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História Betroth - Jikook - Uma surpresa de Natal


Escrita por: Makita_Kiyo

Notas do Autor


QUEM É VIVO SEMPRE APARECE

Goku do céu demorei pakas, socorro. Chuchus, me perdoem pela demora... Eu tinha planejado atualizar em duas semanas e não em 1 mês! Motivos da tia Kiyo ter demorado:

1- Enem chegando e o pai da titia aqui é meu professor de física e ele não sai do meu pé pra eu ir estudar;

2- Tive ideias para uma nova fic e durante esse tempo meio que Betroth foi bloqueada na minha cabeça;

3- Titia só consegue escrever quando não tenho internet e nenhuma distração por perto, e tiveram uns 2 fins de semana que eu fiquei em casa (ou seja, com net) então não consegui escrever. Geralmente escrevo os capítulos de madrugada e quando estou no meu rancho, já que aqui não tem internet e de madrugada fico sossegada consigo passar as fics pro bloco de notas do celular kkkkkk

MUITO OBRIGADA PELOS 268 FAVORITOOOOOS! SOCORRO

Boa leitura e até as notas finais!

Capítulo 15 - Uma surpresa de Natal


Fanfic / Fanfiction Betroth - Jikook - Uma surpresa de Natal

 

Terça-feira dia dezenove de dezembro, estávamos na semana das provas finais e na última semana antes das "férias". Jimin e eu mal nos vimos essa semana, ele está super estressado por conta dos exames e vem estudando que nem louco. Desenhei alguns círculos no caderno, a aula de história estava entediante. Acho que nunca ansiei tanto pela chegada da hora do almoço antes, quero muito contar minha surpresa para o Jimin hoje e não sei se consigo segurar até amanhã.

Quando sinal tocou eu, mentalmente, ergui as mãos ao céu em agradecimento. Caminhei até a outra ala da Jungsan, a de exatas, e esperei por Jimin na porta de sua sala. Olhei pelo pequeno vidro na porta e vi que havia apenas ele lá dentro, ele terminava sua prova. Poucos minutos depois ele saiu da sala com uma cara não muito boa, ele estava prestes a chorar.

— Acho que vou ter que fazer recuperação... Aaaah, Jeonggukie... Eu estudei tanto! — disse manhoso e fazendo uma carinha de choro.

— Calma. — ri fraco. — A professora ainda nem corrigiu.

Ele me olhou sem desfazer o bico em seus lábios.

— E nem precisa, sei que fui mal.

— Ei! O que aconteceu com aquele cara todo confiante que adorava me atormentar?

— Foi para a bhaskára que pariu.

Ri alto, atraindo alguns olhares curiosos. Não me importei com eles, apenas toquei no ombro de Jimin como um sinal para que começássemos a andar. Não paramos no refeitório como o de costume, ao invés disso fomos para o anfiteatro, lá é mais calmo e reservado.

— O que estamos fazendo aqui, Jeongguk? — perguntou-me curioso.

— Eu queria te falar uma coisa. — suspirei, eu estava nervoso, com medo dele recusar a viagem. — Sábado... Eh... Nós... Ah...

Que droga, Jeon! Aigo!

— Jeongguk. — segurou meu rosto com as mãos. — Respira.

Fiz como aconselhou: fechei os olhos, inspirei e expirei o ar algumas vezes. Senti o nervosismo ir embora e abri os olhos novamente, logo encontrando seus olhos castanhos escuros. Fiquei sereno na hora.

— Agora vai com calma. — sorriu.

— Quer... ir pra Paris sábado dia vinte e oito?

Seus olhos dobraram de tamanho e seu sorriu deu lugar a uma expressão boquiaberta. Ele não gostou! O que eu vou fazer agora?

— V-Você tá falando sério? — assenti com a cabeça, morrendo de medo dele rejeitar. — LÓGICO!

Ele riu largo e pulou em mim, rodeando os braços ao redor do meu pescoço. O abracei forte e abri o maior sorriso que consegui, logo nos separamos e ele selou nossos lábios rapidamente.

— Nossa! Nem estou mais triste por ter possivelmente reprovado em matemática!

— Estou vendo mesmo! — ri e suspirei. — Fiquei com medo de você não querer ir.

— Por que eu recusaria um convite desses? Até pra Groenlândia eu iria com você.

