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História Banned Love - Hailey is Diferent


Escrita por: YeaahCams

Notas do Autor


Desculpa pela demora!! Amo voces ♥
Um capítulo gigantinho pra vocês.

Capítulo 7 - Hailey is Diferent


Justin era um assassino. Ele me enganou muito bem, pois o tinha como santo. Mas ainda não entendi seu objetivo para isso. Estou decepcionada. Não sei porque estou tão decepcionada. Talvez o seu beijo tenha me tocado... Mas acho que eu não sinto nada por ele. Pelo menos acho que não.

Cheguei à delegacia e fui cercada de olhares desconfiados, talvez pelo meu olhar frio ou por Chaz ao meu lado. Chaz vestia um suéter marrom e uma calça estampada militar. Mas o problema estava em seus colares de ouro, extremamente exagerados, que estampavam na sua testa a palavra GANGSTER. Entramos na sala do delegado, ele nos olhou de cima a baixo. Deu um sorrisinho para mim, mas para Chaz... só faltou colocar as algemas.

- Sentem-se. -  ele falou sério.

Sentamos nas cadeiras, eram confortáveis, porém geladas.

- Expliquem o que aconteceu, para um fim tão trágico.

- Mais ou menos, dez horas Nanda me mandou uma mensagem dizendo que minha mãe estava em sua casa e que era para eu ir lá, urgentemente. Porque minha mãe tinha sido levada para a casa de um cara, um ex namorado dela e estava sendo ameaçada por ele. Então eu tentei resolver isso chamando... Justin. – olhei para Chaz.

- Por que não chamou a polícia senhorita? – ele perguntou desconfiado.

- Porque ele mataria minha mãe, senhor, eu o conheço.

- E como sua mãe estava sendo ameaçada? Ou está, você já está com ela? Ela realmente estava na casa de Nanda? – não tinha pensado em minha mãe até o momento.

- Não, não sei onde está minha mãe, eu não tinha pensado nisso ainda, estava muito nervosa com a morte de Nanda.

- Então sua mãe não estava na casa de sua amiga, e sua amiga estava morta na casa. Na casa que você chegou. Então você quer dizer que você recebeu uma mensagem da sua amiga dizendo que sua mãe estava na casa dela e que era para você comparecer lá e quando você chegou... Sua mãe não estava lá e sim sua amiga, morta?

- Sim, infelizmente foi isso que aconteceu delegado. – olho para baixo. – Eu e... Chaz chegamos lá e...

- Chaz? Não era Justin o nome dele?

- Sim, meu nome é Chaz. Na verdade, Charles. Mas meus mano me chamam de Justin. Tendeu? – Chaz se intrometeu, mas pelo menos deu uma explicação “boa”.

- Entendi. “Seus mano” são bem estranhos, não? – o delegado perguntou. – Continuando... Acredito na sua versão, senhora Hailey, já que é a única que temos. E esse senhor que você diz estar com sua mãe, é muito violento? Iremos abrir uma investigação sobre esse caso. Você não precisa se envolver, só dar as informações necessárias para ajudar sua mãe e salva-la.

- Obrigada, senhor Garner. Vou fazer isso agora mesmo.

Preencho as fichas e entrevistas necessárias para que as investigações e para que eles achem minha mãe logo.

Fico pensando onde ela está agora, se ela está bem... Tenho medo de ela estar morta. Tenho medo de muitas coisas. Estou surpresa de eu não estar em meu quarto o dia todo, estou sendo forte. Talvez ela tenha me magoado muito por todos esses anos, não contando a verdade sobre meu pai. Isso fez a nossa relação não ser tão forte como deveria, mas eu a amo de verdade.

- Está tudo bem, Hailey? – Chaz pergunta. – Você parece séria.

- Talvez eu tenha descoberto que meu amigo é um assassino esfaqueador. – falo irônica.

- Ah, você não vai ficar brava com Justin, né? Ela era uma puta de uma vagabunda.

- O que ela fez de tão sério, para ser morta? – o desafio.

