História Beijo sabor Melancia - Melancia veneno

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Pov Magali

            - Mônica!!! -  Cas e eu gritamos juntos.

- Vamos, vamos, sentem ... sentem. Vocês são loucos? O professor Licurgo está vindo...- falou em desespero.

- Ouem é louco? - O professor apareceu na porta e questionou desconfiado olhando pra nós três.

- Não Profs, ninguém é louco!- A Mônica deu seu melhor sorriso amarelo.

- Hum, bom vim dizer a vocês que vou aplicar a prova amanhã pela manhã, assim vocês estão livres na parte da tarde.

- Ebaaa!-  comemoramos.

- Bom se tiverem dúvidas o momento é agora para revisarmos juntos.- ele se sentou na mesa e nós três em carteiras próximas, olhei pro lado sem entender porque a  Mônica estava vidrada no professor.

- Mônica você não vai ir embora? – perguntei

- Para de ser boba Magali!- riu nervosa - Estava TODOS os dias aqui com vocês, por que iria embora? - nos olhou sugestivamente e o professor nos encarou com curiosidade.

- Você ficou de reforço também?  -soltei sem pensar e dessa vez o Cascão riu alto.

- Claro Magali ela estava com a gente fazendo o que? Eu hein acho que a Maga não dormiu bem, então professor tenho dúvidas sobre a ditadura militar, pode explicar mais essa parte? - Cascão olhou ao professor apontando trechos do livro.

 

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- Mônica agora me explica...- a puxei assim que saímos da sala de reforço e caminhamos em direção aos banheiros- Vê se eu entendi você estava de reforço e não me contou? O que você ficava fazendo essas duas horas?

- Magá, você devia me agradecer quase o professor pega você e o Cascão. - respondeu indiferente.

- Você tá fugindo da minha pergunta! Onde você ficava ?

- Não existe só uma aula de estudo. – a Mônica entrou em uma das cabines do banheiro.

- Mas por que você não contou pra mim? Ah pera, você queria que eu o Cas ficássemos sozinhos?  - Minha mente clareou enquanto arrumava meu cabelo no espelho

 -Também! – ouvi o barulho de descarga e ela logo saindo da cabine.

- Por que não me disse Mô? Poxa você é minha amiga confidente e tudo mais!- falei magoada a encarando pelo reflexo do espelho.

- Desculpa Magá, mas você queria casar com o Quim pra disfarçar o que sente pelo Cascão e amiga eu não fiz nada demais só não estudei com vocês, o resto fizeram sozinhos. - deu meio sorriso- Me desculpe.

- De um lado você tem razão, não sei como aceitei noivar com o Quim – suspirei

- E amanhã e seu jantar de noivado, né? – Mô lavou as mãos

- Que jantar de noivado? Nossa amanhã já é sexta?  - perguntei perplexa- Nossa fiquei tão preocupada com essa prova que nem lembrei desse jantar, eu tenho que falar com o Quim. Não primeiro tenho que falar com o Titi?

- O que você vai falar com o Titi? – A Mônica perguntou interessada.

-Longa história, mas ele desconfia de mim e do Cas e quer contar pro Quim e não posso deixar, isso se já não tiver contado. - saímos do banheiro feminino, o Cas estava na porta de braços cruzados.

- Mônica, devia estar se divertindo muito as nossas custas. - Cas falou olhando a Mô.

- Outro mal agradecido!– ela o encarou

- Foi você então que abriu a porta anteontem?

-Sim minha intenção não era abri mas eu caí espiando vocês! – sorriu divertida – Mas olha tenho que ir, se comportem, Magá depois da um pulo em casa, tenho novidades!– me beijou no rosto e saiu.

- Essa Mônica, só apronta...- olhei compro Cas que estava me encarando estranho – Que foi? – ele olhou rapidamente pros lados e me empurrou para dentro do banheiro novamente. – Cas que isso?- não deu tempo dele responder me girou me pressionando contra porta  nos fechando lá dentro. – Para alguém pode querer entrar, alguém pode nos ver! – tentei o empurrar com as mãos mas ele pressionou seu corpo no meu e roçou a boca no meu pescoço.

