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História Behind The Camera - New Friends


Escrita por: WhoIsBangtan

Notas do Autor


Desculpem qualquer erro. 🤗

Capítulo 5 - New Friends


Fanfic / Fanfiction Behind The Camera - New Friends

  – Eu sei quem você é. — Disse tirando o livro do rosto, sentando na cama e me olhando séria.

   Tudo o que eu mais temia agora era fazer inimigos antes mesmo do primeiro dia, sua expressão me fez pensar que era exatamente isso que iria acontecer, até que fui surpreendida por sua ação.

  – Sabia que eu dormi aqui sozinha, nesse quarto enorme sem ninguém pra conversar?! — Ela falou incrédula como se eu tivesse a abandonado, eu realmente estava surpresa com sua fala repentina.

  – Desculpe, qual é o seu nome? — Ela se levantou, veio em minha direção ficando a minha frente.

  – Eu que faço as perguntas aqui... (S/N)!

  – Como sabe meu nome? — Meus olhos estavam arregalados com tal informação, mas ela logo mudou sua expressão séria para uma quase risada.

  – Estava no e-mail antes de virmos pra cá. Me parece que você não leu, certo? — Ela sorriu para mim e voltou para cama onde estava antes.

  – Não... Por causa disso não sei o seu nome. — Disse pondo minha mala ao lado da minha cama e a olhando um pouco sem graça por não ter me preocupado em saber com quem passaria o resto do ano.

  – Não seja por isso. — Ela veio em minha direção estendendo a mão. — Prazer, Jyang.

Não seja por isso. Prazer, Min Yoongi.

   A garota tinha se apresentado de uma forma tão simples e despreocupada, o que me fez lembrar quando aquele garoto se apresentou para mim. Minha noite de ontem voltou como uma bomba em minha cabeça, o que me fez esquecer completamente que Jyang estava alí.

  – Vai mesmo deixar minha mão cumprimentar o vento? — Disse me tirando dos pensamentos que até então os tinha, rapidamente tirei olhar de sua mão para o seu rosto que passava desconforto por eu não ter feito nada ainda.

  – Me desculpe, eu estava um pouco distraída. — A cumprimento como deveria ter feito antes e ela pareceu se sentir mais confortável. 

  – Não se preocupe. — Ela deu um sorriso sincero, o que me fez sorrir de volta.

   Eu comecei a por as minhas coisas no lugar, havia um pequeno armário para que pudesse por minhas roupas e uma pequena comoda com gavetas, cujo uma delas já está reservada para por minha câmera e seus acessórios. 

   Tirei o último item da mala o observando atentamente e dando um leve suspiro, em minha mão estava um retrato meu com meus pais na praia, com cuidado pus em cima da comoda que estava cheia até um certo ponto, mas não me lembro de ter colocado tanta coisa na mala.

  – Bela foto. — Jyang estava atrás de mim observando também o retrato, ela estava com um leve sorriso sem mostrar os dentes. — É especial?

  – Obrigada, ela é muito importante pra mim... — Meu pai estava naquela foto, não era a única que tinha com ele, mas era a única que estava em perfeito estado. — Podemos conversar agora, terminei de por minhas coisas no lugar.

  – Ótimo! Vou pegar meu celular, é rápido. — Disse indo em direção a sua comoda, fiquei aliviada por ela não querer saber mais sobre mim, ela tem cara de quem gosta de saber sobre a vida das pessoas, mas ela sabe seu limite. — Estou chamando um amigo.

  – Amigo? Um garoto? — Minhas sobrancelhas começaram arquear de leve, que eu saiba, garotos não podem vir aqui. Será que é só um amigo?

  – Não se preocupe, é um amigo mesmo e ele tem um jeito de entrar aqui sem passar pelo corredor. — Ela me falava enquanto olhava o celular, mandando mensagem para o tal amigo. — Pronto! Daqui a pouco ele chega.

  – Se conhecem a muito tempo? — Era curioso, mas ele poderia ser um amigo pra ela como Daniel era para mim.

  – Digamos, que posso chama-lo de irmão. — Ela deu um sorriso enquanto fingia uma cara pensativa. — Que é muito chato por sinal, mas não posso falar mais sobre ele por enquanto.

  – Tudo bem, poderia me dizer como tudo funciona por aqui? — Disse olhando para porta por onde entrei mais cedo, estava realmente animada com tudo.

  – Cheguei aqui ontem, então o que sei é pouco relacionado ao que poderemos descobrir esse ano todo certo? — Concordei com ela para que ela pudesse prosseguir e me dizer o que sabia. — Temos que acordar cedo, ir ao refeitório, ter aulas chatas porém importantes e no período da tarde quase noite estamos livres, cada um descascando em seu devido quarto. — Não fui surpreendida porque já tinha lido algo sobre isso nos e-mails que recebi, ela percebeu, mas então prosseguiu. — Eu sei que isso é muito básico, mas é tudo o que tenho de informações sobre essa prisão.

