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História Bad Reputation - Por que você faz isso Camila?


Escrita por: isasmermaid

Notas do Autor


Hiii Babees!!!! Perdoem o horário e não desistam de mim. Esse capitulo foi escrito pelo celular e eu acabei de terminar de escrevê-lo e já decidi postar, pois já ocorreram alguns problemas com "perda de capítulos inteiros que decidi guardar no celular". Não quis arriscar perder esse então postei. Ainda não revisei então perdoem qualquer erro.

PERDOEM TODO DRAMA TAMBÉM, MAS ELE É NECESSÁRIO.

🌸Gente vi algumas pessoas comentando sobre a camila ser tao dramática e, gostaria de explicar que, mesmo eu nunca tendo dito diretamente, ela tem depressão, okay? Parece muito claro para mim, porem como sou eu que escrevo talvez não esteja tão claro a maneira que descrevo tudo aqui🌸

Enfim, boa leitura amo vcs ❤

Capítulo 17 - Por que você faz isso Camila?


Fanfic / Fanfiction Bad Reputation - Por que você faz isso Camila?

Point of View — Shawn Mendes


Era estranho como eu havia me tornado um super protetor de nível extremo. Quando Camila me contou que na manhã passada sua antiga amiga de escola Lauren, havia aparecido e elas conseguiram finalmente fazer as pazes, todo meu subconsciente gritava de medo pela minha garota. Não era como se eu não confiasse nela, afinal, nem mesmo a conhecia. Mas com o tempo adquiri certo receio que as pessoas pudessem machucá-la.

Camila era muito frágil quando se tratava das pessoas. Deixa os sentimentos impulsivos e negativos dominarem sua sanidade, fazendo loucuras que a feriam e, conseqüentemente, feriam a mim.

Analisei novamente a latina ao meu lado, abrindo um sorriso ao notá-la com o sono profundo, respirando leve e deixando o melhor ângulo exposto para mim. Seu peito estava pouco à mostra por conta do pijama de alcinhas que cobria seu corpo. Mordi o lábio, desenhando com o olhar a linha que dividia seus seios até sua barriga perfeitamente exposta pelo tecido fino. Céus, Camila era atraente demais. Lembrei-me da maneira que ela age quando se fala de sexo. Suas bochechas avermelham em instantes, enquanto seus olhos piscam freneticamente ao procurar outro ponto para olhar, como se fugisse dos meus. Isso tudo a completava da maneira perfeita e só Deus sabe como eu a desejava ainda mais quando estava envergonhada assim.

Mas, quando ela estava tranquila e serena, como agora enquanto dorme meus sentidos de proteção é que se predominavam. Mesmo com toda a tentação de ver suas partes íntimas e a imaginação que fugia por desejá-la nua, vê-la tão frágil diante de mim, só me causavam um desejo; protegê-la de todo mal que possa existir — e que existem.

— Quanto tempo irá ficar me olhando dormir, Shawn Mendes? — Deixei um sorriso ainda maior brotar-se em meus lábios. Eu amava o som de meu nome quando soava de sua boca ao acordar. A rouquidão leve que trazia em seu timbre arrepiava minha espinha.

— Até você acordar, pois aí terei que te olhar acordada — Camila riu ainda sonâmbula.

— Para de me olhar, eu fico envergonhada — O problema desse pedido é que eu amava vê-la envergonhada, então não conseguiria mesmo parar.

— Só se me der um beijo — Ela abriu os olhos lentamente, com dificuldade pela claridade que adentrava em todo cômodo. E, assim que seus castanhos ficaram expostos, sua boca procurou a minha até encontrá-la, beijando-me com leveza e caricia. — Eu menti — Disse, terminando de tocar seus lábios — Não vou conseguir parar de te olhar.

— Sabe Shawn Mendes, eu não suporto mentiras — Camila balançou a cabeça negativamente, olhando divertida e de forma travessa, como crianças olham ao estar prestes a fazer merda. E eu não estava errado, rapidamente fui empurrado para fora da cama, caindo direto no chão. — Eu castigo os mentirosos — Um sorriso com a língua entre os dentes embelezava seu rosto, fazendo-me não conseguir sentir o mínimo de raiva que seja.

— Sabe Camila — Digo, ajeitando-me no carpete que cobria todo piso de seu quarto — Eu também castigo. Mas castigo as crianças travessas — Camila esquivou-se para trás, olhando-me como se dissesse “não se atreva”. Mas eu ignorei e pulei novamente no colchão, atacando sua barriga com meus dedos em cócegas violentas.