-Fala por favor, que eu paro! – ele sussurrou e depositou beijos e pequenas lampidas no meu pescoço e eu perdi a fala, senti meu corpo arrepiar a gente podia ficar assim o resto do dia que não ia pedir pra parar, subiu os beijos pra minha boca e seu beijo foi quente não perdeu tempo e apertou meu quadris, consegui abaixar minhas mãos e tirar de lá, ele então subiu suas mãos pelas minhas costas por dentro da blusa.

-Ai Cas, alguém pode nos ver! – falei baixinho arfando contra sua boca ele mordeu meu lábio inferior em resposta deslizou as mãos para frente meus seios e por cima do sutiã apertou com força, senti meu corpo arder, eu não sabia mas acreditava ser desejo, eu desejava que o Cas me tocasse daquele jeito e ele me desejava também pois senti que estava bem rijo pois nossos corpos estavam colados, suas mãos eram rápidas e imprevisíveis conseguiu afastar meu sutiã e agora era pele contra pele- Assim não Cas! – na minha cabeça ainda tinha um bloqueio e uma reação automática de tirar suas mãos dali, ele me beijou mais urgente e baixou uma de sua mão para minha intimidade por cima da calça também fui rápida e segurei sua mão o afastando.

- Vamos ali, um pouquinho!- falou contra minha boca e apontou com a cabeça pra uma das cabines do banheiro.

-Não!- disse desapontada , não podia ter minha primeira vez assim num banheiro sujo, tirei delicadamente suas mãos de mim.- Cas eu preciso ir!

-Hum, eu também, senão vou chegar atrasado pro trampo, bom a gente vai ter tempo. – me beijou com ternura enquanto tocava na minha cintura, eu retribui o beijo e o abracei em forma de despedida, ele aproveitou  pra baixar a mão que estava na cintura pra minha bunda apertando.

- Cas por favor! – me afastei.

-Desculpa às vezes não consigo me controlar Ok! Nos vemos depois!

- Ta tudo bem Cas? – notei que estava mais pálido que antes, toquei em sua testa e ele estava bem quente – Você tá quente, será que não é febre?

-Que nada, eu sou quente! – riu e saiu, eu suspirei despreocupada.

Eu fiquei um pouco mais pra me recuperar e a respiração voltar ao normal, tinha gostado do beijo mas também estava desapontada, gosto muito do Cas, mas o jeito que falou quase me propondo de dar uma rapidinha no banheiro me deixou enojada, será que ele gosta mesmo de mim? Ou me vê como uma carne nova para saborear e pronto?

 

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O Titi havia me enviado uma mensagem para encontra-lo no Campinho, não sei porque no local tão exposto, chamei atenção dele acenando, mas todos me viram Franja, Cebola, Xaveco, etc...lembrei que o Cas não jogava no time então não teria confusão. O Titi aproximou correndo sem camisa exibindo seus belo abdômen e braços.

- Oi Magá!- me cumprimentou com um beijo.

- Oi Titi – sorri sem graça- Então vim para conversarmos, já que insistiu. – digo ameaçou.

- Obrigado pela honra da sua presença e disponibilidade de tempo!– falou irônico e também divertido.

- Menos Titi, bem menos, então sobre o que queria falar?

- Queria primeiro, pedir desculpas pelo vacilo da festa não queria te envolver daquela forma – parecia sincero na voz – Segundo que te respeito muito Magá e queria te propor algo!

- O quê? – perguntei curiosa

- Finja por uns dias que namora comigo?

- Cuma?! – perguntei perplexa – Não Titi eu já namoro ...- a ultima palavra saiu baixinho, não namorava mais já que queria terminar com o Quim e o Cascão aparentou só ter segundas intenções comigo. 

- Namorava, o Quim vai terminar com você pra ficar com a Aninha! –

- De novo isso Titi?- Não vou cair e eu não acredito! – me virei pra ir embora mas ele atrapalhou a passagem.

