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História Between Coffees and Roses - Enfim, Seu!


Escrita por: Ashmedhai

Notas do Autor


Olha quem veio perturbar vcs justo na madrugada de uma segunda para terça??
Isso mesminho!
Gente, to sem ar e talz, então vamos pro cap que vcs esperaram 32 capitulos para ler (eu sei, suas safadas!)
E ja peço perdão pelos vacilo mil.
Realmente não sei se ficou do agrado de vcs, mas fiz como meu <3 mandou *-*
DICA TOUR PRA ESSE CAP FICAR MAIS BONITO::::
LEIAM OUVINDO PILLOWTALK DO ZAYN
https:*//www.*youtube.*com/watch?v=C_3d6GntKbk
E na segunda fase (que vcs vão saber qual é quando chegar) Escutem "I Found" Do Amber Run
https:*//www.*youtube.*com/watch?v=Yj6V_a1-EUA
REMOVAM OS ASTERISCOS E SEJAM FELIZES!
Divirtam-se!
PS: Não foquem só no que vcs tão querendo não ta... Tem umas infos legais aqui po o/
KissKiss
~~Ashmedhai

Capítulo 33 - Enfim, Seu!


Fanfic / Fanfiction Between Coffees and Roses - Enfim, Seu!

Enfim, Seu!

 

De fato aquela segunda-feira fora bem agitada.

Por sorte ou conspiração celeste – nenhum dos dois procurava real resposta para tal milagre -, Aquele dia havia amanhecido com o céu azul e límpido. Ainda fazia frio, mas não havia uma única nuvem tingindo a paisagem e perceberam, logo que saíram de dentro de casa, que possivelmente esquentaria durante o período vespertino, e Hoseok comemorou internamente por não ter mal tempo como obstáculo para levar o ruivo em um dos passeios que mais ansiava. Andar a cavalo.

Já Jimin, quando passou pelo batente, parou pela primeira vez desde que chegara à casa para observar decentemente o espaço em frente a ela. Havia a estrada de chão que continuava à direita e se tornava íngreme ainda às vistas, levando ao topo da montanha. Do outro lado da estrada, havia um bosque gramado e bem ao fundo, pode ver uma construção de madeira pequenina. Não pequenina no sentido literal, por perceber que era um estábulo imaginou que fosse imensa na verdade, mas parecia-lhe pequenina devido a distancia e ainda respirava o ar puro olhando a paisagem quando sentiu os dedos de Hoseok se entrelaçando aos seus, um beijo na bochecha lhe atingiu, e logo se viu sendo puxado em direção a tal espaço.

Enquanto andavam, o policial explicou que aquele estábulo pertencia à propriedade vizinha. Os cavalos não eram da sua família e tampouco suas responsabilidades, mas que havia conversado com o dono por telefone no inicio daquela manhã e o senhor tinha concordado em emprestar um par de animais para que pudessem passear. Logo se viram dentro do espaço, foram prontamente recebidos pelo responsável do local que lhes ajudou a preparar os cavalos e a montar, passando dicas a ambos os rapazes e falando brevemente sobre a personalidade de cada uma das montarias e orientando quanto ao que poderiam ou não fazer no trato deles durante as horas que os teriam em suas companhias.

No começo, Jimin sentia medo. Não se lembrava se já havia subido em um animal tão grande e suas bochechas queimavam de vergonha toda vez que olhava para o lado e via o moreno lhe observando enquanto mantinha a postura perfeita de um Hipista experiente. Logo viu o rapaz guiando seu cavalo por um pequeno caminho que embrenhava-se ao capim relativamente alto e notou que tal caminho levava também para o topo da montanha, mas no sentido oposto a estrada que passavam em frente a residência. O ruivo cogitou questionar o destino de ambos, mas desistiu pois sabia que seria respondido com um “não seja curioso” ou um “quando chegarmos, você verá” e assim, passaram a dialogar sobre as coisas que viam no caminho e o barista não pode deixar de notar que apesar de ter geado bastante nos últimos dias, as plantas ainda não haviam sucumbido às baixas temperaturas e também conversavam sobre como a flora do local era adaptada ao clima, demorando para sofrer as consequências do inverno, que apesar de ainda estar no inicio, já havia exposto algumas vezes sua face cruel.

Quase uma hora depois de terem deixado a casa, o mais novo notou que chegavam a uma espécie de vilarejo. Não era grande e nem continha muitas construções. Havia apenas uma meia dúzia de casinhas e o aroma delicioso de comida preenchia o ar, fazendo o Park se perguntar internamente de qual daquelas moradias simples vinha tal cheiro e quando percebeu Hoseok parando seu cavalo e descendo dele, pode suspirar aliviado em fazer o mesmo.

O Jung tinha que se esforçar muito para segurar o riso. Jimin estava nitidamente apreensivo quanto a cavalgar e mesmo o fazendo lentamente, conseguia ver claramente os músculos dos ombros do menor completamente contraídos pela tensão. Quando chegou ao pequeno centro comercial voltado para turistas que mais parecia um vilarejo, apressou-se em achar um lugar onde pudessem amarrar os cavalos para então irem ao restaurante propositalmente pitoresco para almoçarem. Ajudou Jimin a descer de sua montaria, abraçou-o no meio da rua, e quando achou que seria empurrado por uma demonstração de afeto publica como aquela, se surpreendeu ao ser correspondido e ter um selinho roubado pelo mais novo. Foi adorável o tom escarlate que tingiu as bochechas redondas do Park, mas pode ver perfeitamente bem que ele não se arrependia em nada do que havia feito, e assim, beijou-o com um pouquinho mais de demora para em seguida entrarem no comercio alimentício.

A refeição se seguiu tranquila. Conversavam calmamente, apreciavam a companhia um do outro e procuravam não pensar em nada fora da “bolha de conto de fadas” que os dois haviam criado envolta de si. Sabiam que os problemas existiam e estavam todos na capital, aguardando ansiosamente que os dois voltassem, mas naquele momento, por aqueles dias que ficariam na montanha, suas decisões eram unanimes em dizer que não pensariam sobre coisas potencialmente ruins, e quando se vissem obrigados a se preocupar, ainda assim tudo seria mais brando pois sabiam que um teria o outro como suporte permanente dali pra frente. Hoseok sabia que não importava o que pudesse perturba-lo, seja quanto a sua vida cotidiana ou o trabalho, no fim de tarde teria um americano duplo sem açúcar feito com todo o carinho do mundo só para si lhe esperando do outro lado da rua, sabia que teria uma cabeleira vermelha para afagar, um par de bochechas fartas para acariciar e os lábios cheinhos do Park para lhe beijar e dizer que tudo estava bem, que tudo iria melhorar. E Com Jimin não era diferente. O mais novo sabia que ainda tinha sua cafeteria para administrar, os devaneios de Taehyung para aturar, o medo de Jungkook de fato vir atrás de si um dia, mas nada disso parecia um problema real quando olhava para frente e via aquele sorriso imenso que expunha até os molares, aquela mão de dedos finos e gelados segurando sua própria mão, totalmente oposta. Sabia que não importava quão infernal fosse seu dia, ao final dele, a sineta da porta de entrada anunciaria a chegada daquele moreno fardado que lhe pediria a bebida de sempre, se sentaria no lugar de sempre, e depois de algum tempo iria lhe acompanhar para dentro de casa e cozinhar consigo, ver TV ao seu lado, quem sabe dormisse ali vez ou outra, mas o mais importante: Estaria sempre perto de si, dentro do seu peito, mesmo estando longe fisicamente e tudo isso tirava qualquer peso de qualquer possível preocupação que talvez viesse lhes ocorrer.

Quando resolveram retomar o passeio, Hoseok levou Jimin até o topo da montanha de fato. Havia um belo mirante a beira do abismo e dali, Jimin pode ver a mesma cascata que havia visualizado da sacada da casa da avó do Jung. Enquanto andavam naquele local, o mais velho explicou que a montanha era uma espécie de vulcão adormecido e que algumas das nascentes vertiam água naturalmente quente. Disse que não era o caso da tal cachoeira, mas no exato oposto lado da montanha, havia uma gruta com uma piscina natural de águas termais e essa piscina ficava na propriedade deles e o sorriso do ruivo iluminou sua face enquanto pedia, batendo palminhas como uma criança ansiosa por um brinquedo novo, que o levasse la, e Hoseok respondeu fingindo uma certa decepção de que o acesso não era permitido sempre e imediatamente viu o sorriso murchando na face do barista, mas que logo tratou de se animar dizendo que não tinha importância e que de qualquer forma, tinha certeza que os outros passeios seriam tão legais quanto aquele.

O restante da tarde também seguiu sem alterações. Ambos se divertiam, riam, conversavam e se conheciam mais. Vez ou outra se beijavam com mais ou menos fervor, tudo conforme se viam com ou sem pessoas por perto e quando o céu começou a assumir um tom alaranjado, decidiram que era hora de voltar para casa. Estavam cansados, famintos e preguiçosos como só o inverno era capaz de deixa-los e logo se viram diante do estábulo onde desencilharam os cavalos, colocaram em suas baias e guardaram as coisas que haviam usado, tudo conforme haviam sido orientados pelo caseiro do local, e após terminar de arrumar tudo, caminharam novamente de mãos dadas em direção a casa. No entanto quando chegaram no meio da estrada, já com o céu parcialmente escuro, Jimin estacionou exatamente onde estava e passou a olhar o lado direito da via.

- Essa é a estrada que leva ate as piscinas? – Perguntou o ruivo e logo sentiu sua cintura ser abraçada e um queixo  ser apoiado em seu ombro.

- Aham. Essa estrada faz o mesmo caminho que a estrada que fizemos com os cavalos, só que do lado oposto da montanha e sem comercio ou coisas para turistas porque já é propriedade privada do meu avô. – Explicou o Moreno e logo viu o mais novo girando em seus braços e abraçando seu pescoço, fugindo do seu olhar e tendo na face uma expressão tímida, enquanto passeava com o indicador por entre a gola da blusa do policial.

