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História Between you and me - Abstinência? Nunca mais


Escrita por: Nencye

Notas do Autor


A ''lua de mel'' de Delena está acabando!
É uma pena, já que tá sendo incrível...
Mas o que seria de Whitmore sem esses dois?

Capítulo 46 - Abstinência? Nunca mais


Fanfic / Fanfiction Between you and me - Abstinência? Nunca mais

Damon: E então, o que você acha de nós irmos amanhã, Elena? Elena? 

Ele me sacudiu de leve e eu abri os olhos. 

Elena: Desculpa, não ouvi o que você disse. Repete pra mim? 

Damon: Tudo bem, eu só estava falando que quero te levar em um lugar amanhã! A noite. 

Elena: Eu mal posso esperar, você já me mostrou tantas coisas incríveis, que não duvido que essa também seja ainda melhor! 

Damon: Quem sabe, mas você só irá descobrir amanhã de qualquer forma. 

Elena: Sempre querendo me deixar curiosa, eu odeio isso. 

Terminei de falar, bocejando. Desde que cheguei, não havia parado pra dormir. Não tive tempo e pra falar a verdade, nem queria. 

Damon: Você está caindo de sono. Vem, vamos entrar. 

Me levantei e ele foi comigo até o quarto. Quando entramos, Damon trancou a porta e se jogou na cama. Mesmo sonolenta, eu ainda tinha energia para provocá-lo. Tirei minha roupa bem devagar, lhe proporcionando uma visão privilegiada do meu corpo. A saída de praia caiu no chão, só restando o biquíni. Ainda de costas pra ele, desamarrei o laço do biquíni azul, deixando cair por mim. Não ouvi seus passos chegando até mim, mas percebi que ele estava perto, quando suas mãos me abraçaram pela cintura. Quase que de forma automática, fiquei eriçada. 

Damon: Precisa de ajuda? 

Elena: Não sei, eu já estou terminando! 

Damon: Ainda falta a calcinha! 

Ele apoiou um joelho no chão, ficando abaixado e arrastando o tecido fino da calcinha do biquíni pelas minhas coxas e dando dois beijinhos em cada lado das minhas nádegas. Fiquei excitada no mesmo instante. Quando me virei pra ele, seus olhos estavam escuros, como o céu em dia de tempestade. 

Damon: Se você continuar assim na minha frente, não vai conseguir andar amanhã! 

Eu gemi, só de pensar na ideia. Entrei no banheiro, tomando uma ducha rápida. Estava com tanto sono. Escovei os dentes e voltei para o quarto, pegando um pijama de seda branco, que mais mostrava do que escondia. Vesti o curto pijama, ouvindo a voz de Damon dizer.

Damon: Cada vez mais gostosa! 

Elena: Cada vez mais safado! 

Damon: Pra você? Sempre... 

Trocamos sorrisos maliciosos. 

Elena: Vamos assistir alguma coisa? 

Damon: Não era você que estava caindo de sono? 

Elena: Sono? Não, estou ótima! 

Assim que disse isso, bocejei sem querer, me entregando. 

Damon: Você mente muito mal, delícia. 

Sorri com esse apelido que ele me deu, simplesmente adoro quando Damon me chama assim. Apaguei a luz do quarto e fui pra debaixo das cobertas, ao seu lado. Ele pegou o controle remoto e ligou a Tv. Começou a passar um programa de receitas e eu assisti bem concentrada. Ensinava a fazer um pavê napolitano, uma sobremesa. Meus olhos estavam vidrados na tela, quando eu senti uma movimentação por debaixo do edredom. Olhei para o lado e Damon subia sua mão pelas minhas pernas, ainda olhando para a tela a frente. 

Voltei a assistir tentando me concentrar, mas com pensamentos bem mais interessantes. Ele continuou subindo a mão, até que adentrou o short e massageou minha intimidade por cima da calcinha fina.  

Damon: Você sempre gosta de aprender novas receitas? 

Damon disse ainda sem olhar pra mim. 

Elena: Normalmente... sim! 

Gritei quando ele colocou a mão por dentro e girou seus dedos. Tirei meus olhos da Tv, olhando pra seu rosto agora. 

Elena: Quer me deixar excitada na hora de dormir? Que coisa feia de se fazer, eu vou acabar tendo sonhos bem pervertidos! 

Damon: Pra que sonhar se estou aqui pra realizar? 