- Ela ameaçou Justin de muitas formas. Antes Justin era um cara diferente, se metia com coisas ruins para ele, que agora não se mete mais. Isso fazia Karen ficar furiosa, ela o via chapado todos os dias e não se metia com aquilo pois achava errado. Mas um dia ela começou a ver que Justin não só fumava, como também traficava e tinha uma gangue, ele era um traficante. – fiquei horrorizada, não imaginava nem em filme Justin sendo um traficante. Ele parecia mais com um anjo. – Isso era demais para Karen, com isso ela começou a ameaça-lo. O pior que ela fez foi dizer que iria denuncia-lo para a polícia de Atlanta. Isso fez Justin surtar, pois ela já estava com o telefone na mão, Justin não esperou muito para dar um tiro nela.

- Coitada... Justin é um... Monstro! – falo boquiaberta. Chaz faz que não com a cabeça. – Eu vou embora, não aguento ouvir isso.

- Hailey. Justin tentou evitar, você não vai entender. Ele tentou inúmeras vezes terminar com Karen e pedir com que ela sumisse e não se envolvesse mais com ele. E ela dizia que não iria incomoda-lo, ele acreditava... Passava alguns dias, ela descobria uma coisa nova e começavam a brigar novamente. Até que ela chegou a ligar para a polícia. – eu não aguentava mais ouvir uma palavra da boca de Chaz, estávamos no meio da rua e eu queria apenas deitar, sozinha em casa, eram três da manhã. – Ele foi preso, Hailey. Foi condenado à prisão perpétua, se não conseguíssemos reverter isso. Ela destruiu a vida dele, Justin vive à um triz da justiça. Se ele fazer algo de errado que seja roubar uma bala no supermercado, adeus.

- Justin não precisava se meter com uma gangue e nem ser um traficante, Chaz. Justin mereceu, foi preso pelo que fez. Ele matou ela e eu tenho nojo dele por isso. Não quero vê-lo nunca mais. – cuspo as palavras na cara de Chaz. Sinto ódio de Justin por não ter me falado quem ele realmente era. Sinto ódio de mim, por ser burra, por ser tão azarada.

Peço para que o taxi pare, mesmo com a insistência de Chaz para que eu entenda o lado de Justin. Entro no taxi e mando tchau para Chaz.

- Chaz, eu te agradeço por tudo. Mas eu nunca vou perdoar Justin, ele me escondeu algo que faz parte de quem ele é. Eu estava quase me tornando amiga de um assassino, e eu não iria aguentar isso. – fecho a janela do taxi e falo as coordenadas para o taxista.

- A senhorita estava falando sobre Justin Bieber? – o taxista falou diante do silêncio, e eu tomei um susto.

- Sim, como o senhor sabe? Ou o conhece?

- Ele passou em todos os noticiários há um ano atrás, matou sua namorada com um tiro no peito e depois a esfaqueou de raiva. Esse cara deve ter sérios transtornos, a senhorita que tome cuidado. – ele falou como se tivesse falando de um monstro. Acho que era isso que Justin Bieber era, um monstro.

Ele e Robert.

Chego em casa e dou de cara com o silêncio e a escuridão esperada. Minha mãe não está em casa e o desespero está em mim, fico me perguntando como ela está. Mas tento manter a calma para não enlouquecer.

Na cozinha, preparo uma lasanha de micro-ondas e um suco de limão. Como sozinha na mesa, até que meu celular vibra. É Justin.

Merda. O que ele quer comigo?

Atendo.

- Hailey! Desculpe por te abandonar minha linda. Eu realmente não podia ir com você... – ele fala de uma forma tão doce que não parece algum assassino.

- Justin, eu já sei de tudo. Tenho nojo de você, sabe o que mais? Eu não quero que você me ligue nunca mais, por favor. Eu sei porque você tem ficha suja, na verdade nem isso tu tinha me dito. Você mentiu pra mim, você me beijou sem me contar quem você era. Eu te odeio, Justin. Se foi para me contar o quanto a sua ex-namorada morta foi uma vadia e que foi por isso que você matou ela que você me ligou, não perca seu tempo, Chaz já fez isso por você. Boa noite.

- Hailey... – desligo.

 

JUSTIN P.O.V

 

Hailey me odeia. Sabe o que é pior que ela me odiar? É eu não ter tido o direito de contar o que aconteceu porque o filho da puta do Chaz fez isso por mim.

Ligo pra ele, mas ele não atende... Tenho vontade de quebrar todos os móveis da minha casa. Eu estava apaixonado por uma garota que agora me odeia por algo que eu nem sei se é o que realmente aconteceu. Pois Chaz sempre conta mentiras achando que elas vão transformar as histórias em mais agradáveis para mim.

