1. Spirit Fanfics >
  2. Between Coffees and Roses >
  3. O Hospital

História Between Coffees and Roses - O Hospital


Escrita por: Ashmedhai

Notas do Autor


Olha quem não aguentou o fim do feriado e veio aqui lhes agraciar com mais um capitulo? aeeeee o/
Gente, não tem muito o que falar aqui não, tenham uma boa leitura e se divirtam o/
Até la embaixo.
KissKiss
~~Ashmedhai

Capítulo 23 - O Hospital


Fanfic / Fanfiction Between Coffees and Roses - O Hospital

O Hospital.

 

Já estava perto das Onze horas da manhã quando finalmente Jimin se escorou no balcão, sentindo uma pequena dormência no ombro direito devido ao esforço que havia feito durante a faxina na cafeteria e observava empolgado a aparência da casa. As vidraças brilhando, as mesas arrumadas de forma diferente – mas ainda preservando uma ao lado da janela para alguém em especifico – os quadros limpos, a louça polida e todo aquele aspecto de “casa nova” lhe deixava ainda mais animado.

Quando fora a ultima vez que se sentira bem disposto assim? Alias, Já havia se sentido bem assim na sua vida? Jimin não sabia responder, mas sabia bem o motivo de todo aquele “gás” e seu sorriso escancarou-se quando notou-o atravessando a rua ao lado de um legista cronicamente mal humorado e quando viu-os passando pela porta, não soube direito como iria reagir, mas agradeceu por não precisar. Logo Hoseok dava a volta no balcão enquanto YoonGi dirigia-se a mesa que o colega sempre escolhia e Jimin suspirou contente quando o mais alto lhe enlaçou a cintura com aquele sorriso escandaloso costumeiro dele e logo lhe selou os lábios.

O ruivo tinha total ciência do tom vermelho que seu rosto assumiu, mas não podia negar sobre o quão feliz ficara. Apesar de ainda não ter muito claro em mente o que significava aquilo tudo que ele e o Jung tinham, gostava em demasia das sensações que o moreno lhe causava até com o ato mais simples, e a prova disso era sua pele completamente eriçada por um sutil roçar de lábios e quando aquele selinho se findou, não viu o mais velho sequer fazer menção a se afastar. Eles juntaram as testas e se encaravam olho no olho, um mais perdido que o outro e o Park ficou ainda mais encabulado e feliz quando ouviu o policial lhe dizendo que havia sentido sua falta mesmo com as diminutas horas que estiveram longe e antes que pudesse responder algo, um baixinho irritante lhes interrompeu.

- Ok, Lindo o amor dos pombinhos, mas eu ainda preciso do meu café! Hoseok, prega essa bunda magra nesse banco agora e deixa o moleque me servir. Obrigado! De nada!

Um riso soprado escapou de ambos, mais um selinho se refez e logo após, Hoseok rumou a mesa, sentando-se de frente para o Min que não fazia a mínima questão de esconder a irritação. “Ciúmes? Será que tem ciúmes por não poder fazer o mesmo? Acho que preciso ter uma conversa com Taehyung sobre esse mal humor todo.” Pensava o investigador mas sem coragem de verbalizar, afinal, aquela língua afiada do acobreado com certeza lhe responderia a altura da provocação.

Prontamente, Jimin preparou as bebidas que os policiais sempre pediam, levou-as a mesa e antes de voltar para o balcão, sentiu o pulso sendo segurado e viu o olhar pidão de Hoseok indicando que o mesmo queria mais um beijo, e revirando os olhos numa falsa demonstração de irritação, cedeu ao pedido sorrindo, podendo finalmente retornar para o caixa.

De traz da mobília, Jimin se pegou perguntando-se quantas vezes havia repetido aquele seu atual ato de observar o mais velho e se em alguma situação já havia visto-o tão bonito quanto naquela manhã. O moreno conversava calmamente com o legista, vez ou outra ficava um pouco mais serio, atento ao colega, vez ou outra sorria e cada movimento seu era captado pelo barista como se seus olhos fossem uma filmadora sem limite de espaço na memória. O Park queria gravar tudo em si. Cada movimento dele lhe parecia mais e mais encantador e tudo parecia intensificar ainda mais tudo que seu peito sentia e ele se deixava perder naquela sensação gostosa que era poder estar se apaixonando novamente, podendo talvez viver um amor sem medos, sem dor, como sempre pensou que o amor deveria ser.

No entanto sua oportunidade de observar o policial não durou muito. Logo Hoseok e YoonGi se levantaram rumando ao caixa alegando que ambos precisavam voltar ao trabalho. O moreno afirmou que provavelmente voltaria a tarde e com isso Jimin se lembrou do que havia ouvido na estufa a respeito do professor e avisou o investigador que iria ao hospital no período vespertino completando que Taehyung cuidaria da cafeteria. O mais alto assentiu lhe dando mais um selinho por cima da bancada e dizendo que então viria a noite e com isso ambos concordaram e os policiais voltaram aos seus postos na delegacia.