[...]


— Eu amo ficar assim com você — A latina diz, acariciando meu peito exposto com os dedos, desenhando círculos invisíveis no tronco.

— Assim como? — Perguntei, mesmo sabendo exatamente a resposta. Eu gostava de estimulá-la a falar sobre seus desejos e gostos, pois Camila tinha muita timidez em falar de si mesma, no geral.

— Apenas com você. Em momentos simples. — Ela apoiou seu queixo sob meu peitoral, encarando-me por cima — Me faz sentir que posso viver assim para sempre — Franzi o cenho numa maneira silenciosa de dizer que não havia entendido exatamente o que ela disse. — Sem decepções, maldade e culpa. Como se eu fosse apenas uma adolescente apaixonada, prestes a entrar na fase adulta sem ser odiada pela própria família e excluída por toda cidade. — E ali estava a Camila da qual eu me preocupava. A garota que sempre via o lado negativo em coisas boas, desistindo de procurar esperança para si.

— Mas você é uma adolescente apaixonada prestes a entrar na fase adulta — Digo, acariciando os fios de seu cabelo desde o topo da cabeça, até as pontas embaraçadas. Camila abriu sua boca para interromper-me, mas eu não deixei dizer nada — O resto é resto, não importa. — Ela sorriu apenas com os lábios, sem animo.

— Eu deveria ir trabalhar, não acha? — Sempre que um assunto não terminado a incomodava, Camila o mudava rapidamente. Eu não gostava da maneira que ela enfrentava as coisas, mas entendia bem o porquê de agir assim. Ela estava sempre lutando contra algo dentro de si, algo sombrio como um demônio, principalmente os do passado. Então era quase obvio que, quanto mais desse para fugir de outros problemas, ela iria fugir.

— Você deveria ficar comigo. Não sei para que precisa de tanto dinheiro — Brinquei, mas a expressão de Camila chamou minha atenção. Ela parecia incomodada com a frase, pois se remexeu no colchão, esquivando-se de meu corpo. Estranhei, não entendendo muito. — O que foi?

— Nada. Eu só... Eu só preciso mesmo trabalhar hoje — A latina além de ser uma péssima mentirosa, não conseguia esconder quando algo incomodava e a deixava desconfortável. — Já faltei demais, sabe? Sei que não preciso ir todos os dias, mas acho que hoje eu preciso mesmo — Ela se levantou da cama rapidamente, mas antes que pudesse afastar-se completamente, eu segurei em seu braço, fazendo olhá-la novamente para mim.

— O que foi, Camila? — Perguntei severo e preocupado.

— Nada Shawn, me deixa em paz um pouco — Ela puxou seu braço com brutalidade, fugindo em passos largos até o pequeno banheiro de sua casa. Pude vê-la me olhar pelo reflexo do espelho, mas não disse nada, apenas desviou o foco para outro local quando notou que eu percebi. Camila sabia que aquela frase havia me afetado, mas eu também sabia que a afetou dizê-la, pois ela não queria.

Definitivamente não era fácil entender Camila. Na verdade, era impossível entendê-la de verdade. Amá-la então, chegava a ser ainda pior. Não que eu me importasse, mas às vezes me deixava inseguro em certos aspectos.

Mas eu a deixei ir trabalhar sem dizer mais nenhuma palavra. Camila saiu sem se despedir, parecia distante e novamente em uma daquelas fases de isolamento. Eu odiava essa fase. Odiava parecer estarmos brigados, mas dessa vez deixei que ela decidisse como ficaríamos naquele momento. Então ela foi para a lanchonete e eu para a casa.

Tentei ocupar minha cabeça com outras coisas. Assisti alguns episódios atrasados de the 100, uma de minhas series favoritas, tirei um breve cochilo e agora jogava vídeo game com o JJ ao anoitecer. Mas algo em meu peito me incomodava. Briguinhas idiotas assim eram constantes com Camila e eu entendia o motivo; sua insegurança. Mas hoje, por algum motivo, a briguinha havia me incomodado muito, deixando-me angustiado e com pressentimentos ruins.

— Você está muito tenso cara, relaxa aí um pouco — Jack desviou meus pensamentos, assentindo com a cabeça para a televisão à minha frente, mostrando que ainda rodava o jogo.