- E realmente não tem como a gente ir la? – Questionou o barista tentando engolir a vergonha oriunda do medo de parecer um intrometido ou curioso demais e ouviu um riso soprado por parte do anfitrião.

- Nops! Lá é quase que um santuário familiar, entende? Um dia te levarei la, mas não hoje. – Respondeu em uma piscadela e logo viu o baixinho fazendo um bico infantil, se soltando enquanto simulava falhamente uma pequena irritação e logo rumando para dentro da casa.

“Não hoje, seu bobo! Tenha calma que daqui uns dias nós iremos. Pare de tentar acelerar as coisas e estragar as surpresas, seu pestinha curioso!” – Pensava enquanto observava o ruivo andando e segurava o riso para não ter alguma desconfiança do Park sobre si.

Naquela noite, optaram por uma massa com legumes para refeição. Ambos cozinhavam – Hoseok ao menos tentava – E por fim comeram satisfeitos, logo limpando a bagunça e indo em direção a sala. Jimin sentou-se no canto do sofá e esticou a perna direita sobre o móvel e imediatamente viu o Jung se acomodando no espaço que havia ficado entre suas pernas, puxando o cobertor grosso para lhes cobrir e se aninhando contra o peito do barista que logo o abraçou e apoiou o queixo contra a cabeça do mais velho.

Na tela, passava um filme de guerra. Ambos atentos ao enredo que consistia no famoso clichê do rapaz que é obrigado a abandonar seu amor para servir a pátria. Hoseok endireitava a postura e prestava atenção em cada combate, cada bombardeio, cada militar com arma em punho e Jimin, suspirava cada vez que o mocinho lembrava da sua dama, cada vez que a garota lembrava do soldado e sofria por achar que ele já estivesse morto e foi no fim do filme, quando os personagens se reencontraram e se beijaram, que novamente a mente dos dois rapazes voltou ao mundo real e imitaram a cena que passava na televisão.

Hoseok sentou-se com a postura corrigida no sofá, apoiando o dorso no encosto e logo puxou Jimin para seu colo. Os lábios não se separaram por momento algum desde que o osculo havia começado e o Jung se sentiu surpreso quando o barista afastou brevemente o corpo de si e se ajeitou melhor, posicionando uma perna de cada lado da sua cintura. As mãos do ruivo foram para as laterais do seu pescoço, vez ou outra os dedos se embrenhavam nos cabelos curtos da nuca e puxavam com pouca força. Quase que de instinto, as mãos do moreno passaram a apertar um pouco mais forte a carne do quadril do mais novo e a cada segundo que passavam naquele sofá, mais faminto o beijo se tornava e mais barulhos das línguas e lábios se ouviam.

Não demorou para os corpos de ambos se mostrarem necessitados. Sem nem estar atento ao que fazia, Jimin começou a mexer o quadril para frente e para traz em movimentos lentos e firmes, causando uma fricção deliciosa contra o baixo ventre do investigador que a cada respiração sôfrega que dava, mais difícil ficava segurar os gemidos. Logo as mãos do mais velho adentraram a camisa do baixinho, arranhava suas costas com pouca força, mas o suficiente para arrepiar toda a pele do Park, que de imediato passou a corresponder as caricias, arranhando também o pescoço do policial e quando se viu insatisfeito pelo pouco acesso a pele do moreno, levou as mãos aos botões da camisa dele e abriu-os um por um até conseguir empurrá-la para fora daquele corpo.

Se ver com o tórax despido, fez Hoseok sentir um “sinal amarelo” acendendo em sua cabeça. Um lado seu o dizia para parar naquele exato momento, mas a cada suspiro vindo do menor contra seus lábios, a cada rebolada dele contra seu corpo, mais difícil ficava ouvir esse lado repressor. Decidiu ignorar, pensando que não havia nada demais em um pouco de carinho. Pensou também que isso não significava que iriam transar de fato e por mais que houvesse seu “lado anjo” dizendo para parar, ainda havia seu “lado demônio” personificado em seu colo, com cabelos vermelhos começando a grudar na testa, dizendo de forma muda que queria mais daquelas caricias apenas com o olhar, e a imagem de Jimin com uma expressão nada casta sobre si, o fez jogar tudo pro alto e só continuar o que faziam para ver até onde iriam.

Logo a necessidade de tocar o corpo do mais novo também aumentou no Jung. Ainda com as mãos embrenhadas no tecido da camiseta do ruivo, ergueu os cotovelos fazendo-a deslizar até seu punho que estava ocupado acariciando as escapulas de Jimin. Passou o polegar para fora da camisa e rompeu o beijo apenas por alguns segundos para retirar a peça de roupa incomoda e também observar minimamente o rosto do dono da cafeteria. Hoseok procurou em seu semblante algum ar de timidez ou arrependimento ou qualquer sinal que lhe disse para parar, e sentiu uma fisgada forte exatamente na região onde Jimin estava sentado quando olhou-o nos olhos e percebeu pela visão periférica, aqueles lábios – que já eram naturalmente cheinhos – inchados, sendo castigados pelos dentes dele. Aquela foi “a pá de cal” na sanidade do moreno.

Assim que retomou o beijo, percebeu o Park retirando uma perna do contorno da sua cintura e sentiu sua nuca sendo puxada como se o mais novo quisesse que o anfitrião o acompanhasse. O Jung notou que Jimin estava deitando no sofá e puxando-o para si e assim colaborou, levantando-se brevemente para logo depois deitar sobre ele, dessa vez ocupando-se em beijar-lhe o corpo ao invés da boca e os gemidinhos fracos que escapavam da garganta do barista só motivavam ainda mais o policial a acaricia-lo com mais vigor, mordisca-lo, saborea-lo em si, estimula-lo, tudo com o intuito de ouvir aqueles ruídos que o garoto emitia, se aumentando gradativamente.

Àquela altura, Jimin já não se controlava mais. Era verdade que todos os medos de sempre lhe atingiram a mente quando Hoseok o puxou para sentar-se em seu colo, mas ainda em meio ao primeiro beijo sôfrego que trocavam, lembrou-se da sua conversa telefônica com o amigo e decidiu que aquela era a oportunidade perfeita para se entregar de vez. Mais do que querer, seu corpo necessitava dos toques do mais velho, e a cada movimento mínimo do rapaz sob si, sentia seu corpo se incendiando, sua pele formigando, todo seu ser clamando fortemente por mais. A cada segundo mais insaciável se sentia quanto ao que recebia do Jung e mais queria dele para si. Queria mais da pele dele, mais do cheiro dele, mais do seu suor e quando em meio as reboladas sobre o colo do investigador, notou-o duro, decidiu que já havia brincado demais com a sanidade de ambos e assim, deitou-se no sofá puxando-o para lhe cobrir.

Quando o ruivo achou que os lábios de Hoseok encaixavam perfeitamente nos seus e não havia lugar do mundo melhor para eles estarem do que em contato com a sua boca, foi surpreendido pelas mordiscadas e lambidas do mais velho contra sua pele. Logo sentiu o pescoço sendo molestado, as clavículas e o tórax sendo prontamente chupados e sabia com toda a certeza que marcas bem chamativas estariam ali no dia seguinte. O prazer que os toques do moreno lhe causavam era algo que não conseguiria descrever, olhar em direção a sua face e vê-lo de olhos fechados, tão empenhado na tarefa de lhe excitar, fez seu peito se aquecer e notar até ali, em meio a toda aquela obscenidade, um carinho dedicado a si que nunca antes havia imaginado. Resolveu então retribuir, mas a ansiedade pelo que queria que viesse logo não deixou que o Park tivesse a mesma paciência que o maior, então apenas empurrou-o levemente pelos ombros fazendo com que o policial ficasse de joelhos sobre o sofá. Jimin foi diretamente aos botões da calça do mais velho, abriu-a com um pouco de dificuldade e forçou-a para baixo, retirando do corpo magro de Hoseok com a ajuda do mesmo e dessa vez quem parou para observar a imagem do outro fora o ruivo que sentia sua própria calça mais apertada que o normal e uma pulsação característica aconteceu dentro da cueca quando pode ver bem a imagem do moreno sentado sobre o sofá, com os cabelos desgrenhados caindo nos olhos, trajando apenas a cueca Box cinza que já trazia uma pequena mancha úmida mais ou menos onde estava guardada a glande do seu membro.

Outra vez Hoseok sentiu o peso do corpo de Jimin sobre suas pernas e dessa vez a intensidade com que sentia as reboladas do ruivo eram ampliadas em varias vezes só pelo fato de não estar trajando a calça. Logo o policial sentiu sua boca sendo usurpada novamente, a língua de Jimin digladiando-se com a sua dentro das cavidades e qual foi a surpresa do mais velho quando o Park segurou suas duas mãos e levou-as até o próprio zíper e tal ato foi interpretado pelo maior como um pedido para que o despisse também.

O Investigador decidiu obedecer. Deitou novamente Jimin no sofá, abriu o botão e o zíper da calça, puxou-a para fora das pernas e subiu outra vez sobre o corpo deliciosamente definido do mais novo e não pode deixar de suspirar pesado enquanto beijava-o e passava a mão espalmada por toda a extensão  do seu troco, sentindo nos dedos o desenho de cada músculo, tentando guardar na memória cada detalhe dele.

Os membros, ainda enclausurados dentro das próprias roupas de baixo, eram maltratados pelo atrito dos quadris. Ou dois sentiam ondas de prazer e calor correndo o corpo todo quando os pênis se encontravam em meio aos movimentos, arrancando suspiros de ambos, mas foi quando o ruivo empurrou o mais velho novamente que toda uma avalanche de autoconsciência lhe atingiu.   