Não demorou mais que uma hora até Taehyung chegar do curso. Visivelmente cansado, mas também tomado por uma empolgação que até deixou Jimin curioso, mas não o suficiente para questiona-lo. Assim que o amigo se alimentou, vestiu o uniforme e assumiu seu posto atrás do balcão da cafeteria, o Park abandonou o trabalho, rumou diretamente ao quarto onde tomou um banho longo e relaxante, logo se vestindo de forma casual e descendo as escadarias com rumo a cozinha para comer e quando concluiu tais atividades, se muniu das chaves do carro, carteira e celular e deixou a casa em direção ao hospital.

Assim que adentrou a recepção, o ruivo pode perceber que, pelo grande numero de pessoas circulando por ali, era horário de visitas e isso o deixou bem contente sobre a certeza de ver seu professor, e assim que informado sobre o andar e a ala em que ele se encontrava, caminhou a passos calmos até o elevador. Quando a caixa metálica se abriu, viu a sua frente uma ampla sala de espera composta por varias poltronas de couro brancas e verde-água, uma grande televisão presa a parede e uma estante com alguns livros e revistas. Uma enfermeira apareceu praticamente do nada, assustando-o num primeiro momento, e logo após se recobrar, foi orientado a aguardar ali naquele espaço até que a visita que já estava com o Senhor Mark o deixasse, e assim o fez.

Faziam poucos minutos que estava sentado na sala fria, mal havia entendido direito que programa passava na televisão quando ouviu uma voz doce lhe chamando, e assim que teve tal pessoa em seu campo de visão, seu peito se acalmou por ver a Senhora Lee sorrindo-lhe com grande tranquilidade.

A esposa do seu professor lhe informou que havia recém deixado o quarto e que no momento Mark era acompanhado de um amigo de longa data e que com certeza não se incomodaria se o ruivo se juntasse a eles. Sentindo-se encorajado, apesar de tímido por visitar seu professor na companhia de um estranho, Jimin tomou a direção do corredor, observando atento os números fixados nos batentes das portas até encontrar o quarto que sabia ser o que procurava. Bateu tranquilamente na madeira e ouviu a voz baixa de Mark lhe permitindo passagem e assim que abriu-a ouviu-o surpreso.

- Meu filho querido! Eu realmente não esperava que você viesse tão cedo! – Disse a voz tranquila do senhor e percebendo-o sozinho no quarto, sentiu-se um pouco confuso sobre onde poderia estar o tal amigo que a senhora Lee alegou estar em companhia do seu mestre.

O Park andou até a cama e logo se encostou nela, segurou a mão direita do homem que estava deitado e visivelmente sonolento. Mark lhe explicou que ficaria alguns dias em repouso e estava tomando calmantes, mas que por ele, nem precisaria ter sido internado, que o que ele havia sentido era só um mal súbito sem importância e concluiu dizendo que qualquer um sentiria o que ele sentiu se visse o que ele viu e tentando não reavivar aquela memória do abatedouro, que o ruivo sabia através do que Hoseok havia lhe contado, ser tenebrosa, Jimin mudou de assunto, perguntando sobre banalidades do dia a dia e coisas triviais. Por fim, ambos caíram no assunto de trabalho e como sempre ocorria quando conversavam sobre, Mark tentava persuadir o Park a largar as bebidas e partir para as carnes.

- Não adianta você vir com esse papinho furado de que café é universal, que todo mundo ama café. Isso é balela garoto! – Dizia as gargalhadas tropegas – Um dia você vai perder esse medo e se render as carnes, Jimin! – E antes que pudessem voltar a rir, o barulho de algo caindo no chão chamou a atenção de ambos. – Jungkook, achei que havia morrido no caminho até a lanchonete! Venha, se aproxime! Quero que conheça meu outro filho postiço. – Disse o velho escancarando o sorriso mais feliz que sua cara dopada conseguia expressar.

A cena que se fazia a sua frente, fez Jimin questionar até que ponto sua vida era fadada ao azar e quantos séculos teria que viver para finalmente poder passar um dia todo sem sentimentos ruins lhe tomando por completo e sem ter sua paz mental perturbada pelo passado. Era demais para si. O Pensamento de que seu professor tinha como um amigo estimado aquele rapaz que lhe destruira tanto o fazia ter náuseas e seu pensamento foi de passar pela porta que ainda estava aberta, correr, gritar, sumir. A ideia de dividir o mesmo espaço que Jungkook o fazia tremer por completo e perceber que o moreno sequer parecia abalado em lhe reencontrar o fazia temer tudo. Mas pela graça dos céus, seu celular começou a tocar no bolso e viu ali a oportunidade de escapar nem que fosse por alguns minutos daquela sala que lhe parecia a cada segundo mais claustrofóbica e assim, passou pelo garçom que ainda estava ocupado na tarefa de recolher as coisas que havia derrubado ao entrar e, já do lado de fora do cômodo, atendeu o telefone sem nem olhar quem era.

