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História Between Coffees and Roses - O Cais, o Mar e o Navio


Escrita por: Ashmedhai

Notas do Autor


OiOiOi!!!
Olha, nem vou ser babaca de pedir desculpas pelo atraso pq eu sei que vcs me amam quase tanto quanto eu amo vcs e sei que vcs vão me perdoar <3
Sabe como eu sei que vcs vão me perdoar?
Pq pela primeira vez em muito tempo que não me sinto tão feliz com um capitulo.
Pode ser que vcs não gostem dele por não ser tão tretoso qnto os outros, mas hoje baixou um santo louco em mim e amei como o cap ficou.
Vou parar de embromar aqui e deixa-los com esse meu xodózinho <3
Boa leitura *-*
KissKiss
~~Ashmedhai

Capítulo 20 - O Cais, o Mar e o Navio


Fanfic / Fanfiction Between Coffees and Roses - O Cais, o Mar e o Navio

O Cais, o Mar e o Navio

A quantia de pesadelos que havia tido naquela noite, somados ao fato de ter acordado de mal humor e ainda cansado, já diziam para Min YoonGi que aquele dia não seria fácil por momento algum e tudo ficou ainda pior quando recebera uma ligação de NamJoon lhe dizendo que havia sido encontrado mais um corpo.

Sentia a tensão lhe contraindo os músculos das costas, a dor que aquilo lhe deixava e o estomago revirando cada vez que lembrava das cenas no abatedouro. Ele se perguntava constantemente o que estava acontecendo, quando sua vida havia virado de cabeça para baixo e o que raios havia feito Jungkook, o cara que apesar de mentiroso lhe parecia super normal, matar duas vitimas em menos de uma semana. Mal tinham recebido todos os exames do corpo de Jaesang e já tinham um “presunto” novo para lidar e aquele ali sim daria muito trabalho para seus subordinados. Sentia real piedade deles e agradecia infinitamente por ter sido promovido a chefe da policia cientifica e reconstruir cadáveres não fazer mais parte da sua alçada, pelo simples fato de que montar o quebra-cabeça que era o ultimo cadáver se mostrar ser realmente uma tarefa bem difícil.

Era próximo as 18 horas quando jogou a caneta que sustentava entre os dedos sobre a mesa, depois de desistir de achar algo concreto para incriminar o garçom, e com a lembrança do moreno, recordou-se também que havia prometido ir visitar-lhe naquela noite. Soltou um muxoxo enquanto lutava mentalmente entre sua vontade de ir pra casa, deitar em sua cama e dormir até o outro dia ou ir ao bar e vigiar o garçom, sonda-lo e, quem sabe, até arrancar-lhe alguma informação. Mas não foi muito difícil decidir pela segunda opção já que ansiava por se livrar do rapaz e vê-lo apodrecendo numa cela.

“Minha cama quentinha não vai te trancar na cadeia e jogar a chave fora, então me aguarde que eu estou chegando, Jungkook.”

Sem a menor pressa, pegou seu casaco, o jaleco que estava pendurado na cadeira, celular, carteira e chaves e se direcionou até onde seu carro estava desde a noite anterior, estacionado na rua em frente a delegacia. Já estava abrindo a porta para assumir o volante quando uma brisa bateu e com ela, um cheiro que amava invadiu seus sentidos e ao olhar para o outro lado da rua, viu pela vidraça da vitrine um moreno que sempre tinha um sorriso quadrado amplo estampado na cara, escorado no balcão com um semblante pensativo e assim, optou por atrasar um pouco sua visita ao bar, afinal, "um bom café amargo ajuda a aguentar as coisas ruins da vida" era o que pensava.

Como havia aprendido com Hoseok, entrou na cafeteria e rumou diretamente a mesma mesa que sempre usava quando ia sozinho. A ultima, bem ao fundo do estabelecimento, onde não se era visto quando olhado da rua para dentro e isso lhe dava a pequena sensação de privacidade.

Não demorou muito para o moreno caminhar até si, de olhos baixos e semblante franzido e por mais que soubesse que deveria se afastar de Taehyung, pelo menos momentaneamente, vê-lo triste assim fez seu peito apertar novamente em um sentimento que não sabia nominar, mas conhecia e temia muito. Era algo que lhe fazia ansiar por abraça-lo mesmo sem ter certeza que aquele quê melancólico que ele tinha era tristeza mesmo ou só cansaço. Era algo que o fazia querer proteger o mais novo e consola-lo do que quer que fosse fazer mal para si, mas sabia bem melhor do que gostaria de admitir que aquele não era nem o momento e nem o local certo para qualquer ato ou conversa mais informal do que a relação atendente-cliente e assim, tentou não lembrar de nada do que passara com Taehyung alguns dias atrás e pelo jeito, o garoto também não aparentava estar disposto a um dialogo que não envolvesse seu trabalho.

Fez seu pedido de café, aguardou pacientemente que fosse servido e antes do rapaz lhe deixar novamente para voltar ao balcão, viu-o com olhos marejados e sem frear a preocupação, perguntou-o se havia acontecido algo ou se queria conversar e foi respondido com um aceno negativo simples de cabeça e uma alegação de que não havia sido nada demais, que apenas havia discutido com Jimin mas que não chegara ser uma briga e por fim, voltou rápido para o caixa.