— Fico feliz em saber disso. — sorri. — Avise seus pais que vamos passar o Ano Novo lá, ok?

— Estou tão animado!

 

{...}

 

A semana passou rápido — rápido até demais. Parece que os dias estão ficando menores, não faz sentido algum. Quando percebi já estávamos na véspera de Natal, Jimin me convidou para participar da festa em sua casa e eu aceitei, afinal aqui em casa seria entediante como em todos os anos já que não comemoramos o Natal. Ele disse que será algo simples, mas com muito amor.

Como eu não sabia o que vestir já que seria uma festa de Natal mais informal. Na dúvida coloquei um jeans escuro, um suéter branco de tricô e por cima coloquei um casaco pesado por conta do frio invernal que fazia. Calcei algo mais informal também, um sapatênis branco, e arrumei meu cabelo para que ficasse despojado. Borrifei um perfume amadeirado no pescoço e nos punhos, e eu já estava pronto. Jimin me disse para ir pra sua casa às oito, ainda faltava uma hora. Eu e minha mania de ficar pronto muito antes da hora.

Entediado, peguei um livro para ler — no caso, reler. Sherlock Holmes, uma de minhas obras de investigação favoritas, nunca me canso. As páginas amareladas, o odor velho, a narração, a estória me distraíra por boa meia hora. Fui tirado de uma Londres de mil oitocentos e noventa e fui trazido para uma Seoul de dois mil e dezessete por uma das empregadas que batia na porta.

— Sr. Jeon, o chofer o espera lá embaixo.

— Ok. Obrigado.

A mulher me olhou digamos que espantada por ter ouvido um elogio vindo de minha boca. Não vejo muito ela pela mansão pois ela fica mais na cozinha, então creio que ela nunca tinha ouvido palavras minhas de agradecimento. Ela sorriu e curvou levemente a cabeça, fechando a porta do quarto em seguida. Com muita dor no coração, descansei o livro no criado mudo, peguei meu celular e os presentes que darei aos Park.

Despedi-me de meus pais e os desejei um feliz Natal, mesmo que não ligassem pra isso. O motorista me aguardava ao lado da Mercedes, ele abriu a porta traseira quando me aproximei do carro.

— Boa noite, sr. Jeon.

— Boa noite.

Depois que aprendi mais com Jimin passei a ser mais gentil com as pessoas — pelo menos tento. Criei o costume de cumprimentar a todos, mas acho que as pessoas nunca vão deixar de se surpreender. Ligou o rádio e colocou o cd de músicas clássicas que gosto, fomos ouvindo de Bath a Chopin, de Mozart a Tchaikovsky o caminho todo até chegarmos na casa de Jimin.

— Myo, vá pra casa e aproveite com sua família. — tirei um bolo de notas do bolso do casaco e o entreguei. — Aqui, tome. Tenha um feliz Natal!

— Muito obrigado, sr. Jeon! Mas não posso aceitar esse dinheiro.

— Não se recusa um presente, eu faço questão.

Fez silêncio por uns instantes, sorriu e pegou hesitante o dinheiro sem parar de me agradecer. Desejei-lhe um feliz Natal novamente e saí do carro. O vento gélido soprou contra minhas bochechas e causou-me um arrepio, mesmo sendo inverno havia pouca neve cobrindo o chão, apenas o suficiente para formar um fino tapete branco. Uma guirlanda enfeitava a porta de entrada e eu podia ver uma grande árvore de Natal pela janela.

Subi os degraus da varanda e bati na porta, pude ouvir alguém correndo lá dentro e logo a porta fora aberta por um Jimin. Ele estava lindo vestido um suéter preto de gola alta e usando o cabelo meio repartido. Ele sorriu largo e selou nossos lábios rapidamente, logo me puxando para dentro da casa.

Seus pais e sua avó estavam na sala conversando. A moderna lareira a gás dava um charme ao ambiente e o aquecia. Pigarreou, chamando a atenção de todos.

— Este é meu noivo Jeon Jungkook. — apresentou-me para sua avó, curvei-me em sinal de respeito.

— É um prazer. — cumprimentei os Park.

— Que mocinho bonito! — disse a senhora, logo se levantando e chegando mais perto. — Parece um modelo! — deu um aperto em minha bochecha.