- Alô! – Disse de forma seca e irritadiça, tentando engolir a todo custo o nó que se formava em sua garganta.

"- Jiminie..." – Ouviu a voz receosa lhe chamar do outro lado e só aí teve ciência do quão grosseiro havia sido ao atender a chamada. "– Ta tudo bem? Se eu estiver incomodando, me manda uma mensagem quando estiver livre que eu retorno depois." – E só de reconhecer ali a voz do investigador, sentiu seu peito se aquietando e por um milésimo de segundo se perguntou que propriedade terapêutica a garganta de Hoseok guardava para lhe acalmar tão de imediato.

- Me perdoa, me desculpa por favor! Eu não quis ser grosso! Eu atendi o telefone sem olhar quem era, me desculpa. – choramingou já se sentindo um pouco triste com a possibilidade de ter magoado o mais velho mas logo ouviu-o rindo fraco do outro lado e um suspiro lhe escapou.

"- Não tem problema não, mas se você achar que não é uma hora conveniente, eu ligo depois..."

- Na verdade você não poderia ter ligado em melhor hora. – Disse pensando na situação que aquela ligação havia adiado e logo continuou. – Mas enfim, você precisava falar comigo?

"- Olha... "– ouviu-o receoso novamente e ao fundo pode ouvir também a voz de YoonGi dizendo algo sobre parar de frescura e mais algum xingamento que não pode escutar com clareza "-  Eu gostaria de lhe fazer um convite..." – Prosseguiu o Jung e com um murmúrio, Jimin indicou que lhe ouvia. "– Será que podemos sair hoje? Quero te levar em um lugar."

O Park ponderou algum tempo sobre o convite. Era difícil para si pensar se tinha outro compromisso ou simples e puramente se deveria ou não sair com o moreno com toda a confusão mental que a proximidade de Jungkook lhe causava e por fim, soltando um “seja o que deus quiser” dentro da sua cabeça, aceitou sem nem saber aonde iria e quando viu a ligação se findando, uma espécie de desespero voltou a lhe tomar.

Olhou sobre os ombros para a porta entreaberta e viu Jungkook do lado esquerdo do leito, de frente para si e guardando o celular no bolso respirou fundo. Havia ido ali para visitar seu professor e para não criar um clima estranho, colocou um sorriso amarelo no rosto e caminho a passos incertos até onde estava antes.

Assim que Mark sentiu a mão de Jimin na sua outra vez, apertou os dedos envolta das mãos dos dois garotos que segurava e disse algo que era vago demais para eles entenderem mas que parecia fazer referencia ao fato do professor não sentir tanta a falta do filho biológico devido a presença de Jimin e Jungkook na sua vida. Logo o senhor começou a divagar sobre a época que conhecera um e outro mas nenhum deles entendia com clareza as palavras proferidas pelo senhor e após alguns segundos um pequeno silencio se instaurou e ao observar as pálpebras do paciente completamente fechadas, O Ruivo agradeceu aos céus por ele aparentemente ter adormecido e com isso, teria a brecha perfeita para ir embora finalmente.

No entanto, ainda antes de Jimin conseguir soltar sua mão por completo do enlace de Mark, viu-o apertando novamente os dedos, suspirando profundamente e abrindo os olhos, dirigindo a visão ao garçom que desde que entrara não havia tirado os olhos do professor.

- Sabe Jungkook... As vezes eu me pergunto como sua vida teria sido tão melhor se você tivesse tido a sorte que Jimin teve... – Sua fala era mansa, pausada e visivelmente melancólica. Os olhos do mais velho não abandonavam os do Jeon nem por um segundo e logo Jimin se via curioso sobre o significado daquelas palavras, se questionando internamente aonde havia sorte em sua vida que fosse correspondida por azar na do moreno. – Se seu pai, assim como os pais de Jimin, aceitassem que mesmo sendo diferente, seu amor ainda era amor, talvez você não tivesse quase morrido, não é? – Jimin percebeu ali que o rapaz já não encarava o professor e sentiu como se seu crânio fosse ser perfurado a qualquer momento pelo olhar de Jungkook.