- Tudo bem, só pensa um pouco e me responda na semana que vem.

- Por que eu faria algo ridículo desses Titi?

- Porque você vai saber como é sofrer de amor e de ciúmes quando ver o Quim e a Aninha juntos e vai querer parecer que tá tudo ok e tudo legal, não vai querer ver que as pessoas sintam pena de você. – falou triste.

- Titi e-eu recuso tá, vou indo tchauzinho.

- Eu espero até semana que vem! - gritou enquanto me afastava, mas que ideia de jerico a dele, perdi meu tempo vindo aqui, ainda bem que a casa da Mô ficava perto do campinho e assim podia desabafar, só ela sabia o que estava acontecendo.

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-Ai Mô, você não sabe o que aconteceu...- a abracei assim que ela abriu a porta, me afastei sentando na poltrona mais próxima.

-Que foi Magá? – perguntou preocupada sentando na cadeira de frente.

-Eu e o Cas ...- ela me interrompeu fazendo gestos estranhos e pediu para continuar, mas baixo, não tinha entendido direto e continuei do mesmo jeito- A gente se beijou, foi muito bom, eu pensei que ia tocar o céu mas aí tudo desabou – coloquei as mãos no rosto envergonhada.

- Você tocou o céu é Magá?- ouvi a voz da Denise saindo da cozinha -Hum, conta isso direito!

-Oi De, nada! – sorri sem graça, logo a Denise que estava aqui?  Ela não podia saber tão cedo sobre mim e o Cas.

- Nada uma ova, pode contar ouvi beijo e ouvi céu na mesma frase, pode desembuchar sou a melhor conselheira amoras que existe! – pisco e eu ri, bom podia contar omitindo detalhes, que seria o Cascão.

- Eu senti algo no beijo diferente, um frio muito intenso na barriga... – suspeirei

-Ai você molhou a calcinha com o beijo do Quim?

- Que?

- Você fixou excitada não é?

- Aff Denise, não faz perguntas assim pra Magali....- Mônica intrometeu

- Por que sua religião não permite Magá?- Denise perguntou preocupada.

- Não permite, mas mesmo assim Denise sou mente aberta tá!

- Então ótimo – riu maliciosamente, - Você ficou excitada?

- Acho que sim! – senti meu rosto ficar vermelho

- Como acha? A é você é virgem, mas mesmo assim deve saber! Já decidiram sobre como vai rolar a primeira vez de vocês?

- Denise, não faz essas perguntas pra Magá e da conta deles ! – Mônica deu um tapa no ombro dela.

- Para de ser chata Mônica!- Denise soltou.-  Teve uma vez com o Toni ele me beijou e eu senti..

- Pera! Você ficou com o Toni? - Mônica e eu perguntamos juntas.

- Bom só foi uma vez mas não passou de beijos, enfim Magá pra apagar aquele fogo eu tive que usar um consolo.

- Consolo??- perguntei sem entender.

-Sim, o dedo!- Mônica e ela riram juntas e eu fiquei por um minuto, depois caiu a ficha 

- Ah Denise danadinha! - Mônica riu baixo

- Mas maga você é virgem mas já aprontou sozinha né?

- Hum vocês estão falando de ....- falei mais baixo que queria-  me masturbar? - uh não queria falar essa palavra

- Sim? Não? - Denise perguntou e eu continuei olhando pro chão - Você já viu alguns filminhos de sacanagem?

- Chega! - a Mônica se intrometeu me salvando do constrangimento- Vamos esquecer um pouco da Magá, pois chamei vocês pois tenho um plano sobre a viagem de férias.

- Mas não foi decidido que vamos pra praia? – Denise logo esqueceu de me pressionar com perguntas, ufa, - Eu não vou acampar!

- Sim mas o Cebola e metade da sala querem!

- Porque não vamos esse final de semana praia e final de semana seguinte acampar – Sugeri

- Uma palavra...dinheiro! – Denise falou derrotada.