— Vó!

— Não precisa ficar com ciúmes, filhinho. Vovó aperta você também! — apertou as bochechas de Jimin e eu prendi o riso.

— Aigo, vovó! — riu, se desvencilhando das mãos enrugadas da mais velha. — Nos chamem quando o jantar for servido. Vamos, Jeongguk.

Park pegou minha mão e logo subimos as escadas. Trancou a porta do quarto quando entramos, apertei as sacolas de papel em minha mão já sentindo o nervosismo subir — é nosso primeiro Natal juntos.

— Ah... — suspirou, se jogando na cama. — Desculpe por minha avó.

— Tudo bem, eu gostei dela. — ri e me sentei ao lado de seu corpo deitado (esparramado) no colchão. — Jimin-ah.

— Hm?

— Sente-se.

— Ahn? Por quê?

— Ande logo.

Murmurou algo que não compreendi e se sentou, assim como pedi. Pus minhas mãos em seus ombros, o virando para que ele ficasse de costas pra mim, e pedi para que ele fechasse os olhos e só abrisse quando eu deixasse. Tirei do bolso um anel prata com as iniciais "JJK" preso num pingente e o prendi ao redor do seu pescoço.

— Pode abrir agora. — sussurrei.

Jimin virou em minha direção segurando o anel e o observando. Sua boca estava entreaberta, como se não acreditasse no que estava vendo.

— Jeongg- — não conseguiu terminar sua fala. — É lindo... Obrigado. — sorriu.

— Fico feliz que tenha gostado. — sorri. — Já estou usando o meu, olha.

Puxei o anel que estava por baixo do suéter e o mostrei para Jimin, ele continha as iniciais "PJM". Jimin sorriu largo e me puxou para um beijo.

— O meu presente não é tão chique como o seu, mas... — puxou um embrulho de debaixo do travesseiro e me entregou. Quando eu abri, tirei de lá um cachecol preto de tricô. — Foi eu que fiz. Não ficou que nem os comprados nas lojas, mas eu fiz com carinho.

— Nunca ganhei nada feito pra mim. — falei ainda passando o polegar pelo tecido macio do cachecol.

Bom, meus pais tinham a mania de mandarem um alfaiate fazer minhas roupas, mas eu quis dizer foi que eu nunca ganhei... Como posso dizer... Eu nunca ganhei algo tricotado especialmente para mim e... Ah, deu pra entender.

— Obrigado. — sorri de leve, mas mesmo assim sentindo algo quente dentro de mim. — Quando você..?

— Fiz nessa semana de provas.

— Mas você disse que ficou estudando...

— E estudei mesmo. — riu. — Mas arrumei tempo para tricotar, não queria deixar nosso primeiro Natal juntos passar batido. Se eu ficar de recuperação depois que se dane. — ri, nem parece que ele estava "deprimido" quando se deu mal em matemática esses dias. — Kookie-ah... Vamos jogar um pouquinho? — perguntou manhoso, e é claro que maliciei.

 

{...}

 

— NÃO VALEU! — jogou uma almofada em mim porque ganhei e porque eu ria enquanto comemorava. — Ya!

— Claro que valeu! Mas se quiser podemos ir mais uma vez.

— Cansei dessa droga também! — largou o controle no pufe e sentou emburrado na cama.

Aish, essa criança...

Me levantei e parei em sua frente. Seus braços estavam cruzados, o cenho estava meio franzido e seus lábios faziam um biquinho.

— Eu vou morder esse biquinho.

— Duvido.

— Ah é?

Sorri sapeca e avancei nele, arrancando-lhe altas gargalhadas. Comecei a fazer cócegas em sua barriga e ele tentou me afastar com suas mãos, mas não conseguiu.

— Ya! P-Pare! — pedia com dificuldades por conta das risadas.

Parei, mas não porque pediu, mas porque bateram na porta do quarto e nos chamaram para jantar. Jimin recuperou o fôlego e ajeitou sua roupa e cabelo, e logo descemos ambos para a sala de jantar. A mesa estava farta, com um grande peru, arroz, salada, kimchi etc. Nos sentamos lado a lado, eu fiquei de frente para a vovó Park e Jimin ficou de frente para a mãe.