- Não pense assim Cheff! Se aquelas coisas não tivessem acontecido, nós não teríamos nos conhecido, fora que o problema não foi meu pai não me aceitar naquela época. O problema foi alguém ter tido a brilhante ideia de entregar aquele vídeo a ele. Aquele DVD fez meu pai quase me matar e não a ignorância dele. – Respondeu o moreno com o mesmo tom que o professor falava, calmo, brando, mas seu olhar expressava uma raiva que Jimin nunca havia visto e mais do que o olhar, aquelas palavras o fizeram sentir um tremor e uma sucessão de arrepios horrorosa que nunca conseguiria explicar em palavras. – Meu pai me amarrou no porão de casa, me espancou por oito horas, me estuprou e violentou meu corpo de todas as formas possíveis por ódio, Mark, não só por ignorância. – Jimin desviou o olhar para o paciente e percebeu-o já no mundo dos sonos e ouvindo a voz do garçom continuando seu discurso, teve completa ciência que a resposta não era dirigida ao mais velho, e sim a si mesmo. - Ódio por eu ter declarado meus sentimentos a quem não merecia eles, ódio por eu ter confiado em uma jura vã e falsa de perdão que, não só nunca veio, como ainda tomou forma de vingança. – E então aquelas palavras lhe pareceram uma piada. Jimin se questionou varias vezes se seus ouvidos estavam certos mas deu-se por vencido e sua irritação subiu a garganta.

- Mas será que essa pessoa realmente teria como perdoar o erro que você aparentemente cometeu? – Questionou afiando o olhar na direção do rapaz, com uma coragem que não sabia de onde havia tirado para finalmente enfrenta-lo. O que sabia era que aquilo era ridículo. A que ponto havia chegado a ausência de sentimentos de Jungkook para esperar perdão depois de tudo o que ele fez? – Sabe, as vezes cometemos erros que simplesmente não tem como perdoar. Expor a intimidade de alguém pela simples diversão é um desses possíveis erros, deixar os amiguinhos estuprarem alguém sem fazer nada para intervir também é imperdoável, mentir, enganar, enfim, Existem uma serie bem grande de erros que são imperdoáveis. Será que você realmente não cometeu nenhum deles? – Apesar da calma transbordando em sua voz em meio àquelas indiretas com destino certo, Jimin sabia que estava a beira de um colapso. Suas mãos suavam, sua visão estava embaçando, seu corpo todo parecia ter se transformado em gelatina e tinha certeza que se não estivesse se segurando na proteção do leito, já havia desabado há tempos.

- Bom, Hoje em dia isso não tem mais importância de qualquer forma... – Falou o moreno dando a volta na cama e se aproximando muito mais do que o ruivo gostaria e Jimin sentia seu surto mais próximo a cada passo que Jungkook dava em sua direção e quando sentiu a respiração dele no seu pescoço, indicando que ele estava a poucos centímetros das suas costas, sentiu seu corpo todo travar e sua pele se arrepiar em asco, era como se estivesse com a mente acordada presa dentro da gaiola que era seu corpo petrificado ali. – Sabe porque não tem importância? – Questionou e a única coisa que o Park conseguiu foi engolir em seco. – Porque ele vai pagar e bem caro por ter feito meu pai quase me matar, vai pagar e Muito caro por não ter me perdoado... Jimin-Ah! - E para o Garçom, só poder pronunciar aquele nome novamente fez com que o sorriso viesse instintivamente. Jungkook girou nos calcanhares e deixou o quarto sentindo-se muito feliz sobre sua tarde, deixando para traz um barista perdido, desnorteado a ponto de colapsar.

O Jeon não podia negar para si mesmo que havia ficado surpreso quando viu Jimin ali dentro do quarto. No começo ficara desconfortável, queria pegá-lo pela gola da camisa e enforca-lo com a mangueira de soro que alimentava a medicação do seu amigo, mas sabia perfeitamente que não podia, além do fato de que isso não teria a menor graça.

Quando viu o ruivo saindo para atender uma ligação, se aproximou do Cheff e questionou de onde o conhecia e brevemente ele lhe disse que Jimin havia sido seu aluno, e o adendo feito por Mark, dizendo que era com ele que o velho estava na noite anterior, o fez saber que quem havia estripado o animal no abatedouro era o próprio Park e um riso soprado lhe escapou.

“Somos tão diferentes mas ao mesmo tempo tão iguais, Jimin-ah!”

E o Ato de rir pelo nariz se repetiu quando viu-o desligando a ligação ainda do lado de fora do quarto e apertando o aparelho com força nas mãos antes de retornar para o lugar onde o barista estava antes. O Jeon tentava o tempo todo observar pelo canto do olho, as reações de Jimin a sua presença e chegou a se sentir impressionado sobre não ver nada de diferente e até ponderou por instantes sobre o que poderia estar trazendo tamanha calma ao baixinho e com isso imaginou que talvez ele já não guardasse tantos ressentimentos como no passado.

Jungkook já pensava em puxar conversa, perguntar sobre como andava a vida do ex colega de escola, tentar algum dialogo por não ver tensão alguma expressa pelo ruivo, quando ouviu o acamado ressuscitando aquele assunto tão desagradável. Foi inevitável sentir as entranhas revirando com tal lembrança e o ódio por Jimin ressurgindo forte dentro do seu peito e a provocação deixou seu lábios, reverberando pela sala, quase que de forma automática, quase como se não tivesse controle sobre as palavras que proferia e foi com surpresa que ouviu a resposta de Jimin.