Apesar de sonhar com aquilo há tempos, Hoseok quase entrou em pânico quando notou Jimin abaixando a sua cueca até o meio das coxas, envolvendo seu membro com o punho e desferindo uma lambida desde a base até sua glande. Obvio que a vontade do Jung era de deixar o mais novo fazer o que quisesse tanto com seu pênis como com a própria boca, usufruir do prazer que aquilo lhe traria ao Maximo e quem sabe até preencher aquela cavidade quente e úmida com seu orgasmo, mas notar que realmente estava prestes a ser chupado, fez o policial travar por completo e mais do que o medo de “desrespeitar o baixinho”, o que lhe ocorreu era que aquela seria a primeira vez de Jimin com alguém importante para si de verdade. Seria a primeira vez que o Park transaria com alguém depois do seu trauma sem ser em função de remédios e tais pensamentos fizeram  Hoseok se levantar do sofá em sobressalto já puxando a cueca para o local de origem. Não podia deixar algo tão especial assim ocorrer num sofá de sala ou sem qualquer demonstração maior de afeto. Sua primeira vez com Jimin teria que ser perfeita, marcante mais do que fisicamente. Teria que ser o tipo de situação que evidenciasse seu “quase amor” pelo barista, e a forma como as coisas estavam andando deixavam claro que não seria assim caso não se travasse ali.

O Barista, mais do que frustrado, se viu confuso quanto ao ato do mais velho. Tinha certeza que não o havia machucado e de que ele estava adorando suas caricias, tudo estava muito bem estampado na face do moreno que mantinha os lábios entreabertos e os olhos cerrados durante seu “ataque”, então por que ele fugiu? Seu corpo incendiado de tesão julgou que aquela não era uma boa hora para muita conversação, então de imediato seguiu o Jung para o outro sofá onde ele havia se sentado e estava curvado para a frente com os cotovelos apoiados nos joelhos e a cabeça afundada entre as mãos. O Park subiu no móvel e foi até as costas dele, abraçou-o e iniciou uma sequencia de selares por toda a extensão das costas do Jung, sorrindo feliz por vê-lo arrepiado, mas seu sorriso se desfez assim que a voz relativamente rouca lhe sussurrou.

- Jimin, para com isso, por favor! – Seu tom era suplicante. Era visível que o mais velho não queria que parassem e tal ciência deixou o ruivo ainda mais confuso.

- Por que? Eu sei que você não quer parar... – Falou tentando soar mais safado do que magoado – coisa que de fato estava, devido a rejeição – e percebeu-o virando-se para si.

- Eu não quero que seja assim... Eu quero que seja especial pra você, sabe. Vamos, Jimin! Colabore comigo, ok? Se vista e vamos dormir. – Disse levantando-se e foi completamente surpreendido pelo baixinho que àquela altura, já sustentava uma pequena irritação e o ar mais erótico que aquela face já havia estampado na vida, lhe segurando pelo elástico da única peça de roupa que trajava.

- Hoseok... Não fale besteiras! Só por ser com você, vai ser especial. – Falou novamente deitando no sofá e, ainda mantendo o firme contato visual entre eles, Jimin apertou com a mão livre a própria ereção visivelmente marcada pela cueca. – Me faça seu de uma vez! – Hoseok foi mais puxado ainda e praticamente caiu deitado encima do menor e suspirou pesando quando sentiu as unhas dele passeando pelas próprias costas.

- Você tem certeza que é isso que você quer? – Questionou tentando ler algo alem da luxuria que borbulhava no olhar do ruivo.

- Como nunca quis nada na minha vida toda! – E assim, o Park atacou impiedosamente a boca do moreno que decidiu jogar de fato tudo para o ar daquela vez. Não conseguia ver uma forma de se livrar de um pedido como aquele e mesmo relutante por julgar aquelas circunstancias como inapropriadas, cedeu de imediato.

Os quadris voltaram a se mover, cada vez mais ansiosos, o suor já se formava sobre os corpos e não demorou para Jimin lhe empurrar novamente e dessa vez, arrancar sua cueca por completo. Hoseok sentou-se novamente no sofá, o ruivo sentou-se sobre as suas coxas, levemente afastado do seu tórax para ter espaço e conseguir movimentar o punho contra o membro teso do policial enquanto se beijavam afoitos.

Logo o investigador embrenhou suas mãos para dentro da cueca do mais novo, apertando com um pouco mais do que a força necessária a carne das nádegas dele, e não demorou para sua mão direita deslizar um pouco mais para o meio e seu indicador encontrar seu anus. Um sorriso satisfeito surgiu na boca do moreno, ainda em meio ao beijo, quando acariciou a entrada do menor e recebeu um gemido mais forte como resposta, sentia-o se contraindo sob seu toque e tentava controlar seus movimentos em meio ao próprio prazer que era proporcionado pela masturbação perfeitamente rítmica que o Park fazia em si, mas era bem difícil manter a sanidade, e quando estava quase desistindo de brincar apenas e já pensava em para-lo para começar a prepara-lo de fato para o que viria, seu celular começou a tocar na mesa de centro.

Os dois bufaram irritados, ambos cogitaram a possibilidade de ignorar completamente aquela ligação quando de canto de olho, o Jung visualizou, ainda de longe, quem estava ligando e sabendo que YoonGi não era o tipo de pessoa que procurava contato com alguém a toa, Hoseok resolveu que era melhor atender, então em meio a bufadas irritadas e sobrancelhas juntas, tirou Jimin do seu colo, pegou o aparelho e atendeu.

- Eu realmente espero que o motivo de você me ligar a essa hora seja importante, caso contrario, considere-se um homem morto! – Falou Hoseok irritado, arrancando risinhos baixos de Jimin.

“- Nossa! Esse mal humor todo é só porque seu namoradinho não quer liberar pra você”  - O Jung sentiu a pele queimando de vergonha e ao olhar para traz e ver o ruivo totalmente alheio a ligação, suspirou aliviado por ele não ter ouvido e sabendo que não podia contar com a sorte quando se tratava de Min YoonGi, decidiu ir a cozinha pegar água enquanto conversava com o colega.

- A irritação é justamente porque eu estava resolvendo isso. – Sussurrou enquanto caminhava em direção ao outro cômodo e ouviu uma gargalhada vinda do outro lado.

“- Quando ele ligou pro Tae hoje de manhã eu imaginei que vocês fossem transar logo, mas não achava que seria tão cedo” – Disse o acobreado, plantando uma pequena confusão na cabeça do investigador, mas logo mudando de assunto. – “Enfim, a vida sexual de vocês não é problema meu. Eu to ligando por um motivo bem serio na verdade.” – Hoseok suspirou já servindo um copo de água para si tendo o telefone apoiado no ombro, enquanto pensava o que poderia ser serio a ponto de fazer o legista lhe procurar.

- Desembucha! – disse impaciente já levando o recipiente a boca.

“ – Precisamos que vocês estejam aqui na quinta-feira” – Falou curto e grosso, fazendo o Jung quase se afogar.

- A não, cara! Nada disso! Eu tenho direito a noventa dias de licença, ouviu bem? NOVENTA! – Falou aumentando algumas oitavas na voz ouviu novamente o riso debochado característico do colega.

“-Foda-se! Você tem noventa dias de licença, mas eu não tenho noventa dias para esperar sua Pequena Sereia dar o depoimento dela” – Hoseok soltou um “Que?” confuso e prontamente foi respondido. – “Isso mesmo que você ouviu! Mark terá alta na quarta-feira de manhã, irá depor na quinta-feira cedo e o depoimento do Jimin ta marcado para quinta-feira a tarde. E nem adianta você me amaldiçoar e me xingar até a décima geração. Sejamos francos Hoseok, você sabe que nem deveriam ter deixado a cidade sem liberação do juiz por conta do Jimin ser testemunha dessa porra toda.” – Já pensando em recorrer ao responsável por aquilo, Hoseok questionou.

- E quem foi que marcou para quinta o depoimento dele? Eu vou ligar pro NamJoon e pedir para marcar pelo menos pra semana que vem. YoonGi, tenha dó! Não faz nem uma semana que a gente ta aqui! – Concluiu choroso e ouviu outro deboche vindo do Min.

“- Pode ligar até pro Papa se você quiser. Quem determinou datas e horários para os depoimentos foi o próprio juiz. Não tem dedo do Nam nisso.” – Um bufar derrotado escapou do moreno e ao voltar-se para a porta da cozinha, viu Jimin escorado nela, já com a calça do pijama no corpo e os braços cruzados em frente ao torso e um ar nada contente na face.

- Ok, quinta-feira estaremos aí então. Mais alguma coisa? – Questionou e percebeu o mais velho receoso. – YoonGi, tem mais alguma coisa pra me dizer?

“-Tenho.” – Um suspiro alto se ouviu e Hoseok se arrepiou pensando no que poderia ter acontecido de ruim para deixar o legista pensativo como aparentava estar. – “A Hunbee foi hospitalizada. Ela passou mal hoje a tarde, vomitou sangue a beça, perdeu controle esfincteriano e desmaiou. Ela vai ficar dias internada para descobrir o que causou isso, portanto, ela esta temporariamente afastada do caso. Mas não quero que se preocupe com isso, Hoseok. Aproveite os últimos dias com a sua princesa da Disney e quando vocês chegarem pensaremos no que fazer. Quem sabe com um pouco de sorte não descobrimos o que ela tem e depois de tudo você pode voltar para sua floresta encantada com sua pequena Ariel, Hum? Enfim, eu também tenho que por um pirralho atentado para dormir aqui, então Boa noite!” – E quando Hoseok pensou em retrucar as piadinhas sem graça do mais velho ou questionar sobre Hunbee, a chamada já havia sido encerrada e ainda com um ar indignado no rosto, ouviu a voz doce do ruivo lhe chamando.

- Algum problema? – Questionou Jimin se aproximando e logo lhe abraçando pela cintura.

- Na verdade temos sim. Você terá que prestar depoimento sobre a morte na chácara do Professor Mark na quinta-feira a tarde, la na delegacia. – O olhar do garoto imediatamente ficou triste e Hoseok puxou sua cabeça contra o peito e passou a alisar seus cabelos.

