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História Begin (Taekook - Vkook) - Gatilho


Escrita por: ancorada

Notas do Autor


Esse foi o último capítulo pronto, então não sei quando vou atualizar novamente ):
De qualquer forma, espero que gostem.

Capítulo 5 - Gatilho


04 de dezembro de 2016 – 19h48 PM

Seokjin estava completando vinte quatro anos.

Com exceção de algumas horas de ensaio, o grupo teve o dia inteiro livre para comemorar a data especial. A esta altura cada um deles já havia felicitado o hyung mais velho de alguma forma, fosse parabenizando-o com palavras, presenteando-o ou até mesmo homenageando nas redes sociais. Em conjunto, porém, festejaram, com direito a bolo e canção temática de aniversário. A felicidade de Jin era notável e contagiante.

Agora, quase oito da noite, reuniam-se ao redor da mesa de refeições. Haviam encomendado Deung Galbi – nada mais que costelinhas, feitas para serem mergulhadas em uma frigideira repleta de queijo derretido –, além de Nakji Bokkeum – um prato composto por polvo e macarrão, normalmente acompanhado por molho picante. Por conta da ocasião, também pediram um ótimo vinho tinto, e os garotos já haviam se servido.

– Okay! – Seokjin exclamou de repente, fazendo todos voltarem suas atenções para ele – Vocês querem ouvir uma piada?

– Ah – suspirou Jungkook – Mais piadas ruins, hyung?

– Vá em frente! – pediu Jimin, segurando os risos em antecipação.

– A plantinha foi ao hospital. – começou Jin, rindo antes mesmo de terminar a frase – Mas não foi atendida. Por quê?

– Porque hyung? – perguntou Taehyung, com a boca cheia.

– Porque só tinha médico de plantão. – e então não conseguiu mais parar de rir, induzindo os outros a rirem consigo. O motivo era mais a sua gargalhada escandalosa e contagiante do que de fato a piada.

– Ah, sério? – Namjoon bateu a mão contra a testa, incrédulo.

– Esse hyung está mesmo fazendo vinte quatro anos? – indagou Jungkook, se divertindo com o fato de ser um maknae perverso.

– Bom – falou Jimin, se recuperando da crise de risos – pelo menos ele não fez aquela piada... Vocês devem lembrar. – gesticulou para Tae e Jeon.

Compreendendo de imediato, Jungkook esboçou uma careta engraçada.

– Aquela é realmente antiga e detestável. – declarou.

– Acho que o Suga não conhece. – apontou J-Hope – Conte pra ele, hyung!

Balançando as mãos enfaticamente, Yoongi logo dispensou:

– Eu não quero conhecer.

– Preste atenção, Yoongi – Jin começou a dizer, sem se importar com a opinião dele – Porque a aranha é o inseto mais carente do mundo?

– Eu não sei. Porque ela é? – perguntou entediado.

– Porque ela é um Aracneedyou. – gargalhou o mais velho, surpreendentemente arrastando os maknaes junto consigo. 

A piada era realmente antiga, da época do comeback de I Need U. Seokjin aprendeu em um desses sites bobos e desde então não parou mais de perturbar os mais novos, rindo da expressão hilária que sempre faziam. No fim, acabavam rindo também. Porém, Yoongi, que por algum motivo presenciava aquilo pela primeira vez, ficou nitidamente confuso.

– Você não entendeu? – Jimin questionou, limpando as lágrimas risonhas do canto dos olhos. Costumava ser o mais bobo pelo humor de Jin.

Suga nem se deu ao trabalho de responder, continuou a franzir o cenho.

Need You. – explicou Rap Monster, tão entediado quanto o próprio Suga minutos atrás – Traduzindo: eu preciso de você. Carência. Classificação das aranhas no reino animal. Junte as peças e chegue a algum lugar.

– Ah – Suga revirou os olhos, soprando o ar da boca – Por favor, Jin! – ele finalmente se dava conta e os outros riram da sua cara.

Meio à gargalhadas, Namjoon suspirou, sorrindo satisfeito em seguida.

– Faz um tempo que não temos um tempo livre assim, não é mesmo?

– Sim. – concordou Hoseok – Temos trabalhado bastante ultimamente.

 – Mas pense pelo lado bom – proferiu o aniversariante – recentemente recebemos um prêmio importante no MAMA. E isso só foi possível pelos nossos esforços, e por nossos Armys, claro. Estamos exaustos, mas felizes!