Em um momento de auto consciência, o Jeon percebeu que seus erros haviam sido realmente muito graves e a magoa, a raiva expressa pelas falas do ex gordinho o fizeram ter ciência de que não, o Park não sabia a historia toda. Jimin não sabia que Jackson o havia obrigado a fazer o que fez, que ele não o defendera por não ter conseguido e não puramente por não ter quisto e tal ideia abrandou demais seu coração, o aquecendo de outra forma.

Ainda sentia necessidade de puni-lo de alguma forma, de fazer ele sentir medo, mas ao se aproximar para intimida-lo, percebeu que ele não se afastara de si, ao provoca-lo não recebeu em troca nenhuma palavra de descontento, e a única coisa que seus olhos registraram com seu ato, foi a pele levemente bronzeada e visivelmente macia do pescoço de Jimin se arrepiando e antes que deixasse aquela visão lhe turvar a mente, decidiu pelo seu próprio bem deixar o quarto.

Enquanto dirigia em direção a delegacia, sua mente era tomada a todo momento pela imagem de Jimin. Tudo o que havia acontecido naqueles últimos minutos no hospital o fizeram repensar quase cinco anos de dor e raiva. Chegou a ficar irritado consigo mesmo sobre o quão fácil o ruivo sempre lhe ganhara. Cinco anos atrás com um simples sorriso e agora com um sutil arrepiar de derme e naquele instante ponderou se ainda conseguiria matar aquele garoto.

Após estacionar em frente ao trabalho da sua mãe, sua visão foi puxada automaticamente em direção a cafeteria. Viu através da vitrine Taehyung trabalhando atrás do balcão e ali lembrou-se que independente da intenção que tivesse quando fosse reencontrar Jimin – fosse mata-lo ou convencer-lhe de que fora injusto e assim se acertarem – Ele ainda teria o melhor amigo do barista como um grande empecilho mas de qualquer forma, ainda não sabia como faria para tira-lo do caminho.

Calmamente, Jungkook desceu do carro e a passos lentos andou pela calçada. Observava a fachada da cafeteria e da casa anexa tentando arquitetar um plano para “invadir a fortaleza da donzela sem ser pego pelo dragão” e percebeu que realmente não seria algo fácil e simples como um tocar de campainha e um “vamos sair e dar uma volta”. Apesar de ter percebido que talvez o ruivo ainda se sentisse mexido por si, também lhe era claro que o rapaz ainda não iria aceitar dialogar consigo de bom grado e a única saída que viu foi força-lo a lhe ouvir. Se fosse aceitar ficar consigo pra sempre e fugir da cidade em sua companhia ou se teria que mata-lo em definitivo, isso só poderia decidir a hora que estivessem cara a cara, sem Taehyung ou qualquer outra pessoa por perto para lhes atrapalhar.

E por fim decidiu que seria isso. Iria dar um jeito de ter um momento a sós, apenas ele e Jimin longe de tudo e de todos, para só então resolver tudo o que iria fazer dali pra frente.

“E Eu até já sei onde vou levar você para essa conversinha, meu amor.”

 

~~

 

Já era próximo as quatro da tarde quando finalmente os três policiais e a psicóloga responsáveis pelos crimes resolveram que era hora de uma pausa. Hoseok e YoonGi haviam voltado a delegacia com a ideia fixa de guiar a mente dos dois colegas de forma que eles percebessem o mesmo que eles haviam percebido mas sem lhes contar as historias e não foi difícil para eles perceberem que aquele plano estava dando certo dentro do possível, pois viu-os cogitando possibilidades entre o culpado ser ex-aluno, possivelmente algum praticante de bulling da época do colégio e mais uma serie de coisas que, assim que os dois tivessem a mínima prova, faria-os concordarem sobre quem era o real assassino.

Em meio a diálogos descontraídos, caminharam calmamente até a recepção se servindo do café dali ao som de uma serie de reclamações sobre não poderem demorar – e consequentemente não poderem ir a cafeteria – e mais uma serie de elogios, ainda maior que as reclamações, sobre como o café de Jimin era “um nível acima do café produzido por meros humanos”, frase essa constantemente proferida por Hoseok, arrancando o riso da psicóloga e o revirar de olhos dos colegas.

Apesar de, no geral, o caso não aparentar andar muito, o clima entre eles estava agradável. A presença da senhora travava um pouco as provocações e implicâncias entre os rapazes e, consequentemente, eles brigavam menos, com isso acabavam por não se chatearem e ainda aproveitavam melhor o tempo ali e por fim, as coisas pareciam finalmente ter um ar saudável e divertido dentro da delegacia.

Mas a tranquilidade deles não durou muito. O Quarteto já estava se preparando para voltar aos trabalhos quando o celular de Hoseok tocou e assim que o nome de Jimin apareceu brilhando na tela, sendo imediatamente notado pelos seus colegas, uma sessão de piadinhas e chacotas divertidas irrompeu o espaço, e mandando-os se calar, atendeu a chamada em meio a um suspiro.

