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História Beta's Blog - Sei que você vai querer ser!


Escrita por: seok_unicorn

Notas do Autor


OLAAAAA
NAO ME MATEM PELA DEMORA, POR FAVOR, EU NAO QUIS DEMORAR AAAAAAAAAAAAA
Sentiram minha falta? rsrsrsrsrsrrsrs esse cap ta grandinho igual o outro e espero que voces consigam rir com ele, essa fic é bem minha cara e to muito felizinha com ela

enfim, sem enrolação, espero muito que gostem
até as notas finais ^^

Capítulo 3 - Sei que você vai querer ser!


Eu nunca vou me acostumar com isso. Sério, é tão estranho e eu também estou desacreditado comigo mesmo por estar continuando essa coisa. Mereço palmas, né? Eu sei, eu sei, obrigada.

 

 

Bom, quero que vocês conheçam um pouquinho da minha família, são pessoas tão loucas quanto eu, gente, normalidade não existe nessa história, já deixo avisado.

 

 

Correndo que nem louco – vemos claramente o quão eu gosto de correr né, parece que eu vivo disso –, enfim, eu pensava naquele alfa maravilhoso que eu tinha conhecido na escola, eu pensava tanto que não percebi que já estava em frente a porta da minha casa, ou seja, levei um puta nocaute na testa, meu cérebro deve ter virado de cabeça pra baixo naquela hora. Ah, não, espera... ele já nasceu assim, então, no problem.

 

 

“— Ai, maldito.– xinguei colocando a mão na testa e acariciando, ela chorava, coitada estava vermelha pelo tapão que eu levei da porta, acho que ela finalmente descontou as vezes que eu a quebrei, nada mais justo. Abri e ouvi ela ranger alto, afinal, eu havia a quebrado, de novo. — Olha por onde anda.– resmunguei já dentro de casa.

 

 

Joguei a mochila no sofá e continuei sendo retardado – eu estava falando com a porta, gente –, mamãe trabalhava aquele horário e só sobrava um ser humano dentro daquela casa. Daqui a pouco ele aparece.

 

 

“— Olha, amiga, eu sei que te machuquei muitas vezes, mas precisava descontar tão forte? Sei nem se eu tenho cérebro mais. – resmunguei de novo me sentando no sofá, maldita porta que interrompeu meus pensamentos sobre Park Jimin.

 

 

“— Tá doido, Jungkook? Voltou a ter amigo imaginário? .– meu tão odioso primo descia as escadas, Jung Hoseok, um alfa muito chato e enjoado naquela época, veio morar com a gente pois os pais se separaram e como ele é filho único e não queria escolher entre os dois, escolheu morar com a gente. Esse demônio que eu amo mas às vezes dá vontade de amassar a cara linda dele até virar purê.

 

 

“— Eu já disse que eu era uma criança isolada e por isso eu criei o Neko, que saco.– cruzei os braços bufando.

 

 

“— Isolada o caralho que você tinha eu pra andar junto, e aliás, que nome mais escroto pra por num ser não existente, Neko, eu hein.– fez careta e eu bufei pela quadragésima vez aquele dia.— Virou búfalo agora?

 

 

“— Ah, quer saber de uma coisa, Hoseok? Vem aqui.– levantei puto e fui até ele agarrando seu pulso e o levando até a cozinha, o levei até a pia cheia de louças e sorri forçado.

 

 

“— Apresento a você minha grande amiga pia, que eu dei o nome de Pia. Pia, esse é Jung Hoseok, Hoseok essa é a Pia, se você não tem nada pra fazer, a Pia precisa de sua ajuda, obrigado.– o soltei bufando de novo e dei as costas voltando para a sala, com ele no encalço. 

 

 

“— Betas tem cio?

 

 

“— Você tá bem, Hoseok? Olha, eu falei que aquele pó estranho na cozinha não era trigo.– franzi o cenho, obviamente nós betas não temos cio, será que ele estava drogado?

