1. Spirit Fanfics >
  2. Beijo sabor Melancia >
  3. Melancia encrenca

História Beijo sabor Melancia - Melancia encrenca


Escrita por: OliviaOvel

Notas do Autor


Vamos lá, mais um caaaaaap!!!

Capítulo 12 - Melancia encrenca


Pov Cascão

- Eu quero minha cama! – subi pro meu quarto assim que cheguei em casa, tive uma noite mal dormida e agora depois de ser obrigado a tomar uma injeção para dor e febre no hospital só queria deitar e assim o fiz quando pisei no quarto.

Minha nota foi uma das melhores na sala, impossível, era um sonho mas mesmo assim o professor Licurgo queria que fizéssemos duplas pra revisar a matéria eu cai logo com a Magali, nem reclamei, ela era meiga e saberia tirar qualquer dúvida que tivesse, não conseguia tirar os olhos do rosto dela e quando olhei sua boca lembrei do nosso beijo de ontem percebi que fiquei excitado, que droga tinha que disfarçar isso, mas o cenário mudou, estava na minha cama de novo, posicionei na cama de barriga pra cima e a Magali estava lá, preocupada do meu lado, falava coisas sem sentido sobre “voltar”, mas voltar pra onde? Pedia pra ela se acalmar pois tinha ido pra lugar nenhum, ela me abraçou e não resisti puxei seu rosto pra um beijo e a fiz deitar na cama, ela retribui dessa vez sem medo e sem afastar, estranhei um pouco pois ela tomou iniciativa de um beijo mais ousado, sua mão que estava no meu ombro foi descendo em forma de carícia pela barriga e quando cobriu meu pênis por cima da calça, soltei um gemido contra sua boca. Ela baixou meu zíper, tirou meu membro pra fora e com um movimento conseguiu tirar minha camiseta e pelo barulho de roupas estava tirando as delas, não estava entendendo era um sonho? Só podia, mas bem vivido, meu corpo ainda doía queria acordar...eu ia acordar mas o que aconteceu em seguida tirou minha consciência. A Magali montou sobre mim, fixando as palmas das mãos nos meus peitorais e me empurrando contra o colchão, já não me preocupei nem um pouco com as dores. Meu corpo agiu por instinto quando senti uma deliciosa pressão ao longo do pênis fazendo que meus quadris saltassem para cima, queria gemer mais minha boca foi tapada com sua mão delicada “ shiuuu alguém pode nos ouvir amor!”,  agarrei as coxas dela para que assim  não conseguisse sair, queria enterrar mais dentro dela e ela entendeu bem pois logo começou a movimentar os quadris para frente e para trás. Os músculos dentro dela apertavam e soltavam meu membro, especialmente quando deixei meu corpo seguisse o ritmo dela  o ritmo se tornou mais e mais rápido não segurei e gozei.” Ah....ah... Magali você é..” nem terminei meu pensamento senti uma ardência forte no rosto, ela me deu tapa? “ É Cascuda! Seu cretino”, forcei meus olhos a abrirem a visão estava desfocada mas era mesmo a silhueta da Cascuda, este sonho está ficando cada vez mais louco, fechei os olhos assim que a Cascuda saiu de cima de mim, esses sonhos eróticos estão cada vez mais perturbadores, virei de lado forçando meu cérebro a desligar.

--

- Cascão?  CASCÃO! Abre essa porta agora! - minha mãe gritava e batia na porta, eu acordei meio zonzo sem entender, será que não ia conseguir um sono decente?- Por que você trancou a porta Cascão?  - ouvi o barulho de maçaneta ser rodado violentamente.

- Já vou abrir dona Lurdinha, me perdoa! - olhei ao redor e a Cascuda estava vestindo suas calças o mais rápido que podia, ainda sem forças pra falar, ainda mais pra me mexer, vi ela correr e abrir a porta.

- Que vocês dois estavam fazendo? Por que a porta estava trancada? - minha mãe entrou igual a um furacão quando viu minhas condições de doente relaxou os ombros.

- Nossa nem reparei que estava trancada, devo ter fechado por força de hábito em casa sempre fecho.- Cascuda respondeu

- Sei, deixa ver você meu filho, olha só a febre parece ter baixado um pouco! Viu falei pra você,  quem manda chegar molhado daquele jeito,  tomando friagem isso que dá.  -Eu só gemi em resposta por isso acho água muito perigoso.- Magali já foi? 

- Magali estava aqui?  - forcei a voz e do nada veio o sonho erótico na minha cabeça.

