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História Between Us - O treinador de boxe


Escrita por: KimSa125

Notas do Autor


Oii gente

voltei com mais um capítulo, espero que gostem

e sim, eu sou péssima pra escolher nome de capítulo, boa leitura sz

Capítulo 2 - O treinador de boxe


Fanfic / Fanfiction Between Us - O treinador de boxe

Quando abri os olhos, o homem estava jogado no chão com a mão no rosto e na minha frente havia um rapaz um tanto alto, de castanho escuro se posicionando defensivamente.

 

-Deixe a garota em paz.- O homem ordenou e foi pra cima do homem, distribuindo socos em seu rosto. Com medo, ele fugiu.

 

-Você está bem? Ele te machucou?- Ele perguntou.

 

Eu não consegui responder antes de sentir meu corpo todo amolecer, fiquei gelada e minha visão ficou turva. Não me aguentei e acabei desmaiando, sentindo meu corpo cair nos braços daquele rapaz que acabara de me salvar de um estupro. Quem era ele?

 

(...)

 

Acordei e me vi deitada num tipo de maca, o garoto estava sentado ao meu lado, mexendo no celular. Meu braço estava cheio de agulhas, por que raios eu estava num hospital? Ele virou o rosto e me olhou surpreso.

 

-Você finalmente acordou! Está tudo bem?- Ele perguntou, se levantando e vindo perto de minha maca, ele olhou para meu pescoço, que estava cheio de chupões que aquele desgraçado havia me dado. Percebeu que eu fiquei constrangida.- Eu vou perguntar ao médico se já posso te levar embora.- Respondeu, saindo do quarto. Quem era ele? Por que ele se deu o trabalho de me trazer ao hospital e ficar me esperando?

 

Me sentei, com a mão nos seios, que estavam doloridos por causa do aperto. Meus olhos marejaram e comecei a pensar no Jackson, nesses momentos, eu só queria ele perto de mim, pra me ajudar, me consolar... Que droga.

 

O garoto voltou, com um papel na mão, me entregou e pegou sua jaqueta, que estava encima do sofá onde ele estava sentado. Olhou pra mim e piscou um olho sorrindo. Dei risada e perguntei:

 

-O que é esse papel?- Ele começou a tirar o soro de meu braço.

 

-Sua alta, já podemos ir.- Ele respondeu e me deu as mãos, me ajudando a levantar da maca. Peguei minha mochila e na hora em que fui colocar em meu ombro, ele a pegou e me olhou.

 

-Pode deixar, eu levo.- Pisquei, tentando entender o motivo dele estar sendo tão gentil, tipo, eu nunca havia visto ele na minha vida. Ele não tinha a obrigação de me ajudar, muito menos de me levar pra casa. Sorri com sua ajuda, mas como eu ainda estava meio tonta, acabei tropeçando e quase cai, mas fui segurada por ele pela cintura.

 

-Obrigada, desculpe a pergunta, mas qual é o seu nome?- Perguntei, ele ainda estava com a mão em minha cintura, segurando-a com força para que eu não caisse novamente.

 

-Jeon Jungkook, mas me chame de Jungkook.- Respondeu, ainda olhando pra frente.- E o seu é JiNah, certo?- Arregalei os olhos, surpresa por ele saber meu nome. Ele percebeu e soltou uma risada baixa.- Não se preocupe, é que eu tive que pegar sua identidade pois a moça da recepção a pediu. Suspirei aliviada e comecei a rir por causa do ‘’constrangimento’’ que acabei causando.

 

Ao sairmos do hospital, pude ver uma moto, muito bonita por sinal. Ele pegou um capacete e me deu. Eu nunca havia andado de moto antes, então fiquei durante uns instantes olhando para o capacete.

 

-Não vou correr, prometo.- Quando o olhei, ele estava com a mão estendida, já com o capacete. Segurei sua mão e subi na moto, coloquei os braços em volta de sua cintura e pude sentir sua barriga com vários gominhos. Espremi os lábios. Uau, que homem.- Está com fome?

 

-Um pouco.- Respondi e ele deu partida.

 

-Vou te levar pra comer algo, depois te levo pra casa.- Ele disse, mas eu me senti como se estivesse o atrapalhando.

 

-Não precisa Jungkook. Você já me ajudou demais. – Respondi, o apertando com um pouco mais de força quando senti a moto dar partida.

