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História Bad Reputation - Minhas folhas de outono.


Escrita por: isasmermaid

Notas do Autor


EU NÃO ACREDITO QUE CHEGAMOS A 100 FODIDOS FAVORITOS E EU VOU POSTAR UM CAPITULO BOSTA COMO ESSE AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

PS: se esse capitulo sumir e eu fingir que nada aconteceu VOCÊS FINJAM COMIGO!!!!!

Capítulo 11 - Minhas folhas de outono.


Fanfic / Fanfiction Bad Reputation - Minhas folhas de outono.

Point of View — Shawn Mendes

 

Before

 

Eu estava completamente fora de mim. Nenhum músculo de meu corpo correspondia aos meus sentidos. Tudo se resumia a encontrá-la.

Rodei a cidade inteira a procura de Camila, tirando apenas um tempo para tirar aquele terno ridículo, mas ela simplesmente havia sumido. Eu a beijei e, de repente, ela escorregou de minhas mãos como água.

Esgotado, encontrei o meu limite de desespero ao estar parado em frente ao seu apartamento, gritando e socando a parede de sua porta com força, destruindo sem piedade alguma a pele de minhas mãos.

— Ei, o que você está fazendo garoto? — Uma voz feminina soou, atordoando meus movimentos e estabilizando-me de volta a realidade ao meu redor. Uma garota loira e alta estava parada em frente à porta ao lado, encarando-me espantada e curiosa. Respirei fundo, procurando a resposta que soasse menos assustadora.

— Eu — Limpei a garganta, tossindo — Eu estou atrás da Camila, ela sumiu há algumas horas e...

— Você não é bonitão com quem ela saiu hoje à noite? — Arregalei os olhos, espantado.

— Bom... Eu a convidei para uma festa e a levei para sair hoje — Digo meio receoso e um tanto envergonhado. Passo as mãos pelos cabelos, tentando conter a onda de adrenalina que ainda percorria por minhas veias.

— O que aconteceu? Você fez algo contra ela? — Sua voz soou firme como uma ameaça.

—Não! — Minha voz saiu mais desesperada do que imaginei — Eu nunca faria mal a ela. Nós... Nós nos beijamos e... — Interrompi minha própria fala, percebendo que estava contando o acontecido para uma desconhecida que, até onde eu sei, é apenas a vizinha prostituta de Camila.  

— Ah! Por essa eu não esperava — Ela deixou um riso escapar, cessando-o com a mão em sua boca — Camila é mesmo pirada, eu juro que por essa não esperava — Franzi o cenho, encarando-a um tanto confuso. Sentia minhas pernas frenéticas com a ansiedade que consumia minha sanidade. Eu precisava encontrá-la o mais rápido possível — Eu estou com a chave do apartamento dela, entre e espere — Assenti, mesmo ainda estando receoso.  

 

 

Now

 

O cheiro doce embargado com uma quantidade exagerada de álcool invadia minhas narinas. Remexi meu corpo, sentindo um peso enorme em meus braços e assim que — com extrema dificuldade — abri meus olhos, tive a visão mais apaixonante que poderia presenciar pela manhã; os cabelos de Camila caiam como cascatas castanhas sob o colchão, enquanto seu rosto angelical — mesmo com uma forte maquiagem borrada — descansava sob meu braço dormente. Era como um paraíso desconhecido e exótico a minha frente.    

 

Não sei quanto tempo se passou, mas eu observei-a dormir até obrigar meu cérebro a memorizar cada mínimo detalhe de seu rosto. Sua respiração havia se tornado um som único e prazeroso. Levei minha mão para alguns fios de seus cabelos, deslizando-os para longe de sua testa, expandido minha visão de sua perfeição. Sorri quando ela se remexeu no colchão, aconchegando-se mais próxima de meu corpo.

— Eu realmente acho que estou me apaixonando por você, Camila — Sussurrei, enquanto iniciava uma caricia que ia desde a testa até suas bochechas um tanto rosadas. Como um desabafo pessoal — Eu sinto que você me deixará louco, latina.

Suspirei profundamente, deslizando meus dedos para seus lábios. Senti cada átomo meu desejá-los, implorando por mais um beijo.

— Você sempre foi louco, não venha colocar a culpa em mim, Shawn Mendes — A rouquidão de sua voz falha embargada pelo sono causou-me um fodido arrepio. Senti meu corpo estremecer, mesmo o peso dele estando sob o colchão.

