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História Between you and me - Verdade vindo a tona


Escrita por: Nencye

Notas do Autor


Nesse cap vai ter POV' Bonnie.
Pra vcs saberem como andam as coisas em Whitmore!

Capítulo 44 - Verdade vindo a tona


Fanfic / Fanfiction Between you and me - Verdade vindo a tona

Damon saiu da cama, indo para o banheiro e eu fiquei ali deitada, em estado de êxtase. Não acreditava mesmo que isso estava acontecendo. Finalmente tudo estava voltando aos eixos, depois de tudo e eu não podia estar mais feliz. Quando Damon voltou ainda sem roupa, eu não conseguia desviar meus olhos do seu corpo, que parecia ter sido esculpido por deuses. Ele se aproximou de onde eu estava deitada na cama, beijando meu pescoço e me carregando no seu colo. 

Elena: O que você está pretendendo? 

Coloquei meus braços, ao redor do seu pescoço, em um abraço. 

Damon: Vamos pro banheiro e eu te mostro! 

O lençol deslizou pelo meu corpo, indo parar no chão e eu fiquei nua. Damon sorriu daquela maneira pervertida que só ele faz e apertou minha bunda com força. Chegamos no banheiro e a banheira estava cheia, com espuma e sais de banho. Ao redor tinham várias velas aromáticas, rodeando a banheira e iluminando o cômodo. 

Elena: Você que preparou tudo isso? Está perfeito! 

Damon: Como pode saber se ainda não entrou? 

Ele entrou, me levando junto e a água quente molhou nossos corpos. Damon se posicionou atrás de mim e eu fiquei entre suas pernas. Ele esticou o braço, para pegar o sabonete líquido ao lado da banheira. Colocou uma quantidade considerável nas mãos e esfregou pelas minhas costas, com suas mãos macias, me deixando eriçada. A espuma escorria pela água, a medida que ia saindo do meu corpo. Damon levou seus dedos para meus seios, esfregando em semi círculos. Subiu para meus braços e o pescoço. Esses simples gestos, me deixavam excitada quando se tratava dele. Seus dedos desceram cada vez mais primeiro na minha barriga, até alcançar minha intimidade e ele massageou, roçando seus dedos. Gemi, me empurrando contra eles. 

Elena: Damon, isso não se faz na hora do banho! Você está me desconcentrando! 

Damon: Essa é a intenção, Elena! Só aproveite! 

E continuou com a massagem gostosa, levando uma das mãos pela minhas coxas, e desceu até chegar aos meus pés. Ele continuou ensaboando meu corpo todo, ao mesmo tempo que voltava novamente para minha vagina e meus seios, acariciando levemente, numa tortura deliciosa. Me virei de frente para Damon, pegando o shampoo que tinha e colocando no seu cabelo, esfregando os fios macios nas minhas mãos. Ele apenas me observava atentamente. Lambi seu pescoço e ensaboei sua nuca. Tirei o sabonete líquido das suas mãos e esfreguei por todo seu peitoral, descendo pelo abdômen liso, até chegar ao pênis. 

Fechei minha mão segurando seu membro e deslizando pela base, de cima pra baixo, de baixo pra cima. Damon segurava na borda da banheira com força e eu sorria provocante. 

Elena: Está gostando? 

Damon: Elena, eu preciso de você! Aqui e agora! Preciso preencher você e te sentir! Faz tanto tempo... 

Elena: Primeiro, me deixa ir buscar a camisinha! 

Eu ia me levantar, mas ele me sentou novamente, quase em cima do seu pênis pulsante, e eu dei uma rebolada de leve, quase me afundando nele sem pensar. 

Damon: Bom, eu nunca fiz sexo sem camisinha na minha vida, mas nesse momento é quase incontrolável a vontade de experimentar isso. E já fiz diversos exames, posso te garantir que não tenho nada. 

Elena: Confio em você, assim como você em mim, tanto é que fizemos sexo oral sem camisinha. E também não tenho nada. O problema é que eu não tomo anticoncepcional, Damon.  