-Mas não deixa de ser uma boa ideia Magá.- Mônica me apoiou

 

A tarde foi maravilhosa com as meninas, sempre é! A noite tentaria ir na padaria do Quim, ultimamente nem estamos nos vendo e mal nos falando, estava muito estranho.

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Pov Cascão.

 

Sinceramente, hoje eu tive uma das piores noites da minha vida, meu corpo doía do dedão do pé até o ultimo fio do meu cabelo enrolado, mal conseguia abrir os olhos e estranho ontem estava até bem, trabalhei normal, cheguei em casa nem jantei, subi, deitei e dormi reparei que transpirei a noite toda, talvez tenha tido febre.

- Que cara essa Cascão? – minha mãe olhou preocupada, assim que desci já pronto pra ir ao colégio.

- Minha cara de sempre! – respondi pegando um pedaço de bolo em cima da mesa. – To saindo.

-Meu filho não fala assim comigo, vem cá! – me puxou pelo casaco- Deixa me ver, você tá febril, você está verde, hoje você não vai ao colégio, vamos no médico agora, espera eu pegar minha bolsa – saiu em direção as escadas e eu sai de fininho pro colégio, tinha uma prova importante pra fazer e havia estudado muito, nada ia me impedir de fazer a prova, talvez em outros tempos até gostasse de faltar, me arrastei até o colégio, minha cabeça doía muito, cheguei na sala olhando pro chão.

-Cas, que aconteceu? – percebi que era a voz da Cascuda

- Nada, acha que é....é....é... ATCHIM- no espirro vi estrelas e minha cabeça rodar, mas que merda.

-Nossa, parece ser uma gripe! -ela passou as mãos pelo meu ombro e de longe vi a Magali nos olhar!

- Vou sobreviver! - me afastei dos braços dela sem ser rude, gostava muito da Cascuda mas estava tendo um “lance” com a magrela que não saía na minha cabeça e me deixava até doido seja de ciúmes ou de tesão, ontem quase forço a barra, a gente nem começou a ter nada e ela recusou varias das minhas investidas, parecia até uma virgem das mais recatadas, será que não sente vontade também? O professor chegou com as provas me trazendo pra cruel realidade. A prova estava super fácil, amém senhor, nessa matéria tenho chances de passar.

 

- Cascão estou preocupada com você, você tá muito pálido. – Cascuda perguntou enquanto estávamos saindo da sala pro intervalo

- Eu tô ótimo. – menti, meus olhos nem ficavam mais abertos.

- Ah, saiu as notas do simulado! – Cascuda gritou apontado sobre o mural de avisos e correu até lá, eu não tinha nenhuma curiosidade de ver, resolvi ir na enfermaria pedir uma aspirina que seja, acho que esse é um dos resfriados mais fortes que tive pois dali da enfermermaria não passaram bem 30 minutos fui direto pro hospital com minha mãe e ela não perdeu a oportunidade de reclamar por ter a desobedecido.

 

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Pov Magali.

 

- Pois é o Cascão estava muito mal e sua mãe o buscou para irem no médico – a Cascuda nos respondeu assim que a Denise sentiu falta dele, me senti incomodada da Cascuda saber mais notícias do que eu.

-Entendo, mas enfim parabéns gata arrazou, fiquei em primeiro no colégio, que orgulho da minha amiga- Denise sorriu abraçando a cascuda

-Parabéns.- sorri com uma ponta de inveja.

-Obrigada meninas eu nem me esforcei muito pra esse simulado, mas parabéns a vocês também, Magali segundo lugar e ótimo e você Dê...qual foi sua posição oo. Sim quadragésima quarda, ótimo também! -sorriu.

-Péssima pontuação a minha affs, mas nem ligo, só um simulado mesmo – Denise falou com desdém.

 -Então vem Dê comigo retocar a maquiagem antes de irmos embora! – falou neutra.

- Vamos sim! – Denise a seguiu assim que bateu o sinal.