- Sim já foi, só veio deixar um lanchinho pra você amor. - A cascuda respondeu minha pergunta em tom forçado, lembrei dela no sonho me dando um tapa inconscientemente toquei no meu rosto.

- Sério,  cadê?  - de repente senti fome não me lembrava a última vez que comi decentemente, me esforcei pra sentar enquanto minha mãe fuçava a sacola, opa eu estava seminu. Com a calça arriada, me cobri com o edredom confuso.

- Parece ser uma canja filho e um bolo, vou buscar talheres pra você.  - saiu em direção a cozinha e a Cascuda sentou na minha cama.

- Estava preocupada amor, com você!  - ela tocou no meu rosto bem onde ardia.

- Obrigado Cascuda pela preocupação. - a Magali me trouxe algo de comer que irônico ri sozinho.

- Está feliz que estou aqui com você! - ela aproximou me abraçando

- Sim cascuda...-  estranhei seu tom de voz, era meio sombrio.

- Prontinho!- minha mãe trouxe uma colher e bandeja deixou tudo pronto em cima da minha cama, mas que ansioso experimentei a sopa que a Magali deu e estava uma delícia.  

- Ah meu filho quer que eu dou na boquinha pra você?  - disse meiga

- Para mãe,  não sou mais bebê!

- Mas no hospital quando tomou injeção, parecia um! - ela e Cascuda riram.

- Isso porque tomei duas injeções!- me defendi

- Ah amor, agora já passou e logo ficará bem! - A cascuda falou e minha mãe concordou, mas pera? Ela tava me chamando de amor?

- Vou ficar sim, tenho que agradecer a Magali, ela lembrou que adoro bolo de milho.

- Faz bem cascão, vou estender as roupas vocês se comportem aqui viu. E deixa a porta aberta!- ela saiu deixando a porta escancarada. 

- Cascuda? A Magali veio aqui no meu quarto?

- Sim ela viu que estava dormindo.

- Hum...e nós ficamos sozinhos aqui no quarto? – não sei porque fiz a pergunta, mas aquele sonho foi muito perturbador.

-Não!- ela se aproximou e me dei um beijo no canto da boca – Sabe, que a gente pode até brigar, terminar, mas tenho certeza que você me ama, pois hoje provou isso quando fizemos amor!

- Droga! – sabia,  estava semiconsciente, droga não era sonho.

-Talvez pela Magali você sente e tenha curiosidade, mas não vou te perdoar tão cedo e acho que nem ela.

- O que você falou pra Magali? – ela tentou se levantar mas a segurei pelo braço – Hein?

- Disse nada Cascão, mas espero que ela tenha imaginado.- disse que desdém.

- Cascuda a gente terminou, eu não queria, você...você me estuprou! – falei chocado

- Eu o quê? Você é louco, você que me agarrou e puxou pra cama!- alterou a voz

- Eu estava dormindo! – alterou a voz também e minha cabeça doeu.

- Você parecia beeeem acordado! Não, estava sonhando com aquela safada. – ela tentou me bater.

- Cascuda vai embora, por favor. – coloquei as mãos no rosto.

- Claro que eu vou, tenho dignidade também sabia?- ela saiu e  bateu a porta com força.

Minha cabeça começou a doer muito, precisava falar com a Magali, peguei meu celular e liguei por duas vezes, nem fiquei surpreso que ela não atendeu, tinha que ver ela, levantei com custo estava bem melhor, arrumei minhas calças mas antes era melhor um banho, não estava acreditando, tinha transado com a Cascuda, isso complicaria as coisas entre a gente, a Cascuda ia me atormentar com isso.

 

****

Pov Magali.

 

- Sim Mô, eu fui burra! – estava deitada no colo da minha amiga.

- Ah Magá, você sabia que o namoro deles era algo mais forte que vocês dois. – ela fez carinho no meus cabelos.

- Sim sabia, mas a gente não escolhe quem gosta, se fosse assim as coisas seriam tão fáceis. Eu me iludi muito.

-É mas vamos esquecer isso, vamos passar esse final de semana na praia, se divertir, talvez conhecer uns gatinhos.

- Eu não vou. – falei decidida.

- Como assim não?

- Não quero ir! – sentei e cruzei os braços. – Não tô afim de ir a praia.

- Vai ficar aqui se derretendo em lágrimas-. A Mô ficou nervosa.

- Também não Mônica, só não quero ir...

- Então, também não vou, sem você não tem graça– suspirou.

