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História Beijo sabor Melancia - Melancia branca


Escrita por: OliviaOvel

Notas do Autor


Vamos lá, sétimo capítulo:}

Capítulo 7 - Melancia branca


Fanfic / Fanfiction Beijo sabor Melancia - Melancia branca

Povs Magali.

 

- Magali, me conta isso direito! – A Mô exigiu me encarando.

- É serio Mô, não sei por que estava sonhando com ele, não me lembro! – menti e sabia que não era boa nisso pela expressão  que a Mônica fez.

- Tô esperando Magali você falar a verdade...sou sua amiga ou não?

Suspirei fundo.

-Ok, eu sonhei sim com o Cascão, eu não sei... na verdade eu acho, mas não sei como ou quando começou mas eu estou gostando do Cascão – confessei sem encará-la.

- Não acredito Magali!

- É a verdade Mô.. – olhei em seus olhos pra passar confiança

-Magali não acredito!!! Vou dar uns tapas em você,  tinha esperanças de você falar que tinha sonhado com ele por algo besta e não isso de gostar!- falou brava.  – Como você deixou isso acontecer?

- Não sei...Mô, não sei...começou com uns sonhos por semana, depois quase todos os dias, agora ele não sai da minha cabeça, quando o vejo no colégio me sinto diferente é uma sensação estranha, que vem da barriga e sobe e desce, um calor, uma vergonha.. eu não sei o que é mas eu tenho uma solução! – disse esperançosa.

-Qual é sua solução?

-Vou me afastar, vou falar o menos possível e vou parar de gostar dele!-  Disse convencida.

- Se você conseguir depois me ensina? – Mônica perguntou cabisbaixa, acredito que pensou no Cebola quando disse isso.

- O que aconteceu ontem? Você não me contou direito ....- perguntei querendo mudar de assunto.

- Ah claro, o Cebola estava dançando... na verdade se esfregando com a oferecida da Penha e eu com o Titi, não me esfregando né, não queria ficar pra trás sabe, mais o Titi ficou mais ousado então o Cebola veio e me puxou pra dançar aí brigamos na pista, aquela oferecida da Penha me xingou de rata dentuça e eu descontei a jogando na piscina a Carmen me expulsou da casa, foi aí que a Cascuda me avisou que você e o Cascão estavam juntos no bar...

-Pera a Cascuda, estava na festa? Ela disse que não ía!

-Pois é mas foi, então te socorri do Cascão quando ia te chamar pra ir embora, mas aí o Cebola ainda teve a audácia de me fazer voltar pra pedir desculpas, pedi nada, teve mais briga.

-Nossa Mô, a Carmen deve tar uma arara com você, estragou a festa dela na casa nova.

- Tô nem ligando – rimos juntas.

O domingo ficamos estudando para o simulado do dia seguinte, comemos biscoitos depois de um café reforçado, comemos guloseimas a vontade e a mãe da Mô não parava de nos oferecer comida, pra mim nem precisava oferecer duas vezes, por isso adorava ficar na casa da Mô. O Quim, não me ligou, não respondeu e nem abriu minhas mensagens durante o dia todo.

 

A noite do domingo pra segunda já estava em casa, barriga cheia, banho tomado, dentes escovadas, higiene ok, coloquei o celular para despertar e na hora lembrei do Cascão, mexi um pouco no celular e vi algumas fotos dele,  vi com pose em cima do skate fazendo sinal de paz e amor, outro sorrindo em frente do espelho, passei rapidamente por uma que saía do banheiro com a toalha branca enrolada pelas quadris e próxima com a Cascuda dando um selinho essa apaguei na hora por birra e joguei o celular de lado, já tinha tomado uma decisão, vou parar de gostar do Cascão antes na casa da Mônica havíamos fuçado na internet e descobri que estava com síndrome de paixonite aguda é quase uma doença que aparecia mais no meu caso, paixão que aparece em amizades e foi assim que dormi mais tranquila sabendo o que eu tinha.

Meu despertador tocou, acordei sem muito vontade de levantar e por mim ficava a segunda toda na cama e novamente sem surpresa havia sonhado com o Cas, no meu sonho ele ia embora da cidade e eu ficava na maior deprê  e se isso acontece de verdade ficaria mesmo.

Depois que me arrumei fui até a cozinha, meu pai já havia saído e minha mãe já tinha colocado meu café da manhã na mesa.

-Bom dia filha – falou sorrindo com seu melhor humor de segunda feira

- Bom dia mãe – Sorri – Hum que gostoso, pão de queijo, amo!

-Eu sei, o que você não ama comer? – falou rindo- Como foi na Mônica?

- Foi bom mãe, estudamos bastante.