Começamos a conversar e a nos servir, a vovó Park puxou bastante assunto comigo e quis saber tudo da minha vida. O quando todos acabamos de jantar, fomos para a sala e nos reunimos "ao redor" da lareira. Chegou a hora da troca de presentes, Jimin disse que essa é uma tradição da família há anos.

Jimin ganhou um notebook do pai, um moletom da Gucci de sua mãe e um Timberlands da avó. Para a minha surpresa eu também ganhei presentes, uma camisa social azul do meu sogro, um óculos da Rayban da minha sogra e um relógio da vovó. Anteontem saí para comprar os presentes dos quatro, uma bolsa Michael Corks para cada srª. Park, um perfume Hugo Boss para o sr. Park e o anel para Jimin.

Conversamos e nos divertimos muito durante horas, nem percebi o tempo passar. Eu não sabia o que esperar de uma festa de Natal, afinal nunca fui à uma, mas foi melhor do que imaginei. Se sentir parte de uma família é algo que jamais imaginei que aconteceria comigo.

 

{...}

.
x
.

{...}

 

Park Jimin POV

 

Finalmente desembarcamos em Paris! Nem acredito que Jeongguk fez isso! Diria que ter quase desmaiado no avião quando passamos por uma tempestade valeu a pena só de estar pisando na Cidade Luz. Procurávamos pelo lugar onde deveríamos pegar nossas malas, mas estava difícil porque as placas estavam praticamente apenas em francês — por que será hein, retardado?

A sorte é que Jeongguk tem o inglês muito bom — não que o meu também não seja, quero dizer, eu sei me virar, mas ele é fluente. Assim que finalmente achamos as esteiras ficamos lá por alguns minutos e logo as malas começaram a aparecer. Pegamos as nossas e começamos a caminhar para fora do moderno aeroporto.

Chamamos um táxi e Jeongguk deu ao taxista o endereço do hotel que ficaríamos hospedados. Que eu saiba não há nenhum JJ na França ou na Europa então deve ter sido engraçado reservar quarto na concorrência. O passeio pela cidade foi incrível! Passamos em frente à Catedral de Notre-Dame e passamos debaixo do Arco do Triunfo. A arquitetura da cidade é simplesmente encantadora!

O hotel não foi diferente: faixada antiga de pedra, com esculturas talhadas no topo do prédio de quatro andares. O interior era luxuoso, a mobilha era antiga, um enorme lustre de cristal ornamentava o teto e o cheiro do hall era fabuloso. Fomos até a recepção e Jeongguk fez o check-in, ficaremos aqui por cinco dias e tenho certeza de que tudo será incrível!

Nosso quarto era no penúltimo andar, uma suíte luxuosa e bem espaçosa. Deixei minha mala num canto do quarto e me apressei em ir até a varanda. O vento frio batia contra minhas bochechas, mas valeu a pena só de poder observar a Torre Eiffel. Senti braços rodearem minha cintura e sorri. Sua cabeça aconchegou-se em meu ombro e eu levei minha destra aos seus cabelos, fazendo um cafuné.

— Aqui é tão bonito, Jeonggukie. — sussurrei e ele riu anasalado.

— O que acha de saírmos, hm?

— Vamos descansar um pouco, ok? Para nos adaptarmos ao fuso horário.

Eu estava exausto, saímos do aeroporto de Incheon às onze da noite e desembarcamos aqui em Paris agora às quatro! Voltamos sete horas no tempo, isso é muito doido!

— Ok, saímos mais à noite.

Senti seu nariz roçando em meu pescoço, seus lábios macios passeavam por minha pele, depositando beijos. Pendi a cabeça para o lado, dando mais espaço para seus movimentos. Arfei quando começou a chupar minha tez, a área provavelmente ficará marcada mais tarde. Suas mãos ergueram a barra do meu moletom e o adentraram, o toque gélido de seus dedos me causaram um arrepio.

— J-Jeongguk-ah... — gemi quando senti sua intimidade dura em atrito com minha bunda.

Como ele ficou assim tão rápido?

Como eu fiquei assim tão rápido?

Gemi quando sua mão tocou minha intimidade que se enrijecia mais a cada segundo. Nem mesmo o tecido grosso do jeans foi capaz de evitar os efeitos que sua mão causava em mim. Estávamos praticamente na entrada da varanda no terceiro andar de um hotel em Paris, nem em meus sonhos mais loucos pensei que isso fosse acontecer!