- Ah não, você vai Mô, sei que adora praia! Olha eu tenho que ir ver o Quim, ele nem respondeu minhas mensagens.

- Tem certeza? – me olhou preocupada e assenti um sim- Ok, vou ir mas vou ficar conectada com você hein!- caminhei até a porta sendo seguida por ela.

- Claro, estou melhor de ter falado com você Mô, sei que isso não é o fim do munfo! – sorri e a abracei.

Sai quase sete da noite, graças ao horário de verão ainda não tinha escurecido, era uma boa caminhada da casa da Mô até a padaria do Quim, não o vi atrás do balcão como de costume, só estava seu Quinzão.

- Oi Seu Quinzão, o quim está por aqui? – disse meiga olhando pros lados.

- Está fazendo entrega, logo chega. – ser gentil não era coisa do meu sogro, ainda mais comigo.

Sentei e esperei, esperei muito, o Quim entrou com a Aninha ele me viu e seu sorriso desapareceu, estranho.

-Oi Magali! – sentou da minha mesa.

- Oi Quim!- momento constrangedor, tinha me pedido em casamento nessa mesa a quatro dias e hoje parecia nem me conhecer.- Tudo bem?

- Não. -suspirei.

-Hum, aconteceu alguma coisa?

- Sim...você sumiu! – ele engoliu a seco.

-Desculpa Magá, estava ocupado!

-Entendo!

-Magali, estive pensando muito em nós esses dias e não sei como vou dizer isso, fui precipitado em algumas coisas...

- Eu sei, também fui e eu quero terminar Quim. – suspirei, doeu dizer aquilo ainda tinha sentimos pelo Quim

- Sabia que não estava feliz comigo.

- Você também não, não é?- Aninha nos olhava de soslaio.

- Não é isso, era feliz com você, mas ...

-Não por completo. – terminei a frase porque sentia assim, era feliz com o Quim, mas não chegava perto de ser a tão almejada felicidade de um casal apaixonado.

-Eu gosto muito de você Magali – falou com sinceridade.

- Também gosto de você Quim, muito! - Sorri e tomei coragem de encará-lo, retirei da bolsa o anel que tinha me dado de noivado e coloquei em sua mão.

-Não fica com você, como lembrança de todos esses anos que fomos felizes. – Insistiu e aceitei.

-Obrigada!– sorri sem graça.

- Você é a garota mais madura que conheço sabia?

- Acho que tenho muito a aprender...

- Você é linda, meiga, doce, gentil, ajuda sem olhar a quem, não perca da nada disso Magá, não perca sua personalidade por nada e ningém, promete?

- Prometo! – era fácil conversar com o Quim, ele deixa meu ego lá em cima, me mimava, tinha um jeito doce de falar e clareaou minha mente mesmo sem saber o momento difícil que passava.

-Peraê, que vou fazer um milk shake de morango pra você! – ele correu pra cozinha.

 

Ele não demorou na cozinha e quando me trouxe um milk-shake a culpa me arrematou, fui desleal com  Quim, não contei sobre o Cascão e não queria, mas tinha medo que tirassem a imagem que tinha de mim se soubesse por outra pessoa, falei sem contar detalhes, apenas disse que tinha sentimentos por outra pessoa mas que fui rejeitada e a reação do Quim não foi muito boa. Não falou nada, mas também não se abalou e eu fui embora mais aliviada, agora queria paz, só isso, talvez passasse as férias na casa da minhas tias no interior e focaria mais nos estudos o próximo ano.

- Demorou gatinha. – a voz tirou os meus pensamentos do futuro e também acelerou meu coração. O Cas, estava parado na esquina de casa assim que me viu se aproximou

- Não Cas, eu não..- pensei que ia tentar me beijar, mas me abraçou com força.

-Obrigada pela sopa, estou me sentindo bem melhor.

- Foi nada! – fiquei sem graça.

-Tenho que esclarecer uma coisa! – ele afastou um pouco pra olhar nos meus olhos- Eu e a Cascuda...

-Voltaram! – terminei a frase dele, era boa nisso.

-Não! – falou surpreso. – Não houve nada entre a gente... – seu tom parecia nervoso.

- Mesmo que tivesse Cas, não me importo em saber, a gente tem nada a esclarecer um ao outro e eu não quero me meter entre vocês dois.

-Não espera... não foi assim como imagina...

- Cascão?? ? – uma voz de um garoto apareceu, e dois rapazes aproximaram da gente um eu reconheci um o outro não

- Toni...Breno? – o Cas os reconheceu e eles se cumprimentaram em toque de mãos.

