com os pés.

-- Hey! – disse chamando Liam para perto com o movimento de minha cabeça.

-- Trouxe para ti. – disse indicando um copo que vinha da cafeteria. – Chocolate quente.

-- Você e Mari me deixando mal acostumada. Muitíssimo obrigada! – falei divertida.

-- Belas tirinhas coloridas e as fotos também. – disse antes de se surpreender. – Uauuu que vista!

-- É bem-vindo para acompanhar a vista comigo. – encolhi um pouco a minha perna para ceder espaço para ele.

-- Te procurei o dia todo...- disse pondo as nossas pernas para se entrelaçar uma na outra.

O choque recorrente do toque invisível nos fazia ficar assustados, mas ambos sabiam para si que ele existia.

-- Fique quase a tarde toda fora, comprei alguns doces e passei no mercado. – mas depois de um segundo parado entreolhando o outro, ficamos bens e se submetemos a querer novos choques.

Talvez porque a vontade de senti-los é maior do que o tempo que ele dura. Então nossas pernas não paravam de encostar uma a outra.

-- Tudo bem?

-- Sim, sim, tudo bem. Só estou pensativa.

-- Vovós tem essas manias. – falou rindo que fez dá um empurrão em sua perna com o meu joelho.  No fim também ri. – Se quiser falar...

-- É amanhã!! Ando tão animada e preocupada.

-- Preocupada?

-- É, como posso te dizer? Bem...Boa parte da minha decisão e seguir o meu desejo nessa área sempre teve dúvidas em relação aos meus pais, principalmente a minha mãe. Acho e sinto que não desponta-los de alguma forma. – fiquei assim praticamente o dia todo com isso preso em mim que mal tive conta de expor ao Filippo, alarmei em meu subconsciente. – Ela acredita com todas as palavras que não sou boa o bastante para isso.

Olhava para mim entre seu copo ao beber seu sumo e ouvia tudo com atenção, depois disso abriu um sorriso de lado e decidiu soltar as suas palavras.

-- Mães mentem. Não é a toa que elas vivem dizendo ao meio mundo ou até o mundo todo o quanto somos lindos.

Gargalhei em concordância.

Sua dose de humor e a nossas conversas tinha deixado as saudades de lado, isso se confirmava ao sentir e ouvir as nossas risadas se misturarem.

-- Acho que se estivesse aqui, voaria em seu pescoço por chamá-la de mentirosa mesmo na brincadeira.

-- Boa! Nunca farei isto, caso passo a conhecer ela um dia desses. – falava aos risos. – Mas não liga para isso, é de menos. Finalmente poderá experimentar se é isso que quer realmente para sua vida...

-- Descobrir e redescobrir.

-- É! E nessas que vão ser os primeiros a se orgulharem de você, não terá outro jeito de levarem isso. Sabe o quanto é incrível em tudo que pega para fazer?

Ele podia ver de longe, pouco a pouco, as minhas bochechas tomarem cor avermelhada.

-- Valeu! Mais uma vez.

-- Esquece isso, humm...Podemos falar de outra coisa. – deu a ideia.

-- O que? – perguntei.

-- Não sei. – deu de ombros.

-- Acho que já falamos de tudo um com outro. – pelas as minhas contas e lembrando-se das tantas conversas, acho que sim. – Desde as mais séries até as mais bizarras.

-- A última me tira fora porque é totalmente culpa dos meninos que cismam em esses assuntos. – ri ao se lembrar da cara da Larissa ao ouvir as perguntas e respostas vinda deles diante das nossas longas conversas em grupo.

Sabia de tudo um pouco de sua história, o problema no rim, a infância complicada no hospital, a maneira que gosta de boxe e até mesmo por ter tentando se aventurar na carreira em um programa musical, esse me contou quando percebi que as pessoas na rua o olhavam bastante e o chamava de um pequeno nome relacionado isso.  Sobre mim muitas coisas passadas também estava ciente de tudo um pouco.

-- Sexo? – perguntou tímido depois de quebrar o nosso silêncio, enquanto pensávamos em algum tema.

Talvez, esse assunto entre nós foi o único a ser exposto longe dos outros.