- Oi Jiminnie! – Atendeu animado, coisa que não durou muito, pois logo do outro lado ouviu uma voz ofegante do ruivo tentando falar enquanto corria e só o que escutava eram gritos soltos e desesperados de alguém que conhecia bem demais para não se preocupar.

"- HOSEOK! SOCORRO! ME AJUDA! EU TO PERDIDO E ELE TA ATRÁS DE MIM, HOSEOK! ME AJUDA PELO AMOR DE DEUS! ELE VAI ME MATAR! ELE TA ATRAS DE MIM! ELE QUER SE VIGAR DE MIM!" - Apesar de não entender absolutamente nada do que o ruivo queria dizer, só os gritos e o choro de Jimin o colocaram em completo alerta e imediatamente começou tremer. Ouvia a respiração ofegante do outro lado e o som de carros e buzinas alem de passos apressados e com isso soube que o mais novo estava correndo pelas ruas, possivelmente fugindo de alguém, mas precisava de mais informações para ajuda-lo.

- Jimin, se acalma, eu não to te entendendo direito! Quem ta atrás de você?

"- O JUNGKOOK QUER ME MATAR! ME AJUDA! AAH!! "– Foram as ultimas coisas que ouviu antes de um som de buzina alto ecoar na chamada e a mesma se encerrar.

Aquelas ultimas palavras serviram para cobrir o policial com desespero. Logo que entendeu que o que havia motivado a ligação, era que seu amado estava sendo posto em perigo por um assassino cruel, a imaginação de encontrar o corpo do Park em estado semelhante ao das outras vitimas do Jeon o fizeram chorar de imediato e todos os presentes perceberam que havia algo errado acontecendo.

Respirando fundo e tentando se acalmar para tentar ajudar, retornou a ligação. Chamava incontáveis vezes mas ele não atendia e já quase sem saber como agir, arrastou YoonGi pelo pulso até o banheiro que havia ali no primeiro andar mesmo. Assim que passaram pelo batente, o Jung trancou a porta e segurou o Min pela gola da camisa, totalmente fora de si por conta do temor imenso que a possibilidade de perder Jimin lhe trazia a mente.

- YoonGi eu preciso muito da sua ajuda! – O Acobreado, totalmente assustado com a atitude do mais novo se encolheu contra a parede e levou ambas as mãos aos pulsos de Hoseok, tentando se soltar, e só assim o investigador se tocou da sua perca de controle e o libertou. – Desculpa cara, mas, puta que o pariu, eu vou enlouquecer! – Disse andando em círculos pelo banheiro e esfregando as mãos pelos cabelos.

- O que o Jimin disse? Caralho Hoseok, para de surtar sem motivo feito uma garotinha! Explica que porra ta acontecendo! – Apesar de não ter sido intencional, a pequena piada do Min acabou por retirar o pingo de sanidade que ainda restava em Hoseok e mais uma vez o moreno segurou-o pela gola da camisa, prensou-o na parede e até o suspendeu um pouco ali, comprimindo com certa força a garganta do colega.

- SEM MOTIVO? O filho da puta do teu namoradinho ta atrás do Jimin! Não dava pra entender porra nenhuma do que ele falava porque ele tava berrando de tão desesperado! Eu ouvi uma buzina alta e ele tava correndo, a essa hora se o Jeon ainda não o pegou, ele pode ter sido atropelado, sei la! Eu to ligando no celular dele mas apesar de chamar ele não me atende! Eu não sei onde ele ta, eu não sei o que ta acontecendo com ele, eu só sei que ele ta em perigo e eu preciso ajudar ele! – Hoseok percebeu YoonGi tentando engolir em seco, e querendo deixar claro para o outro o risco que a vida do barista corria, apertou-o um pouco mais e procurou o olhar dele e assim que se fixaram continuou. – YoonGi, você faz ideia do que é pra mim imaginar Jimin entre a pilha de cadáveres que Jungkook está criando? VOCÊ POR UM ACASO IMAGINA A DOR QUE O MEDO DE PERDER ALGUÉM TRAS?  VAI SE FODER YOONGI, MEU DESESPERO NÃO É SEM MOTIVO! – Concluiu arremessando fraco o legista contra a porta e soltando-o para voltar a andar pelo banheiro. Já YoonGi se arrependeu imediatamente de ter debochado de Hoseok. Era visível há quilômetros de distancia o desespero e a angustia presente em cada movimento dele e mais que raiva de Jungkook, via um amor imenso por Jimin ali e aquilo o fez ter uma ponta de inveja pois realmente almejava amar alguém naquela intensidade. Mas não havia tempo para monólogos sobre sentimentos ali. O Acobreado sabia bem que riscos Jimin corria se estivesse mesmo sendo perseguido pelo garçom e tentando achar uma saída, enlaçou o pulso do colega e saiu do banheiro em direção a sala deles.