-Cascão, poxa o destino fez a gente se esbarrar- o tal Breno sorriu pra ele e ambos olharam pra mim, dando um oi. – Fiquei sabendo que está fora do time do limoeiro, que tal fazer parte do nosso time?

-Ah não sei...- O Cascão coçou a nuca parecia nervoso.

- Que isso moleque, aparece lá no time da casa azul, conheça a galera melhor, vai lá no fluxo amanhã? Leva sua mina! – Breno  insistiu

- Ah ela não é a Magali...? – Toni se aproximou- Como vai a Mônica? Chama ela também pra ir no fluxo.

- Obrigada, mas não! – Essa era minha deixa pra ir embora.

- Não, você espera! – Cas segurou minha mão antes de sair, tentei me soltar em vão.- Eu apareço sim, amanhã né, às 10 tô lá! – Cascão sorriu forçado querendo se livrar dos rapazes, eles se deram por contente com a resposta e despediram.

-Cas eu preciso entrar já é tarde! – expliquei.

- A gente não terminou de conversar... você não deixa eu explicar!

- Já disse que não tem nada pra explicar...nem precisa não temos nada!

-  Tem sim, a Cascuda e eu terminamose acabou, ela estava hoje no meu quarto pois tava preocupada.

- Entendo a preocupação dela. – revirei os olhos

- Não, é que... não sei, o que você viu? Me ajuda? Eu estava mal, tava dormindo, aconteceu nada! – falou no mesmo tom nervoso.

- Eu a vi nua no seu quarto. – falei em tom baixo.- Estava com sua camiseta.

- Droga, que merda, mas Magali entenda, foi louco mais pensei que era você – ele tocou meu rosto. – Pensei que tava beijando você! – ele aproximou nossos rosto mas me afastei.

- Cascão, não estou entendendo essa conversa! Aconteceu alguma coisa entre vocês então? -perguntei séria.

- Sim...- confessou- Mas na minha cabeça eu estava transando com você.

- Então você é mais pervertido e nojento do que eu pensava! – me virei em fui pro portão da minha casa.

- Magali, não foi assim! Espera.- tentou agarrar meu braço

- Se você tocar em mim eu vou gritar Cas, e eu não quero te ver!– ameacei e ele parou no portão, entrei e fechei.

 

Oh céus, que horror, meu coração estava disparado, como ele pode dizer que ficou com outra mas estava pensando em mim, que nojento pra mim e pra Cascuda. Meus pais estavam sentados na sala me cumprimentaram e disfarcei bem minha voz, subi pro meu quarto, lá eu não chorei, fiz melhor enfiei minha cara nos livros, não queria me abalar e tinha que tirar o Cas da minha cabeça, seja bem ou por mal, talvez devesse passar o final de semana na praia agora já era tarde pra marcar com as meninas, que droga, não queria ficar em casa, tomei um banho e estava pronta pra dormir, amanhã mais um dia, sábado, sem aula, não sei o que faria. Nos sábados normalmente ficava a tarde na padaria do Quim, pensei no Quim e comecei a chorar e quando lembranças do Cas veio estava soluçando nos travesseiros. O Mingau veio e deitou sobre meus pés, a sensação do pelo dele me acalmou até pegar no sono.

 

-

O Sábado passou voando, ajudei minha mãe com a faxina em casa e limpei com gosto todos os cantos da casa, quando o Cas aparecia na minha mente eu aumentava o som da música caipira que minha mãe tinha colocado, aumentei tanto que já estava no último volume, quando não tinha mais o que aumentar, fui dar banho no mingau e na aveia, quanto já estava exausta dos afazeres, fui responder as 30 mensagens que a Mônica havia me enviado,  já tinha bloqueado as ligações do Cascão.

- Ufa, mãe, vou tomar um banho.

- Tabom, Magá.

No quarto um número desconhecido estava me ligando, atendi de curiosidade, se fosse o Cascão, iria desligar sem dó.

- Alô...- esperei.

“ Oi Magali, é o Titi tudo bem?”

- Ah, oi Titi, bem e você?

“Bem, tô sabendo que você e o Quim terminaram? Sabia que praticamente ele assumiu com a Aninha!”

- Hum, tô sabendo não, não achei nada suspeito ontem.

“Eles estão juntos e você não acredita? Você até levou uma bota”

- Ain Titi, eu tô ocupada agora, hum no falamos mais tarde.

Calma, você pensou naquela proposta...”

