História Bad things - Camren - Adrenalina

CAMILA POV

- Muito bem. Já chega! - Disse papa, fechando a porta com força, assim que saí do carro.

- O quê?

- Você vai pra Jacksonville. Morar com sua mãe.

- Eu não vou sair de Los Angeles. - Disse firme.

- Esse comportamento não é normal. Francamente, eu estou ficando assustado, e sua mãe também. Meu amor, eu não queria que você fosse, mas vai ser melhor. Você pode fazer novos amigos e... - O interrompi.

- Gosto dos velhos amigos. - Eu estava sendo uma babaca. Mas, eu não conseguia parar.

- Hija, vocês nem sai mais com eles.

Era verdade. Desde que Lauren se foi eu não saia mais com a Ally, o Troy ou o Shawn. Já que Harry e Normani eram vampiros, e eu era a única que não fui transformada.

- Eu saio sim. Vou fazer compras com a Ally hoje. - Disse nervosa.

- Detesta fazer compras.

- Eu... Preciso de uma noite de garotas.

- Tá bom. Garotas e compras? Gostei. Então, vá fazer compras.

[...]

Ally e eu tínhamos acabado de sair do cinema. Ally falava sem parar do filme e honestamente? Eu estava tentando prestar atenção. De verdade. Mas, eu não conseguia. Tudo me leva à ela. Ela não sai dos meus pensamentos.

Estávamos caminhando. E ela falava algo sobre o Troy até que eu vi os mesmos caras que encurralaram-me em um beco, e ela me salvou. Eu estava hipnotizada até que escuto uma voz mais que conhecida em meu pensamento: Continue andando. Isso é perigoso.

- Ei, o que foi? - Perguntou-me Ally tirando-me dos meus pensamentos.

- Acho que conheço aqueles caras. - Disse, apontando levemente com a cabeça para onde eles estavam. Ela olhou para eles, onde um deles nos perguntavam gritando se queríamos "dar uma voltinha".

- Tá. Eles são bonitinhos. Podemos ir?

- Só vou ver uma coisa. - Disse, antes de seguir até eles.

A voz dela estava na minha cabeça me mandando voltar. Mas, ela não estava mais aqui. E eu preciso arriscar. Continuei andando até o cara que me encarava como se eu fosse um pedaço de carne.

- Desculpa, eu acabei de te confundindo. - Disse nervosa.

- Não esquenta, eu posso ser quem você quiser. - Disse o cara, me dando uma piscadela. - Então uma voltinha?

Não deveria se arriscar tanto.

- Você disse que ia ser como se nunca tivesse existido. - Disse para ela. O homem me encarou como se eu fosse louca. E eu estava.

Subi em cima da moto, e ela me encarava como se fosse me matar.

- Você mentiu.

- O que disse? Esquece. Segura firme.

Disse o homem, antes de ligar a moto e me levar à um lugar deserto. O vento batia em meus cabelos. Eu estava arrepiada. Tanto pelo frio, como pelo medo. Ela me encarava séria. Seus olhos me fuzilaram.

- PARA! PARA! PARA! PARA!

[...]

- Ei! Pra onde você foi? - Perguntou-me Ally.

- Achei que tinha visto uma coisa.

- É, você achou? Está maluca? Você é maluca de verdade ou suicida? Aquele cara podia ser um psicopata. E eu ia acabar sendo interrogada pelo FBI como num filme de tevê.

- Que adrenalina.

- Beleza, você é viciada em adrenalina agora? Pode pular de Bungee Jump, mas não suba mais em uma moto com um cara que você nem conhece.

[...]

Dinah, eu a vi. Posso estar louca agora, mas tudo bem. Se preciso enfrentar o perigo para vê-la, eu irei atrás disso.