 

Ele não respondeu nada, apenas continuou pilotando, eu não fazia idéia de onde ele estava me levando. Depois de alguns minutos, parou em frente a uma lanchonete. Tirou seu capacete e desceu, me ajudando logo depois. Passei a mão em meu cabelo, o arrumando, pois o capacete me deixou parecendo uma pequena leoa.

 

Entramos e nos sentamos em uma mesa. Ele mexia no celular, parecia concentrado. Coloquei os cotovelos na mesa e apoiei meu queixo em minhas mãos.

 

-Ei, eu disse que não precisava me trazer aqui.- Ele me olhou e deu de ombros, continuou mexendo no celular, até que a garçonete nos trouxe o menu. Eu não queria pedir nada, Jungkook já tinha feito demais por mim, mas ele insistia.

 

-Você não está me atrapalhando, eu te trouxe aqui porque eu quis. Escolhe alguma coisa, você está pálida de tanta fome.- Ele respondeu, com os braços cruzados. Pedi um X burguer com batata frita e refrigerante, ele também.

 

Enquanto esperávamos os pedidos, senti meu celular vibrar e meu coração acelerar, esperando que fosse Jackson. O peguei num desespero imenso, assustando Jungkook. Era uma mensagem de Miri, ex namorada de Jackson, abri a foto que ela me mandou e meu coração quase pulou pra fora, senti meu estômago embrulhar e o coração bater mais do que antes, espremi os lábios, comprimindo o choro, mas meus olhos já estavam vermelhos. Era ela beijando Jackson, segurando em seus cabelos loiros.

 

-Aconteceu alguma coisa,JiNah?- Perguntou, neguei com a cabeça e respirei fundo.-Namorado?

 

O olhei com os olhos arregalados e suspirei, assenti e ele pareceu entender. Quando nossos pedidos chegaram, Jungkook fazia de tudo para me distrair, por algum motivo, eu comecei a achar ele famíliar. Lembrei do homem da academia que sorriu pra mim mais cedo, o que me fez soltar um sorriso.

 

Depois de comer, ele me levou pra casa, o contei o endereço e ele passava dentre os carros com sua moto.

 

(...)

 

-Muito obrigada por tudo, Jungkook. Se não fosse você ter aparecido, com certeza teria acontecido algo bem pior comigo. Me desculpe por dar tanto trabalho.- Ele estava sentado na moto, me olhando, prestando atenção em cada palavra que saia de minha boca.

 

-Não foi nada, você não me deu trabalho, quero dizer, só pra comer que fez um pouco de birra.- Soltei uma risada alta. Eu nem o conhecia direito, mas me sentia bem perto dele.- Eu... fiquei feliz em ter te conhecido. Adeus.

 

Ele desceu da moto e me deu um abraço, fiquei sem reação, mas logo depois o retribui. Ele nos afastou e sorriu, subindo de volta na moto e saindo numa disparada. Entrei em casa, olhei no relógio e era por volta das 7:00 da noite, minha família me olhou assustada, é, eu tinha os preocupado bastante.

 

-Onde você esteve JiNah? Estávamos preocupados!!!- Minha mãe me abraçava forte. Contei a ela tudo o que aconteceu e lágrimas escorriam de seus olhos. Minha irmã estava dormindo, que bom, não gostaria que ela ouvisse essa história.

 

-Se eu encontrar o desgraçado que fez isso, ele pode dizer adeus pra sua vida.- Meu pai trincava o maxilar. Abaixei a cabeça, colocando minhas mãos em meu rosto.

 

-E onde você esteve a tarde inteira? Já sao mais de 7 horas JiNah.-Minha mãe estava estranha, ela não conseguia me olhar nos olhos.

 

-Um garoto me ajudou, se não fosse ele, teria acontecido bem mais do que apenas toques, mãe- Respondi, ainda com a cabeça abaixada. Minha garganta parecida ter um nó, impossível de ser desfeito, meus olhos marejavam cada vez mais e eu tentava me manter forte, mas cada palavra que saia da boca da minha mãe era como uma facada em meu peito. Ela falava como se sentisse, eu não sei, nojo de mim. Olhou para as marcas que o lazarento deixou em meu pescoço e respirou fundo, abaixando a cabeça e mordendo os lábios.

 

-Você não me respondeu, onde você esteve a tarde inteira.- Sua voz saiu fria, naquele momento, levantei a cabeça e suspirei.