- Hum, que bom, espero mesmo.

Não gostava nada de mentir pra minha mãe, mas talvez mais tarde contasse a verdade pra ela sobre a festa que tinha ido, saí em disparada ao colégio quase tropeçando no Mingau, opa não precisava de outra queda, saindo em cima da hora de novo, tinha que parar com esse mal, chegando próximo aos portões dei de cara com o Cas.

- Oi Magali, tava te esperando! – falou com meio sorriso e meu coração acelerou, oh céus, isso tá ficando pior, calma, lembra “paixonite aguda” vai passar.

-Oi Cas, - ele ainda estava com um dos olhos roxo e boca meio inchada– Tudo bem?

Ele me cumprimentou com um beijo no rosto, fazíamos isso sempre mas de umas semanas pra cá sentia meu coração explodir com a aproximação, ok tinha que tirar isso da mente se fosse seguir meu plano.

- Eu consegui um emprego, me ligaram sábado e vim aqui te falar que vou cumprir minha palavra sobre o celular.

-Hum, tudo bem e você tá sem celular né, já que me emprestou ...

-Minha mãe me arranjou um... – Mostrou um celular flip velhinho,  - tem até  botão! -rimos juntos. – Mas vim falar outra coisa também- me olhou nos olhos, já imaginando que ia dizer congelei. – Na festa... eu não sei o que aconteceu, se eu te fiz algo me perdoa, eu lembro, mas...estava confuso

- Tudo bem Cas, vi que você não estava bem, bom e vou pra sala agora! – disse constrangida.

-Outra coisa Magá, rapidinho...tem como me ajudar em algumas matérias? - pediu como se fosse um cão sem dono, me sensibilizei mas não queria ficar com o Cas a sós, talvez fosse assim que esses sentimentos e sensações estranhas tenha aparecido, no último bimestre o ajudei, passava tardes em minha casa, riamos muito era fácil rir com o Cas, muito fácil mesmo mas eu tinha que por em ordem o que estava sentido e o Cas não era o certo pra mim.

-Ai Cas, me desculpa, eu..eu..não vou poder ajudá-lo, me perdoa tá, tenho que ir!- Deixei ele no portão, acredito que não esperava que lhe desse essa resposta, mas era o necessário, devia ter achado uma desculpa, mas não sei mentir muito bem e talvez depois pediria a alguém a ajuda-lo, cheguei da sala e todos já estavam preparados pro simulado, tinha estudado pra ficar em primeiro do colégio, queria muito isso pra mostrar aos meus pais,  o Cascão demorou a entrar mas chegou cabisbaixo junto com o professor Licurgo e o Celso que ia aplicar a prova o Cas sentou a três carteiras de distância, será que ele tinha estudado?

O simulado foi muito tranquilo e fácil de fazer, sai muito satisfeita depois da prova e feliz, a Mô também estava confiante, no corredor ouvi alguém me chamando tomei um susto ao ver quem era.

-Oi Professor Licurgo, sim?

-Magali pode me acompanhar?

- Claro – o segui apreensiva até uma sala e aula bem pequena e vazia.

-Magali, você reprovou em história. – disse sem ter me preparado psicologicamente

- Como assim professor?- me desesperei, - Fui tão mal assim na sexta?

- Você tirou 1. – me entregou a prova

-Ummmm? Não pode ser! - falei conferindo as respostas era pra te tirado uns 5 ou 6, minhas mãos começaram a suar

- Acho que você passou as respostas erradas no gabarito!- e de fato, passei mesmo errado, como fui burra! - Tenho uma proposta, sexta aplico uma nova prova, bem mais difícil que essa mas todo dia tem que vir a essa sala fazer reforço começa hoje, cai tudo desde o começo do ano, sei que é boa aluna e vai se sair bem.  – Me entregou um papel com temas das aulas pra estudar e orientações

-Sim,  tudo bem eu aceito, obrigada Professor. – Sai da sala confiante, pelo menos tinha uma chance de recuperar essa nota antes de reprovar ou ficar de recuperação, que alívio, mandei uma mensagem pra Mô contando a novis e pra encontramos no refeitório, nem deu tempo de chegar o local a Cascuda apareceu na minha frente

 

- Magali, será que podemos conversar...

-Ain Cascuda, nem lanchei tem que ser agora?- perguntei angelical

-É rápido, é um favor...-

-Tabom! – Caminhamos para um canto mais reservado.

-Queria pedir desculpa por desconfiar de você e do Cascão, na festa pude ver que você não tem nada com ele...a Denise viu quanto o chutou na hora que ele tentou te agarrar..