YoonGi preferiu não questionar mais. Era visível que Taehyung estava magoado com algo mas como preferiu não lhe falar por conta própria, deveria ter seus motivos para não se expor e por isso, preferiu respeita-lo. Terminou sua bebida e efetuou o pagamento sem pronunciar qualquer palavra mas antes de sair, fez questão de direcionar o olhar mais doce e carinhoso que poderia expressar até ele, lhe dizendo para que ligasse se quisesse conversar ou desabafar ou se precisasse de qualquer coisa, frisando que estaria disponível para o que quer que o moreno precisasse e com isso, viu-o sorrindo leve, sem mostrar aquela bela forma geométrica em torno da sua arcada dentaria, mas que mesmo triste lhe era sincero e muito bonito, como tudo em Taehyung parecia ser para YoonGi.

Sua vontade não era de sair da cafeteria. Sua vontade era de esperar o fechamento e conversar com o moreno. Ele visivelmente precisava daquilo, mas sabia muito bem que uma outra casa de venda de bebidas precisava de uma visita sua também, então tratou de espantar os pensamentos sobre sua preocupação para com o Kim e tentou se focar sobre como abordaria um dialogo com Jungkook.

Já estava se preparando psicologicamente para enfrentar um Jeon meloso, carinhoso e mentiroso, com toda aquela falsidade que lhe exalava pelos poros e tentava traçar em sua cabeça uma espécie de roteiro. Àquela hora, o bar já deveria estar aberto, então iria lhe demonstrar todo o carinho de sempre, sem exagerar. Teria que soar natural, como era antes de saber que Jungkook o havia traído e posteriormente quando soube que ele era um assassino. Sabia que seria difícil, mas iria tentar tirar proveito da “doçura” adicional que o mais novo havia demonstrado no passeio do dia anterior.

Estacionou o carro em frente ao estabelecimento dele, e já pelo vidro da porta, o viu de cabeça baixa atrás do balcão e sem hesitar, entrou na casa colocando seu melhor sorriso no rosto e assim que o viu, Jungkook sorriu de forma simples, e caminhou para encontrar o acobreado.

- Eu disse que viria, não disse? – Falou YoonGi já levando as mãos até a cintura do rapaz e puxando-o para um selinho rápido. – Sentiu minha falta?

- Sempre sinto. – respondeu em um suspiro e logo se soltou do enlace e voltou para trás do balcão.

O Min sentou-se em uma banqueta alta e logo tentou instaurar um dialogo leve. Se esforçava para parecer o mais casual possível, o mais perto do que era antes de saber de tudo e até se espantava consigo mesmo sobre o quão bem estava conseguindo fingir aquilo tudo e esconder sua verdadeira vontade de espancar Jungkook e fazer com ele tudo o que havia visto que o garoto tinha feito com aquela vitima ainda sem identidade. Nas pausas das falas se pegava imaginando quão sádico, quão cruel e frio aquele moreno poderia ser. O Jeon conversava consigo como se não tivesse feito nada demais. Falou sobre ter vindo pra casa e dormido a manhã toda, sobre ter atendido fornecedores e sobre outras rotinas do seu trabalho como se realmente não tivesse esquartejado um corpo naquela madrugada. Doentio. Era assim que YoonGi definiu o comportamento do mais novo. No entanto, aquele assunto sobre trabalho lhe deu a brecha perfeita sobre o que realmente havia ido fazer naquele bar.

- Nossa! Nem me fale em trabalho, meu anjo! Hoje realmente foi um dia infernal na delegacia! – Disse forçando um tom cansado e percebeu Jeon largando o pano de prato que sustentava em mãos sobre a pia, e virando-se de frente para si. – Você se lembra que eu, Hoseok e SeokJin estamos trabalhando em um caso de homicídio bem cruel que aconteceu há algumas semanas num armazém abandonado? – Viu-o assentindo silenciosamente com um aceno de cabeça, totalmente atento a si. – Então, não lembro se cheguei comentar contigo, mas sábado acharam mais um corpo em uma escola no centro da cidade. Mesmo estilo de torturar e matar e mesma assinatura. – Jeon assentiu novamente e já pensava sobre o que poderia haver de novo naquilo, afinal, todos os noticiários da cidade haviam falado sobre a morte de Jaesang e sentindo um punho de ferro se fechar em seu estomago, ouviu o Min continuar. – Enfim, pouco mais de um mês é uma pausa até compreensível para um assassino ter tempo de planejar uma morte e tudo o mais, mas o que deixou meu dia terrível hoje, foi que acharam um terceiro corpo... – YoonGi sorriu internamente quando Jungkook Arregalou os olhos e seus lábios se moviam mesmo sem palavra alguma os deixar. – Foi encontrado em um abatedouro abandonado no interior da cidade. Uma cena horrível mesmo, sabe... Digna de filmes de terror. – o Acobreado se debruçou sobre o balcão e ficou bem perto do garçom que engoliu em seco e assim, encarou-o diretamente nas pupilas. – Eu realmente gostaria de saber o que foi que o fez ter coragem de cometer duas mortes em menos de uma semana. O que o motivou a ser tão frio e calculista a ponto de desmembrar e estripar uma pessoa. – O Legista se afastou novamente, recobrando seu ar casual enquanto balançava o copo de whisky que recém havia lhe sido servido, e olhando-o de soslaio concluiu. – Eu realmente quero pegar esse cara e trancafia-lo numa cela pro resto da vida. Ele deve ser a pessoa mais nojenta e desprezível que já andou pela terra.