— Só estou com um pressentimento ruim, Camila e eu...

— Brigaram por coisa tosca, mas dessa vez você está preocupado — Interrompeu afinando a voz enquanto repetia as palavras que eu iria dizer — Você já disse milhares de vezes, já entendi. Mas agora dá para se concentrar no jogo? Não vai acontecer nada, a garota só está trabalhando irmão. — Assenti. Jack tinha razão, eu só estava meio paranóico.

Depois de mais alguns minutos jogando e perdendo miseravelmente para o loiro magrelo, meu celular começou a vibrar em meu bolso, seguindo logo pelo toque de chamada. Senti um forte aperto em meu peito, acompanhando de uma adrenalina vigorosa. Apanhei o aparelho depressa, avistando “Normani Kordei” na tela. E foi ai que meu coração errou a batida.

Deslizei o dedo com dificuldade pelo botão verde e finalmente atendi, tremendo.

— Alo. Shawn? É a Normani. — A voz da morena ecoou, deixando-me nervoso.

— Sim. É o Shawn, aconteceu algo? — A essa altura eu já não conseguia nem esconder meu nervosismo. — A Camila está bem?

— Então... Shawn eu não quero te preocupar, mas é que realmente não sabia para quem ligar e, bom, você é a única pessoa que eu conheço próximo a ela, depois de mim, é claro... Mas... — Ela falava euforicamente fazendo-me perder a paciência.

— Normani fala logo, o que aconteceu? — Soei grosso, mas era o medo falando por mim.

— A Camila — Meu coração se pressionou ainda mais em meu peito. Fechei os olhos. — Droga! Eu não sei dizer se ela está bêbada ou drogada, Shawn. — Um soco atingiu certeiramente a boca de meu estomago — Está acordada, mas não parece estar. Eu... Eu não sei o que fazer com ela.

— Onde vocês estão? — Tentava inutilmente estabilizar minha respiração — Porra Normani! Onde vocês estão?

— Num beco perto da lanchonete. Perto daquele boteco de quinta, sabe? De estrangeiros... Eu não lembro o nome. — Assenti, mesmo sabendo que ela não conseguiria ver. — Por favor, venha logo.

— Já estou chegando. — Desliguei o telefone.

Não consegui nem explicar nada para Jack, apenas peguei minhas chaves encima da mesinha de centro e sai correndo o mais rápido que meus pés conseguiam suportar.


Por que você faz isso Camila? Por quê?


A rua parecia nunca ter fim. Quanto mais eu corria, mais parecia que a maldita esquina se distanciava. Era torturante. Meu peito eufórico, minha mente torturando-me com pensamentos horríveis que poderiam já ter acontecido, uma dor constante por toda minha alma.

Assim que virei no beco escuro, avistei rapidamente Normani ajoelhada próxima a uma parede de tijolos desgastados, em frente à latina de aparência deprimente.

— Eu não acredito que você chamou mesmo o Shawn Mendes, Normani — As palavras enroladas saíram da boca de minha latina, entregando que ela não estava em suas melhores condições.

— Pelo menos você está acordada — Digo, agachando-me a sua frente, por fim. Camila revira os olhos, murmurando coisas indecifráveis.

— Ela já está melhor — Normani diz, fazendo-me olhá-la rapidamente — Vou deixar vocês a sós. Precisando é só chamar — Assinto, agradecendo em silêncio. Volto minha atenção para a latina, segurando seu rosto com minhas mãos.

Camila exalava um cheiro forte de álcool, mas tinha indícios de algum tipo de pó branco próximo as tuas narinas. Respirei fundo, sentindo um embrulho formar-se em meu estomago com certa força. Clamei a Deus baixinho que tudo ficasse bem.

— O que você fez, meu amor? — Funguei, tentando conter o choro que já crescia. Puxei Camila para meus braços, apoiando sua cabeça em meu peito, acariciando teus cabelos. Ela tentou afastar-se, mas não tinha forças. — Por que você faz isso, Camila? — Deixei que o choro saísse, entregando o quanto vê-la daquela maneira acabava comigo.

Porque eu me apaixonei por você — Foi à única coisa que ela disse antes de acompanhar-me ao choro.


Notas Finais


Lembre-se que estamos na reta final, mas não deixem de comentar o que estão achando. Logo logo saberão da verdade.

até o próximo xuxus ❤


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