-Cascuda eu... -ela me interrompeu

-Você é uma pessoa boa e de bom caráter Maga, não sei como pude desconfiar de você, agora entendo que só amizade e o Xaveco falou pra Denise que Cascão estava muito mal na festa por ter terminado comigo, por isso agiu como um louco, até deixou se apanhar e eu me sinto culpada –  falou com voz de choro – Tentei falar com ele mas não quis me ouvir e nem conversar ontem, então vim te pedir que me ajude...

-Ajudar em que? – não estava tendo um bom pressentimento

- Ajuda a gente a ficar junto de novo, de voltarmos e ficarmos feliz.

- Ai Cascuda, não quero me envolver entre vocês...

-Por favor Magali, você é a amiga dele mais especial, ele te vê como irmã, me ajude a reconquistá-lo e me redimir das coisas que eu fiz, você sabe como é o amor né?

- Sim...- olhei pro chão constrangida, então o Cascão me vê com uma irmã, me doeu ouvir aquelas palavras, mas também me fez acordar.-...Eu ajudo Cascuda, eu tenho que fazer o que?

- Nada de especial, só falar de mim, perguntar as coisas pra ele sobre a gente, coisas simples! – sorriu ao falar

- Ok! Vou tentar da próxima vez que encontrá-lo – minhas intenções nem era de encontrá-lo

-Você promete? - -

-Sim.. – respondi prontamente, ela saiu feliz em direção as quadras e eu fui me arrastando para o refeitório nem o lanche me animou, eu sei como é o amor... o amor cede e não é egoísta.

 

Assim que acabou a aula fui na sala indicada da Prof Licurgo, estava vazia, sentei próxima a janela, retirei todo meu material de história e li as orientações os resumos e o combinado era estudar por duas horas mais ou menos 20 temas e depois assinar na diretoria a hora da saída, suspirei fundo, se na sexta não tivesse caído e preocupada com meu celular, não estaria aqui. Ouvi a porta se abrindo e o Cascão entrando, ou ele está na sala errada, ou veio procurar o professor ou o mais provável... reforço também. Bingo,  me olhou surpreso disse um “Oi” tímido e se sentou longe de mim tirando um caderno velho da mochila. Ficamos em silêncio por longos minutos.

- Magali, você tem o material da Revolução Industrial?

- Tá tudo na página 278 do livro... cadê seu livro?-já imaginando a resposta

- Acho que tá em casa...

- Bom Cas, você pode estudar comigo! – ele abriu um sorrisão e fiquei vermelha, gostava de vê-lo sorrir.

- Estava esperando me chamar...demorou!- levou a carteira e colocou do meu lado, perto demais, meu coração começou a pular - Sinto que você não me quer mais por perto – ele falou esperando uma resposta minha, fingi que continuava a ler.- Eu fiquei pensando ontem o dia inteiro  em você Magali – ok, não conseguia mais respirar, mas mantive firme os olhos nos livros.- Não quero que pense mal de mim pelo que aconteceu.

- Eu não penso Cas, sei que você estava mal por ter terminado com a Cascuda- tomei coragem e o olhei. – e vocês deviam voltar, agora vamos voltar a estudar! - falei rapidamente.

- Eu não estava mal por ter terminado com a Cascuda – disse firme

- Tanto faz Cas, acho que deviam voltar, ficam bem juntos, você gosta dela e ela gosta de você, agora vamos estudar! – pronto minha promessa de ajudar a Cascuda estava cumprindo.

- Não pretendo voltar com a Cascuda!- falou decidido e eu o fitei pra ver se falava da boca pra fora.

-Como assim? – perguntei curiosa e com uma pontada de felicidade, não devia me sentir assim.

- Magali eu sonhei com você essa noite.- ele disse simplesmente me deixando atônita e sem responder minha pergunta.

Oh Céus, ele tinha que falar algo assim? Logo agora? 

- Ah Cascão, foi um sonho bom? – Soltei um riso e perguntei depois de soltar a respiração, amigos às vezes sonham um com outro, normal, não sei porque meu cérebro criava expectativas com simples frases. 

-Sim, pois nós estávamos nos beijando. – ele falou sem ao menos ficar desconcertado na maior cara de pau, meu corpo ficou estático.

Alguém bateu e abriu a porta.

- Oi Magali, me falaram que estava aqui! – Quim se aproximou – Atrapalho?


Notas Finais


Ahhhh acabou!
prox cap é Pov Cascão para entender melhor esse final e o que aconteceu com ele ;)
Então aguaaaardem!

Cap tranquilo mais importante pra história não teve "treta" dessa vez, quem sabe o próximo!

Beijinhus ;***
Deixa um comente p/ eu ficar feliz, siiiim *-*


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