- É-é... Realmente não tem como entender o que se passa na cabeça de uma pessoa que tem coragem de cometer esse tipo de atrocidade mesmo. – Gaguejou e logo voltou-se a tarefa de lavar os copos novamente, de costas para o balcão.

“Bingo! Ta difícil manter sua mascara, Jeonzinho?” -  Foi o que o investigador pensou ao observar o nervosismo de Jungkook, e não conseguiu esconder o sorriso vitorioso ao notar a surpresa que o mais novo expressara ao saber do descobrimento da ultima morte. “Esse filho da puta não esperava que fossem achar o corpo tão rápido. Ponto pra policia, Jungkook!”

- Sabe... As vezes fico me perguntando o Porquê desse assassino fazer isso... – Percebeu-o olhando por cima do ombro, com o canto dos olhos e sabendo que o mais novo ouvia cada letra que abandonava sua boca, prosseguiu. – As vitimas todas tem meio que um padrão entende? São todas relativamente gordinhas. Exceto por esse corpo que achamos hoje, porque ele ta tão malditamente desfigurado que ainda não sabemos se ele era gordo ou se só estava inchado. As duas primeiras usavam óculos, mas o óculos da segunda vitima desapareceu. Elas também tiveram a pele da barriga arrancada, como se quem matou quisesse que elas não tivessem gordura ao morrer. Talvez o assassino seja um viado gordo recalcado que não se aceita, sabe? Aí mata vitimas iguais a ele pra exteriorizar seu complexo de inferioridade.

- Claro que não! – Respondeu Jeon de imediato, mal terminando de ouvir o que YoonGi falava. Quando deu por si quanto ao seu sobressalto, viu o acobreado lhe encarando com o cenho franzido, estranhando completamente sua reação e com isso se apressou e justificar. – Quero dizer... Não acho que seja exatamente por ele ser assim mata esse tipo de pessoas. Talvez ele só odeie alguém que as vitimas lhe recordam... – respondeu dando de ombros e voltando completamente a atenção para a louça dentro da pia e ouviu o Min Suspirando.

- Pode ser... Mas quem seria capaz de motivar um ódio tão grande assim em alguém? Não sei... Talvez ele só seja um maníaco doente mesmo. Não consigo imaginar um fato que seja cruel o suficiente pra fazer alguém cometer aqueles crimes horríveis...

“Morda a isca Jungkook! Morda logo que já estou com a mão no molinete!” -  Era o que pensava o legista enquanto falava com o garçom, ansiando para que suas contestações explicassem, mesmo que sutilmente, os motivos pra estar matando inocentes.

No entanto parecia que a sorte estava mesmo do lado do moreno naquele dia. Ainda antes de responder, a porta do bar se abriu e YoonGi observou uma bela mulher de meia idade, cabelos morenos e relativamente longos e mesmo trajando uma espécie de pijamas, ainda tinha um ar esbelto e elegante.

- Ola! – Disse a senhora sorrindo envergonhada para o policial e respondeu mudamente com um aceno de cabeça e observou com estranheza quando ela caminhou para traz do balcão. – Me desculpa a roupa, filho. Não sabia que já estava atendendo. – Já do outro lado da mobília, ela curvou-se de forma respeitosa e continuou. – Me chamo HunBee, sou mãe desse belo neném aqui, e o Senhor? – Questionou e imediatamente o acobreado se levantou e se curvou também.

- Me chamo Min YoonGi. Digamos que sou um grande amigo e cliente do bar do seu neném. – respondeu sorrindo de forma quase debochada, como se caçoasse de Jungkook e observou-o sinalizando para que não falasse nada demais, ordem essa, totalmente ignorada pelo legista. – Eu soube que a senhora andava ocupada com seu trabalho, viajando muito. Que bom que conseguiu uma folga para fazer uma visita. E o Senhor Jeon como está? – Questionou e percebeu o mais novo empalidecendo e arregalando os olhos. HunBee, que havia percebido ainda antes de entrar no bar a proximidade entre o filho e aquele rapaz de cabelo colorido, imaginou que o mais baixo era ainda mais próximo do enteado do que pareciam, já que aparentemente havia compartilhado memórias sobre o pai. Mas por fim se sentia feliz pelo rebento ter alguém para lhe apoiar durante sua longa ausência, e assim lhe respondeu de imediato.

