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História Bad things - Camren - A única coisa que pode me machucar é você.


Escrita por: Lern-da-Mila

Notas do Autor


2/3

Boa leitura!!!

Capítulo 23 - A única coisa que pode me machucar é você.


Entramos na escola em silêncio. Não era desconfortável, mas também não era legal. Era apenas o silêncio. Até que Lauren o corta:

- Por que Shawn Mendes pode te dar presente e eu não? - entrelaçou nossos dedos.

- Porque eu não tenho nada pra te dar em troca. - respondi.

- Amor, você já me dá tudo só por respirar.

- Você é tudo que eu quero. - disse a ela.

- Chancho. - Dinah apareceu na minha frente, chamando-me com o apelido que insistiu em me dar. - Feliz aniversário! - disse me estendendo um embrulho.

- Falei que não queria presentes. - disse de forma doce, para não a magoar.

- Eu já vi você abrindo ele. E quer saber? Você adorou! Vai usar hoje a noite. Na nossa casa. - a olhei receosa.

- Ah, qual é? Por favor! - pediu fazendo bico.

- Que bico horroroso! - disse Lauren, tirando um olhar mortal de Dinah.

- Vai ser divertido! - Dinah disse, ignorando o comentário anterior de Lauren.

- Tá legal.- me rendi, arrancando um gritinho animado dela e de Mani que observava tudo mais afastada.

- Ai que legal! A gente se vê às sete. - disse a loira, completamente animada.

- Normani! Não é justo manipular as emoções das pessoas. - a repreendi.

- Desculpe, Mila. Feliz... Deixa pra lá. - disse Mani, indo para algum lugar com Dinah.

- Não confie em vampiro. Confie em mim. - disse Lauren, me fazendo soltar uma risadinha.

[...]

- Detesto festa, Lauren.- sussurrei para ela.

Estávamos na sala. O professor havia passado Romeu e Julieta. Arrancando choros de algumas pessoas daquela sala.

- Há tragédias piores. Veja Romeu. Matou sua amada por pura estupidez. - disse, fazendo-me concordar. - Mas uma coisa eu invejo nele.

- A Julieta é claro. Quem não ia querer uma namorada tão bonita? - perguntei, a fazendo soltar uma risadinha e entrelaçar nossos dedos.

- Não a garota. Eu tenho a minha e ela é perfeita.

- Então, o quê? - perguntei em sussurro.

- O suicídio. É quase impossível para... Para algumas... Pessoas. Mas, para os humanos basta um pouco de veneno, um punhal no coração. Há tantas opções diferentes.

- Por que diz isso?

- Pensei nisso uma vez. - disse, com um olhar nostálgico. - Não sabia se chegaria até você a tempo. E tive que pensar num plano.

- Qual era o plano? - perguntei, curiosa.

- Eu iria até a Itália e provocaria os Volturi.

- Os o quê? - perguntei, confusa.

- Os Volturi...- começou, mas o professor interrompeu:

- Quem quer repetir os versos finais em pentâmetro jâmbico ? Só para mostrar que estava prestando atenção. Senhorita Jauregui?

- Ahn, sim, sr. Berty. - concordou, e todos da sala a olharam inclusive eu.

- " Aqui fixar quero meu eterno repouso e desta carne lassa do mundo sacudir o jugo das estrelas funestas. Olhos, vede mais uma vez. Braços permiti-vos o último abraço. E lábios, vós que sois a porta do hálito. Com um beijo legítimo selai este contrato com a morte exorbitante."

O professor a olhou com raiva e então mandou em tom sério:

- De olho na tela, pessoal.

[...]

- Os Volturi são uma família muito antiga e poderosa. Devem ser o que meu mundo tem mais próximo da realeza. - explicou-me Lauren.

- Aquele é o Mike? - perguntei, enquanto observava a pintura de sua casa.

Lauren havia me buscado, e aqui estava eu em sua casa para um jantar especial por ser meu aniversário.

- É. Ele viveu com os Volturi durante algumas décadas. De acordo com o papai são muito refinados. Não respeitam a vida humana, é claro. Mas, pelo menos respeitam as ciências e as artes. E a lei. Acima de tudo a lei.

- Vampiros têm leis? - perguntei.

- Poucas. E apenas uma é aplicada regularmente.

- Qual? - perguntei, curiosa.

- Guardar segredo da existência da nossa espécie. Nós não chamamos atenção para nós mesmos e matamos discretamente. A menos, é claro, que você queira morrer. - disse cautelosamente, fazendo um arrepio percorrer meu corpo.

- Para de falar disso. Não consigo nem imaginar alguém machucando você.

- Camz... A única coisa que pode me machucar é você. Não há mais nada que me ponha medo.

- Não é verdade. - disse rapidamente.

- Keana? Ela virá atrás de mim um dia. Mas Dinah vai ver quando ela vier e, estaremos prontos.

- Podia proteger você, se você me transformar.

- Amor, você já me protege. -  aproximou-se. - Você é a única razão que tenho para eu permanecer viva. Se é que estou viva. Mas é minha função proteger você.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Até daqui a pouquinho, pessoinhas S2


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