História Bad things - Camren - Lauren, pare.

- Mas sou forte o suficiente para matar você.

LAUREN POV

Empurrei Ian fazendo-o bater as costas na parede de vidro do outro lado da sala. Ele caiu e ficou lá estirando no chão. Corri até Camila a pegando no colo.

- Me perdoa. - pedi quase num sussurro.

Me levantei com ela e quando estava já no ar. Ian puxou meu pé fazendo eu e Camila cair. Não consegui nem tocar o chão e fui arremessada para a janela fazendo quebrar o vidro. Olhei para baixo e vi que Camila estava cortada fazendo o sangue escorrer. Vi Ian morde-la e desci imediatamente o empurrando e literalmente voando para cima dele. Esse filha da puta vai me pagar. Eu conseguia ouvir os gritos de Camila pela dor da transformação. Mas, a única coisa que eu conseguia pensar era em matar este desgraçado.O arremessei voando com ele. Prendendo seu corpo entre a parede e eu enquanto eu puxava sua cabeça. Quando estava conseguindo sinto uma mão em meu ombro. Olho para o lado e vejo meu pai, atrás dele estava Vero, Dinah e Louis. Olhei para meu pai e ele disse:

- Já chega. Lembre-se de quem você é.

O encarei e estávamos em uma batalha de olhares. Que foi quebrada assim que o grito de Camz soou pela sala. Ele olhou em sua direção e virou para mim.

- Camila precisa de você.

- Tá tudo bem. Tá tudo bem. - ouvi Dinah dizer e quando olhei para ela, a mesma estava cheirando o sangue de Camila.

- MIKE. - gritou Dinah.

- Seus irmãos irão cuidar dela. - papai sussurrou antes de ir ao encontro da Camz.

Louis e Vero estavam segurando Ian e assim que meu pai chegou Dinah foi de encontro ao mesmo pulando e arrancando sua cabeça a jogando para o fogo.

Fui caminhando cuidadosamente de encontro a minha pequena que se contorcia e gritava com o veneno.

- Ela está perdendo muito sangue. - disse papai.

- Minha cabeça está queimando. - disse Camila com a voz falha enquanto se contorcia. Estava me dando dor vê-la assim.

- É o veneno. - murmurei.

- Você tem que escolher. Vai deixar a mudança acontecer? - perguntou-me.

- Calma. Calma. - Dinah chegou e arrancou um lado da jaqueta de Camila amarrando na coxa da latina onde estava escorrendo bastante sangue.

- Não. - respondi a papai.

- Vai acontecer. Eu previ isso. - Dinah disse.

- Não precisa ser assim. - retruquei.

- Ela ainda está com hemorragia. - avisou papai.

- Papai, qual é minha outra opção? - perguntei com a voz falha. Dinah se afastou para pegar algo que meu pai pediu. - Papai. - chamei de novo.

- Tente sugar o veneno. - disse a mim.

- Sabe que não irei conseguir parar. - avisei nervosa.

- Você vai ter que parar. Escolha.

Olhei para Camila e ela gritava e se contorcia com a queimação do veneno.

[ DEEM PLAY NA MÚSICA ]

- Eu vou fazer isso parar, amor. Eu vou fazer isso parar.

Peguei seu pulso onde estava a mordida e suguei o veneno. Seu sangue era muito bom. Eu estava sugando mais do que o necessário e soube disso quando meu pai alertou-me:

- Lauren, pare. O sangue dela já está limpo. Irá matá-la... Lauren, pare... Tenha força.

FLASH BACK ON

Virei me e encarei-a. Céus, como ela é linda. Nos encarávamos como se dependêssemos daquilo para sobreviver. Só paramos de nos encarar com o pigarro da senhorita Bittencourt.

Ela abriu e eu só tinha uma palavra para descrevê-la: linda.

Porra eu estava a beijando. Sua língua pediu passagem e eu logo concedi, apertei sua cintura no mesmo momento em que sua língua aveludada encontrou a minha. Nossas bocas tinham um encaixe que poderia jurar que foram feitas uma para outra. Infelizmente ela precisa de uma coisa chamada ar e então ela quebrou o beijo com uma pequena mordida no meu lábio inferior.

Vi um carro chegar e Camila sair do carro e ir em direção aos seus amigos distraída quando um carro foi em sua direção em um movimento totalmente rápido eu corri até o carro e o parei a protegendo.

A puxei pela cintura e colei nossos lábios. Eu nunca cansaria de beijá-la. Era quase um vício. Minha língua percorria toda sua boca como se estivesse descobrindo um novo mundo. E de fato estava. Ela colocou seus braços em volta de meu pescoço e mudou as posições de nossas cabeças dando um encaixe melhor ao beijo.

Camila me puxou pela nuca e tomou meus lábios nos seus. Céus! Nunca irei me acostumar com a sensação de beijar essa latina. Agarrei sua cintura a puxando para mais perto de mim. Pedi passagem com a língua e ela logo cedeu. Poderia passar horas a beijando mas ela não pois precisa de ar. Com um chupão no meu lábio inferior ela encerrou o beijo. Colei nossas testas e dei mais um selinho nela. Deus, eu estou ficando tão trouxa por essa latina.

Estávamos deitadas na areia. Era exatamente 23:00 horas. Camila estava com a cabeça em meu peito enquanto eu fazia cafuné em seus cabelos.

Vou até ela e a pego no colo e a beijo. Tenho 116 anos e nunca beijei ninguém com o beijo tão bom como o de Camila. Ela arranhava minha nuca enquanto nos beijávamos.

- Se é esse o motivo escuta o que eu vou te dizer. Nada. Ouviu? Nada, jamais irá me separar de você. Eu te quero muito, pequena. Muito.

FLASH BACK OFF