- Então teremos que voltar, não é? – Ouviu um “aham” como resposta e logo continuou – Que droga! Eu realmente queria passar mais um tempo aqui. Será que depois do meu depoimento poderemos voltar? – Perguntou com um tom receoso, temendo parecer um intrometido ou que Hoseok achasse que estava sendo inconveniente, mas o suspiro triste do investigador lhe deu certeza que não estava.

- Eu adoraria, meu amor. Mas não acho que poderemos voltar de imediato. Pelo que entendi, uma colega de caso está hospitalizada e provavelmente NamJoon pedira que eu reassuma meu posto para ajudar YoonGi e Jin, pelo menos até ela melhorar. – Dessa vez a resposta monossilábica veio do ruivo e percebendo o pesar no semblante do mais novo, o Jung tratou de tentar lhe animar, mesmo que minimamente. – Mas isso também não é um grande problema! Olha só: A gente ainda tem amanhã o dia todo pela frente, podemos fazer algo na quarta de manhã e após o almoço viajamos de volta. Vamos chegar na capital durante a noite e você poderá descansar até a quinta de meio dia. – Um sorriso amarelo se estampou no rosto do menor e tentando novamente anima-lo, Hoseok prosseguiu. – Não fica assim, amor! A gente vai poder voltar aqui outras vezes! – E dessa vez o sorriso se abriu mais amplo entre as bochechas gordinhas, escondendo os olhos e fazendo o coração do Jung se aquecer.

Unanimes quanto ao pensamento de que a ligação de YoonGi havia quebrado completamente o clima que acontecia na sala, decidiram que iriam dormir de uma vez. Hoseok vestiu apenas a sua cueca, pegou as roupas que haviam espalhado pela cômodo e rumou as escadarias ouvindo Jimin já organizando as coisas no quarto para poderem enfim descansar.

Logo se deitaram. Daquela vez o policial apoiou sua cabeça ao peito do menor e não demorou nada para perceber suas batidas cardíacas desacelerando, sua respiração abrandando e logo ouviu-o ressonar. Quando teve certeza que o ruivo já estava dormindo pesadamente, tirou o corpo de cima do mais novo, endireitou-se na cama e apoiou a própria face contra a palma da mão direita, ficando de frente para o barista e com a mão esquerda passou a mexer em seus cabelos observando o semblante sempre calmo que o rapaz assumia ao dormir.

Se pôs a pensar sobre o que fariam no dia seguinte. Àquela terça-feira seria o ultimo dia completo deles na casa das montanhas e com certeza teria que ser marcante e especial. Pensar em tais palavras fizeram o investigador se recordar do que havia acontecido na sala horas antes, Lembrou-se de Jimin lhe atacando, da luxuria estampada em cada respiração dele, do desejo latente do menor sobre si e ali teve certeza de que realmente agora não era só da sua parte toda a tensão sexual que sentia entre eles. Ponderou sobre o que poderia ter mudado a postura do mais novo, pensou sobre o que poderia ter feito Jimin se “soltar mais” mas ainda não via resposta para isso. No entanto não podia negar sua ciência de que o Park agora lhe queria também.

“-Me faça seu de uma vez!”

Aquelas simples seis palavras ecoavam na cabeça do moreno lhe deixando claro de que qualquer atitude sua dali pra frente não seria mais um desrespeito. Não precisava mais se segurar, mas ainda achava que a consumação de tudo teria que ser perfeita, ainda queria que a primeira transa deles fosse algo memorável e ainda pensando sobre isso, teve a melhor ideia possível para tal coisa.

Iria efetivar sua vontade de firmar um compromisso com Jimin. O pediria em namoro no dia seguinte mesmo sabendo que tal formalidade não era necessária. O faria apenas pelo fato de que o ruivo gostaria disso, o Park já havia demonstrado certa necessidade do titulo e o daria de bom grado, então a primeira decisão para o roteiro do dia seguinte, seria ir sozinho à cidade e comprar um par de alianças. Depois parou para pensar por alguns instantes sobre como e onde faria o pedido, sobre que clima gostaria de ter sobre eles, e aos poucos cada ideia ia se encaixando na anterior até que, na sua cabeça, tudo pareceu perfeito e pode enfim adormecer, sentindo-se ansioso sobre o dia seguinte.

Quando Jimin despertou na manhã da terça-feira, alem do leito vazio, deu de cara com um bilhete. Nele, Hoseok dizia que havia saído para organizar algumas coisas a pedido do avô, falou que o almoço estava pronto na geladeira e avisou que, caso demorasse para voltar, deveria se preparar para sair mas trajar roupas de banho sob a convencional e o barista riu confuso daquela observação e realmente pedia aos céus para Hoseok voltar antes do “tarde” do bilhete para lhe explicar tais coisas. Também havia um pedido para que o Ruivo adiantasse a organização das malas pois provavelmente não voltassem para dormir em casa e tal afirmação deixou uma pulga atrás da orelha do mais novo, que imaginava o que pudesse acontecer durante a noite – e realmente ansiava por isso – mas ainda sentia-se curioso sobre o que o maior tramava acerca do assunto.

O Baixinho se assustou quando olhou o relógio e viu já ter passado das 13 horas. Foi ao banheiro, fez sua higiene, pegou seus pertences que estavam naquele anexo e os guardou na mala, depois desceu a cozinha, se alimentou, organizou e limpou tudo naquele cômodo, foi a sala, ajeitou-a também e assim seguiu a tarde limpando e preparando a casa para ser devolvida. Já era próximo as 17 horas quando finalmente terminou toda a pequena faxina na casa enorme. Voltou ao quarto e colocou as roupas que não usaria mais dentro da própria bagagem. Pegou as vestimentas de Hoseok também e dobrou-as, deixando-as sobre a cama e após arrumar minimamente seus objetos, separou uma cueca preta, bermuda de tecido sintético, uma calça jeans um pouco mais frouxa e uma camiseta clara. Foi ao banheiro e tomou um longo banho pensando no que poderia acontecer naquela noite, sentindo-se ansioso sobre o que viria e sobre o que o investigador estava aprontando para si. Não podia negar que um lado seu chegou se ver triste por ter passado o dia todo distante do maior, mas pelo bilhete havia ficado claro que tal sacrifício seria recompensado e quando já estava no quarto, vestido, secando os cabelos com a toalha, ouviu a porta da frente abrindo e a voz do moreno lhe chamando.

O Park respondeu o chamado em voz alta, ouviu o policial subindo as escadas e estranhou seus trajes molhados, preocupando-se por ele ter vindo da rua em tal estado e apressadamente empurrou-o para o banheiro mandando-o tomar um banho quente. O Jung obedeceu as ordens do menor, pedindo que o esperasse na sala e afirmando que assim que estivesse pronto, eles partiriam e o ruivo chegou a tremer em expectativa sobre o que o maior tramava.

Hoseok se apressou em arrumar-se. Havia passado o dia todo em função de organizar a noite perfeita deles e por mais que se sentisse relativamente cansado, a ansiedade por ver as reações do menor não o deixavam sequer se acalmar. Logo pegou  novamente suas chaves, desligou o celular e guardou dentro da mala juntamente com tudo o que Jimin havia separado e desceu as escadas quase correndo, encontrando o mais novo andando de um lado para o outro na sala.

Logo se viram dentro do carro. O Barista sorriu de orelha a orelha quando percebeu que o outro dirigia pela estrada que ia ao topo da montanha e ao observa-lo, via-o tão sorridente quanto a si, mesmo que vez ou outra seu semblante assumisse certa preocupação.

Alguns minutos depois o ruivo viu o veiculo sendo estacionado em frente a um paredão de pedras cinzas. Foi puxado para fora do veiculo e se pôs a observar rapidamente a imagem a sua frente. A mata em torno deles era fechada, o que não permitia grande incidência do sol que já se punha. O paredão tinha apenas uma pequena abertura logo em frente aonde o carro estava, que lembrava uma caverna e a aproximadamente dez metros à direita da montanha, havia um penhasco e dele podia ouvir o barulho da água. Jimin se soltou do investigador e caminhou até a beirada do precipício e percebeu que havia uma fenda relativamente grande na parede de onde vertia água e pelo vapor que subia, presumiu que dentro daquelas paredes de calcário, se escondia a tal piscina termal natural que Hoseok havia dito.

Logo o mais baixo viu o investigador caminhando em direção a entrada da caverna e o seguiu. Ao se ver dentro do espaço, percebeu que não era tão grande quando aparentava ser pelo lado de fora. Observou Hoseok acendendo vários candelabros simples preenchendo o espaço com a luz amarelada e ao olhar mais ao fundo, teve vontade de chorar.

À direita, havia a dita piscina natural. As águas eram calmas e transparentes e conseguia ver com perfeição cada pedra no fundo dela. Mais atrás, à esquerda, viu uma espécie de leito improvisado com cobertores e almofadas por todos os lados, uma garrafa de vinho escorada na parede de pedra e uma bandeja com algo que não conseguia identificar pela distancia e todo o espaço, decorado com pequenas velinhas e diversas pétalas de flores e no meio do caminho, um amontoado de lenhas que imaginou serem para fogueira. Era tudo tão lindo, tão simples, mas tão perfeito que faziam Jimin não se sentir digno de tanto cuidado. Seu coração batia com força no peito e se sentia emocionado com tamanho esmero dedicado a si pelo policial e ali entendeu o que o moreno fizera durante todo o dia que passara fora.

Ainda estava embriagado com a visão da gruta decorada a sua frente quando foi desperto pelo som de uma rocha sendo movida. Olhou para a entrada da caverna e percebeu que tal barulho tinha origem no ato de Hoseok de fechar tal abertura com uma pedra e logo ele caminhou até si, lhe abraçou com força e afundou o nariz contra seu pescoço e o ruivo se arrepiou por completo ao sentir sua respiração contra a pele. Logo o moreno se afastou e sorriu amplo para si. Caminhou até o amontoado de madeira, tirou uma caixa de fósforo do bolso e se colocou na atividade de acender a fogueira. Assim que o fogo passou a preencher o ambiente com sua claridade branda e seu calor, Percebeu o moreno se despindo, ficando apenas com uma bermuda e antes de questionar qualquer coisa, viu o investigador se jogando contra as águas termais e lhe chamando assim que emergiu.