 

 

“— É porque você tá todo nervosinho, parece os ômegas antes de entrar no cio… É tipo aquele negócio que sua mãe falou, como é mesmo? Ah, sim! TPM!  

 

 

“— Mas TPM não é só quando as mulheres de antes chegavam perto do dia de começar a sangrar? .– é, gente, estávamos discutindo isso… Eu não tenho nem palavras pra descrever.

 

 

Como é grande o meu amor por você, Jimin. Desculpa, é que sempre que eu falo essa frase me vem essa música na cabeça sem motivo nenhum. Voltamos para nossa programação normal.

 

 

“— Como você chamaria o período antes do cio do ômega então?

 

 

“— A gente tá mesmo conversando sobre isso?

 

 

“— Tem razão, vamos parar, já tá estranho.– me sentei no sofá e ele sentou do meu lado, estávamos esperando mamãe chegar com o almoço. Ele se vira para mim e me encara, mais precisamente falando, encara minha testa roxa. — Lugar exótico pra um chupão. – o empurrei de leve.

 

 

“— Foi a porta, idiota.

 

 

“— Que fetiche estranho, sempre soube que seus gostos eram peculiares.– quem pegou a referência ganha um doce.

 

 

“— Eu vou te dar um socão.– falei impaciente enquanto ele ficava lá rindo. Eu me segurava pra não rir junto já que eu não estava muito afim de quebrar minha pose de menino sério e maduro, que claramente eu não sou mesmo já deixando de ser menino, hoje eu sou um homem (ui, que menino adulto) não mudei nada.

 

 

“— Super assustado estou. – riu fingindo medo e minha raiva subiu, comecei a pensar em 72 formas diferentes de como seu rosto bonito poderia terminar amassado. — Como isso aconteceu, afinal? 

 

 

“— Eu tava distraído e não vi a porta, aí, BOOM!. – gesticulei com as mãos, minha fala sempre foi sem tato, não sou um mestre nas palavras. Hoseok negava com a cabeça, uma careta estava estampada no seu rosto. Esse demônio vive de fazer careta, não é possível. — O que foi?

 

 

“— Como podemos ter o mesmo sangue?

 

 

“— Ah, Hoseok, qual é? Eu não tenho culpa dela ter entrado na minha frente. – bufei, de novo, cruzando os braços.

 

 

“— É uma porta, Jungkook.

 

 

“— E o que tem ser uma porta? Vai saber se ela não cria vida quando estamos dormindo.

 

 

“— Eu, hein, você é estranho, vou até sair de perto, vai que pega essa doença que você tem na mente. – disse se afastando.

 

 

“— Jung Hoseok, não me obrigue a pensar em 72 formas de fazer você sufocar com essa almofada.– joguei uma almofada nele e ele jogou uma em mim, jogou não, me ESPANCOU com uma almofada, nunca pensei que um negócio tão fofo pudesse doer, sério. — Enlouqueceu?! Agora você me paga.

 

 

Eu poderia dizer que começamos a discutir que nem pessoas maduras, mas a gente estava mais pra fruta verde mesmo, começamos a brigar com almofadas, pessoas maduras, tá, gente? Muito maduras e sérias. Eu sei, eu sei, me condenem por ter repetido a palavra madura tantas vezes.

 

 

“— A pia tá cheia de louça, viu? .– a voz da minha mãe se fez presente e eu levantei correndo, jogando a almofada no Hoseok e indo para trás dela.

 

 

“— Mãe, dá um socão no Hoseok, ele me bateu com a almofada, mãe, eu acho que eu quebrei minha costas. – fiz drama e minha mãe me olhou com cara de, tipo, “really?”.

 

 

“— O caralho, você me bateu primeiro.

 

 

“— Olha a boca criança, vou lavar com sabão.– minha mãe repreendeu.

 

 

“— Viu, só? Dá um socão nele.

 

 

“— Eu não vou dar um socão nele, seu doido! Eu, hein, quem são vocês? Não conheço, errei de casa. – ela fingiu que ia sair, mas acabou rindo e voltando a andar até cozinha. Olhei para a mão dela que tinha sacola com comida.