- Foi por conta dele que voltei do Japão. Acredita que a merda da justiça desse país diminuiu um ano e quatro meses da pena daquele pilantra? Em menos de dois meses ele estará solto novamente e foi por causa disso que deixei minha vida no Japão. – Suspirou profundamente e tomando um ar levemente tristonho concluiu. – Não é que estou triste de ter voltado pra casa depois de quase cinco anos, mas a gente se apega ao lugar, não é? Eu estava bem habituada a viver la. Mas pelo meu filhote eu largo tudo, então no fim das contas foi melhor assim.

Três a zero pra mim, JungKookie”

- Oh! Não sabia que o Senhor Jeon já estava para ser solto! – Disse observando atentamente o constrangimento de Jungkook e antes de continuar o moreno lhe interrompeu.

- Mãe, não creio que seja bom a senhora continuar aqui no bar trajando um pijama, mais clientes podem chegar e não quero que vejam-na com tão pouca roupa. Pode subir e se trocar? Assim não preciso me preocupar com os olhares curiosos dos que chegarão logo. – Disse rapidamente e a mulher sorriu doce para o garoto e afagou-lhe os cabelos.

- Na verdade só vim te dizer que farei o Jantar e vim convidar você pra me acompanhar. – disse ainda mantendo um sorriso doce nos lábios.

Jungkook se apressou em lhe dizer que subiria para comer assim que estivesse pronto e praticamente empurrou-a porta a fora enquanto YoonGi assistia tudo aquilo com um sorriso interno enorme. Realmente o Jeon era um péssimo mentiroso e a cada passo que dava para mais próximo do passado dele, tudo ainda mais falso parecia, comparado as historias que lhe contava.

Assim que se reaproximou, o moreno lhe pediu desculpas pelo comportamento da mãe e o legista fez questão de dizer que havia achado-a uma senhora incrível, ambos sorriram e então o garçom convidou o mais velho para jantar consigo e dormir ali. Pedido esse prontamente negado e já se sentindo satisfeito com as pequenas declarações que havia ouvido naquele fim de tarde, decidiu que rumaria diretamente para casa com o intuito de descansar para a jornada de trabalho árdua que ocorreria no dia seguinte.

“Vejamos: Realmente ele escolheu o abatedouro por não esperar que encontrássemos o corpo. Um ponto. Ele realmente mata as vitimas que lhe lembram alguém – que preciso descobrir quem é. Dois pontos. O papai Jeon  deve realmente se sentir solitário na prisão... Três pontos... É Jungkook... Questão de tempo até você se estrepar e eu te pegar de vez!” Era o que pensava enquanto assumia o volante com o peito tomado pela sensação de orgulho e dever cumprido.

 

~~

 

A Ardência e sensação de inchaço que os olhos tinham, fizeram com que Jimin acordasse com plena ciência de que havia adormecido em meio ao choro. Foi com muito custo que sentou-se no sofá, estranhando completamente o fato de ter um cobertor sobre seu corpo já que sabia não ter trazido nenhum consigo antes da briga e com tal constatação, mais uma vez se sentiu culpado. Mesmo depois de um grande desentendimento, Taehyung ainda cuidava de si e zelava pelo seu bem estar, por mais que não merecesse isso.

Esticou-se até a mesa de centro, tomando seu celular em mãos e se assustou com a hora. Já era próximo as duas da madrugada, mas apesar do horário, seu corpo não carregava sono algum ainda que estivesse muito cansado, e isso o fez decidir que seria em vão tentar dormir novamente. Sendo assim, pegou o cobertor e rumou a escadaria, caminhou ate seu quarto e ao passar pela porta do dormitório do amigo, viu-a aberta e o cômodo vazio, e não pode deixar de estranhar isso. No entanto optou por não se preocupar com sua ausência, provavelmente havia ido dar uma volta pelo bairro pra esfriar a cabeça como sempre fazia quando se sentia mal com algo.

Mesmo relutante, sabendo que o mais novo não gostava que invadissem seu espaço pessoal sem seu consentimento, Jimin adentrou ao recinto, depositou a coberta sobre a cama e a passos lentos, se pôs a observar aquele espaço, e todo o dialogo que havia tido horas atrás com o mais novo se passou pela cabeça. Acabou por imaginar aquele lugar sem todas aquelas imagens coladas nas paredes, sem as miniaturas automobilísticas, sem os bonequinhos de personagens de quadrinhos, sem aquela cara de Taehyung que só o moreno era capaz de colocar nas coisas e mais uma vez seu peito doeu. O Kim era com certeza mais que seu melhor amigo, mais que um familiar. Para Jimin, o Kim era como o cais do porto depois da tempestade, e foi tal comparação que o fez sorrir.

“Você tem razão Tae... De que adianta você ser um cais pra mim, se eu continuar sendo um barco que não abandona a orla?”

Tentando deixar os pensamentos ruins de lado, o ruivo desceu a escadaria novamente e rumou para a sua estufa. Imediatamente após adentrar ao local sentiu sua musculatura relaxando apenas pelo aroma maravilhoso  que suas flores deixavam no ar. Suspirou e depois inflou os pulmões o Maximo que podia para apreciar perfeitamente todo aquele oxigênio puro, fresco e delicioso do espaço e logo após, pegou suas pequenas ferramentas de jardinagem e se pôs a cuidar das suas plantas.