Camila mordeu o lábio inferior quase pausadamente e foi como se tudo ao nosso redor estivesse em um modo “câmera lenta”, ela abriu os olhos, expondo sua íris castanha tão profunda que, apenas em segundos, conseguiu roubar-me todo ar.

Deslizei o polegar novamente em seu lábio carnudo extremamente convidativo, desenhando-o como uma caricia provocativa. Camila suspirou quente, entregando que meu gesto causava o efeito que esperava. Sorri de lado, mordendo meu lábio vagarosamente sentindo meu corpo desesperar com a vontade de tê-la para mim.

— Se eu te beijar agora, você vai fugir? — Aproximei-me mais, exalando seu cheiro adocicado e alcoólico. Umedeci os lábios, suspirando quente em seu rosto.

— Só vai descobrir se me beijar — Sua voz soou frágil e carinhosa, mas no fundo uma pontada de sensualidade atingiu a frase. Eu estava começando a ter a certeza que me apaixonaria por cada misto de humor dela.

Desci a mão que estava em seus lábios para sua nuca, agarrando cuidadosamente os fios de seus cabelos com meus dedos. Puxei um pouco seu rosto para mais próximo do meu, inclinando-me até encontrar sua boca. Não consegui permanecer um segundo sem pedir passagem com a língua para invadir o paraíso que ela tem entre os lábios. O gosto de álcool ainda era forte, o que só me fez querer embebedar-me ainda mais com seu beijo. Senti suas mãos agarrarem delicadamente a manga de minha camisa, subindo lentamente para meus cabelos. Nossas línguas dançavam juntas. Eu tentava manter-me calmo, pois a cada segundo que eu passava a beijando, meu corpo implorava por mais e mais.

Puxei o bolo de fios que estava entre meus dedos, obtendo um suspiro quase gemido entre o beijo. Camila cravou as unhas em meu pescoço e, céus, um calor impuro percorreu entre minhas coxas. Involuntariamente meu corpo impulsionou-se para o lado, inclinando-se para cima da latina que ainda tinha a boca colada a minha. Eu sentia meus pulmões clamarem por oxigênio, mas eu não conseguia parar. Minhas mãos desceram, desenhando seu corpo até chegar a sua cintura, onde eu apertei fazendo-a remexer-se embaixo de mim.

— E-e-u — Camila tentou encerrar o beijo, mas eu não conseguia parar e podia sentir que ela estava tendo dificuldades de controlar suas vontades — Eu preciso de... Ar... Sha-shawn — Meu nome soou quase como um gemido e possessivamente minhas mãos apertaram sua coxa e o colchão que estava apoiado. Encontrei minha sanidade, afastando meus lábios dos seus.

Parecia loucura, mas assim que avistei seus lábios avermelhados e inchados, cada músculo de meu corpo gritou para agarrá-los novamente. Eu não tinha mais fôlego, mas a respiração descontrolada combinada com suas íris negras fez-me sentir um predador, pronto para atacá-la com uma necessidade absurdamente surreal.

— Você me deixa muito louco — Minha voz saiu quase inaudível. Camila suspirou ardente, enquanto seus olhos pareciam punir-me pela minha falta de sanidade mental e meus hormônios necessitados.

Camila acariciou meus cabelos, puxando alguns fios como uma caricia que — Deus me perdoe — só esquentava mais a situação. Inclinei minha cabeça até próximo a tua boca, selei nossos lábios cautelosamente, temendo não poder-me controlar novamente. Dessa vez foi ela quem intensificou o beijo, colocando sua língua aveludada e quente para explorar-me. Eu deixei que ela controlasse; que ela decidisse a velocidade; que ela escolhesse à hora de parar ou continuar.

  Desci a mão que estava em sua cintura para sua perna, deslizando com calma e cautela para sua coxa, acariciando a pele não mais exposta pelo vestido vermelho da noite passada. Camila arranhou minha nuca fervorosamente, mordendo meu lábio inferior tentadoramente. Minha reação foi apertar meus dedos na carne de sua perna. Ela soltou um gemido inesperado e tudo em mim se ascendeu como uma chama.

— Para! — Senti um impulso forte em meu peito, afastando todos os meus pensamentos. Cambaleei no colchão com o impacto e, assim que pousei meus olhos em Camila, vi seus olhos lacrimejarem. Ah não, por favor, não.

 

 

(...) 

 

Sentado no chão, eu observava algumas folhas caindo com uma leve brisa da nevoa que transparecia tão raramente pelo vidro da janela. O outono sempre foi minha estação favorita. O ar de superação que ele deixa sempre me faz sentir que poderia recomeçar independente da quão seca minha folha — vida— está.