Assim que adentrou, pegou o telefone e discou um numero que achava que nunca mais fosse usar na vida e percebeu que não, Hoseok não se acalmaria antes de ver o ruivo são e salvo só pela forma como andava impacientemente, vez ou outra esmurrando as mesas e puxando os cabelos em uma provável tentativa de conseguir raciocinar.

- Você disse que ele tava correndo? – Perguntou o legista segurando o telefone na orelha e observando Hoseok assentir apressadamente com a cabeça. – Depois que a ligação caiu, ele parou de atender, mas ainda chama? – Outro consentimento. – Ok, eu conheço um cara que pode conseguir rastrear a localização exata do celular dele. – Com essa fala, viu o moreno estacando e levando ambas as mãos a cintura, lhe encarando até com certa raiva.

- Larga mão de ser otário YoonGi! Onde a gente vai conseguir um aval de um Juiz pra rastrear um celular assim do nada? Eu não tenho tempo pra esperar essas burocracias pra poder agir! 

- A gente não precisa de permissão de Juiz algum se isso for feito clandestinamente, babaca! – respondeu e assim que concluiu a fala, sua ligação foi atendida do outro lado. – Opa Jackson! Tudo bem, cara? Quanto tempo? – Perguntou ainda sem ouvi-lo direito, já colocando o aparelho no modo viva-voz  e imediatamente a resposta ecoou pela sala.

“- Tudo...” – Respondeu receoso já questionando em seguida. “– Quem fala?”

- Que grosseria a minha! Sou eu! O YoonGi! Lembra de mim, né? – disse erguendo o olhar para o colega de trabalho que bufava mais e mais irritado. Para Hoseok, aquele não era o melhor momento para matar saudade de velhos amigos e para ele, o Min estava enrolando demais naquela conversa.

“- Puxa vida! Nossa YoonGi, quanto tempo não nos falamos não é? Desde que ganhei a liberdade a gente nem se esbarrou mais! – Um riso divertido ecoou pela sala e logo a voz grave continuou. “– Mas a que devo a honra da procura?” – Sem rodeios ou coisa no sentido, o acobreado respondeu curto e grosso.

- É o seguinte cara, a gente precisa rastrear um celular com urgência e precisão e não temos tempo pra essa papelada inútil aqui da delegacia. Teria como você hackear o sistema da policia e fazer isso por mim? – Perguntou e logo ouviu o barulho de uma cadeira de rodinhas se arrastando e o som de teclas de computador trabalhando do outro lado da linha.

“- Só um momento... Pronto! Faz assim, me passa o numero que você quer rastrear que eu transmito imediatamente pro aplicativo de localização do seu celular. O Seu numero ainda é o mesmo?” – Questionou e imediatamente Hoseok interrompeu afobada e impacientemente.

- Passa pro meu. YoonGi, eu vou indo em direção ao hospital porque de manhã Jimin disse que iria para la. No caminho você faz a transmissão de dados. Eu vou enlouquecer se ficar aqui mais um segundo sequer. – O Acobreado concordou e assim, o Jung deixou a sala vestindo seu colete no meio do caminho e ajeitando suas armas nos coldres, destravando ambas, e correu para chegar o mais rápido possível a alguma viatura e bufou irritado quando não viu nenhuma disponível no estacionamento, obrigando-o a usar o próprio veiculo que ao contrario do oficiais, não era equipado com sirenes e giroflexo, o que lhe atrasaria em alguns minutos o percurso. Quando caminhou até a rua onde havia deixado o carro em frente a cafeteria, seu peito solavancou.

Jungkook descia tranquilamente do seu veiculo que estava estacionado na calçada da delegacia, as mãos no bolso e um ar sereno no rosto enquanto observava a fachada do estabelecimento do ruivo, e tal imagem o fez questionar o que diabos estava acontecendo. Sua vontade foi de pegá-lo pelo pescoço e perguntar o que havia feito com Jimin mas em um minuto de lucidez ponderou que desde a ligação até o presente momento, não havia tempo hábil o suficiente para o Jeon fazer algo contra o mais novo. Olhou para o carro dele e não viu nada de diferente ou que demonstrasse que havia alguma situação errada acontecendo ali e então supôs que talvez Jimin estivesse sendo realmente perseguido, mas que não fosse Jungkook que estivesse atrás dele e isso o deixou com mais medo ainda, porque realmente poderia ser alguém pior.

Sem mais delongas, Hoseok entrou no carro, deu partida e arrancou violentamente fazendo seus pneus derraparem momentaneamente contra o asfalto e sem nem se preocupar com leis de transito ou qualquer coisa que pudesse lhe atrasar o mínimo, dirigiu velozmente até o estacionamento do hospital, xingando de segundo em segundo a lentidão de YoonGi e do tal Jackson em lhe passarem o paradeiro do Park.