Elena: Damon, já está na hora de dormir! 

Damon: Me deixa te fazer gozar, Elena! Já está tarde, então amanhã vou querer minha recompensa. Com direito a horas sem pausa de uma transa quente! 

Ele empurrou forte seus dedos no fundo da minha vagina. Me mexi contra eles e coloquei minha mão na sua, guiando seus movimentos. Ele apenas fazia o que eu desejava, mas sempre usando um toque seu. Como quando abria meus pequenos lábios, com seus dedos, penetrando devagar. Pouco tempo depois cheguei ao clímax, arqueando minhas costas. 

Damon: Vamos dormir agora? Também estou tonto de sono. 

Elena: Tem certeza? Não quer... sei lá, assistir mais um pouco? 

Ele me olhou inquisitivo e desconfiado. 

Damon: Qual é o problema? Por que não quer dormir? Você está caindo de sono e mesmo assim, insiste em ficar acordada. 

Elena: É bobeira minha, nada demais. 

Damon: Suas bobeiras, como você diz, são importantes pra mim. Fala, Elena! Prometemos não esconder nada. 

Elena: É só que... estou com medo. 

Ficou calado, apenas esperando que eu continuasse e sem me pressionar pra falar. 

Elena: Em todas as vezes que dormimos juntos, acontecia alguma coisa pra nos separar no dia seguinte. Katherine, Lauren. Só tenho medo de acordar amanhã e ver que você não está comigo. Que mais uma vez tudo acabe. 

Damon: É, Eu... Elena... 

Elena: Sei que isso é uma besteira e até chega a ser infantil, mas... deixa pra lá, vamos dormir. 

Virei de costas pra ele, me sentindo uma boboca. Mas senti seus braços fortes e calorosos me envolvendo apertado, reduzindo por completo nosso espaço. Ele colocou o rosto entre meu cabelo, aspirando o cheiro do meu shampoo de amêndoas. 

Damon: Não é infantil e eu te entendo, pra falar a verdade. Não vou deixar nada nos separar amanhã e nem nunca. Apenas confie em mim e me deixe redimir tudo que eu te disse e fiz. 

Assenti, enquanto Damon abaixou os braços para minha cintura, me agarrando contra ele, com um de seus braços. Me encolhi e nossos corpos se encaixaram perfeitamente. Minha costas estavam pressionadas na sua barriga e seu outro braço massageava meus fios. E assim eu caí no sono, me sentindo protegida e sabendo que tudo iria ficar bem amanhã. 

*Dia seguinte* 

Bocejei, abrindo meus olhos e me espreguiçando. Abri os olhos devagar, olhando pela janela, onde o sol distribuía seus raios fortes, através da cortina do quarto e eu sabia que havia amanhecido. Sentei na cama. Damon estava com a boca entreaberta e jogado para o lado, com suas pernas entre as minhas e o cabelo caído pelo rosto. Melhor visão, quando acordo. Me levantei da cama, tirando o pijama e colocando uma roupa. Fui ao banheiro escovando os dentes e desci para a cozinha do hotel, comendo uma maçã com suco. Peguei uma bandeja e coloquei panquecas, torradas, geleia e café para Damon. Voltei para o quarto, me equilibrando. Conhecendo minha fama de desastrada, se desse um vento forte, caía tudo. Abri a porta com um chute leve e ele já estava sentado. 

Damon: Ontem você disse que não era pra mim sair do seu lado, e quando eu acordo e te procuro, nada, só os lençóis da cama. Muito bonito, senhorita! 

Eu ri. 

Elena: Saí pra ir comer e trouxe pra você também! 

Damon: Comida? Então foi por uma boa causa. 

Elena: Seu guloso! 

Coloquei a bandeja ali em cima e ele me arrastou pra cama, subindo por cima do meu corpo. Afastei o lençol do seu corpo, tirando sua camisa e deixando seu peitoral totalmente a mostra pra mim. Damon continuou me beijando e fazendo círculos nas minhas pernas. Baixei rápido sua bermuda. Olhamos surpresos pra porta, quando a moça da limpeza entrou. 

Elena: O quê? 

Moça: Desculpe, eu bati três vezes e vocês não responderam, aí pensei... 

Parou de falar, ao olhar para o corpo de Damon. Ela o secava sem parar e mordendo os lábios, sem nem se quer piscar os olhos. Vadia! Joguei o lençol por cima do seu corpo, cobrindo tudo.