-- Só depois do casamento, ué! – disse como não quisesse nada e apenas esperando a sua reação, os olhos saltaram seus olhos por um minto e as bochechas ficaram pimentões do todas as cores como o episódio com Mariana no avião.

-- Nada de mal nisso, é normal, totalmente normal. Sua escolha. – tentava falar e se explicar que não via nada de mal nisso.

Ri o deixando sem entender.

– Ohhh meu Deus!! Devia ver a sua cara! – ri ainda mais ao relembrar pegaram forma após eu dizer. – Por que vocês me levam tão sério?

-- Então não é verdade?

-- Claro que não. Vocês precisam parar de me ver assim sabia? – disse dando língua para ele. – Jesus! – disse pondo minha mão em meu rosto de indignação.

-- Acha que vemos diferentes do que as outras meninas? – voltou a ficar normal assim que pôs seus pensamentos me ordem.

-- O que quer dizer em “diferente”? Pra você.

-- Mais calma como que não faz essas coisas ou não...Porque não tem nenhuma problema de um jeito ou de outro...Entende?

-- Você está todo embaraçoso.

-- É estou. – se rendeu terminando de beber seu café.

-- Acho que vocês acreditam nisso.

-- Não, claro que não...Você é...

-- Vamos lá, continuei, não tem pra que ter vergonha me dizer algo. – ponderei.

-- Nada esquece.

-- Tá bom! - disse levantando as minhas mãos para o ar em sinal de rendimento. – Espere. Vou algo para você. – disse saindo do vão para ir até o meu guarda roupa.

Percebi que minhas mãos estavam melosas por conta do açúcar e achocolatado do topo do copo, então fui ao banheiro para lavar as minhas mãos continuando a tagarelar com ele. Soltei um alto e assustado “sério” quando me contou sobre a sua primeira tentativa aos quatorzes anos, nesse momento eu que fiquei com as bochechas coradas e na expectativa de palavras como aquilo é normal também saísse da minha garganta.

Pov Liam

-- Deveria ver a sua cara! – tentei imitar a sua voz como momentos atrás.

-- Seu bobo. – disse me batendo com uma almofada.

-- E você?

-- O que? – questionou com sua perna debruçada na cama.

-- Sua vez... – disse coçando a minha cabeça.

-- A minha? Isso é um segredo bem guardado.  Acha mesmo que não o deixaria confuso a tentar acertar se sim ou não?

-- Ahhh você é sempre muito malvada!! – disse calmamente até puxar ela para um ataque com a sua testa franzida para entender a parte do sempre.

Ao tempo que fazia cócegas em sua barriga ela me acertava com o que podia.

-- Liam para...Ohhh não...Liam eu sou sensível a isso!

-- Só vou parar porque sente nervoso. – disse a soltando de meus braços.

-- Bobo! Bobo! Bobão! – disse ajeitando seu cabelo e se deitado ao meu lado, relaxando o sue corpo inspirando e expirando todo o ar. – Eu não iria contar, de qualquer maneira. Perdeu seu tempo, Woody. – pôs sua língua para fora seguindo de um sorriso travesso.

-- Temos uma vencedora aqui. – disse fingindo desdém.

Um pano azul escuro foi de encontro ao meu rosto e senti o corpo dela se mexer, logo suas costas se apoiaram em minha barriga, e a claridade voltou a preencher a minha visão novamente.

-- É sua tento que te devolver, obrigada por me emprestar naquele dia. Nossa eu fui completamente tola naquele dia surtando na frente da sua irmã. – riu.

-- Ela gostou de você. – falei dano apoio a minha cabeça com a sustentação da minha mão e braços.

-- Tem certeza? – parou para olhar em meus olhos. – Eu devo ter aterrorizado e no mínimo dado á impressão de qual louca sou.

-- Absoluta.

-- Que doideira. – sorrimos uma para o outro após dizer.

-- E essa blusa pode ficar para você.

-- Para mim? É sua. – recusou a peça pondo em minhas mãos. – Eu não consegui por na lavanderia, que é ruim e nojento. – por um instante ficou corada mais uma vez por saber que eu de certa forma já entendia.