 

 

“— Hum, interessante… – dei uma risadinha de gente maléfica mas acabei tossindo no meio do processo.

 

 

“— Eu, hein, sai de perto de mim, tubérculo. – Hoseok fez careta.

 

 

“— Tu é chato pra caralho, meu Deus do céu. – sentei na mesa e minha mãe me olhou com cara de que quer matar alguém.

 

 

“— Seus pirralhos, vou lavar a boca dos dois. – minha mãe colocou os pratos e talheres na mesa, apontando com a faquinha pra gente.

 

 

“— Tia Jeon, pirralho onde? Eu tenho 19 anos. – Hoseok disse.

 

 

“— E daí, filho? Meu cinto não tem classificação de idade não, fica tranquilo. – gargalhei e o Jung me olhou como se quisesse me matar.

 

 

“— Toma-lhe, trouxa.

 

 

“— Tomara que você se engasgue com essa lasanha.

 

 

“— Pelo menos eu vou engasgar feliz, essa porra tá muito boa.

 

 

“— Como é, Jungkook? 

 

 

“— Este alimento, dado por nosso Senhor Jesus Cristo, que reside num recipiente intitulado prato, está ótimo. Aleluia, amém. 

 

 

“— Ah, sim.

 

 

E o prêmio de família mais normal vai para a família de Jeon Jungkook, palmas, palmas.

 

 

Você bateu palmas, né? Olha que eu tô de olho.

 

 

Enfim, desviando um pouco da minha  família e indo para o foco deste negócio, Park Jimin, eu vi ele três vezes aquele dia.

 

 

De tarde eu estava bem entediado, mas fui salvo por Kim Tasquinhas me chamando para perder tempo no parquinho que tinha na pracinha não muito longe da minha casa.

 

 

Tasquinhas:

 

 

Ei

 

Ei

 

Ei

 

Ei porra me responde demônio 

 

 

Jungkuzao:

 

 

O que é cacete? Não tenho dinheiro.

 

 

Tasquinhas:

 

 

Digita direito comigo, que porra de ponto final é esse? Eu hein

 

 

Jungkuzao:

 

 

Fala logo o que tu quer porraaaaa

 

 

Tasquinhas:

 

 

To entediado vamo no parquinho lá das pestes vulgo crianças

 

 

Jungkuzao:

 

 

É pra isso que você exige minha ilustre presença, Kim Tasquinhas?

 

 

Francamente, você só me decepciona

 

 

to indo

 

 

Tasquinhas:

 

 

Palhaço vou te dar um socao

 

 

Jungkuzao:

 

 

ui, que medo

 

 

perai deixa eu me vestir aqui

 

 

Tasquinhas:

 

 

Tu ta pelado porra?

 

 

Jungkuzao:

 

 

Pra cê quer saber filho? Eu hein

 

 

Tasquinhas:

 

 

Anda logo antes que eu jogue uma bomba na tua casa

 

 

Jungkuzao:

 

 

To pronto

 

 

Agora vem me buscar

 

 

Tasquinhas:

 

 

Folgado do caralho, acha que ta falando com quem?

 

 

To indo

 

                                       

É, gente, esse é meu melhor amigo e eu tendo conversa de pessoas normais. Quem tiver coragem de ler nossas conversas do passado vai aprender novos palavrões, porque, cara, boca suja é elogio perto das coisas que a gente fala. Mas calma que a gente não é aquele tipo que xinga a cada sílaba.

 

 

Enfim, eu estava tranquilo esperando o Tasquinhas, jogando um joguinho pra passar o tempo. Eu poderia dizer que o Taehyung é uma pessoa normal e ele tocou a campainha quando chegou. Mas, não. Quando eu vejo, do nada, minha janela quase se quebrando com uma PEDRA. Gente, uma P-E-D-R-A, e não era pequenininha não, nem sei como não quebrou.