Elena: E tá olhando o quê? Fala sério, vai olhar pra sua vó, antes que eu quebre seu nariz! 

Parecia estar em outro planeta, babando. Tudo bem que Damon é gostoso. Mas ele é meu! Só meu! 

Me levantei com tudo, para ir até a porta e a empurrando pra trás, fechando com tudo na sua cara. Ela pareceu enfim perceber sua falta de profissionalismo. Gritei do lado de dentro. 

Elena: Vaca! 

Ouvi gargalhadas atrás de mim. 

Damon: Eu sou ciumento, mas você... ultrapassa todos os níveis do ciúmes! 

Elena: Cala a boca, se não quiser ser o próximo! 

Ele levantou os braços em forma de rendição, mas depois não se aguentou e voltou a rir, com as mãos na barriga. 

Elena: Está achando engraçado? Vê se gosta disso, bonitinho! 

Joguei o travesseiro cheio de plumas no seu rosto e ele ficou sério na hora. 

Damon: Não devia ter feito isso! 

Revidou e eu joguei de volta outro. Quando Damon ia me acertar de novo, me abaixei na hora e bateu na porta. Dei língua, jogando no meio da sua cara. 

Damon: Ai, meu olho! Meu olho! 

Ri muito, mas pelo jeito que ele reclamava, acabei achando que era mesmo algo sério. 

Elena: Te machuquei? 

Quando eu fui chegar mais pra perto dele, ele me jogou o outro travesseiro, fazendo saltarem plumas de todos os lados e assanhando meu cabelo. Parecia que eu tinha saído de dentro de um furacão. 

Elena: Ei, isso não vale! 

Antes que ele pudesse cantar vitória o acertei em cheio, e Damon começou a cuspir penas. Pra se vingar, ele sorriu safado e bateu na minha bunda. Dei um pulinho surpresa. Quando olhamos a bagunça que fizemos, começamos a rir juntos. 

Damon: Fala sério! Temos quantos anos? 6?! 

Elena: É, acho que sim! 

Ele pegou a bandeja se sentando na cama e mordendo um pedaço da torrada, bebendo seu café depois. Me sentei ao seu lado. 

Damon: Quer um pedaço de panqueca? 

Elena: Ah não, já comi uma maçã com suco. 

Damon: Tá bom, então. Hum, como isso tá gostoso! 

Fez uma cara de deleite, sexy como só ele sabia ser. Rolei os olhos com sua tentativa infantil e arrisco dizer fofa, pra me fazer comer. 

Elena: Não fale como se eu fosse um bebê que precisa de incentivo pra comer. 

Damon riu. 

Damon: É porque maçã com suco não é merenda. 

Elena: Tá bom, eu como! Alegre agora? 

Damon: Você nem imagina! 

Eu ia pegar um pedaço de panqueca, mas ele segurou no garfo e colocou na minha boca. Mastiguei, surpresa e engolindo. 

Damon: Só pra garantir que você vai comer mesmo! 

Elena: Não quer fazer um aviãozinho também? 

Damon: Não é má ideia. 

Levantou o garfo, movimentando no ar, pra cima e pra baixo e depois parou na minha boca de novo. Engoli de uma vez, não conseguindo segurar a gargalhada. 

Por fim, eu tinha comido a panqueca quase toda e nós descemos para a praia. Eu havia colocado meu biquíni e ele uma bermuda. Fomos para a praia e entramos na água gelada, que estava uma delícia. Dei um mergulho, indo fundo e depois voltando para a superfície. Quando subi, Damon me segurou pela cintura, falando perto do meu ouvido. 

Damon: Está muito sexy de biquíni. Seu corpo é espetacular! 

Elena: Hum, o melhor elogio! 

Damon me rodou nos seus braços, se jogando na água comigo e mergulhamos os dois juntos, depois de um longo tempo com brincadeiras e caras e bocas de baixo d'água, aproveitando aquela mar e o sol que fazia, ele e eu nos deitamos na areia, olhando pra cima. Me virei pra seu lado.

Elena: Desde ontem, eu não consigo parar de imaginar pra onde nós vamos hoje a noite! Será que não pode me dar só uma dica? 

Damon: Não! 

Elena: Por favor Damon, você sabe como eu sou curiosa e mesmo assim faz isso. Nem se eu te convencer? 