-- Por isso mesmo, ela é toda sua. – falei vendo me observar de canto.

-- Parece que tem algo para falar... – disse ela me observando.

-- Sim, tenho. – ficamos por alguns outros minutos nos entreolhando em silêncio. – É que...Caiu muito bem em você. – a vergonha em dizer isso só me coube a tampar meu rosto de novo, com o tecido escuro, depois de receber seu olhar querendo desviar do meu e sorrir da minha cara por fim.

-- Eu também tenho algo a dizer...-  chamou a atenção de meus ouvidos e tirando o tecido de meu rosto o recolhendo para si.

Apenas esperava Juliana prosseguir.

-- Ju!!!!! – alguma das meninas chamava do lado de fora. – Tá aí? Quero falar com você, vovó!

-- Oiiii!!! Já estou indo. – dizendo isso me levantei da cama em um salto esperando que Mariana adentrasse e entendesse tudo errado. – Hey, espere. – parei vendo ela depositar a camiseta no seu criado mudo e depois caminhar em minha direção.

Diante da porta Mariana podia ouvir nós dois.

-- Humm...Posso te fazer um pergunta?

-- Yep! – sorrimos ao escutar Mariana perguntar se estava tudo bem.

Aproximei perto dela, colocando seu cabelo de lado e falando finalmente o nome do meu perfume bem perto de ouvido que causou arrepios entre nós dois, como o de costume não nos despedimos sem um abraço.

Singelamente nos abraçamos rápido e depositei um beijo no topo de sua cabeça.

Separamos nossos corpos antes de virar a maçaneta da porta e encontrar uma Mariana escorada na porta a bater os pés.

-- Até que enfi...Liam?! – disse a menina de cabelos ruivos bagunçados quando me viu atrás da Ju.

-- Oi! – acenei para ela que guardava um sorriso para si ao mesmo tempo que tentava manter uma expressão séria.

-- Vocês agora são minhas pessoas preferidas...

-- Ontem não era o Zayn? – disse divertido e indo para o lado de Mariana.

-- E as meninas sempre são. – entrou Mariana na brincadeira.

-- Engraçados vocês... – disse irônica.

-- Vou indo. Ela só fala isso pelos os dois copos. - cochichei para a Mariana e ela riu.

-- Brigada pelo o chocolate quente! – disse Ju agradecida e empurrando Mari para dentro.

-- Como pode Payne deixar ela nos vender por chocolates quentes?! – contrariou  Mariana com os braços cruzados olhando para Ju que tampou seu rosto com a sua mão.

-- Boa Noite meninas! 

- Boa noite!! – responderam em uníssono e de longe pude prever, e eu estava certo, as duas logo cochicharem por trás de mim.

Caminhei pelo o corredor sorrindo com a situação total e pelo qual motivo, me perguntava a cada novo passo dado aonde a nossa conversa tinha ido e até então foi engraçado.


Notas Finais


Ohhh meu Deus!! Consegui, espero que sinta o quanto estou feliz. Escrevi bastante e espero que isso não seja ruim para vocês, contando agora deu vinte e seis páginas, a imaginação foi minha amiga e não faltou :D Agradeço desde já e agradeço ainda mais se puder rolar algum fedd de vocês, nem que seja para desabafarem comigo (estou aqui também para isso, podem me ver como uma amiga), para me falarem como está seu dia e até mesmo comentar sobre o capítulo.
p.s: para a minha surpresa e vendo também agora, o título literal é quase uma metáfora que resume em parte todos os aspectos desse capítulo. Opssss!
p.s 2: se quiserem ver fotos que seleciono e que dizem muito o quem vem por aí, passam por lá!
http://weheartit.com/Juh_Cabralo_o/collections/90369422-back-for-you?page=13&before=204607436

Até a próxima galerinha! Quero que seja logo!
E todo amor para esse mundo e muita luz...
...Boa sorte para aqueles que tentarão a prova nesses dias, eu acreditem em si e eu também estou aqui acreditando em cada um! Brilhem!!

Amo vocês!!
Beijão e abraços.


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