Os outros assentiram sem nem precisar parar pra refletir.

– Receber esse prêmio foi uma honra. Eu estou muito grato. – comentou o líder – Pra vocês, qual foi a melhor parte do evento?

Sinceramente, Jungkook não gostava nada de ficar relembrando esse episódio. Embora tenha recebido um prêmio tão importante, aquele não foi um dos dias mais felizes da sua vida, por motivos pessoais e óbvios. De qualquer forma, esforçou-se para pensar em um momento agradável.

– Performar Fire foi divertido. – deu de ombros Jungkook, incerto.

– Eu gostei da performance do Gallant. – contou Taehyung.

– Pra mim, foi quando subimos ao palco para receber o prêmio. – disse Jin.

– O melhor momento foi dançar com o Jimin. – revelou Hoseok, lembrando-se da sua parte introdutória no show.

– Tem razão. Foi a melhor parte. – O Park concordou e levantou sua mão, completando um high five com Hoseok.

– Pessoalmente, a melhor parte, sem dúvida, foi receber o prêmio. – Namjoon confessou, evidenciando seu orgulho.

– O evento inteiro foi inesquecível. – completou Suga.

– Merece um brinde! – sugeriu Taehyung, estendendo sua taça cheia de vinho, induzindo que os outros fizessem o mesmo.

Os copos se chocaram, realizando um tilintar característico.

– Ao nosso sucesso! – exclamou Hoseok.

– Ao Bangtan! – gritou Jungkook.

– Aos Armys! – disseram sincronicamente, e brindaram outra vez.

Conversas aleatórias e paralelas foram desenvolvidas ao longo da mesa. Jungkook bebericava o vinho, ainda que não fosse o mais apreciador de bebidas alcoólicas, preferindo sustentar seu vicio definitivo: Taehyung.

Desde que se desentenderam e se reconciliaram, naquela mesma noite do dia dois, ambos preferiram não tocar no assunto. Como quando se tem um pesadelo muito ruim e então decide ignora-lo. Em resumo, isso havia acontecido. Era muito mais simples e prazeroso pensar nos dias bons que estavam por vir, do que nos ruins que se foram. O importante é que estava tudo bem agora, e que permanecesse desse jeito.

Silenciosamente, Jungkook agradecia pelo fato de Taehyung estar tão distraído se alimentando, desse modo poderia observa-lo em receio de ser pego no ato. Costumava ausentar-se do planeta Terra toda vez que se permitia analisar o namorado, derretendo-se por cada uma de suas adoráveis manias. O achava lindo mesmo e nunca se cansaria de olhar.

Pôde ver com exatidão Taehyung estender a mão sobre a mesa, numa tentativa de alcançar o prato contendo frutos do mar e bastante molho picante. Antes mesmo que ele ousasse se aproximar, Jungkook interveio.

– Ei, hyung – chamou – Você sabe que não deve. Porque é tão teimoso?

Instantaneamente, um olhar pidão fora desferido na direção do Jeon.

Ambos sabiam das complicações do Kim quando se tratava de alimentos carregados pela pimenta, mas ainda assim este insistia em comê-los. Era sempre Jungkook quem ficava encarregado da função de supervisiona-lo.

– Não vai fazer mal se eu comer só um pouquinho. – insistiu manhoso.

– Não faça isso. – pediu suavemente, depositando a mão livre na coxa esquerda de Taehyung por debaixo da mesa. Tão sutil.

– O que eu devo fazer então, uh? – Tae notou a mão deslizar por cima da sua calça, então decidiu fazer uso do seu tom de voz provocante. Aproximou-se devagar do pescoço do Jeon e sussurrou as palavras.

Jungkook entendeu o que ele estava fazendo, e só riu presunçoso, deslocando a mão da coxa para a nuca do namorado, afagando a região.

– Vamos sair daqui. – sugeriu, tomando de uma vez o liquido em sua taça.

Taehyung nem mesmo pestanejou, apenas retirou-se da mesa, apertando firme a mão do mais novo na sua e caminhando em direção ao quarto.

– Nós vamos jogar Overwatch. Até mais! – Jungkook se despediu dos membros, deixando-se ser guiado pelo namorado para longe dali.