 Damon: Simples, Elena. Eu gozo fora.  

Não consegui segurar o riso. 

Elena: Sabe que está sendo irresponsável, não sabe? Tem tanta vontade assim? 

Damon: Você não pode nem imaginar! 

Subi em cima dele, esfregando minha intimidade de leve no seu membro. 

Elena: E você disse que nunca fez sexo sem camisinha! Sente tanto desejo por mim, pra querer fazer pela primeira vez? 

Damon: Você é uma pequena provocadora! Sei que quer que eu confesse, mas não, Elena! Nunca senti vontade de fazer isso com mais ninguém! Mas com você, não consigo controlar, essa vontade que queima por dentro! 

Elena: Era só isso que eu precisava ouvir! 

Segurei nos seus ombros e me sentei em cima do seu membro, escorregando para dentro de Damon lentamente. Nossos gemidos foram altos. 

Elena: É tão diferente e prazeroso! 

Seu comprimento me preenchia por inteiro, e sem o preservativo, nós podíamos nos sentir completamente. Pele contra pele. O seu calor me cobrindo. Na posição em que nós estávamos, eu controlava a velocidade e intensidade que queria. Fui bem devagar subindo e descendo por Damon. 

Damon: Ah, é tão bom estar dentro de você! É quente e macio! 

Ele apertou minha cintura, me fazendo subir e descer profundamente, enquanto sua boca alcançava meus seios, engolindo por completo. 

Aumentei o ritmo, subindo e descendo rápido e cada vez mais fundo. Eu sentia seu pênis bater no meu útero e voltar, ele pulsava pelas minhas paredes. Damon gemeu, quase gritando. 

Damon: Elena, você é tão apertadinha! Eu passaria o dia inteiro assim, dentro de você! 

Passei a rebolar com força, alternando entre reboladas e quicadas, quando ele me avisou que iria gozar e eu tive que sair de dentro de Damon, sentindo imediatamente falto do seu calor sobre mim. Seus dedos me masturbaram e eu cheguei ao meu orgasmo depois dele. Nossos rostos estavam suados e nossas respirações descontroladas. Segurei a esponja nas mãos e passei novamente pelo seu corpo, ensaboando todas as partes, depois ele fez o mesmo comigo e nós saímos da água. Peguei uma das roupas que tinha trago e me vesti e Damon fez o mesmo. Tinha se instalado no quarto um silêncio e um clima de tensão, quebrados por ele. 

Damon: Agora é a parte que você me diz porque fez tudo aquilo? Ou será que não tem uma explicação? 

Elena: Tem, Damon! Nada disso era pra ter acontecido e agora vou te contar exatamente como ocorreram as coisas. 

Me sentei mais perto dele na cama. 

Elena: Tudo começou depois que você me deixou no quarto do campus, aquele dia, depois do meu aniversário. Eu tinha voltado para o meu quarto e Lauren foi me chamar pra ter uma conversa. 

Fiz aspas na parte da conversa. 

Elena: Eu não imaginava o que ela estava planejando, mas fui assim mesmo. Conhecendo Lauren, como conheço, achei que era apenas mais uma das suas provocações ridículas, mas me enganei. De alguma forma, ela descobriu sobre nós dois! E aí você já deve imaginar como as coisas começaram a desandar. 

Vi no seu semblante, as coisas pareciam começar a se encaixar pra ele. 

Damon: Elena, não me diga que... 

Elena: Sim, Lauren me ameaçou. Ela disse que eu teria que terminar com você, e que te queria pra ela. E não conformada com tudo, ainda me espionou conversando com você e disse tudo que eu tinha que te dizer. Então nada do que eu disse aquele dia foi real. Pense em uma peça de teatro, e um papel que tem que ser representado. 

Ele estava em estado de choque e abriu a boca sem conseguir dizer nada. 

Elena: Cada palavra que saiu da minha boca, foi controlada por ela. Inclusive a parte que eu disse que amava Stefan! E eu tive que improvisar o resto, porque se você não acreditasse, estaria tudo perdido. 