- Sim, eu não quero Titi e acho melhor você seguir caminho e deixar o passado pra trás em relação a Aninha – eu ainda não acreditava que os dois estavam juntos

“ Maga, por favor, bom tem uma festa hoje, vem comigo, vem como minha amiga”

-Também não tô pra festa!- não podia confiar no Titi.

“Por favor, estou deprê, não quero ficar sozinho um sábado a noite e olha cuido bem de você e sabe o Quim e a Aninha vão estar lá.”

- Hum....tabom Titi, eu vou sim. –  também não queria ficar sozinha sábado a noite e não queria sonhar com o Cascão, não hoje, talvez uma festa animadinha levantaria meu astral e veria se o Quim e a Aninha tem algo.

 

Não gostava, mas menti pra minha mãe que ia dormir na casa da Mônica, ela concordou, sai com um sobretudo e me despedi deles, na garagem consegui me arrumar, colocar um salto , estava com um cropped branco e short jeans, consegui mesmo com má luminosidade passar uma boa maquiagem, sai pelos fundos e o Titi estava me esperando em seu carro, na verdade o carro do pai dele, um carrão alias uma Tucson preta e blindada, me senti uma criminosa mas estava gostando da sensação, ser rebelde um dia faz parte.

 

- Uau, você está linda! – Titi babou e demorou em seu beijo no meu rosto.

- Obrigada, você também! – Sorri, e o Titi era bonito, estava com jeans parecia de marca, camisa da lacoste e um tênis bem estiloso, não parecia nada barato. – Cheiroso também.

- É paco rabanne! – que metido, era mesmo um mauricinho o Titi, sustentando pelos pais, tinha um monte de meninas atrás dele, companhia não faltava agora não sei porque me escolheu hoje, comecei a ficar preocupada, talvez não tenha sido uma boa ideia.

-Onde nós vamos mesmo! – perguntei sem mostrar ansiedade

-Aqui perto, no fluxo da casa azul!

-Legal! – não conhecia mesmo, nem sabia que era esse fluxo.

 

Nem era festa, parecia uma bagunça no meio de uma rua industrial, muitos carros com sons nas alturas, em voltas desses carros jovens bebendo e dançando, arrependimento bateu de ter saído de casa, nada estava divertido. O Titi pediu para segurá-lo no braço pra não nos perdemos, assim o fiz e segurei como se fosse um porto seguro, os carros tocavam funk, outros modinhas sertanejas misturado com eletrônica, ele se aproximou de um carro turnado amarelo, só reconheci o Jeremias e o Xaveco.

- Oi Galera!- ele cumprimentou um por um com aceno

- Magali, você aqui! – Jeremias me disse oi com um beijo no rosto e o Xaveco também, o resto queria se aproximar mas me escondi mas nas costas do Titi e ele entendeu o recado.

- Eita, deixem minha garota em paz! – dei um beliscão  agradecida e de reprovação.

- Titi, meu lindo! – Uma morena linda se aproximou e deu um beijo na boca do Titi e ele retribui, me senti traída.

- Deixa eu te apresentar essa é a Magali, uma amiga! – ela se aproximou e me beijou se eu não virasse o rosto ia ser um selinho.

- Você é linda Magali, o Titi falou muito de você! – piscou maliciosamente. – Meu nome é Serena.

- Oi Serena!- cumprimentei curiosa, algo mais estava acontecendo por aqui.

O Titi logo se distraiu e me esqueceu falando com os meninos, a Serena por outro lado estava praticamente grudada em mim

- Quer uma bebida? – me ofereceu uma cerveja, com uma voz bem doce.

-Não bebo! – sorri .

- Hum, quer uma bala ou doce pra relaxar? – ela alisou meus braços e subiu pro meu cabelo ajeitando uns fios atrás da minha orelha, ela estava dando em cima de mim?

- Ah não obrigada! – afastei delicadamente.

- Experimenta esse drink, tem pouco álcool, é gostoso?- ela se aproximou de novo, falando no meu ouvido agora quase colando seu rosto no meu.

- Aham – limpei a garganta- Aceito sim! – Peguei o copo, dando a deixa de me afastar, bebi a bebida, era azul e bem doce, muito gostosa, olhei a Serena estava sorrindo contente.

- Vamos dançar! – ela me puxou pro meio de uma meninas que estavam imitando passinhos uma das outras, me enturmei logo, no começo tímida mas aprendi alguns rebolados, não passou muito tempo e senti um calor muito grande é uma eletricidade vindo do meu corpo, poderia dançar a noite toda.