O que aconteceu entre nós é que eu e Karen namorávamos há 3 anos. Íamos todos os sábados fumar com Chaz e sua gangue. E ela sempre foi de querer fazer ciúmes em mim com um filho da mãe de um amigo de Chaz, Harold. Eu odiava esse cara e ela sabia muito bem disso. Até que ela começou a justificar o que ela fazia, dizendo que era porque ela e Harold eram amigos. Aquilo me deixou louco. Eu saí da casa que estávamos e bebi como nunca tinha bebido antes e acabei tendo um coma alcoólico. Fui parar no hospital enquanto ela curtia com Harold.

Quando saí do hospital, eu não estava nem um pouco arrependido de ter me embebedado, porque eu estava realmente mal. Então decidi sair com Ryan sem Karen. Bebi até ficar bêbado o suficiente para falar o que tinha para falar para Karen. Quando cheguei a esse estado, fui para casa e ouvi gemidos altos... De Karen. Meu sangue ferveu mais que lava. Eu queria ver com meus olhos, eu queria chorar, mas homens não podem chorar e eu já estava quase vendo Titanic para justificar o quanto eu chorava.

Eu a amava tanto.

Enquanto eu subia as escadas, ouvia seus gemidos mais altos, como ela costumava gemer para mim, ela gemia o nome de Harold. Eu queria mata-lo. Queria matar Harold.

Quando abri a porta, eu vi o que já estava premeditado. Ela me traia com Harold Fonner.

- KAREN! O que é isso, porra?! – gritei tão alto que todos os vizinhos devem ter ouvido.

Ela se escondeu dentre os lençóis, como se eu nunca a tivesse visto nua.

- Isso é sua namorada nua comigo na sua cama, meu irmão. – Harold abriu a boca para falar e eu dei um soco em seu rosto tão forte que o fez cair.

- Para, Justin! – ela falou.

 - Cala boca, sua vagabunda! Tu tá acabando com a minha vida. Olha o que tu tá fazendo com a gente! Para o caralho! – pego a arma de dentro do armário e aponto para Karen. O ódio que sinto é tanto que eu não ligo nem um pouco de vê-la num caixão.

- Por favor... Não faz... Isso... – ela começa a chorar e eu a rir.

- Por que não? – rio do seu desespero enquanto vejo Harold se recuperando e aponto a arma para ele quando vejo ele olhar para mim.

- Para que essa violência toda? É desespero, Bieber? – Harold pediu para morrer, porém a polícia não notou sua morte já que Chaz deu um jeito de esconder seu corpo. Mas o de Karen foi difícil de esconder.

Sim, eu matei os dois. Não porque eu estava querendo mata-los, mas por raiva. Eu estava sendo traído por uma mulher que dizia me amar pelos melhores três anos da minha vida e eu vi ela na cama com outro. Foi um pesadelo. Eu me arrependo. Pois, mesmo que ela tenha me traído, não poderia ter matado alguém. Não sei o que deu em mim.

Mas foi isso que aconteceu, entendo o fato de Hailey me odiar. Eu também me odiaria.

Sinto meu celular vibrar. Espero que seja Hailey, mas é apenas Chaz.

- Eaê, Bieber! Pô, a gata ficou mó braba porque cê é ficha suja. Acho que você vai ter que desapaixonar hein...

- Que história você contou dessa vez, Chaz? – falo sério.

- A real, que ela te traiu e pá. – sinto seu tom na voz, já sei que é mentira. Fico quieto esperando ele falar a verdade. – Tá bom... Eu falei que tu era mó drogadão e que ela era mocinha. Mas que ela não gostava de tu ser drogado, aí ela ameaçou contar pra polícia que tu era traficante e tu matou ela.

- O QUE?! – porra, o Chaz sempre estraga tudo. – Que história é essa, você piorou mil vezes a minha imagem, por que não falou a verdade?

- Ué, tu preferia ser corno? Ok.

- Preferia. A Hailey é diferente, Chaz.

- Vou anotar da próxima vez que tu achar uma menina.

- Não vai ter próxima vez, Chaz. Tu vai resolver a cagada que tu fez. Agora!


Notas Finais


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