Damon: Não acredito que você me escondeu uma coisa dessas! Deveria ter me contado, Elena! Eu... eu estou com tanta raiva agora, que você não pode nem imaginar! 

Elena: Eu não podia, Damon! Não queria te deixar em uma posição em que tivesse que escolher entre mim e seu trabalho. Além do mais, nós não podíamos fazer nada, já que ela não iria deixar barato! 

Ele passou a mão pelo cabelo molhado, repetidamente. 

Elena: De uma maneira ou de outra, eu já sabia o que você iria escolher! Não tinha porque tornar tudo ainda mais difícil! 

Damon: Você não tinha o direito de decidir por mim! Era minha escolha, Elena! 

Elena: Sim, sua escolha. Que você havia tomado bem antes de tudo isso. Como queria que eu contasse, se você me disse que nunca iria deixar seu emprego por mim e que preferia ele? Você jogou na minha cara o que era mais importante e eu entendi! 

Damon segurou minhas mãos, colando nossas testas. 

Damon: As coisas mudaram! Apenas foque no agora! Porque eu teria escolhido você sem piscar, por mais ridículo e clichê que isso pareça! 

Elena: Não é ridículo, é romântico! 

Damon: Pra mim dá no mesmo! Mas olha o que você me tornou, um babaca que fala esse tipo de coisa melosa. E que não passam de verdades! 

Elena: Gosto quando você fala suas verdades! E foram os piores momentos que eu passei, por sua culpa. Você me disse coisas horríveis e eu podia jurar que era verdade! E aquilo de ficar se agarrando com Lauren, enquanto explicava as coisas? Sério, Damon! Eu tinha vontade de te bater e agarrar ao mesmo tempo! 

Damon: Você sabe como eu sou quando estou magoado com algo! Consegui focar tudo na minha raiva e quis acreditar no que dizia. Mas era frustrante não conseguir! E agora eu estou me batendo internamente por tudo. Só pra você saber, era insuportável ficar perto de Lauren. Ela literalmente me comia com os olhos. 

Elena: E te ver beijando Megan... me encheu de repulsa e raiva! 

Damon: Eu também só conseguia pensar em socar aquele idiota e mandá-lo direto pro hospital. Só de lembrar, o sangue me sobe a cabeça.  

Ele me olhou ternamente. 

Damon: Tudo culpa de Lauren, ela fez tudo isso. Elena, eu juro que quando encontrar aquela garota mimada de novo, vou... 

Elena: Você não vai fazer nada. Por incrível que pareça, Katherine resolveu me ajudar. Ela descobriu que Lauren tinha aids e a ameaçou para que fosse embora! E ela não irá mais voltar nunca mais, é uma certeza! 

Damon: Não importa se ela foi pro Brasil, se tem aids, hepatite ou seja lá o que for! Eu vou fazê-la pagar por tudo isso! A culpa de tudo foi dela. 

Elena: Por favor, me prometa que você não irá se meter com isso! 

Damon: Não posso prometer nada, Elena! Não é porque ela está doente que justifica o que fez, e eu não sinto a mínima pena! 

Ele bateu com força na cama, descontando a raiva que sentia por dentro. 

Elena: É, Damon. Mas eu voltei pra você e só quero que estejamos bem, entendeu? 

Damon: Mas... 

Elena: Você tem todo o direito de sentir raiva, eu também senti e já bati muito em Lauren por isso! Por nós dois! Mas se você insistir nesse assunto, iremos brigar de novo! 

Damon: Isso não! 

Elena: Não quero que você insista no assunto Lauren, esse foi um capítulo ruim que se encerrou e não vamos vê-la de novo. Mas em compensação... 

Sorri maldosa. 

Elena: Eu ia adorar que você desse o maior fora em Megan, só pra garantir que ela não vai mesmo voltar a te procurar! Porque só pra deixar claro, eu te quero só pra mim! 

Damon: Que ciumenta, senhorita Gilbert! Você me dá muito tesão assim! 

Elena: E então? Vai dar um fora estilo Damon Salvatore? 

