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História Between the Flowers - Que comece o verão!


Escrita por: NorthernLigths

Notas do Autor


Gente!
Eu não resisti e escrevi mais um bem longo para vocês, espero que gostem!

Capítulo 2 - Que comece o verão!


Fanfic / Fanfiction Between the Flowers - Que comece o verão!

Voltando aos fatos vou voltar a contar, ontem eu acordei muito bem, o sol grego passava pela janela, junto da brisa e do cheiro salgado do mar egeu, eu fiz minhas higienes, tomei meu café, e fui em direção a loja.

Chagando lá ela já estava aberta, isso significava que minha vó foi lá antes de mim, de vez em quando ela gosta de abrir a loja mais cedo quando se sente entediada.

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-Sinto muito, mas as amarílis estão fora de época Camila -Eu disse para a organizadora -Elas só florescem na primavera e por pouco tempo, elas morrem logo depois, que tal papoulas? Nesta época elas estão lindas.

-Eu sei, só que minha cliente queria alguma flor amarela -Disse ela -Tem alguma outra flor amarela que não seja rosa?

-Eu acho que tenho alguns goivos em meu jardim, ou tulipas amarelas, mas as tulipas amarelas significam amor sem esperança... -Eu disse sem jeito.

-Você me disse que o goivo significava fidelidade no infortúnio -Ela disse em respostas -Vai ter que ser com esta flor mesmo, me se o noivo morrer na cerimônia, o buque dessa flor vai servir de consolo, os arranjos para a mesa da festa vou deixar com você, escolha a flor que mais gostar para a ocasião, menos rosas, minha cliente não quer coisas clichês, caso do contrário ela corta minha cabeça.

Eu adoro o otimismo dela.

-Sim, eu vou ver se Iris me ajuda a prepara tudo junto de minha avó -Eu disse -É para daqui a três dias não? Eu entrego sem falta.

-Acerto o preço contigo depois Alex -Ela disse e saiu logo depois.

Camila era basicamente minha inspiração, era é organizadora de casamentos, esse é o meu sonho quando eu encerrar o ensino médio, planejar casamentos, o que pode parecer estranho, afinal eu morro de medo de me apaixonar, mas adoro casamentos, irônico não, ver as pessoas se casando aqui, preenche um pouco o vazio estranho que sinto.

Então três garotas entraram na loja, uma era Iris, e as outra duas era Anastásia e Amanda.

Anastásia Matrioska era filha de Russos, mas acabou ficando sob os cuidados de seus avós, eles são donos de uma loja de joias artesanais e vitrais, ela tem muita habilidade, ela quem fez os vitrais da minha porta, e da janela de meu “laboratório”, ela também fez um belíssimo colar de madrepérola para Iris. Amanda Costa é filha de donos de um spa conhecido e recomendado pelos tios de Iris a seus hóspedes, mas Amanda em si não é muito fã doe cuidar do spa, ela prefere ajudar na biblioteca, pois possui uma enorme paixão por livros.

Amanda tem a aparência típica de uma garota espanhola, pele bronzeada, cabelos negros e olhos cor âmbar como os de uma cigana, já Anastásia era loira, pálida e possui olhos azuis como os de uma fada da neve.

Anastásia era calma, totalmente zen e com um rosto inocente, já Amanda era um pouco agitada, e adorava apertar a bunda de garotos desconhecidos.

Por que?

Nem eu sei, e olha que sou amigo dessa três e do crush da Amanda, um jovem bretão chamado Matthew.

As três entraram na loja e começaram e olhar pela vitrine.

-O que estão fazendo? -Eu perguntei.

-Chagaram mais cedo -Disse Anastásia com entusiasmo.

-Quem? -Eu perguntei.

-Os Chevalier! -Amanda disse.

-Que Chavelier? -Eu perguntei.

-É Chevalier! -Iris disse como se ela soubesse falar francês fluente -Não se lembra? Dona Alfazema disse que eles viriam morar aqui, e eles chegaram mais cedo.

-Tá -Eu disse -Mas por que estão aqui? Menos Iris porque ela trabalha aqui.

-Vamos stalkea-los, queremos descobrir que tipo de móveis eles tem -Disse Ana -Afinal eles vêm da França, de Paris para ser mais específica.

-Vocês vão assustar meus clientes desse jeito -Eu disse.

-Como se você já não assustasse eles -Disse Amanda, que riu logo depois.

-Aí vem as caixas deles! -Disse Iris.

-Por que colocar as caixas na praça da villa? -Eu perguntei -Sendo que a casa deles é aquela um pouco distante da praça, quero dizer a que tem vista para a fazenda dos Angelis.

-Não há espaço naquela rua -Amanda respondeu -Não conseguiriam colocar todas aquelas caixas lá e... Por Apolo, um divã estilo rococó!