Ao alcançar o quarto, qual o maknae dividia com Namjoon, Taehyung se jogou na cama do garoto, sentindo o cheirinho doce, que só ele tinha, impregnado em cada parte da roupa de cama. Ao mesmo tempo em que se desmanchava em risos, Tae sentia uma vontade absurda de abraça-lo.

– Do que tanto ri? – indagou Jungkook, sorrindo por ver a felicidade do outro, embora não fizesse a menor ideia do que se tratava.

– Pare de dar Overwatch como desculpa pra tudo que a gente faz. – pediu o Kim, sentando-se no colchão enquanto se recuperava das risadas – É irritante, mas acho engraçado quando faz isso.

– O que você queria que eu dissesse a eles? – Jeon perguntou, sentando-se de frente ao namorado – E, afinal, nós não vamos mesmo jogar?

– É isso que você quer fazer? – questionou, lançando um olhar insinuante e mordendo os lábios devagar. Sabia como dominar bem a sua presa.

– Quem sabe mais tarde? – sugeriu, apertando a cintura de Taehyung e o puxando para perto. Queria beija-lo, mas o outro se distanciou de rompante, fazendo-o se sentir confuso diante a situação – O que foi?

Durante alguns instantes Taehyung se tornou pensativo, mas então disse:

– Será que a gente pode conversar sobre o que aconteceu no MAMA?

– Ah, hyung! – resmungou Jungkook – Agora? Tem certeza disso?

– Nós vamos mesmo ficar evitando esse assunto pra sempre?

Jeon se afastou, sabendo que seria difícil falar sobre aquilo, mas Tae tinha toda razão, não podiam mais adiar. Portanto, respirou fundo e decidiu que enfrentaria o problema.

– Aquele dia – começou a dizer, sentindo a garganta secar – talvez tenha sido um dos piores até hoje. Eu me senti tão vulnerável chorando na frente de milhões de telespectadores, me senti muito fraco, mas eu não podia fazer nada, se não me render àquele sentimento de angústia. Eu não te contei, Tae, mas falei com o Jin hyung mais tarde naquele dia e só as palavras dele conseguiram me deixar melhor. Nem tanto. A questão é que eu assumo, a culpa foi toda minha. Eu te magoei, me magoei, estraguei uma ocasião que deveria ser única e especial, tudo por causa do ciúme, e decidi que... estou disposto a mudar, sabe? Por nós. Pelos que temos. Não quero mesmo te perder, por isso decidi tentar melhorar, me autocontrolar. Sei que te pedi desculpas um milhão de vezes aquele dia, mas acho que não foi o bastante. Então, se puder, me perdoe.

É claro que após todo esse discurso Jungkook estava morrendo de vergonha. Era péssimo em falar sobre os próprios sentimentos, horrível em explanar os pensamentos de forma clara, portanto fazer algo desse tipo fora quase uma tortura, porém válida. Estava se sentindo um idiota por não ter dito nada a Taehyung, além da palavra “desculpa” mais vezes do que podia contar, então falar tudo foi como tirar um peso grande das costas. Esperava ser perdoado. Tinha planos de dias melhores para o futuro.

– Eu já te perdoei, Jungkook. – garantiu – Não foi a primeira nem a última vez que você surtou por ciúmes. E eu fico feliz que esteja disposto a mudar. Também quero tentar melhorar por nós. Mas o que eu tenha a dizer sobre aquele dia... é que, eu fiquei realmente assustado. Nunca tinha te visto agindo tão fora de si, batendo as portas e proferindo palavrões, em pleno evento, cheio de câmeras filmando. Eu fiquei preocupado com você, embora soubesse que era só uma fase ou um dia ruim. Achei que quisesse conversar sobre essa atitude comigo agora que tudo já passou...

Jungkook se limitou a sorrir lateral, tentando suavizar o clima.

– Foi exatamente o que você acabou de dizer. Um dia ruim. Tinha aquela coisa toda de ficar pendurado em cabos, a tensão das apresentações e do prêmio, além dos outros detalhes que já conhecemos. Acabei explodindo.

 Taehyung assentiu, compreendendo perfeitamente.

– Sério ótimo se começássemos a falar sobre os nossos sentimentos, sem esperar que o outro decifre. Seria mais fácil, você não acha?

– Sim. Desculpe por isso. Eu queria poder me expressar melhor, mas...

– Bebê, não é culpa sua. – disse, brincando com o lóbulo da orelha dele, observando-o fechar os olhos – Não precisa ficar se desculpando.