Damon: Vou, Elena! Mas agora não quero me lembrar dela, porque cada vez que faço isso, minha raiva volta com força máxima e eu sinto vontade de me vingar de Lauren!  

Me beijou com força, pressionando seus lábios de forma exigente contra os meus e me segurando em seus braços. Parecia que tinha medo de me perder novamente. Damon me abraçou com força e sorriu. 

Damon: Você não pode imaginar como estou feliz em saber que não queria ter me deixado, foi torturante! Eu sinto vontade de transar durante todo o dia com você e te encher de beijos, pra comemorar isso! 

Elena: Seria uma ideia deliciosa! Mas vamos ter muito tempo pra isso, por agora temos que tomar nosso café da manhã! Porque desde ontem eu não como nada e ficar com você me consumiu todas as forças! 

Olhei no celular as horas e vi que já eram 11:00. 

Elena: Não acredito, quando eu cheguei aqui ainda estava amanhecendo! Nós viramos a manhã... 

Damon: Fazendo sexo? 

Falou rápido e direto. 

Elena: Você não tem papas na língua! 

Nós saímos do quarto no hotel e quando passamos pela porta, o senhor gordinho que tinha me ignorado, alternou os olhos entre mim e Damon rápido, como se tivesse se dado conta do seu erro. Sorri com os dentes a mostra, em um sorriso aberto e apertei Damon. E só pra colocar mais lenha na fogueira ainda dei um tchauzinho. Toma essa! Fomos para uma das várias barracas da praia e sentamos pra comer alguma coisa. Damon escolheu bolo e eu fiquei com uma salada de frutas. Comi as primeiras colheradas, estava faminta e a salada deliciosa. Damon comia seu bolo, a minha frente.  

Me desconcentrei por um minuto e caiu um morango na entrada dos meus seios. Limpei com um lenço, pegando e comendo. Depois lambi meus dedos, de leve. Olhei para minha frente e Damon havia parado de comer, apenas me olhando estático. 

Damon: Você imagina o quanto é sensual? 

Elena: Vocês homens se excitam com coisas tão simples! Foi apenas um morango! 

Damon: Ah, Elena! Você não sabe mesmo o efeito que esse simples gesto pode me fazer! 

Peguei um pouco da cobertura de abacaxi que havia na colher e passei pelo seu polegar, olhando nos seus olhos, enquanto chupava seu dedo. Quando acabei, peguei a tigela com as frutas como se nada tivesse acontecido e continuei comendo, sendo observada por ele. Ri internamente. O senhor que limpava as mesas, passou por ali e ouvi ele sussurrando para uma mulher que estava ali, mas eu consegui escutar claramente o que era dito. 

?? Na idade deles, eu também tinha essa disposição! Eles parecem que vão se agarrar a qualquer momento, no meio da praia. E que não vão parar, nem que venha uma onda das fortes! 

Senti minhas bochechas ficarem quentes e Damon apenas soltou uma gargalhada gostosa de se ouvir. 

Damon: Adoro como você muda do quente para a vergonha em um minuto! Essa sua inocência me deixa louco! 

Quando terminamos, voltamos para o quarto. 

Elena: Vou colocar meu biquíni e descer de novo, para aproveitar essa praia maravilhosa! Você vem? 

Damon: Claro! Não acha mesmo que vou te largar sozinha pra qualquer um querer se aproximar, não é? 

Elena: Depois eu que sou a ciumenta! 

Ele tirou a camisa e a calça que tinha vestido na minha frente ficando apenas com uma boxer e eu o olhei com segundas intenções. 

Elena: Você é uma tentação ambulante! Desse jeito, eu que não vou poder te largar! 

Damon riu, vestindo uma bermuda preta e eu coloquei um biquíni azul claro e uma saída de praia. Nós descemos lá pra baixo, mas dessa vez fomos para o mar. Ele me segurou nos seus braços, querendo me levar para o mar. 

Elena: Ah, não! Damon, essa água tá muito gelada! Não faz isso! 