Eu só consegui ver um pouco, não estava lá muito interessado em saber quem se mudava para lá, mas eu bem que poderia dar as boas-vindas, com duas cestas típicas que eu faço, uma com flores e outra com produtos que eu minha avó criamos.

-Olha só para aqueles quadros! -Disse Ana -São como os do palácio *Hermitage!

-E olhe só para aquela mesa jantar! -Disse Iris -É de quartzo, como o barco aguentou trazer aquilo para cá.

Um pequeno detalhe, o único jeito de chegar aqui é através de barco, não há outro jeito, ou seja, se houver uma tempestade, é impossível entrar ou sair daqui.

-Iris! -Eu exclamei para a ruiva -Deveria perder seu tempo me ajudando a começar com os arranjos ao invés de perder tempo cuidando da vida dos outros, vou descontar isso do seu salário.

-Que salário? -Ela perguntou rindo -Eu ajudo a loja porquê e gosto e não espero nada em troca.

De fato, uma vez ou outra eu pagava ela, eu até tinha de insistir para ela aceitar, mas ela me ajuda apenas por gostar mesmo.

Iris continuou comentando, eu bufei com a falta de maturidade das garotas, e decidi começar logo com o arranjo de boas-vindas, fui em direção a um compartimento onde guardo as flores, ele as mantém frescas e de tempo em tempo as regas para mantê-las vivas, mesmo depois de terem sido cortadas, quase como uma geladeira sem gelar, eu abri a porta de vidro e peguei um ramo de rosas vermelhas e brancas, duas orquídeas, folhas frescas, e uma ramo de amores-perfeitos, e comecei a fazer a cesta quando...

-Meus deuses! Iris exclamou -Ele tem um jogo de xadrez feito de porcelana chinesa.

Dessa vez eu precisava ver, eu cheguei do lado delas na vitrine.

-Cadê? -Eu perguntei.

-Na realidade -Disse Iris -Eu menti, eu queria ver se você era tonto a ponto de vir aqui, pelo visto você não pode falar nada de nós, afinal você também está curioso.

-Sim -Eu admiti-Estou, mas não é por isso que vou observar o que eles têm.

Nisso eu saí da vitrine e voltei a arrumar a cesta, finalizei, amarrando um laço vermelho no arco da cesta, realmente o arranjo ficou lindo.

Depois comecei a fazer outra cesta, eu peguei novamente uma cesta de vime, a enchi com palha e nela coloquei uma vela aromática com cheiro da flox, um sabonete com aroma de violeta, um pot-pourri ao estilo mediterrâneo, com flores que só crescem aqui, e por fim finalizei colocando um óleo de jasmim. Tudo embrulhado e bonito, logo depois decorei a mesma com alguma folhas e flores do verão, como papoulas, petúnias e algumas dálias.

Terminando o trabalho, eu deixei as cestas de lado do meu ateliê atrás do balcão e me concentrei em ajudar os clientes enquanto as bonitas stalkeavam os novos moradores.

Em pouco tempo e minha avó atendemos os clientes e pegamos algumas encomendas para buques, e foi preciso esse tempo para que toda a mudança terminasse, as garotas ficaram comentando para minha avó como eles eram chiques, eu fiquei indiferente, as flores nas cestas ainda estavam frescas, com a ajuda de Iris que pegou uma das cestas, saímos juntos da loja, e andamos em direção a casa dos novos vizinhos.

Eu e Iris subimos algumas escadarias e seguimos pela rua florida, não dava para ver moinhos, afinal eles não ficam acima e sim um pouco baixo da villa, conseguimos ter acesso a eles, descendo por uma escadinha na mesma rua.

Batemos na porta a espera de uma resposta, Iris afirmou ter visto o casal e o filho deles, disse que ambos eram bonitos. Eu como sempre acredito na palavra dela.

Batemos na porta e esperamos, logo ela se abriu e demos de cara com um garoto.

Ele era um pouco mais baixo do que eu, tinha cabelos castanhos, um pouco mais claros do que os meus, olhos cor de puro mel, lábios rosados como as pétalas de uma rosa chinesa e... Bem enfim Iris estava certa como sempre.

-Pois não -Ele disse em meio a um sotaque francês.

-Nós víamos te dar as boas-vindas -Eu disse dando para ele a cesta com os produtos florais. -Eu me chamo Alexandre Galatas, mas pode me chamar de Alex.

-Eu sou Iris Brennan -Disse Iris entregando a outra cesta – Fico feliz que tenha vindo para cá, é bom ver gente.

-Eu sou Louis Chevalier, obrigado pelos presentes-Ele disse em um grego meio embaralhado.

-Não há e que -Eu disse.