– Eu achei que íamos brigar novamente. Por isso adiei tanto esse assunto. – confessou, abrindo os olhos o suficiente para vislumbrar o Kim.

– Isso não vai acontecer. Não hoje. – concluiu, quebrando de uma vez por todas a distância incômoda que havia entre eles com um beijo.

Taehyung realmente apreciava a sensação de ter os lábios pequenos e macios de Jungkook pressionados ao seu. Desde a primeira vez que os sentiu, sabia que se viciaria no sabor e na textura, algo que hoje era comprovado. Gostava de absolutamente tudo em seu pequeno Jeon, por este motivo era tão fácil perdoa-lo, mesmo quando sabia que deveria puni-lo. No fim, ele quem acabaria torturado por não poder ser tocado ou ao menos toca-lo. Preferia quando estavam juntos em seu próprio mundo.

O beijo fora quebrado, mas Jungkook demorou a soltar os lábios carnudos de Taehyung, como se tivesse medo que ele se fosse pra sempre. E quando o deixou escapar, permitiu-se continuar de olhos fechados, sentindo o corpo inteiro formigando em êxtase pelo contato.

Tae sorriu e entrelaçou os dedos ao de Jungkook.

– Sabe, – disse baixinho, no ouvido dele – eu amo os nossos momentos.

Jungkook riu nasalado, sentindo a paixão fluir em suas veias.

– E eu amo você. – as palavras simplesmente deslizaram da sua língua. Não era da boca pra fora. Era do coração pra dentro. Também não era a primeira vez que se declarava, mas o corpo todo tremia como se fosse.

Taehyung fechou os olhos e comprimiu os lábios, curvando o tronco até que estivesse junto a Jungkook, sentindo os corações baterem na mesma frequência. Definitivamente, os garotos sentiam falta desses momentos puros que dividiam. Gostariam que eles durassem para sempre.

O rangido irritante da porta se abrindo soou por todo ambiente, assustando os dois, fazendo com que abrissem os olhos e se separassem de súbito. Namjoon estava ali, em absoluto silencio, os observando.

– Foi mal. – pediu desconcertado – Eu preciso falar com vocês, e é sério.

Ambos se recompuseram e sentaram corretamente no colchão.

– Que cara é essa, hyung? Aconteceu alguma coisa? – Tae quis saber.

– Ainda não. Mas lembra, Taehyung, quando eu te disse que aquela confusão no MAMA acabaria trazendo consequências? Então...

...

Não era a primeira vez que compareciam ao escritório, mas toda vez que iam até lá era sinônimo de duas coisas: problemas ou responsabilidade.

Adentraram a sala espaçosa, preenchida pelo ar quente do aquecedor. Taehyung e Jungkook souberam que deveriam se sentar na extremidade oposta ao manager, onde ele permanecia com os olhos fixos na tela do notebook. Namjoon, como um bom líder, fazia questão de acompanhar seus dongsaengs. Conhecia a gravidade do que estava por vir e fazia questão de apoia-los, embora não soubesse se era bem-vindo na ocasião.

O olhar do manager passeou pelos meninos e pousou em Namjoon por tempo demais, como se cogitasse manda-lo embora, mas nada fez. Ao invés disso, apenas encarou o seu notebook e perguntou:

– V, Jungkook, vocês têm alguma ideia do porque estão aqui?

O maknae costumava ser o destemido do grupo, mas era nesses momentos que ele mostrava o seu ponto fraco. Sabia que este manager em especial era prestativo e preocupado com eles, agia feito um pai, e os deu apoio desde o primeiro instante em que soube da relação entre os dois. Contudo, separava bem as coisas, e não costumava poupar broncas.

– Imagino que seja por causa do episodio do MAMA. – disse Tae, cabisbaixo, sabendo que a fala havia se perdido para Jungkook.

– Certo. – Sejin balançou a cabeça – Eu já havia sido informado sobre o desentendimento que você tiveram no evento. Inclusive, estava presente quando o maknae saiu batendo as portas das salas, sem se preocupar com as câmeras gravando. Tive um trabalho duro pedindo aos cinegrafistas que anulassem essas cenas, precisei alegar que Jungkook estava nervoso, temendo não receber o prêmio. Falei que era normal, da idade. Ou seja, precisei contornar. Não foi fácil fazer com que o MNET abrisse mão das cenas, mas consegui. Achei que estaria tudo bem após isso, mas então... Jungkook chorou. Quero dizer, todos vocês choraram, eu também chorei. Esse prêmio era importante, uma realização. Mas Jungkook chorou por tempo demais, e a empresa recebeu uma chuva de mensagens de Armys preocupados, questionando se havia algo de errado. A maioria estava feliz com a vitória, mas havia outros que queriam saber o verdadeiro estado de vocês. E depois, como se não bastasse, recebemos mais uma chuva de mensagem de pessoas analisando algumas imagens, quais parei para analisar também e... – o homem girou o notebook para os garotos – Vocês dois parecem realmente tristes enquanto se olham aqui, não acham?