 

 

“— Mas que porra?! Que atentado é esse? Eu não terminei nem o ensino médio, calma ai! .– saí da cama e fui para a janela para abrir e ver que merda que estava acontecendo. Quando eu abro, quem está lá? Tasquinhas, com aquele sorriso dele estampado que parecia que ia rasgar a cara. — Você tá doido? Ia pagar pra consertar, viu?!

 

 

“— Uhum, okay, vem logo, eu fiz o favor de vir até aqui pra ir contigo. – o ômega disse impaciente, dá pra acreditar que é ômega, essa peste?

 

 

“— Existe porta.– falei o olhando de cima.

 

 

“— Sim, querido, eu sei e aliás, tu quebrou de novo a porta, Jungkook?

 

 

“— Quem disse que foi eu?

 

 

“— E precisa dizer, filho? Não te recebo mais na minha casa porque da ultima vez você quase botou fogo tentando fazer uma pipoca, Jungkook.

 

 

“— Eu não tenho culpa de ter esquecido a panela no fogo! E para de ser exagerado, no máximo o que iria pegar fogo era a cozinha.

 

 

“— Vem logo, Jungkook, antes que eu suba aí e te empurre dessa janela. – ameaçou impaciente e eu sai da janela, revirando os olhos, mas no meio do caminho voltei para lá.

 

 

“— Você ia subir aqui só pra me empurrar?

 

 

“— JUNGKOOK!

 

 

“— Tá bom, tá bom, aish.

 

 

Bufei, de novo, descendo as escadas para encontrar aquele ser que se intitula meu melhor amigo. 

 

 

“— Oh, bela adormecida, que demora pra acordar, hein? 

 

 

“— Mas eu não tava dormindo.

 

 

“— Foda-se.

 

 

Nossa relação é, tipo, muito estranha. Estávamos caminhando pelas ruas em direção ao parquinho, sim, parquinho, eu poderia dizer que somos aquela dupla super radical da escola que se aventura em brinquedos suicidas naquela fábrica de sujar as calças, mais conhecida como parque de diversões. O caralho que é de diversão, aquela porra é obra de satanás, eu tenho certeza. Enfim...

 

 

Trocávamos insultos um com outro enquanto caminhávamos, ríamos muito e o braço de Taehyung contornou meu pescoço por pura mania e costume. Tossi com o peso.

 

 

“— Nossa, amigo, que tal perder uns quilinhos? Acabou de quebrar meu pescoço. – eu disse, mas sua mão não saiu de lá. Oh, meu Deus.

 

 

“— Está me chamando de gordo, palhaço?

 

 

“— Eu? Eu nunca fiz isso.

 

 

“— Qual é a probabilidade de você morrer se eu te empurrar na frente daquele carro que tá vindo ali? 

 

 

“— Bem alta.

 

 

“— Ótimo. – ele sorriu maquiavélico e eu fiz cara de tédio.

 

 

“— Deixa pra depois, gênio. Já chegamos. – falei olhando pra baderna de criança correndo, só o Tasquinha mesmo para me arrastar pra esse negócio. E o meu Jimin, né, a diferença é que se ele quiser me arrastar pra Nárnia eu vou, só preciso estar com ele.

 

 

Isso foi muito meloso, já podem vomitar.

 

 

“— Salvo pelo parquinho, vamos que eu quero meu picolé de limão. – me puxou pelo pulso, olhei em volta vendo as pestes correndo de um lado outro. Maturidade, tá, gente? Adolescentes de 16 anos num parquinho de crianças.

 

 

Passamos um tempinho andando até o Tasquinhas avistar de longe o moço do picolé. Já disse que o Tae é muito exagerado? Não? Pois ele é MUITO exagerado.

 

 

“— MOÇO! MOÇO, VOLTA AQUI! .– berrou o ômega e eu fiz careta pondo as mãos nos meus ouvidos.

 

 

“— TU TÁ LOUCO, PORRA? VÁ ESTOURAR O OUVIDO DA TUA MÃE! – GRITEI DE VOLTA, ah não, espera, esqueci do caps ligado, voltando a programação normal agora.