Ia começar a protestar assim que Jeongguk parou de me acariciar, mas antes mesmo que eu pudesse soltar um mísero grunhido de reprovação ele me virou de frente pra si e me beijou. Ele me beijava afoito, como se fosse a primeira vez que tomava meus lábios, com um tom curioso e explorador, querendo descobrir cada canto.

Levei minhas mãos aos seus ombros e os usei de apoio. Eu estava tão extasiado que era capaz de cair no chão — o que não duvidava, já praticamente não tinha forças nas pernas mais. Separou nossas bocas para que pudesse arrancar meu moletom, também aproveitei para ajudá-lo a se livrar de suas peças de roupa. Ele foi caminhando enquanto nos beijávamos de novo, notei quando chegamos no banheiro quando senti o piso diferente sob meus pés.

Nossas intimidades se tocavam e atritavam, causando uma sensação ótima em meu corpo. Entramos no box e Jeongguk ligou o chuveiro, a água quente que caía sobre parte do meu corpo intensificava as sensações. Senti uma mordida no lábio e um puxão, ele adorava mordê-lo. "Vire-se", sussurrou em meu ouvido com uma voz rouca e desgraçadamente sexy.

Fiz como pediu apoiando-me na parede e empinando minha bunda para ele. Um tapa estalado ecoou pelo banheiro acompanhado de um gemido meu, não esperava por aquilo. Seu falo roçou entre minhas nádegas e seu quadril simulou uma penetração. Revirei os olhos, já esperando o que vinha em seguida, faz tanto tempo desde a nossa primeira — e única — vez que eu já estava me sentindo ficar virgem de novo.

Sem preparação, sem lubrificação, sem nada. Apenas senti seu membro me penetrando e me preenchendo lentamente. As pessoas pensam que a água lubrifica, mas é mentira. A água, na verdade, piora a situação. Senti um pouco de dor porque já faziam algumas semanas desde a vez que transamos, mas meu estado de luxúria estava tão alto que a dor passou quase despercebida por mim.

Ele estocava devagar com medo de me machucar, seus dedos apertavam meu quadril, os únicos sons presentes ali eram o da água, seus arfes, meus gemidos e nossos corpos se chocando. Senti sua mão me masturbar, fechei os olhos e tombei a cabeça pra trás. Não sei como conseguia me manter de pé, perdi a força nas pernas tem um tempo já.

Jeongguk aumentou a velocidade das estocadas, gemi alto quando acertou minha próstata e pedi para que ele continuasse acertando aquele ponto. Quando eu estava perto de gozar, ele saiu de meu interior, me virou de frente pra si e me pegou no colo. Envolvi minhas pernas em sua cintura e ele voltou a penetrar-me.

Suas mãos estavam me minha bunda para me segurar e me fazer quicar em seu membro, já que eu não conseguia fazer isso sozinho. Abracei seu pescoço, senti nossas respirações se chocarem, nossos gemidos se misturavam, nossos olhares se encontraram. Sua pupila estava absurdamente dilatada, a minha não devia estar diferente afinal eu também estava tomado pelo prazer.

Gemi quando senti meu orgasmo e finalmente gozei, sujando nossos abdomens. Estocadas depois Jeongguk tombou a cabeça pra trás e pude sentir meu interior ser preenchido por seu líquido quente. Antes de sair de dentro de mim e me pôr no chão, Jeongguk me beijou calmamente, sem pressa dessa vez. Quando toquei os pés no chão me senti incompleto quando nos separou de todos os jeitos.

Finalmente tomamos nosso banho, ele lavou minhas costas, e eu, as suas. Colocamos um pijama para tirarmos um cochilo, depois da viagem, do sexo e com um fuso horário tão diferente era impossível não estar exausto. Eram cinco e meia da tarde quando deitamos, nos programamos para acordar às oito para podermos passear pela noite de Paris.

 

{...}

 

— Omma, acorde! — disse uma voz infantil.

— Hm... — murmurei ainda sonolento.

— Vamos, omma!

Mas que diachos está acontecendo?

Abri meus olhos com pesar, só queria poder dormir mais cinco minutos. Tateei a cama e percebi que ela estava vazia, Jeongguk havia sumido. Percebi a porta do banheiro fechada e relaxei, voltando a fechar os olhos por alguns instantes.