Apesar de receoso e de ainda sentir frio, mesmo no espaço fechado, Jimin caminhou até a borda da piscina, observou Hoseok dentro dela e percebeu que os pés dele tocavam o chão e isso lhe tirou um pouco o medo que sentia de se afogar. Retirou o casaco pesado que vestia, a camiseta e a calça jeans, ficando apenas com a bermuda leve que havia vestido sobre a cueca. O frio o fez se arrepiar e tremer levemente e logo ouviu mais uma vez o moreno lhe chamando, então cuidando para não escorregar nas pedras, entrou na piscina sentindo o corpo se aquecendo devido a água quente na temperatura perfeita para lhe relaxar por completo e antes de qualquer ato seu, o Jung lhe abraçou e lhe beijou com tanta vontade que chegou lhe faltar ar.

Logo que o Beijo se findou, o ruivo pode observar um ar divertindo dançando pelo rosto do mais velho. Hoseok se adiantou em lhe dizer que havia preparado um jogo para eles que consistia em o mais novo procurar e achar esferas metálicas perdidas pelo fundo da piscina. Dentro delas haveriam “pedidos” que seriam atendidos pelo policial e fez a ressalva de que poderiam haver recados inversos, onde Jimin seria quem executaria o pedido da esfera. Vendo muito mais malicia do que havia de fato ali, o mais novo se afastou e olhava para o fundo da piscina com atenção. Logo avistou a primeira esfera, afundou-se na água e capturou-a. Entregou para o investigador que torceu-a ao meio e abriu-a, retirando um pequeno papelzinho de dentro que dizia “Beijo na bochecha” E o barista chegou a rir de si mesmo por ver tamanha inocência na brincadeira e se recriminou por ter pensado que a intenção do moreno fosse alem disso.

E assim o ruivo seguiu o jogo. Logo após o beijo na bochecha, ganhou uma marca no ombro, foi condenado a morder a orelha de Hoseok, depois ambos tiveram que alimentar um ao outro e foi ali que Jimin soube que a tal bandeja que estava ao fundo da caverna continha queijos e mais uma gama de embutidos que não conhecia, mas apreciou pedacinho por pedacinho, principalmente porque lhe era servido diretamente à boca pelos dedos atenciosos do moreno que a cada ato, fazia questão de lhe dragar a alma com o olhar. As esferas seguintes os mandaram se beijar, depois acariciar a parte que mais gostava no corpo do outro e Jimin se surpreendeu quando os polegares do policial pousaram sobre suas pálpebras enquanto lhe dizia que o Park tinha os olhos mais bonitos do mundo, fazendo-o sorrir encabulado. Mais algumas bolas foram abertas e quando Hoseok percebeu o menor caminhando para o oposto da piscina, sentiu um frio na barriga lhe cobrindo. Aquela era a esfera que encerrava a brincadeira toda e quando recebeu-as das mãos fofas do mais novo, virou-se de costas para lhe tampar a visão, abriu o pequeno recipiente e dele tirou apenas o papel e fechou-a de volta, escondendo os outros objetos contidos nela e com uma timidez que surpreendeu até a si mesmo, o Jung entregou o papelzinho para o próprio Park ler.

Jimin sentiu seu mundo parar. As letras, agora borradas pela água, o fizeram entender perfeitamente o porque de todo aquele cenário e o motivo de toda a brincadeira. Dessa vez seus olhos marejaram de fato e não pode conter o suspiro que lhe subiu diretamente do peito enquanto seu coração batia a cada segundo mais acelerado enquanto relia varias vezes o desafio proposto que tinha em mãos.

“Aceitar o pedido de namoro de Hoseok e nunca mais tirar a aliança do seu dedo.”

Se sentiu confuso por não ver os objetos que o papel citava, mas não deu importância. Sem verbalizar nada, Jimin apenas pulou em direção ao pescoço do investigador e lhe beijou com força enquanto percebia-o sorrindo em meio ao osculo. Logo que o ar faltou, se soltou do mais velho e percebeu-o se afastando sutilmente de si, o moreno tinha a esfera cor de chumbo em mãos e assim que os olhares se encontraram, o recipiente foi aberto revelando um par de joias de uma cor prateada com uma tarja dourada ao meio. Elas eram lindas. Apesar de largas eram delicadas e Jimin pode notar, ainda sem pegá-las que haviam inscrições no interior e como se sentisse a curiosidade do mais novo, Hoseok pegou uma delas e lhe mostrou.

- Aqui tem o meu nome e a data de hoje. – O Policial levantou o olhar novamente em direção as orbes de Jimin e foi automático sorrir perante o brilho que elas tinham. – Você sabe que tem a opção de não aceitar o desafio, por isso quero perguntar pessoalmente e não através de uma brincadeira. – Percebeu o semblante do rapaz assumindo um quê ansioso e resolveu não enrolar. – Park Jimin, você aceita ser oficialmente meu namorado a partir dessa data marcada dentro dessa aliança até o dia que você não me suportar mais? – Ouviu o riso anasalado, provavelmente oriundo da piada boba que fizera e percebeu o rosto do barista imitando a cor do seu cabelo enquanto os lábios se mexiam em uma procura de palavras que pareciam mais difíceis do que o Policial julgava de fato ser.

- Não conseguiria negar um pedido como esse nem se eu quisesse. – Respondeu por fim, iluminando tanto o próprio rosto como fazendo o do Jung também se iluminar com os sorrisos enormes que estamparam as faces. – E não se preocupe que o dia que eu não vou mais te suportar não vai chegar nunca, se depender de mim. – Concluiu rindo dessa vez e logo sentiu sua mão direita sendo segurada pelas mãos de Hoseok e o pedaço de metal sendo encaixado no seu dedo antes de ter a mão beijada. Pausou um tempo para observar como havia lhe agradado a imagem da aliança em seu digito e quando se acostumou minimamente com a ideia de usar tal acessório para sempre, imitou o ato do maior, encaixando na mão dele uma aliança semelhante a sua, diferenciando-se apenas no tamanho e na inscrição interna que tinha um “Park Jimin” substituindo o seu “Jung Hoseok”.

Logo as bocas se juntaram novamente, dessa vez em um beijo calmo. A água, já fria que escorria dos cabelos do Park em direção ao rosto, molhava ainda mais o osculo e fazendo ambos se arrepiarem pelo choque térmico causado. No entanto, apesar de estar quente dentro da piscina, a parte superior dos corpos que estava acima do nível da água e mesmo com o calor que o beijo causava, ambos sentiram frio e isso motivou Hoseok a chama-lo para saírem dali assim que o beijo se findou.

O Policial saiu primeiro, logo estendendo a mão para ajudar o mais novo e assim que o ar gelado do local lhes atingiu por completo, ambos tremeram e o moreno se apressou em pegar duas toalhas que estavam pousadas próximo ao que parecia ser a “cabeceira” da cama de almofadas, entregando uma delas para o ruivo que imediatamente passou a se secar. Logo, o rubor tomou novamente as bochechas de Jimin. Já imaginava que tais coisas fossem acontecer, mas foi automático se envergonhar quando percebeu Hoseok enrolando a toalha na cintura e por baixo dela, removendo sua bermuda juntamente com a cueca encharcada. Lembrou-se da noite anterior, chegou a se reprimir quanto a vergonha pensando “Não seja hipócrita, Jimin! Você quase chupou ele ontem e agora ta se fazendo de tímido?” mas imediatamente afastou tal repressão alegando mentalmente que as circunstancias eram totalmente diferentes agora e antes de balbuciar qualquer ação ou palavras ouviu a voz do moreno ecoando no espaço.

- Se você ficar com essa roupa molhada, vai acabar ficando doente...

O Park levantou o olhar em direção ao investigador e viu-o já enrolado entre os cobertores. Seus lábios estavam assumindo um certo tom arroxeado e batia os dentes levemente e tal visão fez o ruivo perceber que também estava com frio. Olhou para as mãos e viu as pontas dos dedos roxas e as unhas brancas e notou-se tremendo também, então deu-se por vencido. Amarrou a toalha na cintura e com o maior cuidado possível para não se mostrar demais, retirou do corpo as peças molhadas pela água e caminhou a passos receosos até onde o mais velho estava, se perguntando mentalmente pra onde havia ido toda a coragem que tinha consigo na noite anterior.

Assim que se embrenhou em meio as cobertas, imediatamente sentiu o corpo se aquecendo novamente. Hoseok o abraçou pelas costas e afundou o rosto em seu trapézio e Jimin se permitiu fechar os olhos e sentir cada toque sutil do maior sobre sua derme. Por um breve momento abriu os olhos novamente, estacionando a visão na fogueira e tudo que sua cabeça conseguia pensar era que estava sonhando. Levou a mão direita em frente aos olhos e olhou a joia que agora usava e seu peito solavancou varias vezes, não só pela beleza material que tal peça tinha, mas sim pela beleza sentimental que ela guardava. Mais que uma aliança de compromisso, aquela era a confirmação, a promessa de que o Jung cuidaria de si, estaria ao seu lado, seria seu e o faria dele e que eles passariam dias, meses, anos, quem sabe décadas juntos e que não importava o tempo, o fato era de que mesmo que não fosse a intenção de Hoseok, ele havia sim curado Jimin de cada uma das feridas que carregava.

- Posso saber no que o meu namorado está pensando? – O Sussurro grave vindo do mais velho fez o barista voltar a realidade com um sorriso imenso no rosto e com isso resolveu se voltar de frente para o policial. Girou em seus braços ficando face a face com ele e logo o abraçando pela cintura.

- Se isso é real ou se eu estou sonhando... – Um Sorriso tímido apareceu entre as bochechas redondas do ruivo e logo foi reproduzido no rosto fino do outro.

- Sinceramente? O que importa é que estamos vivendo isso. Se é real, repetiremos varias outras vezes daqui pra frente. Se for um sonho, já sei o que fazer quando acordar.