Aquilo era realmente terapêutico para o barista. Em muito pouco tempo já se sentia como se absolutamente nada de ruim tivesse ocorrido em sua vida, como se nunca tivesse brigado com seu melhor amigo, como se nada de mal tivesse acontecido ou pudesse acontecer. Se o Park tinha uma certeza nos seus pouco mais de vinte anos de existência, essa certeza era que se não fosse tão feliz como especialista em cafés, obviamente o seria como floricultor ou jardineiro e foi perdido nessas sensações gostosas que seu telefone começou a vibrar no bolso.

Ainda com um sorriso leve nos lábios, o ruivo pegou o aparelho em mãos imaginando que talvez fosse Taehyung lhe dizendo onde estava ou informando que horas voltaria, mas se espantou quando viu o nome do investigador escrito na tela e mesmo relutante, optou por atender, ainda que não soubesse como conversaria com o rapaz após toda a situação constrangedora que havia acontecido entre eles.

- Alô...

“- Jimin?” – Ouviu-o questionar e prontamente confirmou. – “Já estava dormindo? Desculpa te acordar a essa hora, eu sou um idiota...”

- Você não me acordou, Hoseok. – Falou tentando tranquilizar o policial e ouviu-o suspirando pesadamente do outro lado da linha e tentando encurtar ao Maximo o desconforto que tal chamada continha, questionou. - Precisa de algo?

“- Na realidade preciso sim.” – Respondeu direto e com isso, Jimin teve certeza que seu desconforto não era unilateral. – “Será que eu poderia ir até aí ou você poderia me encontrar na delegacia?” – ouviu-o questionar e sabendo que estava sozinho em casa, respondeu de prontidão.

- Se você quiser, pode vir aqui. O acesso da garagem está destravado, pode entrar direto e vir até a estufa. Fica no fundo do quintal. – falou sem nem se dar conta da hora que era e logo se despediram, encerrando a chamada em seguida.

Enquanto Jimin voltava a se distrair com suas rosas, Hoseok levantava-se da cama ainda sem acreditar que havia ligado para alguém quase as três da madrugada e muito menos que estava indo ao seu encontro. No entanto ansiava e muito por isso, tanto que não havia conseguido dormir até então.

Vestiu rapidamente uma calça de moletom e uma blusa semelhante e imediatamente rumou ao estacionamento de onde saiu dirigindo rápido. Enquanto um lado seu, totalmente tímido, o mandava voltar para casa e ignorar Jimin pra sempre, seu outro lado, o corajoso e apaixonado, não aguentavam mais a situação em que estava e ansiava por ver o ruivo, nem que fosse por alguns instantes e quando menos percebeu, já estava estacionando em frente a cafeteria sem fazer ideia de como começaria um dialogo com o menor.

Como Jimin havia dito, a porta de acesso a garagem estava destrancada e ao entrar ali, viu o carro dele. O mesmo carro que havia visto no hospital e com isso, se lembrou da conversa que havia tido com a esposa de Mark e suspirou aliviado. Já tinha um assunto para justificar sua visita repentina. Caminhou até a casa de plástico e abriu a porta leve que mesmo que não fosse sua intenção, acabou por não fazer barulho algum e assim que o interior da estufa invadiu sua visão, uma imagem ainda mais bonita se fez a sua frente.

Jimin estava visivelmente distraído, perdido em seu universo particular. Ele segurava um pequeno vaso em mãos, erguendo-o acima do rosto e olhando para seu fundo. A cabeça levemente inclinada para cima e um pequeno sorriso dançando nos lábios, fazendo um suspiro escapar da garganta do investigador. Hoseok tinha a impressão que poderia passar horas observando o ruivo ali dentro do seu mundinho pessoal, mas a aflição em resolver tudo o que tinham pendente o fez adentrar a estufa e caminhar lentamente até onde o mais novo estava, contemplando a beleza dele e quando o viu se virando de costas para si, ainda sem lhe notar, sua vontade foi de abraça-lo, beijar a pele exposta do seu pescoço e dizer que estava tudo bem, que sentia sua falta e que queria ficar consigo, mas como sabia que isso não era o certo e nem tão simples como sua mente lhe dizia, apenas pigarreou quando já estava perto o suficiente para ser ouvido e viu-o se sobressaltar, logo assumindo uma coloração rubra nas bochechas.

- Me desculpa, eu não queria te assustar. – Disse sem conseguir esconder a timidez em sua voz e ouviu uma risadinha baixa do mais novo.

- Não tem problema. Eu sabia que você viria, não deveria ter me distraído tanto. – Foi o que Jimin respondeu, ainda sem conseguir encarar o policial e sentindo seu estomago revirar com a pequena tensão que estava se instaurando em si. Era impossível não se sentir assim perto do moreno. Era impossível manter todas as suas barreiras intactas quando aquele sorriso que brilhava mais que o Sol para si, era exposto a sua frente. Mas tinha decidido. Ele precisava ser o barco que abandonaria o cais do seu passado, então resolveu continuar o dialogo, tentando sorrir mais amplamente para demonstrar que estava tudo realmente bem até ali. – E então, Hoseok... Posso saber o motivo da ilustre visita no meio da madrugada? – Questionou tentando soar divertido e um riso nasal escapou do mais velho.