- Magali!- o Titi me cutucou – Vem, vamos dar uma volta, ver os outros caros! – concordei e a Serena segurou o outro braço do Titi.

 

- Vamos ali no timeco do bairro! – Serena zombou e o Titi deu gargalhadas, estava me sentindo diferente, o calor só aumentava, minha vontade era de ficar nua com o calor, estava preocupada, será que batizaram minha bebida? Chegamos numa roda em volta de um carro azul muito estiloso, os meninos viraram assim que chegamos, Titi no meio eu e a Serena  em ambos os lados, ele devia se achar o machão alfa e eu me senti ridícula na situação.

- Titi, veio aqui reclamar como sempre afirmando que roubamos no ultimo jogo? – lembrei do rapaz era o Breno, mas quem me chamou atenção foi o Cascão do lado dele, tinha acabado de soltar uma fumaça branca no alto e me encarava incrédulo.

-Você e seu time de maricas, vão perder feio da próxima vez! – titi zombou, mas parecia uma rivalidade saudável. – Ué, Cascão? – o Titi perguntou surpreso ao reconhecê-lo, mas ele se aproximou de mim.

- Magali, o que você está fazendo aqui, do lado desse desgraçado? – o Cascão me perguntou estreitando o olhar. – Tira as mãos dela! – Cascão deu um empurrão no Titi.

-Cascão , estou aqui com o Titi por que eu quero. – respondi mais agressiva do que queria.

- É por que ela quer ficar comigo! – O titi zombou

- Olha nada de confusão aqui na minha quebrada! – Breno se aproximou de nós entendendo a situação. -Cascão, vem aqui, liga não, tem vadias que são assim mesmo!

- Vadia sua mãe! – eu gritei e minha mente voo, parecia que não estava no meu corpo.

- Relaxa Magá, vamos ali comigo...vem Serena..- me empurrou com delicadeza por onde tinha estacionado.

- Ótimo, quero ir pra casa! – resmunguei

- Calma Magali, linda!- Serena alisou meus braços em consolo.

- Serena, vai lá pegar uma bebida pra gente! – ela obedeceu e o Titi foi direto.-Você e o Cascão tem alguma coisa?

- Não! – respondi convicta, estava com sono e longe da realidade, pelo menos o calor tinha passado, encostei no carro do Titi com medo de cair.

- Que bom...! -o Titi se aproximou e passou a mão no meu rosto, o toque dele arrepiou meu corpo. – Entra no carro. - Ele abriu a porta traseira e eu entrei logo pois não sei se conseguiria ficar em pé muito tempo assim que entrei ele entrou também, estranhei.

-Não vai dirigir? – perguntei mole.

- Não... vamos conversar um pouquinho, ele pousou a mão nas minhas coxas.

- Tabom! - nem discuti.

- A Serena deixou você prontinha pra mim! – Ele mordeu minha orelha e desceu com beijos pelo meu pescoço, meu sono piorou e minha cabeça pendeu pro lado estava deixando ele me beijar. -Acho você  tão gostosa, sou louco pra ficar com você, vê como fico excitado... – ele colocou sua minha mão sobre seu membro e me beijou na boca, um beijo cheio de luxúria, mal retribui e ele abaixou minha blusa, como estava sem sutiã teve fácil acesso ao meu seio, ele apertou meu mamilo e senti dor, a dor me trouxe a realidade, ele  baixou e lambeu meu mamilo

- Eu não quero! – Falei sem forças e repetia várias vezes, consegui afastar seu rosto.

- Sou louco pra ver você...você é depiladinha aqui embaixo? – já estava abrindo meu shorts e meu bloqueio mental ativou segurei sua mão o impedindo.

- Para, por favor, eu não quero! – falei baixinho e enojada.

-Para de ser chatinha, sei que você quer! – conseguiu livrar minhas mãos e estava conseguindo tirar meu shorts.

O barulho que veio do exterior do carro fez o Titi parar, muito barulho aliás, depois veio o barulho parecia vidro quebrado.

- Abra esse carro agora! – era a voz do Cascão, oh céus, ele podia me tirar dessa situação.

 

- Que você tá fazendo no carro do meu pai?!- O Titi saiu do carro feito um louco.

 

O Sono venceu, eu encostei e apaguei. 


Notas Finais


Ahh acabou
Ufaaa!

Em breve mais...
Esse Titi, cada dia pior --'

coments pra eu ficar feliz
bjinhus
;***


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...