De nada adiantou meus apelos, já que ele me derrubou no gelo, que chamavam de água, mas o puxei de uma vez também, rindo da cara que ele fez. 

Elena: Aproveita, tá ótima! 

Joguei mais nele, que tremia de frio. Ouvi uma voz chamando meu nome atrás de mim e virei para a direção de onde vinha. 

Liam: Elena, que bom te encontrar outra vez! 

Ele falava bem animado, me dando um abraço. 

Liam: Foi como você disse, dessa vez não nos encontramos em um esbarrão! Nem precisei te segurar nos braços dessa vez! 

Elena: É o que parece. 

Quando olhei para Damon de novo, ele estava apertando as mãos e com uma cara nada boa. 

Elena: Damon, esse aqui é Liam. Eu o conheci hoje e ele me ajudou, em um quase acidente que ia acontecendo. 

Tentei amenizar a parte que Liam disse que me segurou nos braços. Ele estendeu a mão para Damon, que não retribuiu. 

Damon: Percebi! 

POV' Bonnie 

Caroline e eu terminamos de ler a carta que Elena havia escrito e estávamos de boca aberta. 

Caroline: Minha nossa! Não acredito, não acredito! 

Ela colocou a mão no coração numa posição dramática. Conhecendo bem Elena como eu conheço, sabia que ela não tinha ido em vão. Só pode ter sido por causa do professor Salvatore. Nós tínhamos acabado de voltar da sala de aula e o diretor anunciou que o professor havia tirado uma licença de dois meses e que o substituto chegaria na próxima semana. Por enquanto, teríamos aulas redobradas. 

Caroline: Onde Elena deve estar? Será que fugiu pra encontrar alguém como naqueles filmes românticos? 

Bonnie: Está assistindo muita comédia romântica, Caroline! 

Sorri torto. 

Caroline: Mas bem que ela podia ter nos levado também, né? Pra uma super aventura entre amigas! 

Bonnie: Isso ia deixar tudo ainda mais na cara! Três alunas sumindo do nada! 

Caroline: Quem se importa? Aventura em primeiro lugar! Só assim pra achar o surfista sarado, substituto de Matt! 

Ri alto, enquanto ela dava de ombros. Ouvimos baterem na porta e Jeremy entrou, colocando apenas a metade de seu corpo. 

Jeremy: Bonnie, Caroline! Vocês viram Elena por aí? 

Trocamos olhares desesperados. 

Bonnie: Elena? Que Elena? 

Jeremy: Elena Gilbert! Minha irmã, sua amiga! Te lembra alguma coisa? 

Bonnie: Ah, Elena! É claro. Não, nós não a vimos! Ela deve estar no jardim! 

Caroline: Ela deve estar na biblioteca! 

Falamos ao mesmo tempo. 

Jeremy: Afinal, no jardim ou na biblioteca? 

Bonnie: Não sei. Por que não saímos um minuto e vamos conversar um pouco? 

Jeremy: Claro, pode ser. 

Fiz sinais para Caroline e quando Jeremy virou pra trás, coloquei a mão na cabeça, sorrindo. Fomos andando até o jardim. 

Jeremy: Vocês estão estranhas. 

Bonnie: Nós? Não, é só impressão sua. 

Eu ia continuar falando, mas Jeremy me fez ficar calada, com um beijo na boca. Elena tinha razão, ele havia dito que gostava de mim, como nunca havia gostado de mais ninguém e admitiu que não sabia como se sentir com isso. Não disse que me amava, não me pediu em namoro, ou nada do tipo. Mas falou que não queria outras garotas e que eu era única. Me lembro bem desse momento, eu fui as nuvens e voltei.  

Ele me levantou, rodando em seus braços e me beijou com vontade, acariciando meus lábios com a língua. Jeremy me deitou no banco, com uma delicadeza impressionante e veio subindo por cima de mim, com suas mãos entrando por dentro do meu vestido, tocando a minha calcinha. Mas antes que ele pudesse ir adiante, tirei nervosa e me levantei. 