- Na verdade eu gostaria que o motivo da minha visita fosse mais agradável, mas temo que não tenho como mudar isso então serei direto, ok? – Viu o mais baixo assentindo com um ar até decepcionado e continuou. – Jimin, você conhece algum Lee Mark? – Questionou e viu o ruivo abrindo um sorriso, evidenciando certo carinho pelo nome.

- Conheço! Ele foi meu professor na faculdade. Ainda é um grande amigo, inclusive. – O cenho de Jimin se franziu, só aí estranhando a pergunta e de quem ela veio. – Pera! Você o conhece também?

- Digamos que eu o conheci recentemente... – Disse calmamente e novamente era encarado pelo Park que sustentava um ar apreensivo no rosto. – Jimin, me responda uma coisa: Quando foi a ultima vez que vocês se viram? – Pela cara que Hoseok tinha ao questionar-lhe, o mais baixo sabia que não poderia mentir, que provavelmente ele sabia, e sem entender o que o Jung poderia querer com tal informação respondeu ressabiado.

- Ontem a noite. – Disse e percebeu que o policial esperava mais da sua resposta. – No fim da tarde nos encontramos numa propriedade rural que ele tem, aqui perto da cidade. Nós caçamos e tomamos umas cervejas e depois ele me deixou na casa dos meus pais. Posso saber o porque da pergunta? – Questionou e ouviu o investigador suspirando pesadamente.

- Hoje no meio da tarde foi achado um cadáver que provavelmente foi morto durante a madrugada, la no abatedouro que ele tem nesse sitio. – No mesmo instante os olhos de Jimin se arregalaram e a sua boca se abriu em um “O” enquanto se apoiava na bancada da estufa sentindo as pernas fraquejarem, já imaginando que seu professor pudesse estar morto àquela hora e percebendo a situação do barista, Hoseok continuou. – Mas pode ficar tranquilo que não foi seu professor que foi morto. Na verdade ainda não temos a identidade da vitima e achamos que o assassino apenas usou o local por ser afastado da cidade. – Observou o mais novo relaxando levemente com aquelas palavras e continuou. – O Senhor Lee está internado no hospital em estado de choque, mas logo ele estará bem novamente. O que preciso é que você e seus pais prestem depoimento sobre onde você estava na hora da morte da vitima. Isso incluirá um álibi ao seu nome, te excluindo da lista de suspeitos. – E tal frase jogou o Park em uma realidade terrível. Ele havia ido a cena do crime e isso o tornava suspeito. Nunca na sua vida havia tido coragem de matar uma mosca e agora poderia ser considerado um possível assassino. Era tanta informação que o ruivo se sentia zonzo.

- Eu conversarei com meus pais pela manhã. Eles cooperarão, com certeza. – Respondeu e sentindo o peito receoso, prosseguiu – Por acaso a policia suspeita de envolvimento do professor nessa morte? – Questionou e viu o Jung soltando um risinho, provavelmente sobre sua duvida que só depois de verbalizar percebeu quão descabida era.

- Não, Jimin. Foi ele quem encontrou o cadáver e ligou para a policia. Só o estado de choque dele já lhe da um laudo de inocência. – Outro riso o deixou e Jimin o olhava com um ar de que havia entendido e logo o ruivo voltou a mexer em suas plantas.

- Amanhã a tarde irei visita-lo. – Foi o que o Park Disse antes de voltar a caminhar lentamente pelos corredores da estufa, sendo seguido pelo policial.

Com aquela ultima fala, um silencio um tanto o quanto constrangedor se instalou entre eles. Ambos sabiam que tinham mais um assunto a conversar mas nenhum deles parecia ter coragem para inicia-lo e no fim, acabaram apenas por se perder em seus próprios pensamentos. Jimin se sentia relativamente intimidado com a presença de mais alguém em seu recanto e com isso, não conseguia se concentrar na atividade de cuidar das flores direito e Hoseok, que também não sabia como iniciar novamente o dialogo, se limitou a observar os atos do mais novo. Que era encantado por Jimin, isso já nem suspeitava mais. Tinha certeza. Mas a beleza que exalava de cada movimento delicado do mais novo o deixava hipnotizado. A forma leve com que passava os dedos pelas folhas e pétalas, a doçura com que manejava sutilmente a terra de dentro dos vasos, a exuberância que seu rosto assumia em deleite ao cheirar cada flor faziam o policial se questionar sobre a frase “nada é perfeito”. Errado! Era isso que pensava. Jimin era perfeito ali dentro daquele mundo cheio de cores e aromas que era aquela estufa, e sua vontade era de trancar a porta de entrada daquele “mini-paraiso” e cultivar seu amor pelo ruivo com a mesma dedicação e esmero que ele dedicava àquelas plantas. Sortudas. Era esse o adjetivo que havia dado às rosas por elas terem de Jimin algo que ele mesmo almejava e muito. Toda a atenção, carinho e cuidado que aquele barista poderia dedicar a algo ou alguém.

