Arabela deteve-se na ponta da praia sentindo a água do mar bater em seus pés, como se ainda estivesse a bordo do grande navio que há trouxe para a Europa. Ela estava cada vez mais perto de seu destino e isso fazia a mesma querer gritar de nervosismo, estava perto de iniciar um destino ao qual a mesma traçou por anos; vingar a honra do seu pai, morto e desaparecido por um jovem mafioso e arrogante que morava em Londres, o homem que a mesma planejava destruir. Não, Arabela nunca foi o tipo de pessoa que guardava ódio,na verdade era inocente até demais mesmo sem se dar conta disso, mas tinha sede de justiça e um amor grande o suficiente grande pelo seu pai para não deixar que sua morte ficasse por um rio de sangue e dor, acreditava na lei do retorno, acreditava que toda ação tinha uma reação, e a vingança fazia parte disso, afinal, se até Deus seguia por essa linha de pensamento qual seria o motivo para ela não fazer o mesmo?
- Arabela Campbell? - Uma voz rude se fez presente fazendo a garota de olhos castanhos levantar o olhar, se deparando com um homem de mais ou menos 25 anos, bonito por sinal.
-Sou Louis Tomlinson, serei eu que lhe levarei ao encontro do senhor Styles. - Arabela sorriu confiante e se praguejou pela sua reação, ela deveria transmitir insegurança e fragilidade se quisesse conquistar o coração de quem pretendia enganar, não que isso já não fizesse parte da mesma por mais que ela ignora-se isto.
-S-sim senhor. - Gaguejou de propósito fazendo o homem a sua frente sorrir com a pureza que transmitia.
- Eu sinto muito que sua familia tenha vendido você, mas acredite, o seu futuro marido não é um monstro, basta obedecer a ele e o mesmo lhe tratara bem, a medida do possivel.
- Mas se ele não é tão mal, então me diga o porquê dele ter que comprar uma noiva? os homens comuns conquistam as suas pretendentes, sabia? - falou divertida mas logo foi repreendida por uma expressão séria de Louis.
- Este é o problema, Harry Styles não é um homem comum! E anjo, se quer continuar viva é bom que guarde seu humor para si mesma, um conselho. - Arabela desviou o olhar se dando conta do que havia dito e deu um passo para trás. -Ande, precisamos chegar antes do anoitecer a Londres. -Louis andou em direção a um carro ali perto e Arabela o seguiu, logo entrando no carro ao comando do homem.
- Desculpe se te assustei, mas eu conheço meu amigo e não gostaria que um rostinho bonito como o seu fosse destruido tão rápido. Você parece ser uma boa garota, Campbell. - Falou ternamente pondo o cinto de segurança em volta da morena que continuava com a cabeça encostada no vidro do carro.
- Obrigada, Tomlinson! - sussurrou fechando os olhos e pensando no rumo que a sua vida iria tomar, mas o que ela poderia fazer agora? ela escolheu esse caminho.
X
- Chegamos. - A voz de Louis se fez novamente presente acordando Arabela.
-Já vou descer. - Arrumou os cabelos apressadamente, logo tirando o cinto, saindo do carro e se posicionando ao lado de Louis. - Vamos?
- Claro, senhorita. - Falou divertido desta vez tentando descontrair o clima, ele sabia que a jovem Campbell acabara de ganhar uma passagem para seu próprio inferno particular, por sua vez Arabela estava gritante por dentro, afinal, ela também almejava transformar a vida do seu futuro marido em um caos. Ambos sairam dos seus devaneios quando a porta foi aberta e uma senhora saiu, indo em direção a garota e a analisando.
-Senhor Styles esta esperando você na sala, venha comigo.
- C-claro. - Sussurrou quase em um tom inaudivel seguindo a senhora que agora havia agarrado em seu braço e a puxado para dentro da casa com brutalidade, aliás, uma bela casa, como a sua era antes da morte do pai. Uma voz rouca se tornou presente fazendo a mesma levantar seu olhar para o homem que mudou sua vida, para pior. Harry Styles estava em sua frente, cabelos longos e uma beleza quase etérea apesar do caratér deploravél.
-Sou Arabela. - Sorriu amigavelmente mas logo calou-se ao ver o homem a olhar com desprezo.
- Regra número um meu amor, só fale quando eu mandar. - Ouviu Styles falar em voz alta para mesma antes de dar um tapa em sua cara e a jovem sentir seus olhos lacrimejarem.
-Sim, senhor. - Seu rosto ardeu novamente, outro tapa havia lhe sido dado na face.
-Regra número dois, não quebre as regras mais de uma vez.
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