Um vapor quente atingiu minhas pernas, revelando uma latina com os cabelos molhados, uma camiseta surrada preta e um short jeans da mesma lavagem. Sua pele limpa sem qualquer resíduo de maquiagem a deixava tão pura e inocente que, por segundos, imaginei uma folha que renasce logo após a estação.

— Agora não estou mais fedendo a álcool — Ela riu entre os dentes de uma forma tímida, evitando ao máximo um contato visual. Suspirei, engolindo a seco.

— Mas ainda sinto o cheiro absurdamente doce que você exala — Disse baixinho, como se não quisesse que ela descobrisse um de meus delírios em seu corpo.

— É meu suor — Camila tornou a rir, remexendo seus cabelos úmidos ao sentar-se na cama, segurando uma toalha azul bebe em mãos.

Um silêncio incomodo estabilizou-se entre o cômodo. Eu tentava me concentrar no barulho dos automóveis que pairavam pela janela ou nos gritos curiosos que vinham dos outros quartos. Mas a única coisa que corroia meus pensamentos era o fato de que, a qualquer momento, Camila iria tentar afastar-me dela.

— Você ainda não me disse o que aconteceu com sua mão — Virei meu rosto para ela, logo em seguida encarei os leves machucados na pele acima de meus ossos. Dei de ombros, rindo mesmo não havendo um pingo de graça.

— Não importa mais, já passou — Engoli a seco, vendo-a encarar-me com um semblante indecifrável.

Eu odiava isso. Odiava a incerteza que Camila deixava toda vez que eu tentava fazer algo para aproximar-me. Sentia-me como em um jogo de ping-pong onde eu era a bola que nunca marcava o maldito ponto, ficava apenas indo e vindo, esperando Camila arremessar-me para onde queria.

Suspirei pesado, sentindo cada músculo de meu corpo exausto clamar por paciência.

— O que você quis dizer naquela ligação? — Eu consegui presenciar cada mudança na expressão da latina ao ouvir minhas palavras. Tive certa repulsa com a própria pergunta, temendo que houvesse feito algo de errado, mas eu precisava perguntar; precisava saber.

 — Eu estava bêbada — Ela estava nervosa. Sua boca se abriu e fechou diversas vezes. Franzi o cenho, encarando-a com paciência. — Não quero falar sobre isso, Shawn... — Deixei um grunhido escapar, batendo a palma de minha mão no meu jeans escuro — Desculpa. — Encarei automaticamente seu rosto e tive a visão mais dolorosa de todas; Camila tinha a cabeça cabisbaixa, seu nariz avermelhado pelo choro que segurava entre os olhos, a boca tremula e um brilho arrependido no olhar. Senti meu peito ser golpeado, eu odiava vê-la assim, odiava vê-la mal.

— Eu quero te ajudar, Camila — Disse exausto, levantando-me do chão manchado indo até sua direção. Sentei ao seu lado, com uma pequena distancia de precaução, sentindo o colchão ralo afundar-se com meu peso. —Quando vai entender? Eu gosto de você... Gosto demais... — Ela fungou, soluçando baixinho. Em um impulso a peguei, envolvendo-a em meus braços. Camila pousou a cabeça em meu peito, agarrando minha camisa com força.

— Você não entende? — Sua voz saiu abafada por conta de seu rosto afundado em meu peito — Eu não mereço ajuda, principalmente a sua, Shawn Mendes — Ela afastou-se, mas meu corpo não permitiu que ela desfizesse meus braços de seu corpo — Eu não mereço coisas boas... Eu não posso ter alguém que goste de mim — A latina já não chorava mais, sua expressão furiosa gritava. Pude ver em seu olhar que ela estava com raiva de si mesma.

— Tarde demais, eu me apaixonei por você e acredite, não vou desistir até você entender isso.

Não deixei que ela respondesse, puxei sua cabeça para mim, agarrando seus lábios com necessidade. Ela não demorou nem um segundo para corresponder ao meu beijo e agarrar meus cabelos com seus dedos delicados, sorrindo.

Camila era meu outono.  


Notas Finais


Eu estava pensando — PENSANDO — em começar a escrever mais uma fanfic, só que o Justin amor da minha vida Bieber, o que acham? Apoiam? Acham que eu deveria parar nessa estória e nunca mais escrever? Sumir do planeta e fingir que nunca passei vergonha no site? Heinnnnn????


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