Subi por cima dele, com meu corpo cheio de areia e olhei nos seus olhos, tirando seu cabelo da testa e acariciando ele. 

Damon: Não é não, Elena. Só de noite. 

Elena: Tá bom, seu chato. 

Ia me afastar, mas seus braços me pressionaram com força sobre seu corpo. Antes que eu dissesse uma resposta atrevida, uma bola saltou no nosso meio, batendo no rosto de Damon com força. Sua expressão foi hilária. 

Damon: Mas de onde veio isso? 

Como que para responder, apareceu um garotinho. Pele morena, cabelos com muitos cachos e olhos verdes. Ele era baixinho e aparentava ter seus 7 anos. 

?? Pode me devolver a bola, tio? Ou irá ficar aí se agarrando com ela todo o dia? 

Damon: Ah, seu moleque. Olha a boca. 

?? Só estou dizendo a verdade! 

Deu com a língua. 

Damon: Vou te ensinar educação! 

Neguei com a cabeça, gargalhando. Damon não lidava bem nem com as crianças. Sua paciência era zero. 

Elena: Não vai trocar juízo com a criança! 

Peguei a bola, colocando nas mãos do garoto, que me olhou encantado, com os olhos brilhando e piscando. 

?? Obrigado, eu sou Erick! Como se chama? 

Elena: Oi, Erick. Sou Elena e aquele esquentadinho lá é o Damon! Onde estão seus pais? 

Erick: Ali perto, sentados em uma mesa, no outro lado. Eles me deixaram brincar aqui. Quer vim comigo? 

Elena: Claro, vamos sim! 

Cheguei perto de Damon. 

Damon: Olha lá o pirralho, todo apaixonado por você. Não é de se admirar, mas só faltava essa. Um anão de jardim, de 40 centímetros, e tá todo saidinho. 

Sorri. 

Elena: É bem fofinho e tem idade pra ser um irmão mais novo! Já pensou ele como seu irmão? 

Damon: Nunca! Já tenho um e só pra variar, que quer me roubar de você, estou dispensando outro concorrente. 

Ele estava bem humorado. 

Elena: Vem jogar também! 

Damon: Mas não vou mesmo, não é muito a minha praia! 

Elena: Esse é o melhor trocadilho! Você só tá aí fazendo birra com Erick, mas no fundo não se aguenta de vontade! 

Fui até o pequeno de olhos verdes e ele chutou a bola pra mim. Fazendo a maior força pra não cair por cima da bola, joguei mais ele. Chutei a bola pra onde ele disse que era o gol e consegui marcar um. 

Elena: Não sou tão ruim como pensei que fosse! 

Erick: Você joga bem. Já achei uma companheira pro futebol. 

Elena: Agora sim. 

Voltamos a jogar, quando ele marcou o gol e começou a fazer uma dancinha da vitória, balançando os braços e rodando de um lado pro outro. Não segurei o riso preso e gargalhei muito. Olhei para onde Damon estava e ele apoiava a mão no queixo, olhando tudo. Moveu os lábios, em uma fala muda pra mim. 

Damon: Crianças! 

Fui até ele com a bola, o pegando desprevenido e o puxei até onde Erick e eu jogávamos. 

Elena: Não vai escapar mais. Vem jogar com a gente! 

Damon: Mas eu... 

Elena: Nem mais, nem menos mais. Vem, aqui você não precisa ser o professor, sexy, centrado e maduro. Seja o que quer ser. 

Damon: Sou sexy é? 

Levantou a sobrancelha. 

Elena: Até demais da conta! 

Ele me pegou de surpresa, quando tirou a bola das minhas mãos e começou a chutar, tentando fazer um gol. Erick já estava como goleiro, tentando impedir, e conseguiu. Fui tentar jogar a bola para o outro lado, para marcar outro gol. Mas Damon impediu, com agilidade, marcando primeiro e comemorando com risadas. 

Elena: Tá vendo como é divertido? 

Damon: Muito, e eu não sabia o que estava perdendo! 

Aproveitei sua distração, piscando com um olho pra ele, enquanto ia jogando a bola, até chegar perto. Erick não fez o mínimo esforço para pegá-la. Marquei meu segundo gol. 

Elena: Yeah! 

Damon: Isso se chama roubo! Que goleiro privilegia um jogador? 

Erick: Nem sei o que está falando! 

Falou sem se importar, sorrindo de lado. 