Ficamos um tempo a porta conversando com o garoto, eu realmente me entendi mais com ele do que Iris. Por fim e noite estava se aproximando, convidamos ele para vir jantar conosco, mas ele se recusou.

E assim nos despedimos dele e seguimos para o restaurante junto de Ana, Amanda junto delas o Matthew.

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-O que acharam do garoto -Ana perguntou-Dizem que os franceses são um pouco arrogantes.

-Não achei isso -Eu disse -Ele é bem legal, gosta de jogos, ler...

-Opa! -Amanda me interrompeu -Já falou minha língua, será que ele já leu os miseráveis? Afinal ele é da França, ele deve conhecer o Victor Hugo.

-Não é porque ele vem daquele lugar que é obrigatório ele saber que é esse Victor Hugo -Disse Matt.

-Gente! -Iris exclamou -Eu só queria aproveitar para avisar que tenho um programa para fazermos durante as férias de verão, nossas lojas só não abrem de domingo e segunda, mas podemos reservar uma parte das tardes e todas as noites para passarmos o tempo, cada um escolhe o que faremos de especial.

-Já tenho uma -Disse Ana -Que tal amanhã brincarmos de esconde-esconde a noite por toda a cidade.

-Soa meio imaturo -Amanda começou -Eu topo!

-Vamos precisar de mais jogadores -Matt comentou -Não é porque a cidade é uma ilha que ela não seja grande, ela é.

-Sim, podemos chamar alguns colegas nossos e as crianças mais velhas que já sabem anda pela cidade, as regras serão as mesmas que do ano passado?

-Sim -Eu disse- É melhor, os pegadores apenas precisam ver os que estão se escondendo.

Nossa comida havia chegado, todos adoramos frutos do mar, com exceção de Amanda que prefere comer salada ou massa a carne.

-E no final de semana? -Ana perguntou.

-Não dá, final de semana é o primeiro festival, o festival cultural da dança.

Como eu disse nossa ilha não é cheia de coisas para fazer, especialmente no verão, mesmo com a ilha cheia de turistas ela não deixa de ser um pouco tediosa, então eu e meus amigos arranjamos formas de passar o tempo, organizando desde brincadeira infantis até coisa para nossa idade, como maratona de filmes de terror que logo fora substituída por maratona de filmes sem ser de terror (Ana e Amanda odeiam terror). Uma das coisas que mais gostamos de fazer é brincar de esconde-esconde pela cidade, não há perigo nenhum aqui a noite, as ruas são bem iluminadas, mas a luzes são mantidas bem fracas, para aumentar o romance entre casais, fora que maior parte da cidade é composta por escadarias, então fica mais interessante se esconder, a regra é bem simples, se um dos pegadores ter ver, você está automaticamente pego, para se  salvar precisa achar o lugar onde pegadores esconderam a bandeira, sim é meio confuso no começo, mas logo depois que você pega o jeito, acaba se acostumando. Mas eu não vou entrar em detalhes, afina isso vai acontecer hoje, mas como eu estou condo no passado então é melhor ficarmos nele por enquanto.

-O que acha de convidarmos o Louis? -Iris perguntou- Temos que incluir ele antes que os idiotas da dedaleira o chamem e ele se torne arrogante igual eles.

Basicamente dedaleira foi um apelido que damos para um grupo, essa flor significa falsidade, e esse grupinho faz jus ao nome, eles são falsos até mandar parar.

Todos concordaram inclusive eu.

-Marcado então -Disse Iris -Amanhã eu falo com Louis, a que horas nos encontramos para jantar?

-Melhor as cinco ou as seis -Eu disse -A brincadeira deve acabar lá para umas nove ou dez horas, isso se todos não nos cansarmos antes.

Todos assentiram, com isso terminamos o jantar, pagamos a conta e cada um foi para sua casa, ansiosos para o dia de hoje.

Bem...

Agora entendeu tudo, basicamente quase tudo, o local onde eu moro, as pessoas com quem eu convivo, enfim, aqui estou agora, já são praticamente quatro horas da tarde, Iris já me falou que Louis aceitou, mas só se alguém o acompanhasse, e basicamente tem que ser eu pois Iris adora fazer aliança com Ana seja para ser a pegadora ou para se esconder a duas estão mais juntas que... alguma coisa muito junta.

Eu realmente estou ansioso, para esta noite, realmente quero ao menos vencer uma vez aquela brincadeira, eu venci muito poucas vezes por razões obvias, a aliança de Iris e Ana, mas elas não perdem por esperar eu vou ganhar das duas.

Custe o que custar.

Pois é.

Que comece o verão!


Notas Finais


O que achara? Me deem suas opiniões.
Espero que tenham gostado!
Até o próximo capítulo!


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