  – Prisão? Existem pessoas que não gostam daqui a ponto de chamar de "prisão"? — Comecei a não gostar disso, e se tudo aqui fosse rígido demais? Não tinha pensado nisso antes.

  – Não se alarme, os que acham isso são alunos que gostam de sair e se divertir à noite, o que não é permitido aqui. — Era tão óbvio, como não pude perceber?

  – Então acho que não devo me preocupar.

   No momento o que se passa pela minha cabeça é que provavelmente ficarei isolada lendo algum livro no meu dormitório, enquanto os demais estão em alguma festa sem ligar para as regras do local.

  – Sim, não deve mesmo. Agora vamos ao refeitório buscar algo para comer, estou com fome. — Ela então andou até a porta e depois a abriu. — Se quiser vir, é claro.

  – Não estou fazendo nada mesmo. — Ela após ouvir saiu pela porta sem me esperar. — Me espera, você tem que me mostrar onde é primeiro. — Fechei a porta atrás de mim e tentei a alcançar.

  – Não abuse da minha gentileza! — Ela se virou com um olhar divertido, me parece que fiz uma nova amiga.

   Depois de ter a alcançado, passamos por alguns corredores não muito difícil de memorizar, até chegar em um imenso espaço que seria o refeitório. O local era realmente grande, haviam algumas mesas vazias, mas a maioria estavam preenchidas, de tanto olhar o lugar quase me perdi de Jyang.
   Ela enfim escolheu uma mesa e depois pediu para que eu esperasse ela voltar com a comida. Não demorou muito e ela já tinha voltado para mesa onde me deixou.

  – Primeira coisa que eu descobri quando cheguei, é que você pode comer fora se não quiser comer aqui. — Ela me mostrou uma maçã e fez sinal para que eu levantasse. — E é o que vamos fazer.

  – Por quê? A comida é ruim? — Ela começou a andar e fiz o mesmo.

  – Não, só não temos muita escolha, prefiro gastar dinheiro com algo diferente.

   Passamos pela porta e depois chegamos a entrada principal, Jyang olhava para os dois lados da rua, parecendo pensar onde queria ir primeiro. Escutei um "por aqui" e fomos pela direita, chegamos em algum tipo de restaurante, mas eu pensava que ela queria fazer apenas um lanche.
  
  – Não vamos comer no restaurante. — Ela olhou pra mim e depois olhou para o meu lado direito.

   Ao lado havia uma lanchonete, mas pareciam servir a mesma coisa que o restaurante e não era exageradamente grande como tal. Adentramos o local e ficamos em uma mesa ao lado da entrada.
 
  – Achei esse lugar ontem, o garçom daqui é extremamente lindo. — Meus olhos percorreram o local procurando o garçom que ela falava, até passarem por um homem de cabelos pretos, óculos e aparentava ser um pouco lento também. — Esse não (S/N)! Que tipo de gosto pra garoto você acha que eu...

   O celular dela começa a tocar, ela atende e faz uma cara espantada. Perguntei o que aconteceu e a única coisa que ela disse foi "Esquecemos meu amigo". Ela levantou de sua cadeira e eu fiz o mesmo, nos começamos a andar rápido, imaginei que o garoto estaria com raiva por ela ter chamado e simplesmente ter o esquecido, nem eu mesma tinha lembrado disso.

   Chegamos na porta da universidade, Jin estava lá conversando com algum garoto, mas logo me notou e acenou, fiz o mesmo e recebi um rápido olhar de Jyang, prevejo perguntas desnecessárias.

   Estávamos no corredor em frente a porta do nosso dormitório, Jyang abriu a porta e pude ver um garoto de cabelo castanho deitado na minha cama tendo um ótimo sono com o rosto enterrado no travesseiro.

  – Que folgado em? — Ela jogou um dos seus bichinhos de pelúcia da sua cama no garoto que logo levantou em um pulo.

  A expressão do garoto rapidamente passou de susto para raiva. Ele iria revidar já segurando o ursinho, mas ao perceber que não havia apenas ele e Jyang alí, seus olhos pararam em mim.

  – Quem é ela? — O garoto apertou ursinho de pelúcia em um braço e com o outro apontou para mim, fazendo um bico parecendo uma criança.

  – A dona da cama onde você babou. — Ela cruzou os braços enquanto sorria e olhava para minha cama.

  – Engraçada. — Ele então olhou para mim. — Seu travesseiro não está babado. — Eu não sabia o que responder, a situação estava divertida.

  – O nome dela é (S/N). — Ela sorriu e então olhou pra mim.

  – Oi (S/N), me chamo Jimin. — Ele deu um sorriso lindo que não deu para evitar ser retribuído.



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