 

 

“— BUT, I DON’T HAVE A MOM, SEU DOIDO. – para os não fluentes, ele disse “mas eu não tenho mãe”, sim, TaeTae não tem mamãe, e isso foi um problema por um tempo durante a infância dele, mas agora fazemos piadas disso e ele não se incomoda. Ela sumiu simplesmente, mas isso não importa.

 

 

“— AH, É MESMO.

 

 

“— POR QUE A GENTE TÁ GRITANDO?!

 

 

“— EU NÃO SEI. – olhei pro lado e o moço do picolé já estava andando pra vazar dali. — ELE TÁ INDO EMBORA, CORRE, TASQUINHAS.

 

 

“— Aish. – bufou e arrumou o cabelo antes de começar a correr. — Se for pra correr, vai ser com estilo, eu te odeio, Jungkook. – disse antes de voltar a gritar o moço do picolé, só que dessa vez ele corria me deixando sozinho. Bufei, mas a voz de um ser acabou me assustando.

 

 

“— Se o intuito de vocês era assustar as crianças, parabéns, vocês conseguiram. – Era Jimin. Essa coisa linda da minha vida. Tudo bem, tudo bem, chega de vômitos por hoje, foco.

 

 

“— AH! .– gritei. Assim, gente, o Jimin poderia ter sido uma pessoa normal e ter falado aquilo de boas, mas não, ele fez questão de falar aquilo MUITO próximo do meu ouvido, o arrepio que subiu ali foi louco. — QUER ME MATAR?

 

 

“— Sou tão feio assim? .– ele fez uma careta risonha.

 

 

“— Não, quer dizer, sim, espera, não… Aish. – me atrapalhei um “pouquinho” e respirei fundo falando baixinho. — Você é bonito...

 

 

Esse desgraçado em vez de dizer um simples obrigado fez questão de acabar com minhas estruturas sorrindo tímido e agradecido, abaixando um pouco a cabeça. E lá estava eu encarando que nem um psicopata o sorriso dele, de novo.

 

 

“— Jungkook? Está acordado? .– ele perguntou estalando os dedos me despertando do transe. Pisquei atordoado e bufei, eu adoro fazer isso, né? Quem são os búfalos na fila do pão.

 

 

“— O que você está fazendo aqui, afinal?

 

 

“— Que eu saiba aqui é um lugar público. – revirei os olhos com uma cara de tédio.

 

 

“— Sério? Nossa, me desculpa então super gênio, Einstein coreano, Wikipédia ambulante. – ele riu. Demônio.

 

 

“— Mas, aliás, por que a pergunta? Eu não posso vir num parquinho por pura vontade?

 

 

“— Ah, Jimin, convenhamos, você parece ser o tipo que gosta daqueles brinquedos radicais projetados pelo demônio.

 

 

“— Tudo bem, tudo bem, eu vim aqui com meu irmãozinho. – sorriu. Meu coração deu um tropeçada meio brusca na hora, mas passa bem, obrigado.

 

 

“— Qual dessas lindas pestes é ele?

 

 

“— Aquele, fazendo o castelinho de bloquinhos. – apontou para um menininho de cabelos negros, uma graça.

 

 

“— Meu Deus, mas que projetinho de gente. – foi minha vez de sorrir.

 

 

“— Sim, ele é… – olhei de canto vendo a bochecha dele levantar, acho que ele estava sorrindo. Virei a cabeça para encará-lo ao mesmo tempo que ele, e cara… Foi tipo uma cena de filme, sabe? Ficamos um tempinho naquela, foi muito louco eu até me perdi um pouco.

 

 

Foi tipo o nosso “TCHAN”, sabe? Espero que tenham compreendido (e pegado a referência).

 

 

“— H-hum, er… Cadê o Taehyung, né? Ele tá demorando… – ri, mas foi de nervoso.

 

 

“— É aquele ômega que vive andando com você, não é? 