 

-Eu acabei desmaiando, quando acordei, vi que ele havia me levado a um hospital. Fiquei tomando soro, por causa do meu estresse. Depois ele me levou pra comer alguma coisa, já que, como vocês sabem, eu não tinha comido nada antes de ir para a escola. Foi só isso, depois ele me trouxe aqui em casa.- Meu pai se levantou.

 

-E cade esse menino?- Apoiei minha cabeça na cadeira.

 

-Ele foi embora, nunca mais vou ver ele.- Respondi, sorrindo de canto, lembrando do abraço que ele me dera. Ficamos durante um tempo quietos, minha mãe me olhou com raiva, andou até mim e segurou a gola de meu moletom. A olhei espantada.

 

-EU JÁ DISSE PRA VOCÊ NÃO ANDAR COM ESSE TIPO DE ROUPA, EU JÁ DISSE PRA VOCÊ NÃO IR PARA AQUELA RUA. É TUDO CULPA SUA, VADIA!- Ela me deu um tapa, coloquei minha mão em meu rosto e a olhei perplexa. Senti um liquido subir pela minha gargante e logo corri para o banheiro de meu quarto, trancando o mesmo, e liberando tudo o que estava entalado em minha garganta. Eu estava abaixada perto do vaso, com as mãos nas bordas, vomitando sem parar. Comecei a chorar e a soluçar, eu não acreditava que minha mãe havia me culpado por isso, eu nunca esperava isso dela nunca.

 

Tomei um banho, sentindo a água cair sobre minhas costas. Encostei na parede do banheiro e comecei a chorar olhando para as marcas em meu ombro.

 

Depois, coloquei o meu pijama e me sentei na cama, pegando meu violão. Comecei a tocar ‘’Love Yourself’’, deixando que as lágrimas escorressem pelo meu rosto. Acabei pegando no sono ali mesmo, sentada, com o violão em meu colo e minhas mãos o segurando levemente.

Acordei no dia seguinte extremamente cansada, olhei no relógio e vi que eram 6:00. Me levantei e fui ao banheiro fazer minhas higienes. Quando sai, coloquei uma calça jeans, blusa preta e uma jaqueta camuflada. Peguei minha mochila e comecei a pegar uma legging, shorts, top e luva, já que hoje começariam os treinos para o evento de esportes. Desci e vi minha mãe arrumando a mesa para o café da manhã. Passei por ela de cabeça baixa sem falar nada e me sentei, colocando um pouco de café numa xícara e comecei a comer meu cereal.

 

-JiNah!- Dahyun gritou, vindo ao meu encontro, me levantei e a peguei no colo.- Eu não te vi ontem a tarde inteira, aonde você foi? Estava com o Jackson?- Ela perguntou, abaixei os olhos e dei um sorriso sem graça. Apenas Dahyun sabia do Jackson, minha mãe se virou e me olhou, estreitando os olhos.

 

-Não, pequena, eu não estava com o Jackson.- Sussurrei em seu ouvido. A coloquei no chão e ouvi meu celular tocar. Olhei na tela, Jisoo estava me ligando, deslizei o dedo sobre a mesma e coloquei o celular no ouvido.

 

-Oi Jisoo.- Eu disse, desanimada.

 

-JiNah do céu, vem logo pra escola. O professor de boxe é o homem mais gato que eu já vi. Venha correndo ou eu vou te buscar pelos cabelos.- Ela dizia animada, soltei uma risada alta e minha mãe me olhou com raiva, revirei os olhos e respondi Jisoo:

 

-Eu estou á caminho, sua doida.- Desliguei, peguei minha mochila e estendi os braços para que Dahyun me abraçasse, ela o fez. Fui em direção á porta e fiz um carinho em Nuri, que estava com os olhinhos fechados. Ela era a cachorrinha mais fofa que eu já vi na minha vida.

 

(...)

 

Passei em frente ao beco que fui assediada ontem, meu corpo gelou ao ver que o homem estava lá com uma mulher, o mesmo homem. Mas dessa vez, ele não parecia estar a assediando, já que ela retribuia seus beijos e mãos bobas. Passei meio que correndo e quando vi, já estava em frente á escola.

 

Avistei Jisoo, com um grupo de meninas, me aproximei e quando ela me viu, me puxou pelo braço me juntando á elas.

-Onde está o tão lindo e cobiçado professor de boxe que você falou?- Perguntei, debochando dela, que fez um bico e logo depois abriu a boca, olhando para alguém atrás de mim. Me virei e vi...


Notas Finais


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