Jimin deixou um fraco riso anasalado escapar de si enquanto seu sorriso se expandia ainda mais. Hoseok se deixou observa-lo por mais alguns segundos. Olhou linha por linha do rosto do menor, a forma como os olhos quase sumiam quando ele sorria, a dobrinha que se fazia na ponte do seu nariz, o lábios curvados pra cima expondo seus dentes e até aquele dentinho frontal quase imperceptivelmente torto, lhe parecia lindo quando olhado assim tão de perto. Não demorou para os sorrisos diminuírem e a musculatura facial de ambos relaxar, a respiração se tornar mais falha enquanto se chocavam e os olhos se encontrarem com tanto sentimento sendo expresso entre eles, que era quase possível tocar a linha que os mantinha conectados.

Os lábios de Hoseok pousaram com suavidade sobre a boca de Jimin. Era um selar simples, sem movimento algum, mas que fizera automaticamente os dois fecharem os olhos enquanto permitiam que seus peitos se aquecessem quase a ponto de explodir, tamanha era a força dos sentimentos que lhes tomavam. O carinho que sentiam um pelo outro já não podia mais ser denominado com uma palavra tão fraca quando “gostar” e sem relutância alguma aceitaram dentro dos seus seres que de fato se amavam. Sabiam que possivelmente para o mundo “amor” era uma palavra forte demais e que não haviam convivido o suficiente para que as outras pessoas julgassem o que sentiam com tal titulo, mas nenhum deles conseguia pensar em outra palavra tão perfeita e forte como aquela para designar ao que sentiam. Talvez as circunstancias em que se aproximaram, a forma como se conheceram e tomaram ciência sobre como era a vida do outro, talvez as coisas ruins que Jimin passou e que fez Hoseok querer lhe proteger pra sempre ou talvez só serem como eram, não sabiam ao certo o que causou tudo aquilo, o que levou-os a sentir o que sentiam, mas sabiam perfeitamente que não acabaria fácil, que não murcharia como as rosas da estufa do ruivo e tais percepções os faziam realmente não se importar sobre o que o mundo achava quanto ao nome que dariam para o que seus peitos carregavam. Para eles, era amor, na sua mais pura e forte essência.

Logo, o beijo cálido passou a não ser suficiente para expressar o que sentiam um pelo outro. A necessidade de mostrar o que carregavam internamente fez com que os lábios se entreabrissem e ganhassem movimentos, pequenas sucções, ainda ternas e carinhosas eram desferidas vez nos lábios de Jimin, vez nos lábios de Hoseok e conforme o osculo se aprofundava, mais necessitados se viam quanto a demonstração o que se passava no interior de ambos.

Não demorou para o Jung se sentir incomodo com a posição em que estava – um do lado do outro – e logo que viu uma oportunidade, afastou-se minimamente do menor, ergueu sutilmente o cobertor e acomodou-se sobre o seu corpo de Jimin, apoiando o peso sobre o antebraço esquerdo enquanto mantinha a mão direita espalmada em sua face, acariciando seu maxilar com o polegar e sentindo as mãos do ruivo pousadas em sua cintura e quando o barista puxou o moreno mais para si, uma arfada leve escapou do mais velho e com o pequeno afastamento das bocas, o menor aproveitou a oportunidade para levar seus lábios até o queixo de Hoseok. Ali, desferiu vários beijinhos molhados, mordiscou-o levemente e seguiu uma trilha de selares e sucções fracas até o pescoço do policial. As caricias do mais novo faziam-no se arrepiar todo, e mesmo sabendo que estava frio fora dos cobertores, o maior sentia gradativamente o calor crescendo dentro de si.

Jimin se divertia com a imagem do Jung. Logo que passou a molestar sua pele, notou-o com a derme completamente eriçada sob o toque dos seus dedos e não demorou nada para vê-lo se mover. O atrito entre os quadris cobertos apenas pelas duas toalhas quase desconcentravam o Park da sua atividade de excita-lo e chegou até a se perguntar quando fora que as ereções se formaram, mas desistiu de pensar nisso com outro choque entre os membros tesos causados pelo movimento pélvico que Hoseok executava quase que automaticamente.

O Policial, em um segundo de lucidez, constatou para si que a melhor ideia que poderia ter lhe ocorrido na vida toda, fora a de nadarem pelo fato de já estarem praticamente nus ali. Quando cansou de ser torturado pelos lábios do barista, retomou o beijo que davam prévio a isso e algum tempo depois, quem passou a morder, chupar e lamber o pescoço alheio, foi ele. Se afastou minimamente e pode apreciar com toda a perfeição do mundo a pele de tom perfeito brilhando sob a luz branda e amarelada que lhes atingia e suspirou mesmo não tendo contato físico algum com o ruivo naquele momento. Se perguntava como Jimin conseguia ser tão lindo, tão perfeito e tinha certeza que o seria mesmo se não tivesse o corpo definidamente desenhado que tinha, mesmo se todas aquelas marcas de músculos fortes não estivessem ali. Percebeu então, ao olhar nos olhos dele, que a perfeição do menor não estava no seu físico e sim no ser que ele era, e talvez até não fosse perfeito como um todo, mas o importante era que Jimin era perfeito para si, como se tivessem nascido para ficarem juntos naquele encaixe único que só eles tinham e que o mais velho sabia que nunca encontraria em mais ninguém.

Notar que era observado detalhadamente pelo Jung fez com que o baixinho se sentisse relativamente intimidado. Era fato que gostava da forma como o moreno lhe observava, com uma verdadeira devoção nitidamente expressa no olhar, mas mesmo assim sentia uma pequena timidez e por isso, subiu com as mãos até seu rosto, logo puxando-o novamente para beija-lo e com isso viu o fim da pequena pausa que o mais velho havia dado aos seus movimentos, preenchendo-lhe novamente com o prazer que sentia sempre que as ereções se atritavam.

Tais movimentos no entanto, deixavam a cada segundo de serem suficientes. Apesar de temer a reação do mais novo, Hoseok resolveu arriscar e removeu as toalhas que ambos ainda mantinham enroladas nas cinturas jogando-as para longe. Percebendo as bochechas de Jimin avermelhando, voltou a beija-lo com o intuito de aumentar sua excitação e diminuir sua encabulação e quando mordeu seu lábio inferior e o puxou, ouviu um gemido baixo, causando-lhe uma pequena fisgada e tal movimento involuntário por parte do seu membro, arrancou mais um som igual aquele emitido segundos antes e para o mais velho, aquilo pareceu ser um ciclo vicioso que consistia em Jimin gemer e seu penis fisgar e para tentar quebrar o ciclo, voltou a roçar sua intimidade nua na do menor e a cada movimento seu, mais fortes ficavam os apertos que recebia nas costas, mais vezes percebia as unhas do ruivo em si e mais suas costas se curvavam em busca de mais contato e vê-lo com a cabeça afundada na almofada, com o dorso arqueado, os olhos fechados, lábios entreabertos e seu corpo todo entregue a si, fez o policial se sentir o cara mais sortudo do mundo por ter o Park sendo só seu e o pensamento de que havia valido a pena espera-lo prevalecia fortemente em sua mente.

No entanto, logo Jimin se sentiu sutilmente injustiçado quanto à troca de prazeres entre eles. O ruivo queria arrancar do policial os mesmo sons que sua garganta emitia instintivamente e isso lhe deu forças para travar minimamente os movimentos do mais velho com as pernas e imediatamente lhe tomou a boca com vontade, beijando-o com força e em meio ao osculo, foi se levantando lentamente, com cuidado para não separar seus lábios dos lábios do Jung, e quando viu-se sentado tendo o outro de joelhos a sua frente, empurrou o cobertor, que ainda os tapava, para traz do mais velho e forçou-o naquela direção, fazendo-o se sentar enquanto ele mesmo se ajoelhava e logo levou as mãos até seus ombros, obrigando-o a se deitar para logo em seguida separar o osculo e voltar a maltratar a pele do seu pescoço e suas clavículas.

Dessa vez, era o menor que observava com veneração o físico magro do moreno. A pele sutilmente bronzeada, coberta por uma fina e brilhante camada de suor, fazia Jimin querer beija-lo ainda mais. Era macia, quente, totalmente suave ao toque  e logo o ruivo já não se contentava em deslizar seus dígitos pela derme do mais velho. Logo abandonou os ombros do maior de desceu em uma trilha por todo o seu corpo, dedicando-se a beijar, sugar e lamber cada centímetro dele, tentando mostrar em seus atos o quanto apreciava Hoseok, o quanto o queria e o desejava. Tentava expressar com aquelas caricias úmidas o quanto queria ser de fato seu, unicamente seu e de mais ninguém e pode observar com um sorriso no rosto seu ar entregue e ansioso pelo que viria, dançando na face do investigador.

O Park voltou a apoiar-se nos joelhos, segurou com carinho o tornozelo do Jung e novamente fez uma trilha de beijos e caricias, dessa vez indo do pé até o começo das coxas, primeiro em uma perna e depois na outra e quase ria da expressão pedinte que o policial tinha enquanto observava-o cada vez mais perto da sua virilha. Ponderou sobre ceder logo ao que o mais velho nitidamente esperava, mas optou por tortura-lo um pouco mais, então após dar uma ultima chupada na parte interna das coxas do moreno, subiu novamente de forma lenta para lhe beijar a boca, mas não sem antes fazer com que seus lábios fartos “esbarrassem” em seu membro e percebeu-o arfando por isso. Se beijaram mais uma vez e nesse beijo, Jimin achou que seria devorado pelo Jung, tamanha fora a força empregada no osculo e quando se afastou, olhou-o profundamente nos olhos expressando mais uma vez o quanto desejava mais do Policial, e assim, colocou a língua para fora da boca e tocou-a no meio do seu peito para logo em seguida descer em um movimento só até seu baixo ventre.