 

 

“— Ele mesmo, e ele tá demorando muito. Vou te mostrar nossa técnica de nos achar quando nos perdemos. 

 

 

“— Vocês tem, é?

 

 

“— Temos sim.– arrumei a roupa como se estivesse prestes a lutar tocando a garanta e clareando a mesma logo em seguida.

 

 

“— Você vai gritar, não vai? 

 

 

“— Vou. – ri maquiavélico.

 

 

“— Espera. – ele se distancia um pouco e então faz um sinal de joinha com o dedo. — Pode mostrar. – sorri me preparando e então…

 

 

“— SEI QUE VOCÊ VAI QUERER SER. – gritei o mais alto que eu pude, não sei como a gente não foi expulso do parquinho com aquela gritaria toda.

 

 

“— UMA DE NÓS. – E Taehyung apareceu completando a frase. É, gente, usávamos esse método para nos achar. Olhei brevemente para o lado vendo Jimin rir com a mão na boca, nossa, eu me perdi de uma maneira quando eu vi aquilo que até fiquei tonto.

 

 

“— Tô puto, me segura… – ele falou, o ômega faltava soltar fogo do nariz. Acordei, parando de encarar Jimin que nem um psicopata stalker, olhando para o Tasquinhas agora.

 

 

“— Mas já tá tão perto do teu cio assim? 

 

 

“— Não é isso, idiota. – cruzou os braços se aproximando de mim, bufando.

 

 

“— O que deu?

 

 

“— Um satanás PEGOU meu picolé de limão, Jungkook, MEU PICOLÉ DE LIMÃO. – gritou e eu coloquei a mão na sua boca.

 

 

“— Amigo, eu não tô afim de aparecer com a polícia de novo lá em casa por perturbação familiar.

 

 

“— A gente tinha treze anos, Jungkook.

 

 

“— Você acha pouco?! .– exclamei. — Eu quase morri pensando que ia ser preso, Taehyung. – ele riu depois voltou a ficar sério.

 

 

“— Não me distrai, inferno, eu tô puto ainda…

 

 

“— Tá, mas o que você vai faz... Taehyung, pra onde você tá indo? TAEHYUNG, LARGA ESSE PAU. – fui atrás dele que estava com uma coisa prateada na mão, era um pau muito bonito pra ser um pau. Não maliciem essa palavra, seus pervertidos.

 

 

“— Eu exijo vingança pelo meu sorvete. – disse e eu segurei ele pra não fazer merda. Olhei pro pau estranho na mão dele e franzi o cenho tocando nele e então ele vibrou. Taehyung se assustou e eu também. Só quando olhei para um moço de óculos escuros tateando o banquinho que estava sentado que associei tudo.

 

 

Ai, caralho.

 

 

“— O PAU VIBROU, JUNGKOOK! .– ele gritou e eu tampei sua boca de novo.

 

 

“— Sabe por quê ele vibrou, seu imbecil? Porque não é um pau, é uma bengala de Hoover, idiota! .– para os não fluentes sobre acessórios de cegos, é uma bengala personalizada para pessoas cegas. — Vai devolver antes que dê merda. 

 

 

Ele o colocou de volta no banquinho onde o pobre senhorzinho procurava, em seguida saiu discretamente como se nada tivesse acontecido.

 

 

“— Se a polícia aparecer lá em casa de novo, eu jogo a culpa toda pra você. – ameaço o olhando com os olhos bem cerrados e ele faz um sinal de rendição. 

 

 

“— Ih, vou encontrar uma pessoa agora, mais tarde te encontro, tchau. – saiu apressado olhando o relógio no pulso. Bufei me vendo sozinho de novo.

 

 

“— Nossa, grande amigão você, hein, Taehyung, puta que pariu. – resmunguei baixo começando a andar, não tinha mais nada pra fazer ali e Jimin deu um jeito de evaporar.

 

 

“— Você tá falando sozinho?

 

 

Não, espera. Olha ele aí de novo.