No entanto, apesar da atmosfera deliciosa que aqueles pensamentos lhe davam, Hoseok ainda sentia uma certa aflição por não ter conversado com Jimin a respeito do assunto que realmente havia lhe guiado até ali. Respirou fundo tomando coragem e percebeu que ele também hiperventilava.

- Sobre voc...

- E o Que m...

Falaram ambos ao mesmo tempo e isso os fez rir.

- Fala você primeiro. – Disse o Jung tentando ganhar tempo para organizar melhor as suas ideias.

- Eu só ia perguntar se era só sobre o Mark que você veio falar comigo. – Disse de imediato e assim, Hoseok soube que era agora ou nunca. Ou aproveitava a chance de conversarem sobre Taehyung e sobre o que aconteceu, ou teria que engolir tudo e realmente pôr uma pedra no que haviam vivido – que por mais efêmero que havia sido, não saia da sua cabeça – E assim, resolveu pela primeira opção. Não ter Jimin na sua vida já não lhe soava mais como uma opção.

- Na verdade eu não vim pra falar sobre o professor. – Disse com sinceridade e percebeu-o depositando o vaso que tinha em mãos sobre a bancada e voltando-se completamente para si. – Eu quero te fazer uma pergunta. – O aceno positivo com a cabeça veio como resposta e engolindo seco continuou. – Qual é a real relação entre você e o Tae? – Não era como se não esperasse aquela questão. Na verdade sabia bem que ela viria, mas foi inevitável sentir o aperto no peito que ela trouxe, e sabendo que mentir não era uma boa ideia, resolveu desembuchar tudo de uma vez.

- Ok... Eu sei que pode ser que você sequer acredite em mim depois do que você viu, mas vou contar a verdade. – Encarou o policial que havia se escorado ao seu lado na bancada e continuou. – Por mais que não pareça, eu e Taehyung somos apenas amigos. Melhores amigos e nada a mais. Eu já te contei sobre nos conhecermos desde criança, sobre nossa proximidade e tudo o mais e isso é verdade, mas é só isso. – Apesar de saber que não era exatamente tudo o que o Policial queria ouvir, não tinha coragem de continuar falando sobre a parte mais “física” da sua amizade e optou por esperar que ele questionasse sobre.

- E vocês se gostam? – Perguntou temendo profundamente a resposta e viu-o franzindo o cenho, logo se tocando que sua pergunta parecia relativamente dúbia. – Romanticamente falando. Vocês tem algum relacionamento romântico? – O Park teve que conter um pequeno riso sobre o quão boba aquela pergunta parecia, pois pra si a resposta era bem obvia.

- Não Hoseok. Eu e o Tae não somos apaixonados um pelo outro. Nunca fomos e nunca seremos. – Dessa vez o riso lhe escapou e foi levemente acompanhado pelo maior. – A gente vive junto há anos. Você realmente acha que se fossemos nos apaixonar um dia, já não teria acontecido? – Soltou a pergunta retórica e, no automático, sem medir muito bem como aquilo soaria, Hoseok Rebateu.

- Então por que vocês transaram? – E com tal questão, todo o ar divertido que o Park tinha, desceu pelo ralo.

Jimin sabia que poderia ouvir tal questão. Sabia que se ele e Hoseok fossem mesmo se acertar e ficarem juntos teria que lhe explicar sobre tudo o que envolvia sua vida. Teria que falar sobre seu passado todo sem lhe omitir as peças que faltavam e isso incluía seus remédios e os efeitos terríveis dele, até porque a apatia sexual que as capsulas lhe causavam o afetaria diretamente. Era um segredo que guardava a sete chaves, que não contava nem para os seus psiquiatras porque por pior que fossem os efeitos colaterais dos remédios, a troca deles era ainda mais penosa e dolorida. Não gostava nem de lembrar das vezes que teve que trocar e por fim se acomodou àqueles dois tipos que só afetavam sua vida sexual mesmo, e como nunca havia cogitado a possibilidade de gostar de alguém ou ter alguma especie de relacionamento, isso também não o incomodava.

No entanto, era ali. Aquele era o marco. Explicar para Hoseok sobre toda a sua história era o levantar de ancoras que precisava pra zarpar de vez para uma vida longe do passado terrível que carregava. Se via dividido, amedrontado, inseguro. Sabia que queria conhecer o oceano sem fim que aqueles olhos castanhos do moreno tinham, sabia que queria mergulhar neles pra sempre, mas seu medo de se afogar, de não conseguir reencontrar o caminho de volta ao cais, o fazia travar. Seu medo de voltar a ficar a deriva o fazia tremer, mas sabia muito bem precisava e essa era uma decisão que ja havia tomado e não voltaria atras.

-É uma historia complicada e constrangedora, Hoseok... – Disse observando de canto de olho o mais velho e viu-o se posicionar a sua frente novamente e se arrepiou por completo quando sentiu ambos os lados do seu rosto sendo tocado pelas mãos frias do Jung, que o puxou levemente para que encarasse seu olhar.