Damon: Tá bom, vamos inverter o jogo! 

Tomou a bola e pra nossa surpresa marcou mais dois gols. Sorriu irônico. 

Damon: É disso que eu tava falando! 

Continuamos nos divertindo por um bom tempo, com Damon se soltando e agindo como um garoto também. Eu não estava diferente e Erick parecia gostar bastante. A bola caiu perto dali e Damon foi pegar. 

Erick: Vocês dois são namorados? 

Abri e fechei a boca, sem saber direito o que responder, surpresa com a pergunta do pequeno. 

Elena: Não... 

Erick: Esse Damon é um bobão mesmo, com uma garota linda como você e ainda não te pediu pra namorar? 

Olhei para Damon e ele estava de costas com a bola em mãos, mas sem dar nenhum passo, travado no lugar. Eu tinha quase certeza de que ele estava ouvindo tudo. 

Elena: Uma dica, quando conhecer uma menina que ama e perceber que está apaixonado, se declare! É a receita para a felicidade. 

Erick: Vou fazer isso. Não tenho medo de ser feliz. 

Passei a mão pelos seu cachos. 

Erick: Vou lá buscar minha bola, tenho que ir agora! Mamãe está chamando. 

Olhei para onde ele apontava. Havia uma senhora acenando e sorrindo. Acenei de volta e Erick passou correndo pra mim, gritando um tchau e indo pra perto dos pais, alegre. Só ouvi ele falando. 

Erick: Eles são muito legais! 

Ia tropeçando pra trás, quando me virei e o corpo de Damon estava grudado com o meu, mas ele me segurou firme encarando meus olhos castanhos profundamente. 

Damon: Esperto esse garoto, bem interessante o que você respondeu. 

Baixei a cabeça, evitando a força do seu olhar e colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha, tentando adivinhar o que ele pensava. Mas ele levantou meu rosto, segurando com uma mão e não me deixou desviar de novo. Não disse nada, tomando meus lábios para si, em um toque romântico e doce, com gosto das panquecas que comemos mais cedo. Delícia. Eu sentia amor no que ele fazia. Será que estava tão machucado que não podia se permitir ser feliz? Porque eu o amava tanto, que chegava a doer. E com esse beijo queria mostrar sem palavras, como ele podia se permitir a me amar também. 

Abracei Damon, passando as mãos pelas suas costas e beijando ele com força, paixão e desejo. Ele abriu mais sua boca e o caminho ficou livre pra que eu colocasse minha língua, e foi isso que fiz. Trocamos carinhos, com nossas línguas, que dançavam na boca um do outro. Pressionei com força minha língua na sua e ele gemeu. 

Damon: Quero te beijar assim, todas as horas! 

Quando nos separamos, nos olhávamos concentrados em nossos rostos. Ele me admirava, assim como eu a ele. Não iria pressioná-lo a fazer nada, apenas esperar sua hora, mesmo que quisesse mais que tudo ouvir uma declaração. Por isso mudei de assunto. 

Elena: Vamos subir? A manhã passou rápido e a tarde está quase acabando! Temos que nos arrumar para o encontro de noite. 

Damon: É... sim.... claro, nós é... vamos! 

Ele gaguejava sem parar bem nervoso, falando frases desconexas, até que se decidiu por ficar calado. Voltamos para o hotel e abrimos a porta do nosso quarto. Como era bom poder dizer isso. O nosso quarto. 

Elena: Você quer ir primeiro? Ou eu vou? 

Damon: Tenho uma ideia bem melhor! Nós irmos juntos! 

Elena: Está ficando muito mal acostumado, senhor Salvatore! 

Damon: Vai dizer que não gosta de ter esse corpo todinho nas suas mãos? Nu pra você, duro pra você. 

Elena: Você me pegou! Mal posso esperar pra abusar dele no banho! 

Fomos para a  grande banheira, tomando nosso banho quente. Nos sentamos encaixados um com outro, comigo de frente pra ele. Nossos sexos quase podiam se tocar, com o mínimo movimento e isso aconteceria. Damon lavou todo o seu corpo e eu fiz o mesmo com o meu. A banheira estava cheia até a metade. Me deu vontade de descobrir mais dos pontos fracos do seu corpo. Sabia que ele sentia um prazer enorme na nuca, no pescoço e adorava quando eu mordia o lóbulo da sua orelha e tudo envolvendo seu pênis, é claro. Mas queria descobrir bem mais que isso. 