— Omma!

Olhei para o lado de supetão e a vi parada ali: Sojung. A garotinha ainda trajava o mesmo vestido florido e as mesmas fita e sapatilhas vermelhas. O que ela fazia ali? Quem ou o que era ela e o que queria comigo? Eram as únicas coisas que eu queria saber.

— O que faz aqui?

— Fico feliz em saber que você encontrou meu appa, omma!

A garotinha saiu de perto de mim e ameaçou sair pela porta do quarto.

— Espera! Como assim eu achei seu appa? Por que me chama de omma?

Sojung apenas sorriu e saiu do quarto cantarolando e saltitando. Saí da cama num pulo e fui atrás da garota, mas quando cheguei no corredor não vi ninguém.

Min...

Hm?

— Jimin...

Comecei a ouvir uma voz me chamando, seu tom ficava cada vez mais alto. Quando abri os olhos lá estava ele, Jeongguk me olhava preocupado.

— Você está bem? — perguntou-me.

— Sim, eu... só tive um sonho estranho.

— É que você ficou se remexendo e ficou balbuciando palavras sem sentido.

— Tipo o quê?

— "Volte aqui", "espere", essas coisas.

Demorei um tempinho para tranquilizar Jeongguk dizendo que não era nada de mais. Ele quase desistiu de sair achando que eu estava com febre, mas deu tudo certo e demos uma saída. A noite estava fria, colocamos casacos pesados e cachecóis — eu usei o vermelho que Jeongguk me dera e ele usava o que fiz pra ele. Por uma infelicidade esqueci de trazer luvas e não estava a fim de perder essa noite procurando alguma loja.

Jeongguk tirou sua luva da mão esquerda e me deu para vestir na minha canhota. Em seguida, sua mão nua segurou a minha — também nua — e enlaçou nossos dedos. Corei com seu ato e me encolhi no cachecol sorrindo disfarçadamente, mil coisas se passavam em minha mente, mas ao mesmo tempo minha mente estava em branco. Jeongguk conseguia fazer isso comigo.

Quem diria que eu estaria gostando tanto de alguém que um dia jurei odiar para sempre?

Quem diria que esse casamento arranjado daria tão certo?

Quem diria que Jeon Jeongguk me faria tão feliz...

 

 


Notas Finais


* Sojung é do Ladies' Code

Quero agradecer a @SenhoritaHope por não me degolar na escola por conta dessa demora

Comentários da tia Kiyo:
— "Foi para a baskára que pariu" foi genial kkkkkkk nem sei de onde tirei isso.
— Nosso Kook foi um amor com o sr. Myo, o motorista! Jimin tá transformando o menino Kook num neném.
— Vovó Park sou eu na vida, meu sonho é apertar as bochechas deles (a do Jimin principalmente kkkkk).

⚠️ O que acharam do capítulo? O que acharam do lemon? Confesso que não ia colocar lemon nesse capítulo mas não resisti (JK tava meio necessitado né non? O Jiminzinho também 😂). E o que acharam do sonho? Quem é essa Sojung e por que ela fica aparecendo para o Jimin? Doem um comentário e salvem uma autora :')

Spoiler moment: temos uma confissão chegando 🌚 Quem será que se declarará primeiro?

Spoiler moment 2: no capítulo 17 teremos um bônus não-Jikook 🌚 (que inclusive já está pronto)

⚠️ Não sei se tem algum leitor de Hold Me Tight (Vmin) aqui, mas queria avisar que estou com bloqueio nela 😭

👉 Me sigam no twitter se quiserem ter um contato mais direto comigo, estou sempre atualizando sobre as fics e etc: https://twitter.com/trouxaa_kpopper

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Leiam minha Vmin: https://spiritfanfics.com/historia/hold-me-tight--vmin-10499939
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Leiam minha one-shot YoonJin: https://spiritfanfics.com/historia/just-one-night--yoonjin-10654567
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Até o próximo capítulo e BJS DE LUZ *3*

⚠️ NÃO SE ESQUEÇAM DE VOTAR NO MAMA!!!! VOTEM NO MAMA, VOTEM NO MAMA E VOTEM NO MAMA ⚠️


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