História Bad things - Camren - Sou forte o bastante para matar você.

CAMILA POV

- E o que você está vendo? - perguntou Louis.

Então, Dinah pegou uma carta e começou a desenhar o que ela estava vendo. Ela olhava para o nada provavelmente se concentrando na sua visão.

- Lauren disse que as visões nem sempre estão certas. - disse a Louis

Dinah continuava concentrada na sua visão enquanto desenhava, o que estava me deixando ainda mais nervosa.

- Ela vê o rumo das pessoas enquanto estão neles. Se mudam de rumo, as visões irão mudar.

- Tá. Então o rumo que o rastreador está tomando vai levá-lo até essa sala de ballet? - perguntei notando o desenho de Dinah.

- Já esteve aqui? - perguntou Dinah

- Tive aulas quando era criança. A minha escola tinha esta sala.

- Sua escola era aqui em Forks?

- Era.

- Oi, você está bem? - perguntei assim que atendi.

- Perdemos o rastreador. A mulher ainda está por aqui. Lucy e Vero vão voltar para Los Angeles para proteger seu pai. - disse sem responder minha pergunta. - Estou indo te buscar e você e eu... Iremos para algum lugar... Ah... Sozinhos e os outros continuarão caçando. - disse meia nervosa. - Eu vou fazer o que for preciso para te deixar segura de novo.

[...]

- Ligação de casa? - perguntei a mim mesma porém resolvi atender.

- Oi, mãe. Que bom que pegou meu recado. Já chegou em casa?

- Hija? Hija, cadê você?

- Mãe fica calma. Eu es- fui interrompida por uma voz que me fez estremecer, mas não era no bom sentido.

- A escola secundária de Forks não sabe proteger a privacidade dos alunos muito bem. - disse em puro sarcasmo. - Foi tão fácil para Keana achar seu endereço anterior. Você tem uma bela casa aqui em Forks. - disse me deixando ainda mais nervosa. - Eu estava te esperando , mas ai a mamãe chegou em casa preocupada com a filha depois de receber uma ligação muito preocupada do papai. E tudo funcionou muito bem.

- ESPERA! NÃO TOCA NELA! - pedi em tom alto totalmente nervosa.

- Sabe... Você ainda pode salvá-la mas precisaria sair de perto dos seus amigos. Você é capaz de fazer isso?

- Te encontro onde? - perguntei desesperada. Ele soltou uma risadinha antes de me responder:

- Que tal no velho estúdio de ballet? E não leve ninguém com você se eu não eu vou saber. Ai a mamãe irá pagar por este erro e você nunca irá se perdoar.

[...]

Nunca imaginei como iria morrer. Mas... Mas morrer no lugar de alguém que eu amo. Parece ser uma boa maneira de morrer. Apesar de tudo, não consigo me arrepender das decisões que me deixaram cara a cara com a morte. Me levaram a garota mas incrível que eu já conheci, vulgo Lauren. E eu nunca vou me arrepender e ter me envolvido com ela. Ela se tornou uma das pessoas mais importantes para mim.

[...]

" HIJA! HIJA!" Ouvi os gritos da minha mãe assim que adentrei a escola de ballet de quando era pequena.

- MÃE! MÃE! - gritei começando a correr de onde o som vinha.

" Achei você " ouvi assim que estava de frente a minha sala de quando niña. Abri a porta e adentrei a sala vendo uma fita de uma bela lembrança com a minha mãe.

- Mamãe, eu não quero me apresentar.

- Ah, hija, você é uma bailarina maravilhosa.

- Eu sou terrível.

- Não, você não é não. Pare com isto, querida.

- Esta é minha parte preferida. Você era uma criança teimosa não era? - perguntou em meio a uma risada me deixando nervosa.

- Ela não está aqui, não é? - perguntei em um sussurro mesmo já sabendo a resposta.

- Não. Ela não está. - disse vindo com rapidez até mim. - Desculpe. - disse pondo uma mão na minha cintura e a outra no meio dos meus cabelos enquanto dava um chupão em meu pescoço.

- Sabia que você tornou tudo tão fácil? - perguntou sussurrando em meu ouvido. Eu já estava mais que nervosa. Estava tremendo. Pois, sabia exatamente o que aconteceria ali. - Então... Para que as coisas fiquem mais interessantes. Farei um filminho do nosso tempo juntos para mostrar a sua amada. Peguei isto na sua casa, espero que não se importe. - disse mostrando-me a câmera que minha mãe me deu. - Ótimo. Isso irá partir o coraçãozinho da Jauregui.

- VOCÊ NÃO VAI. ELA NÃO TEM NADA HAVER COM ISSO. - disse gritando enquanto tentei empurrá-lo. Mas deu errado pois ele me pegou pelo o pescoço e me encostou na parede, deixando-me com dificuldades para respirar.

- Tem sim. - disse em meio a um riso. - A raiva de dele irá proporcionar um jogo ainda mais interessante. Mas vamos continuar. - disse voltando a filmar.

Aproveitei que ele estava distraído me filmando e corri. Quando estava no meio da sala ele saltou em minha frente. Então, Ian me pegou pelo pescoço e me jogou fazendo-me bater na parede e cair batendo a cabeça no chão. Mas eu ainda estava consciente. Porém a dor da mão não me deixava levantar.

- Lindo isso. Bem dinâmico. Eu escolhi um belo cenário, não acha? - perguntou filmando. - Pena que ela não teve força para te transformar. - disse pegando minha mão que só então percebi que estava ensanguentada. Fechei minha mão em punho e a puxei virando meu rosto. - Ao invés disso ela apenas te deixou ser esse ser humano frágil e ingênuo. Chega a ser cruel, não acha? - pegou minha mão e a levou a boca a mordendo. Ocasionando-me uma dor terrível me fazendo gritar.

- Diz para ela o quanto dói. Diga o quanto está sendo terrível. Diga para ela se vingar. DIZ PRA ELA. - gritou a última parte.

- LAUREN NÃO. - gritei apavorada ao imaginar Lauren tentando se vingar e se machucar.

- DIZ. - gritou. Ele ainda me filmava. - DIZ. - mal terminou de gritar e ele foi arremessado como uma bola para o outro lado da sala. Virei meu rosto para ver quem fez isso e deparei-me com ela.

Lauren o encarava raivosa. Ian se levantou e voo para cima de Lauren com a mão no pescoço dela.

- Você está sozinha? Você é a mais rápida mas não é a mais forte. - disse batendo a cabeça dela na parede vidro que tinha ali.

- Sou forte o bastante para matar você.