Ainda sem quebrar tal contato visual, o Park desistiu de tortura-lo. Levou a mão direita até o membro do mais velho e ao puxar o prepúcio para baixo, percebeu-o com a glande completamente molhada, rosada e inchada e no aperto que seus dedos faziam ao seu redor, sentiu-o pulsando e isso fez o ruivo salivar em expectativa pelo que faria. Voltou a encara-lo e notou-o apoiado nos cotovelos, provavelmente para visualizar melhor seu ato e sem mais demora, Lambeu-o desde a base até o topo, deslizando sua língua por toda a sua extensão, deixando o pênis de Hoseok completamente molhado antes de circunda-lo com os lábios e engoli-lo lentamente.

Já o Policial, achou que se não se segurasse, poderia gozar naquele exato momento. Se ja não bastasse o olhar completamente obsceno e sensual do ruivo sobre si, ainda havia a boca de Jimin, perfeitamente quente, molhada, e sua língua tinha uma textura tão macia que não conseguiria descrever nem em um milhão de anos todo o prazer que lhe proporcionava. A cada segundo, mais difícil ficava respirar enquanto sentia-o subir e descer, vez ou outra levando sua glande até o fundo da garganta e alternando entre chupadas vigorosas e lambidas leves e a cada novo movimento do mais novo, mais difícil ficava conter os gemidos que lhe fugiam e mais impossível parecia manter-se “sóbrio”, tamanho o prazer que lhe era conferido.

Hoseok sabia que se continuassem daquela forma, não demoraria a atingir o ápice e naquela noite em especifico, preferiria retardar tal coisa ao Maximo. Mal havia tocado Jimin como queria, mal havia desfrutado dele, e desmanchar-se ainda no começo de tudo lhe pareceu uma ideia bem desagradável, afinal, queria vê-lo se entregando e sendo seu por completo antes disso, então quando sentiu as fisgadas notoriamente mais fortes em seu baixo ventre, o policial afastou o ruivo de si, voltou a beijar-lhe e dessa vez, ele foi quem forçou o mais novo para traz, fazendo-o se deitar na mesma posição que estava no começo.

O moreno estava sedento do Park, já não aguentava mais se segurar, tortura-lo e ser torturado daquela forma tão deliciosa, e pensando em avançar para o próximo e derradeiro passo, embrenhou a mão entre as almofadas ainda enquanto o beijava e rapidamente encontrou o frasco cor de chumbo que havia comprado mais cedo naquele mesmo dia e escondido ali propositalmente, e ainda sem tirar tal recipiente de onde estava, abandonou novamente a boca de Jimin. Voltou a beijar seu pescoço, lambeu e mordiscou seu tórax, vendo-o arfar e gemer baixinho. Molestou seu umbigo com a ponta da língua e sorriu satisfeito quando um espasmo involuntário fez o membro do ruivo tocar o seu queixo, e aproveitando a proximidade com tal parte do corpo do mais baixo, logo o envolveu com a boca, arrastou levemente os dentes sobre a pele macia e o gemido que ouviu dessa vez foi bem alto e arrastado, fazendo um sorriso imenso se abrir no seu rosto ainda enquanto mantinha o membro teso dele em sua cavidade.

Era com um regozijo imenso que o policial observava as mãos do Park apertando os cobertores sob si, as articulações dos dedos, brancas, evidenciavam a força que o mais novo empregava contra os tecidos e aquela imagem era ainda mais bonita aos seus olhos principalmente por ver naquele anelar direito a aliança que enchia aquele ato todo de significados. Logo o moreno pode percebê-lo inquieto, se controlando para não estocar sua boca, completamente entregue a si exatamente como queria vê-lo desde o começo. Achou que já o havia relaxado bastante, então ainda sem parar de chupa-lo, o maior capturou o frasco de lubrificante, despejou uma quantia generosa na sua destra e, medindo as reações do ruivo que ainda se mantinha inerte em meio as caricias que recebia, levou seu indicador até sua entrada, acariciando-a superficialmente e os gemidos, que já não eram mais tão baixinhos, ganharam alguns decibéis adicionais. Percebendo o prazer tatuado na cara do Park, Hoseok se sentiu encorajado em avançar e penetrou aquele único digito liso, lentamente no interior do mais novo e a cada milímetro que progredia em sua investida, percebia-o ainda mais deleitoso quanto ao que sentia.

Para Jimin, tudo parou de existir a sua volta ainda quando sentiu a boca de Hoseok  lhe engolindo. Os dentes do mais velho castigando sutilmente seu prepúcio já todo empurrado abaixo da linha da glande, não deixava-o se controlar, e o ruivo sentia o gosto férreo na boca, provavelmente oriundo de algum ferimento causado pelos próprios dentes em seus lábios devido as constantes mordidas que se dava na falha tentativa de não gemer tão alto, mas o policial tornava tal tarefa impossível com seus movimentos e quando, de olhos fechados, sentiu sua entrada sendo acariciada, abandonou de vez a ideia de se conter e permitiu que sua garganta liberasse todos os sons que guardava até ali.

Não podia negar o pequeno incomodo que sentiu quando fora invadido, mas também não demorou a perceber tal sensação dando novamente lugar ao prazer quando o mais velho começou a estoca-lo lenta e cuidadosamente. Logo aquele dedo deixou de ser o suficiente e seu quadril se movia de forma automática procurando mais contato tanto com a mão quanto com boca do Jung, que ainda trabalhava habilmente contra seu penis.

Ao perceber as reboladas do mais novo, Hoseok se sentiu seguro para retirar o indicador de dentro dele e substituir pelo seu dedo médio. Manteve aquele único dedo no interior do mais novo e depois, com cuidado redobrado quanto ao que poderia ser expresso na face do menor, uniu um dedo ao outro e com ainda mais lentidão que a que usara na primeira penetração, pôs-se a forçar os dois dígitos juntos em direção ao interior do mais novo. Percebeu-o se contraindo e os olhos se fechando com força e pausou seus movimentos manuais por algum tempo, focando-se em lhe chupar mais vigorosamente tendo como intenção, diminuir o desconforto aparentemente expresso no semblante de Jimin, mas não demorou para nota-lo relaxando novamente e assim prosseguiu até ter ambos os dedos acomodados por completo no interior dele, aguardou mais alguns instantes e passou a move-los novamente com o intuito de deixa-lo perfeitamente confortável e preparado para o que viria depois.

Ao sentir o segundo digito de Hoseok lhe invadindo, o desconforto inicial – que já havia passado – voltou mais forte. Logo sentiu as caricias que recebia em seu pênis se intensificando e até ali, em meio a uma cena tão pornográfica como aquela, Jimin pode notar o cuidado e carinho do policial para consigo, expresso no seu ato de se conter e não avançar enquanto não o visse completamente confortável, e tal coisa não demorou a acontecer. Logo o desconforto se foi, dando novamente lugar ao prazer.

Para o barista, era quase impossível saber o que lhe extasiava mais. Se era o trabalho que os lábios do Jung faziam em seu membro ou se eram as investidas dos seus dígitos contra sua entrada. A única coisa que o Park sabia era que queria mais, que as mãos e boca de Hoseok já não eram o suficiente, por mais deliciosas que fossem, e foi com grande esforço que conseguiu pausar os gemidos e pediu de forma entrecortada para que o policial o fizesse seu de uma vez.

Tal pedido fez uma nova onda de arrepios – ainda mais intensa que todas as anteriores - atravessar o corpo todo do maior que não titubeou em retirar a boca do pênis do ruivo e os dígitos do seu interior. Hoseok apoiou-se novamente nos joelhos, capturou outra vez o frasco de lubrificante e despejou uma quantidade boa do produto contra o próprio membro, masturbando-o lentamente para espalhar o liquido transparente por toda a sua extensão, tudo isso sendo observado pelo ruivo que a cada segundo demorado, se mostrava mais ansioso e afoito pelo que viria.

Antes de se encaixar contra o corpo do menor, o moreno fez questão de deitar novamente sobre ele e beijou-o na boca com cuidado, com carinho. Naquele beijo, por uma boa quantia de tempo, o mais velho se tocou do que estava acontecendo exatamente ali, da importância que aquele ato continha. Olhou a sua volta e observou minimamente o cenário, pousou os olhos sobre Jimin e viu-o lhe encarando com a mesma gama imensa de sentimentos que sabia carregar no próprio peito e isso fez o Jung notar que não era só a primeira vez do ruivo consigo, era a primeira vez que ele próprio fazia amor com alguém. Chegava achar engraçado aquilo, afinal havia tido vários relacionamentos, transado com muitas outras pessoas na sua vida, mas nunca em nenhuma daquelas transas, conseguira sentir nem um milésimo do que estava sentindo ali naquela gruta, e não era no sentido físico que pensava isso, era no sentido mais emocional e sentimental possível.

Jimin, ao notar uma pequena hesitação no moreno, tentou afastar minimamente o torpor carnal e a aflição gostosa que lhe cobria inteiro, e isso o fez conseguir observar plenamente tudo o que dançava  no olhar de Hoseok sobre si. Havia tanta coisa desenhada naquelas orbes que foi impossível não se sentir mexido verdadeiramente com tudo que lhe era dito de forma muda através daquele contato visual tão intenso e único. Mais do que excitação e prazer carnal, o Park percebeu amor naquele segundo que compartilhara imóvel sob o corpo suado do maior e tal percepção o fez ter a certeza de que sim, estava certo em entregar-se de vez para aquele homem porque se havia alguém nessa terra que merecia lhe tocar mais do que o corpo, tocar-lhe a alma mesmo, esse alguém era Hoseok e mais uma vez, sua mente não se contentou em guardar seus pensamentos para si e decidiu expressar-se através de mais um beijo, dessa vez mais calmo, mais cheio de carinho, cuidado e sentimentos, mais colorido e intenso do que qualquer outro beijo que já haviam dado e finalmente o Ruivo pode sentir o policial de fato lhe fazendo seu.