 

 

“— Eu? Claro que não, sou uma pessoa muito normal, pff. – fui irônico fazendo um gesto com a mão e ele riu se aproximando, colocando-se ao meu lado. Não vou mentir que eu comecei a ficar meio nervosinho, é que ele tinha toda aquela presença bonita e eu fiquei todo coisado.

 

 

“— Cadê seu amigo? Aquele ômega?

 

 

“— Fui abandonado ao vivo, acredita nisso? 

 

 

“— Não, como alguém pode deixar um beta como você sozinho?

 

 

“— Isso foi uma cantada? É isso? Se foi, tenta de novo que não deu muito certo. – brinquei.

 

 

“— Aish, eu tentei. 

 

 

“— Aprende com o mestre. – fiz uma cara convencida e limpei a garganta antes de falar. — VAMOS SE BEIJAR, PORRA. – gritei e ele deu um pulo, gargalhamos juntos.

 

 

“— Incrível sua criatividade. – ele bateu palmas brevemente.

 

 

“— Eu sei, eu sei, obrigada, no câmeras, no câmeras.

 

 

“— Eu te acompanho até sua casa.

 

 

“— E o seu irmão?

 

 

“— Ele não está sozinho, vai ficar bem.

 

 

“— Okay, minha casa não é longe também.

 

 

Começamos a andar, muitas vezes nossos olhares se encontravam e rolava um negócio louco no meio. Tipo uma energia sabe? Era um troço bom. Já quase chegando em casa ele diz:

 

 

“— Acabei de pensar em uma cantada.

 

 

“— Manda. Já estamos chegando.

 

 

“— Sabia que você é a pessoa mais linda que eu já vi? .– virou o rosto e me encarou numa intensidade que gente… ai minhas pernas.

 

 

GENTE, ELE VIU MINHA ALMA NAQUELA ENCARADA, MEUS SEGREDOS MAIS PODRES, ELE VIU DE TÃO INTENSO QUE FOI. Desliguei o caps, desculpa.

 

 

“— Er… Olha só, a gente chegou. – ri de nervoso, aquilo me deixou muito sem jeito porque ele tinha falado pra mim e eu não sabia lidar com tal fato. — Tchau, Jimin. – me despedi rápido antes que tivesse uma convulsão de vergonha, mas esse desgraçado segurou meu pulso antes que eu pudesse entrar em casa.

 

 

“— Você não pensou que eu ia deixar você se despedir assim de novo, pensou?

 

 

“— Quê? .– ele riu e beijou minha bochecha.

 

 

Posso dizer que eu quase infartei aquela hora, eu não estava preparado. E o outro dia consegue ser ainda mais louco…

 

 

Opa, opa, opa. Barulho de carro, Jimin chegou mais cedo, isso é estranho. Bom, vou ter que parar por aqui, tenho que dar atenção pro meu alfa, as vezes ele chega muito estressado e eu preciso ajudar com isso.

 

 

Até a próxima postagem, adeus.


Notas Finais


KKKKKKKKK GENTE SOCORRO, EU AS VEZES FICO MUITO SURPRESA COM AS COISAS QUE EU ESCREVO
voces riram? gostaram? falta melhorar? me digam, eu sou super curiosa e a opinião de vocês é importante!
HOBI APARECEU YEY
Ah, att de beta's blog vai demorar um pouco pq vou focar na minha outra bebê e alias pra quem não conhece:

7 homens e um único objetivo.

7 pessoas com habilidades incríveis.

7 mentes que foram torturadas pelo destino cruel e rejeitadas pelo mundo.

Tiveram passados conturbados que até hoje está impregnado em suas mentes, eles se distraem, tentam esquecer dando seu troco pelos dias de sofrimento no mundo, na sociedade. Eles não ligam pra polícia, eles gostam de cometer crimes, a palavra “criminosos” é como um elogio para eles.


Jikook || Criminal Fic || Longfic

https://spiritfanfics.com/historia/bank-robbery-8498614

espero que tenham gostado, até o proximo cap, byeee ^^


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