História Bad things - Camren - Case comigo

- NÃO! - Aro fez Felix parar, então me encarou. - Me mate! Ele não - pedi nervosa.

- Que extraordinário! Você renunciaria à sua vida... por alguém como nós. Um vampiro. Um monstro sem alma - disse Aro. Palhaço!

- Afaste-se dela! - mandou Lauren, com a voz falha já que Felix a segurava pelo pescoço.

- Você não sabe nada sobre a alma dele - falei grossa. Aro apenas sussurrou algo em que julgo ser italiano e com deboche disse:

- Que coisa mais triste! Se ao mens você tivesse a intenção de dar a ela a imortalidade - disse Aro pondo suas presas para fora, quando ele ia morder meu pescoço, Dinah disse:

- Camila será uma de nós. Eu vi. Eu mesma vou transformá-la - Aro estendeu a mão fazendo um dos caras soltar o pescoço de Dinah e ela a estender sua mão mostrando a visão.

- Fascinante! Ver o que você viu...antes de ter acontecido - logo Aro se aproximou, alisando minha bochecha com o polegar. Não sei se sinto mais nojo ou medo. - Seus dons farão de você uma intrigante imortal, Karla - disse sussurrando em meu ouvido. - Agora vá. Faça seus preparativos - vi o homem soltar Lauren, que logo venho até mim.

- Vamos logo com isso. Heidi chegará a qualquer momento. Obrigado pela visita de vocês.

- Vamos retribuir essa gentileza. Aconselhamos vocês a cumprirem logo a promessa. Não terão segundas chances.

- Até logo, meus jovens amigos - disse Aro, sarcástico.

Saímos Dinah, Lauren e eu daquela sala. Estávamos a caminho do lado de fora quando um vampiro de cabelo loiro analisa algo atrás de mim e diz:

- Bela pescaria, Heidi. Parece bem suculentos. Guarde alguns para mim.

Olhei para trás mas Lauren logo virou minha cabeça para frente. Consegui apenas ouvir gritos longos e dolorosos.

- Parem com isso! Parem! - grito abrindo meus olhos e dando de cara com Lauren. - Você tá aqui.

- Pode dormir. Eu ainda estarei aqui quando você acordar - disse me fazendo a olhar duvidosa. - Camz, a única razão de eu ter partido foi porque achei que estava protegendo você. Eu precisava que você tivesse uma chance de ter uma vida normal e feliz.

- Foi tão fácil pra você partir - disse com mágoa.

- Te deixar foi a coisa mais difícil que fiz na minha vida, e olha que eu tenho 116 anos. Eu juro que... não vou te decepcionar nunca mais - jurou-me, fazendo um carinho em minha bochecha com o polegar. - Eu sinto muito. É o Alejandro - disse quando ouviu um barulho.

- Você está bem? - perguntou-me.

- Tô bem. Papa, não se preocupe.

- Na última vez que você disse isso, desapareceu. Não vi você por três dias.

- Eu sinto muito, Papa.

- Hija... nunca mais faça isso comigo. Nunca. E você está de castigo pelo resto de sua vida.

- Tá.

- Tecnicamente, não estamos violando nenhuma regra dele. Ele disse que eu não podia passar por aquela porta. Eu entrei pela janela - disse Lauren, soltando uma risadinha. - Ele não vai me perdoar tão cedo.

- Eu sei.

- E você? Eu espero que sim, porque... honestamente, eu não sei como viver sem você. Vem cá - disse me puxando para um beijo.

- Depois que a Dinah me transformar não vai se livrar de mim.

- Ela não vai precisar transformar você. Há outros meios de esconder a verdade dos Volturi.

- Não... não.

( ... )

- Vocês sabem o que eu quero. E eu sei o quanto estou pedindo. O único jeito justo de decidir isso é através de votação.

- Você não sabe o que está dizendo - disse Lauren.

- Fica quieta.

- Chee?

- Eu já te considero minha irmã - falou me abraçando.

- Eu voto sim - disse Mike.

- Vai ser bom não querer matar você o tempo todo - brincou Mani.

- Eu sinto muito. Peço desculpas a vocês dois pela forma que eu agi. E fico muito grata por você ter tido a coragem de salvar meu irmão, Mas não é a vida que eu teria escolhido para mim. E queria que alguém tivesse votado "não" pra mim. Portanto, não - disse Lucy.

- Eu voto é pode crê - disse Vero rindo e vindo me abraçar.

- Já considero você parte da família. "Sim"! - disse Clara.

- Por que faz isso comigo? - perguntou Lauren, encarando Mike. - Sabe o que significa.

- Você escolheu não viver sem ela. O que não me deixa escolha. Eu não vou perder minha filha.

( ... )

- Vou esperar até depois da formatura. Vai ser mais fácil para o Papa. Quero que você faça o que tem que ser feito - disse para Lauren que estava dirigindo.

Ela apenas trancou o maxilar e fingiu não me ouvir. Lauren freou o carro me fazendo olhar para frente, vendo Shawn adentrar a floresta.

- Ele quer falar comigo - esclareceu.

- Vamos lá - disse saindo do carro vendo Lauren me seguir.

- Então você está viva por enquanto - disse Shawn assim que adentramos a floresta também.

- Ele acha que estou mantendo você longe.

- Para de ler a minha mente!

- Shawn... eu sei que tem algo a me dizer. Mas eu vou dizer algo antes, se me permite. Obrigada. Obrigada por manter a Camila viva quando eu não fiz nada.

- Não. Você não fez.

- Mas agora eu estou aqui. E não vou sair do lado dela até que ela me mandar embora.

- Vamos ver - disse Shawn. Lauren virou as costas, logo Shawn disse: - Agora é a minha vez de falar. Vim lembrar você de um ponto-chave do trato.

- Que ponto-chave? - me pronunciei pela primeira vez ali.

- Se algum deles morder um humano, o trato é quebrado.

- Mas se eu escolher não é problema seu - falei.

- Não, não. Eu não vou permitir isso. Você não vai se tornar um deles, Mila.

- Não é você quem decide isso.

- Sabe o que vamos fazer com você se escolher isso, não temos escolha.

- Camz...

- Espera. Ele vai me machucar? Leia a mente dele - cochichei pra Lauren, ela apenas me encarou como quem dissesse "o que você acha?".

- Shawn, - me aproximei - Eu te amo. Então, por favor... não me faça escolher. Porque será ela. Sempre foi ela.

- Mila...

- O.k, tá bom, já chega. Adeus, Shawn.

- Não, você não fala por ela! - disse Shawn, indo para cima de Lauren. Ela deu um murro nele que voou e caiu em forma de lobo.

- Amor, saia daqui - disse Lauren, quando Shawn ia avançar.

- Parem! Parem! Não podem machucar um ao outro sem me machucar - disse encarando os olhos dos dois. Vi Shawn ir embora.

- Shawn - sussurrei.

- Ele está certo. Não devia se tornar alguém como eu.

- Não me importa.

- Por favor, espere. Me dê cinco anos.

- É muito tempo.

- Então, três? - perguntou, neguei e ela sorriu. - Você é teimosa.

- O que tá esperando?

- Tenho uma condição... se quer que eu mesma faça isso.

- Que condição?

- E aí será para sempre.

- É o que estou pedindo.

- Case comigo, Camz.