Apesar de ainda estar temeroso quanto a reação do mais novo, de temer imensamente machuca-lo ou não ser cuidadoso o suficiente, Hoseok encaixou sua pélvis contra o corpo do menor, arrastou sua glande por toda a extensão dos testículos, períneo e por fim, estacionou quando sentiu a ponta do próprio penis acomodada minimamente do exterior da entrada do ruivo. Pausou mais uma vez para ler suas reações e novamente suas orbes encontraram o barista com os olhos fechados e os lábios entreabertos. Forçou-se lentamente contra seu interior e a cada milímetro que se movia, mais juntas percebia as sobrancelhas dele e mais cerradas as pálpebras ficavam. Novamente se pausou aguardando a expressão facial do mais novo se suavizar e quando notou-o um pouco mais relaxado completou sua tarefa de preenche-lo por completo.

Quando achava que não podia existir no mundo nada mais prazeroso que a boca de Jimin, Hoseok foi surpreendido com o calor e as contrações da entrada do ruivo contra o próprio membro. Ali sim teve que se esforçar para não gozar de imediato, ainda sem nem ter se movido, tamanho era o frisson que chegava lhe nublar as vistas devido ao prazer completamente sem precedentes que sentia. Resolveu deixar seu corpo ceder parcialmente, deitando-se por completo contra o peito do mais novo e logo lhe enlaçando, envolvendo seus ombros com os braços e sendo imediatamente correspondido em um amplexo semelhante. Quando notou novamente o barista rebolando timidamente contra si, sentiu-se minimamente seguro quanto começar a se mover. Lentamente, retirou quase todo seu pênis de dentro do mais novo e com ainda menos pressa, penetrou-o novamente e tal movimento seu fez com que as mãos de Jimin viessem ao seu ombro e lhe apertassem com força demais, provavelmente descontando ali a dor que sentia, causando agora um certo incomodo em si mesmo. Refez com a mesma baixa velocidade o ato de retirar-se e recolocar-se e quando notou que seria arranhado mais uma vez, levou sua canhota até a mão agressora do menor, retirou-a de si, entrelaçou os dedos de ambas as mãos e beijou-a de forma tão cálida, e acima do calor que seu corpo sentia, Jimin também sentiu o peito incendiar, vendo tal carinho e posteriormente, notando que Hoseok não soltaria mais a sua mão, levou-a ao lado da própria cabeça onde dessa vez quem viu a beleza extra do metal que brilhava na própria mão, fora o ruivo.

Depois disso, as palmas não mais se separaram. Aos poucos os gemidos de ambos ganharam força conforme os movimentos de Hoseok cresciam de encontro ao corpo de Jimin, que àquela altura não conseguia pensar em mais nada, apenas sentia plenamente em cada célula do corpo do prazer que lhe era proporcionado, o zelo do mais velho para consigo, o amor que ambos sentiam, enfim se consumando.

Em meio as estocadas, cada vez mais rítmicas, firmes e rápidas, os dois tiveram certeza que se completavam até nisso, que eram perfeitos juntos em absolutamente tudo, e o sentido sexual do “juntos” era só um adicional quanto a todas as outras coisas às quais se completavam.

Em momento algum durante aquela transa, os corpos se separaram novamente. Hoseok mantinha-se com seu tórax colado ao corpo de Jimin, suas mão permaneceram entrelaçadas e vez ou outra ocupavam as bocas com beijos por toda a pele do outro que conseguiam ter ao alcance. As respirações, cada vez mais falhas, as arfadas e gemidos preenchiam seus ouvidos, o cheiro de vela e do corpo do outro inebriava os olfatos e os sabores salgados de ambas as dermes suadas completavam, juntamente com toda aquela sensação tátil, a gama perfeita para estimular os sentidos de ambos que apenas não se viam perfeitamente devido aos olhos cerrados que não conseguiam se abrir por completo devido ao prazer indescritível que apreciavam.

A cada minuto que passava, o ruivo tinha mais dificuldade ainda em se controlar. Alem da penetração executada com tamanha perfeição e vigor pelo moreno, no ritmo e intensidade perfeitos para si, somados ao constante estimulo que seu membro sofria, preso entre os abdomens, ainda havia os toques dos lábios de Hoseok contra seu pescoço e seus ombros, vez ou outra lhe mordiscando a orelha e gemendo ao seu ouvido. As poucas palavras que trocavam durante o ato eram de afeto puro, explicitavam o quanto tudo aquilo era bom para ambos e não foram uma nem duas vezes que os dois se viram a beira de proferir aquelas três palavras tão temidas, aquelas palavras que explicitava o titulo do sentimento que carregavam e apesar em suas mentes já terem aceito ser amor, ainda temiam verbalizar.

No entanto, o policial não conseguiu enclausurar o próprio peito por muito tempo. Assim que localizou e atingiu repetidas vezes o ponto Maximo de prazer do ruivo, viu-o arqueando as costas com força, travando os dentes e cerrando os olhos, enquanto um gemido – o mais alto de todos – que formava seu próprio nome, escapou da garganta do mais novo, logo fazendo-o sentir o próprio abdômen sendo lambuzado enquanto seu pênis era praticamente estrangulado pela força com a qual a entrada do menor se contraiu. Mais algumas poucas investidas rápidas aproveitando o aperto adicional causado pelo orgasmo de Jimin, e Hoseok preencheu-o com o próprio liquido, fazendo suas pernas fraquejarem, um tremor forte lhe cobrir e obrigando-o a desabar de vez sobre o barista.

Os dois se permitiram ficar naquela mesma posição jogada por um tempo que não sabiam calcular. Lentamente os espasmos diminuíram e assim que se sentiu seguro sobre não desmoronar novamente, o Jung levantou-se sem pressa, retirou de dentro do Park com cuidado e jogou-se ao seu lado, logo enlaçando-o pelos ombros e puxando-o para repousar em seu peito suado enquanto reorganizava os cobertores para lhe reaquecer. Jimin obedeceu todas as ordens mudas de prontidão, aconchegando-se contra o corpo do mais velho e apertando o abraço contra sua cintura, ajudando-o a lhe tampar e logo sentindo o corpo todo tão relaxado que achava que poderia dormir a qualquer momento.

Quando o moreno lhe beijou o topo da cabeça, sentiu outra vez o peito se aquecendo, levantou o olhar em direção a sua face e viu ali estampado o sorriso escandaloso de sempre, aquele sorriso tão familiar para si, que fazia o menor ter a sensação de que estava em casa, estava seguro e protegido, e o policial só conseguia pensar no quão perfeito havia sido tudo o que vivenciara nos últimos dias. Sim, nos últimos dias, porque apesar da beleza que aquela noite tinha – única e memorável como não achava ser possível vivenciar novamente – os dias anteriores, mesmo com varias tribulações, foram o que os guiaram até ali de fato, e exatamente como já havia acontecido no passado, parou para pensar em como o destino traçava suas linhas de forma tão bela, e rezava para que agora, as linhas dele e de Jimin não se separassem nunca mais.

O Ruivo, enquanto observava o semblante feliz e tranquilo do namorado, mal conseguia acreditar que tudo aquilo estava acontecendo consigo. Se pôs a puxar da memória quando fora que havia se sentindo tão realizado e realmente não lembrava, nem recuperando as memórias de antes dos traumas via-se em momento algum com uma sensação tão intensa de finalmente estar completo como se sentia ali, nos braços do Jung.

Logo os lábios se encontraram pela milésima vez naquela noite. Não havia fome ou luxuria naquele osculo. Era apenas uma confirmação de que tudo o que sentiram naquela caverna, se repetiria outras vezes mais, se amariam novamente no dia seguinte, e no outro, e no próximo e sempre que as rotinas lhes permitissem desfrutar de tamanho amor e prazer. Ao fim do osculo se olharam nos olhos, sorriram como os dois idiotas apaixonados que eram, e abandonando o ultimo medo que ambos os corações continham, suspiraram e falaram em uníssono, quase como se estivessem adivinhado o pensamento alheio.

“Eu te amo, Jiminie!”

“Eu te amo, Hoseok”


Notas Finais


AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
DEPOIS DE 32 CAPITULOS FINALMENTE AS POUTARIAS!
Quem quis matar o YoonGi por ter atrapalhado coloca a mão aqui o/
Quem ficou feliz por saber que a HunBee AINDA está viva bate aqui o/
E quem vai me perdoar por não saber escrever lemon me da um abraço e um bejo :**
Mas não vou mentir gente, eu gostei bastante até de como ficou e espero que vcs tenham tido paciencia para ler esses quase 13k de palavras amo vcs por isso.
Esse capitulo é meu recorde pessoal:
O maior capitulo que eu ja havia escrito fora de 7marcas (11118, ultimo capitulo) e esse tem quase 2k a mais. Se isso é bom ou ruim eu não sei.
Eu pensei em corta-lo ao meio e fazer dois caps menores (que ainda assim seriam grandes) Mas me soou meio desconexo, então peço perdão pelo vacilo, Mas vai com 13k mesmo OAKSOAKSOAKSAOSKAO
Enfim, nesse escrito comprovei que é mais facil escrever sobre tripas voando do que sobre bumbuns se divertindo, me perdoem pela falta de talento pornografico e ja adianto vcs que provavelmente não rolará mais nada do genero.
BCR (pelas minhas contas) Tem mais dois capitulos aproximadamente e provavel que eles sejam menores que a média.
e SIM Jimin ta voltando pra capital no cap 34. Rezem pela alma do nosso cool doce favorito!
Outra coisa pela qual quero me desculpar é os comentarios que não respondi. GENTE EU VOU RESPONDER TODO MUNDO SIM ENTRE AMANHÃ E DEPOIS!!!
Como falei nas notas do anterior, eu tive surto de inspiração e preferi me focar em escrever. O Surto passou (*chora*) e agora não sei quando escreverei/postarei o cap 34 e nesse meio tempo responderei TODO MUNDO!!!
a TIA ASH AMA VOCÊS PA CARAIO E HOJE VAI SER SÓ ISSO DE NOTA MESMO PQ VCS DEVEM ESTAR CANSADOS DE MIM DEPOIS DE LER ESSA COISA CAVALAR ACIMA
BEJÃO EM TODO MUNDO
KissKiss
~~Ashmedhai


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