Jeremy: Qual é o problema, Bonnie? Sempre que estamos chegando nessa parte, você trava! Não confia em mim o suficiente pra isso? 

Bonnie: Não, Jeremy. Não é isso, é que eu... 

Jeremy: Você gosta de outra pessoa, é isso? 

Era mesmo ciúmes que eu percebi em sua voz? Pela primeira vez, eu via Jeremy demonstrando tão abertamente o que sentia. 

Bonnie: É que eu sou... virgem! 

Se existisse uma reação mais espantada do que a que ele teve, eu não conhecia. 

Jeremy: Você... eu... não queria forçar nada! 

Bonnie: Está tudo bem. Mas acho que você entende que esse momento não tem que ser em um banco do jardim, não é? 

Jeremy: Claro, você está certa! Eu vou fazer te tudo pra que seja o mais especial possível! E vou tornar essa a noite incrível. Com velas, flores e... 

Sorri do desespero dele, com os detalhes. 

Jeremy: Mas isso se você quiser que seja comigo, porque... 

Bonnie: Você é quem eu quero! Essa é a maior certeza que tenho. Mas preciso estar pronta pra isso! 

Ele ia me beijar novamente, mas um toque de mensagem veio no celular. 

Caroline: Bonnie, vem pra cá! Tipo, agora! 

Bonnie: Tenho que ir, nos falamos mais tarde! S.O.S. Caroline! 

Saí quase correndo e entrei no quarto. 

Caroline: Eu vi o diretor, ele vinha entrar aqui! Com certeza pra saber notícias da Elena! Vamos, Bonnie temos que fazer alguma coisa! 

Bateram na porta e sem pensar mais, me enfiei debaixo das cobertas de Elena. Caroline abriu a porta e eu só pude ouvir os passos. 

Caroline: Diretor! A que devo sua grandiosa presença? É uma honra tê-lo aqui, nesse quarto tão humilde! 

Coloquei a mão na boca, segurando o riso. 

Diretor: Eu fiquei sabendo que a senhorita Gilbert faltou todas as aulas de hoje, de todos os professores! Queria me informar se está acontecendo alguma coisa. 

Caroline: Oh, sim! Elena, infelizmente está doente. 

Diretor: O que tem a senhorita Gilbert? Não seria melhor chamar um médico? 

Ele vinha se aproximando e já ia subir o lençol, quando Caroline se colocou na frente. Eu tossi bem alto, como se tivesse morrendo. 

Caroline: Não, ela às vezes tem isso, mas passa rapidamente! É contagioso sabe? Temos que nos manter a mais de dois metros, literalmente! 

Comecei a tossir mais alto, com força na garganta e me mexi na cama, de um lado para o outro, rindo baixo. 

Diretor: Melhoras, senhorita! Eu preciso ir, agora mesmo! Tenho... assuntos pra resolver! 

Saiu correndo muito rápido e bateu a porta de uma vez, voltando rápido pra trás, apenas pra fechar direito e se pôs a correr, só ouvimos sua voz repetindo. 

Diretor: Dois metros, mais de dois metros! 

Saí debaixo do lençol, colocando as mãos na barriga, tendo uma crise de risos. 

Caroline correu com as pernas abertas e os olhos separados, com as mãos pra cima. 

Caroline: Socorro, dois metros! Se ele corresse uma maratona, ganharia sem piscar! 

Batemos as mãos. 

Caroline: Missão cumprida! 

Bonnie: Foi por pouco, mas conseguimos! A dupla do barulho! 

Caroline: Melhor, a dupla dos metros quadrados! 

Continuamos rindo, com a moleza do diretor.

''Eu tenho pensado, apenas em como te dizer. Então, aqui vou eu. Porque quando a luz do dia se curvar, eu vou seguir você. E se o pavimento terminar, eu vou levá-la para fora da estrada... Aonde quer que você vá''. 

Ron Pope – Wherever You Go 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Reconciliação Delena! Fofos ou não? 💕
Quem aí apostou que Liam era pivô de briga... acertou né? Rsrsrs


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