Taehyung analisou a foto. Lembrou-se do momento e se deu conta de que se tratava de um click de um único segundo em que olhou para Jungkook e este retribuiu o olhar. Desse ângulo pareciam realmente magoados.

– Isso não quer dizer muita coisa. – opinou Namjoon.

– É um compilado enorme de momentos, Rap Monster. – rebateu o manager – Essas pessoas que fizeram isso, elas perceberam que havia algo de estranho acontecendo. Ou seja, uma desavença entre estes dois, e pra encerrar a noite, aquele abraço. Parece que esse gesto serviu para aliviar alguns dos fãs, mas outros continuaram a lotar nossa caixa de mensagens. E estamos cansados de saber que pequenos problemas como esses só servem para enfraquecer a imagem do grupo. Os fãs não querem ver discórdia. Aliás, eles não precisam analisar uma imagem pra chegar à conclusão de que vocês são... bom, mais que amigos. Eles só precisam vibrar com as vitórias e conquistas que o grupo alcança. Entendem?

Taehyung e Jungkook se limitaram a assentir, assustados demais.

– Eu os apoiei desde o inicio, V e Jungkook. Eu disse que estaria aqui para o que fosse preciso. Ainda estou. Mas avisei também que os deslizes não passariam ilesos. Todos eles teriam suas consequências. E, infelizmente, esse erro terá a sua devida punição. – comunicou, fazendo os três a sua frente arregalarem os olhos – Não se preocupem. Não é nada demais. Eu nunca prejudicaria meus idols. O que vou pedir é simples. Quero que sejam mais atentos de agora em diante, e discretos. Vou colocar algumas pessoas para vigiar os dois, inclusive você, Rap Monster, continue fazendo isso por mim, como um bom líder, certo? – pediu e Namjoon só pôde concordar – Não quero de forma alguma que se afastam na frente das câmeras. Os fãs precisam se certificar de que está tudo bem. Mostrem isso a eles nos próximos shows, está bem? Mas quero que reflitam sobre tudo isso individualmente e se perguntem se essa relação... se isso, está trazendo benefícios. E nós sabemos que não está, pessoal! Então reflitam.

– Tudo bem. Nós entendemos. – Jungkook finalmente se pronunciou.

– Sim. Acho que já deu pra compreender, hyung. – disse Namjoon.

– Esperem. Eu não terminei. – avisou o homem, fixando os olhos especialmente no mais novo – Jungkook, eu quero que dê um jeito de mostrar diretamente aos fãs de que está tudo bem. Faça uma live, uma log, um vídeo pro Twitter ou o que achar melhor, e explique os reais motivos do seu choro. Diga algo que você sabe que eles querem ouvir. Diga que está feliz e o assunto estará encerrado. – exemplificou – Fiz o meu máximo para simplificar as coisas pra vocês, e agora tudo que peço é que colaborem, que façam o que estou pedindo. Vocês não querem que esse assunto ganhe maiores proporções e tenha maiores punições, querem?

– Não, hyung. – Taehyung balançou a cabeça, tão nervoso que mal conseguia pensar – Nós vamos dar o nosso melhor. Não se preocupe.

– Ótimo. Conto com vocês. – afirmou – Estão dispensados.

Abalados, os três saíram pela porta da sala sentindo a tensão quase os derrubar. Namjoon já esperava por isso, mas esses momentos sempre parecem mais tranquilos na imaginação. Na vida real era estressante.

Taehyung e Jungkook pareciam realmente tristes com o que ouviram, embora tenha sido algo até razoável. Não era legal receber broncas, independente de que forma viessem. Tornava-se ainda pior quando elas envolviam o frágil namoro que tinham.

Mesmo contrariados, ambos compreendiam toda situação, mas sabiam que este seria o gatilho que desencadearia algo bem maior. 



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