 Assim que chegou a casa de saúde, desembarcou rápido, batendo com força a porta atrás de si, e logo ao seu lado viu o carro de Jimin estacionado. Caminhou até o meio do estacionamento levando ambas as mãos a cabeça e girou 360 graus em seu próprio eixo tentando visualizar o espaço todo a procura do ruivo mas novamente sua procura foi em vão.

Já estava correndo em direção a rua quando finalmente seu celular o notificou que havia recebido um email com o link do aplicativo de rastreamento. Viu no texto anexo um segundo link que aparentava ser do aplicativo de câmeras de segurança da cidade mas no momento preferiu apenas ver o mapa em si e suspirou relativamente aliviado quando um circulo vermelho piscou forte na tela lhe avisando que o aparelho rastreado estava relativamente próximo, há menos de um quilometro de onde estava, mas ainda se movia apesar de não ser em grande velocidade, tal fato o fez pensar que Jimin ainda estava correndo e que possivelmente ele ainda era perseguido.

Pôs-se a correr novamente no Maximo que suas pernas permitiam. Seu olhar alternava entre a tela do celular e a rota que traçava e logo se viu em meio a zona portuária da cidade que ficava poucas quadras atrás do hospital. A cada quarteirão sua aflição triplicava, a distancia diminuía e o peito doía por não ver nada de anormal a sua volta. Suas pernas tremiam e Hoseok já não sabia se era pelo nervosismo ou pelo esforço e foram varias as vezes que ele teve que parar por alguns segundos para não cair devido a fraqueza que seus joelhos demonstravam a cada passo.

Um choramingo lhe escapou e mais uma vez seu medo lhe tomou por completo quando percebeu que a rota que o celular de Jimin fazia o levava em direção aos armazéns do porto. Tal área era repleta de becos pequenos e sem saída e isso o fez rezar para que o Park parasse de correr logo e ele tivesse tempo de encontra-lo antes do tal perseguidor e pedia a tudo que fosse celestial para que desse tempo de acha-lo com vida e por fim viu o ponto vermelho estacando no meio da ultima doca do complexo e aquela altura não sabia se ficava feliz por vê-lo parando ou se temia mais por saber que o ruivo estava sem saída e novamente retornou a correr ignorando a dor crescente no seu corpo todo, já sacando sua arma e se preparando para o pior.

No entanto, quando finalmente o moreno chegou ao acesso aos barcos, se viu completamente confuso. Não havia ninguém ali, não havia movimentação alguma e com mais alguns passos, sua visão se focou em uma cabeleira vermelha e perceptivelmente tremula, e sem hesitar, começou a andar até onde Jimin estava, caído de joelhos, ambas as mãos na cabeça e soluçando alto, chorando como uma criança após uma surra e aquela imagem, apesar de não fazer sentido algum para si, fez seu peito doer só pelo sofrimento nítido no ruivo e conforme se aproximava mais ainda viu sua dor crescendo.

Jimin ouviu os passos sobre a madeira do cais e sem nem olhar direito quem se aproximava começou a gritar por socorro, chamava o nome de Hoseok a plenos pulmões e o policial tentava fazer-se ouvir dizendo que era ele ali, pedindo para o Park se acalmar, implorando para que ele olhasse, mas não foi ouvido e assim, o barista se levantou num súbito, ofegante, tremulo, visivelmente perturbado e correu até o fim da passarela alta e antes que o Jung pudesse fazer algo, viu-o se jogando no mar.


Notas Finais


Eu realmente não tenho o que falar depois desse final porque nesse capitulo podemos perceber que não tínhamos um único louco na historia...
Foi um dos capítulos mais doloridos do mundo de escrever pra mim e nem o capitulo da morte da YunHin (capitulo de A marca dos 7, bem marcante pra quem leu) Doeu tanto quanto esse, mas a vida segue...
Enfim pessoas, não sei se vcs ficarão felizes ou tristes, mas eu realmente não vou conseguir terminar a fic nesse feriadão e rolou uma "loucura tour" na autora que vai fazer BCR ganhar mais capítulos do que eu tinha planejado e apesar de esse final aqui aparentar ser o fim, não vai ser!
Nos próximos capítulos vcs vão me amar muito, tenho certeza disso.
Previsão de postagem do cap 24: Entre terça e quarta feira (ele ja ta pronto)
Com relação aos comentários, irei responde-los todos logo logo, não fiquem bravos pela demora, esse fds tenho me focado bastante em escrever mesmo por conta de querer deixar uns reservas como havia dito no capitulo passado então não me odeiem por isso tbm.
Enfim amores, mais uma vez muito obrigada por todo o carinho e amor, obrigada pela compreensão (que será muito bem vinda após esse termino de cap aqui) E não esqueçam que a tia Ash ama vcs <3
Tenham todos um bom domingo ;***
KissKiss
~~Ashmedhai


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...