- Nós temos o tempo que você precisar. Eu só quero entender o porque... – Disse com um tom suplicante e a sensação que Jimin teve ao encara-lo novamente tão de perto e tão profundamente era que mesmo que tentasse manter as ancoras no fundo do mar do porto, a maré subia forte no seu peito e aquela hora, as correntes que o prendiam nas ancoras dos traumas se romperam. Ele estava a deriva enfim.

- Foi por causa dos remédios. Eles costumam zerar minha libido, mas as vezes ocorrem esses episódios em que acontece justamente o oposto. Desde que isso começou o Tae me ajuda. Pode parecer quase idiota, mas dói. O que ele faz é evitar que me doa. – Novamente os olhos deles se encontraram e automaticamente Hoseok deu um passo a frente. Um mais perdido que o outro entre o olhar que trocavam, e as dermes das palmas de um sobre o rosto do outro, tudo ajudava a nublar aquele dialogo que se alguém apenas ouvisse, acharia até ser uma conversa tola sobre antidepressivos qualquer.

- E tem como você fazer esses efeitos pararem? – Questionou já alternando o olhar entre as orbes e os lábios do mais baixo apenas pare vê-los se mexendo enquanto sua fala já saia quase como um sussurro.

- Só se eu parar de toma-los... – respondeu simples imitando o ato do mais alto e diminuindo mais alguns centímetros na distancia entre os corpos.

- E o que você precisa para parar de toma-los de vez? – Mais um passo, menos alguns centímetros, maior ainda a sensação de hipnose.

- Ser feliz um dia... – Respondeu comum sorriso fraco e sentindo uma respiração externa se chocando a sua e um rosto que tanto gostava de ver, próximo demais ao seu.

- Se você deixar, eu te farei feliz TODOS os dias. – E com isso as barreiras cederam. Todas elas, uma a uma foram desmoronando dentro deles e ali naquele beijo Jimin soube mais uma coisa.

Era maravilhoso estar a deriva naquele mar profundo chamado Jung Hoseok.


Notas Finais


JIHOPE IS BACK
AEEEEEEEEEEEE VIADOOOOOOOOOOO
*Joga purpurina* *Joga confete* *joga a porra toda* *Dança ao som da carreta furacão*
Ok, me exaltei, desculpem!
Não adianta me perguntar que loucura cheia de metáfora que foi esse fim pq tbm não sei OASKAOSKASOA
Confesso que tava com esse cap empacado desde quinta, inspiração a -25 abaixo do subsolo e com um cansaço mental que não sentia a tempos.
Hoje eu achei que só ia postar esse cap no sabado pq cheguei em casa numa bad que não me pertencia, fui dormir e acordei 23h com essa coisa de mar na cabeça e VOILÉ o/
Enfim, ta chegando perto da fase de concelho de classe (podem chorar pq sei que a maioria de vcs é estudante <3 Eu, enquanto professora, amo essa fase do ano pq é qndo a gente senta pra fofocar sobre vcs com respaudo da lei o/ ) Que jararaca eu né?
Pior que por fim sempre só elogio meus pimpolhos... BTW Isso significa que tenho milhões de relatorios pra fazer e até la meu tempo será bem escaço e com isso, pode ser que eu realmente demore pra atualizar, mas não fiquem tão tristes assim pq logo logo terá feriadão e com isso irei me dedicar a escrever bastante e quem sabe postar mais de um cap e deixar uns reserva pra que esses episodios de mini-hiatus não se repitam.
Mas voltando ao cap...
Temos um Min YoonGi mestre na arte da jararaquice najianidade tentando pescar o JK pela propria lingua. Safado vc heim Suga <3 Outro ponto importante: Ele conheceu nossa psicologa \o/ *Joga mais confete*
Tadinho do Jiminie preocupado com o prof dele! (sejam como ele e se preocupem com suas profes, a gente agradece! <3 )
e agora
CARALHO JHOPE NA AREA DE NOVO *surta forte*
Próximo cap não ta escrito mas ta plotado na minha cabeça e terá mais amor <3
Enfim crianças, Quero MAIS UMA VEZ agradecer MUITO vcs e pedir desculpas publicamente por ter feito alguem tomar mute no twt por ter ficado comigo assistindo o Open concert da KBS, sem mic. Aí eu falava e a pessoa digitava e por fim aquele site burro entendeu como spam e KABUM ela se fu, mas graças a odin, ta tudo certo agora, tirando minha culpa me corroendo OAKAOSKAOKAOS
AMO VC THAY!
Na vdd amo todos vcs muitissimo por todo o apoio e carinho que vcs me dedicam!
Obrigado a todos que me acompanham ainda até aqui e aos novatos: SEJAM BEM VINDOS!
Enfim amores, ja sabem né? quem ainda não me segue, sinta-se a vontade pro make love Off SS
https://twitter.com/Ashmedhai
Tenham uma otima semana e até logo o/
KissKiss
~~Ashmedhai


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