- Tudo bem amiga? – Mônica se aproximou.

- Hum, fiquei um ponto atrás da cascuda! Mas eu tô feliz!- sorri. – Vamos.

- Vamos, que vai fazer agora tarde? Vai falar com o Quim né?

- Vou sim, ontem fui na padaria e você não sabe que seu Quinzão disse pra mim...

- O que seu sogro disse? –  Mônica perguntou curiosa

- Que o Quim tinha levado a Aninha a um cinema, acho que seu Quinzão não mentiria pra mim, fiquei surpresa porque faz meses que o Quim não me leva pra canto algum.

- Você tá com ciúmes?

- Não, estou surpresa, vou ir em casa agora e depois passar lá no Cas, em seguida falo com o Quim.

- Ok, mande melhoras pro Cas.

- Tabom tchau- acenamos e fomos em caminhos opostos.

 

Em casa, resolvi fazer algo pra levar pro Cas, algo que o anime e que faça se recuperar e nada do que uma boa comida, sorri com meu pensamento, minha mãe estava em casa e me ajudou de bom grado a fazer uma das melhores canja de galinha que já expirimentei, com um toque “a la Magali” que era o gengibre mais um bolo de milho, não sei porque me deu vontade de cozinhar, nunca fiz algo assim pelo Quim, até porque ele que sempre me mimou e me dava tudo de comer, agora eu que ira dar comida alguém, estava fugindo do meu eu e estava adorando, depois de pronto separei tudo em potes dentro de uma pequena sacola térmica, tadinho do Cas estava doente desde ontem percebi, queria cuidá-lo talvez até dar sopa da boquinha dele.

Toquei a campainha ansiosa de sua casa e dona Lurdinha atendeu.

- Oi Magali, quanto tempo, entra?

- Oi dona Lurdinha, pois é tudo bem? Vim ver o Cas!

- Tudo bem querida, o Cas tá lá em cima com a namorada dele, pode subir.

- A cascuda tá aí? – perguntei sem graça.

- Não sei se ela já foi.. bom pode subir, já sabe o caminho, acho que deixei o arroz no fogo...- correu pra cozinha e eu fiquei tentada a ir embora, como assim namorada? Eles não tinham terminado, ok que foi recente mas por que ela está aqui? Mesmo querendo ir embora estava preocupada de verdade com o Cas e isso me deu coragem de subir até o quarto dele e bater na porta, só a cabeça da Cascuda apontou pra fora.

- Ah, oi Magali! – falou com voz de sono.

- Oi, vim ver o Cas ver se ele está bem? – perguntei sem graça

-Uhum, muito bem! – sorriu descaradamente- Bom está dormindo!- ela saiu e vi que estava com uma camiseta longa dele, não duvido que estava nua por baixo, de relance vi o Cas  na cama, esparramado com as costas pra cima, pela cor de sua pele devia estar melhor mesmo, muito melhor, olhei em direção a Cascuda.

-  Que bom, trouxe algo pra ele, é de comer não se preocupe – falei quando olhou desconfiada pra sacola- Fale que desejei melhoras, a Mônica e eu.

-Tabom vou dizer sim pro meu namorado, sabe Magá estou feliz de ter nos reconciliados e isso uma parte devo a você, que me ajudou quando pedi.

- Que bom, fico feliz. - tô aprendendo a mentir

-Obrigada Magá, você é sem dúvida a melhor pessoa que conheço, bom tchau. – ela entrou no quarto e fechou a porta a trancando, como a mãe do Cas deixa uma safadeza dessa acontecer em seu teto?

Sai de cabeça erguida tentando entender tudo que tinha acontecido e descobri que foi um grande nada. Caminhei em direção a minha casa mas parei.

Lágrimas saíam dos meus olhos mesmo sem eu querer.

- Quer dizer que sou a melhor pessoa que conhecem? Então vão ver o que uma boa pessoa pode fazer! Cascão você me paga. – falei pra mim mesma e sabia qual era essa nova sensação, raiva.

 

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