Elena: Senta aqui um pouquinho? Quero testar uma coisa! 

Mesmo sem entender ele levantou, sentando nas bordas da banheira. Seu corpo escultural pingava água, assim como o cabelo e seu pênis estava flácido. Por enquanto. Me inclinei por cima dele, quando sua voz rouca pronunciou, embargada pelo desejo. 

Damon: O que está fazendo, delícia? 

Elena: Só quero ver onde você sente mais prazer! Descobrir mais das suas zonas erógenas! 

Damon: Tão quente... 

Fiz ele ficar deitado e subi por cima. Nós dois nus, era uma combinação explosiva e ardente. O observei bem, decidindo por onde iria começar. Os mamilos, adoro tocar seus mamilos. Belisquei de leve entre dois dedos, sobre seu olhar atento. Abaixei minha boca, lambendo ao redor, mas sem chegar ao centro. Ele se remexia de leve. Com a ponta da minha língua, rodei em cima. Depois chupei com gosto, caindo de boca naqueles pequeno pontos. Alternei entre um e outro, mordiscando bem devagar, a medida que aproveitava cada minuto daquelas chupadas quentes.  

Damon: Conseguiu me deixar duro apenas com isso? Nota A pra você! 

Olhei pra baixo, seu pênis rígido e subindo pra cima. 

Elena: Se ficar falando em notas, vou me lembrar que é meu professor e isso vai ficar ainda mais proibido e excitante. 

Damon: Gostamos do proibido, minha melhor aluna. 

Senti o prazer indo até minha intimidade e fiquei mais molhada do que antes. 

Elena: Continuando o exercício, professor... 

Escolhi outra parte. A barriga, sarada e com seu tanquinho que me deixava babando. Beijei todo o comprimento, com selinhos rápidos. Quando cheguei no seu umbigo, suguei com gosto. Desci bastante até chegar a suas coxas e mordisquei cheia de vontade. 

Damon: Assim, senhorita Gilbert! Desse jeitinho... 

Senhorita Gilbert foi a gota d'água. Ele se retorcia todo embaixo de mim, quando caí de boca no pênis a minha frente, fazendo tudo que ele gostava que fizesse. Beijando, chupando, molhando com minha boca e sugando com força. Dei uma atenção especial a cabeça vermelha e depois engoli até a metade, masturbando a outra parte com os dedos. Meus cabelos foram segurados por ele, em um rabo de cavalo e eu continuei fazendo seu oral, sem deixar de olhar no azul de seus olhos, vendo ele mordendo a parte interna da bochecha. 

 Aumentei mais minhas chupadas, engolindo tudo e tirando repetidas vezes. Até que ele gozou na minha boca. Limpei todo seu membro, ainda com os lábios e ele se movia sem parar, embaixo de mim, fraco pelo recente orgasmo. Acho que me empolguei de mais da conta, voltando a chupar Damon com fervor e ele derramou mais dos seus jatos quentes sobre a minha boca. Tirei ela, olhando no seu rosto. 

Elena: Gostou, professor Salvatore? 

Damon: Claro, senhorita! E quando chegarmos em Whitmore, vou te comer em cima da minha mesa. 

Elena: Me comer? Oh, sim. Eu mal posso esperar! 

Essas palavras sujas me deixavam mais quente ainda. Saber que Damon só desejava meu corpo e que eu seria a única a lhe proporcionar todo esse prazer, e ele a mim, me punha louca. Terminamos o banho, escovamos os dentes e saímos do banheiro. Peguei um vestido longo, de cor verde esmeralda, alças delicadas e um decote envolvente. Para complementar sua beleza, a fenda até metade da coxa, com uma calda curta, que o fazia arrastar um pouco pelo chão. Eu mesma havia comprado e era estupendo. 

Para os acessórios, procurei um colar do mesmo tom do vestido com uma pedra de esmeralda. Escolhi alguns anéis e uma bolsa, para não andar de mãos vazias. A sandália seria uma preta, com duas tiras, uma para prender os dedos dos pés e outra pra fechar acima do tornozelo. Me deixava sexy e eu gostava de como ficava nos pés. Tirei a toalha, me virando pra frente, onde Damon já estava vestido. Ele já tinha posto a calça e a camisa social, terminando de apertar o nó da gravata azul. Eu delirava em vê-lo de terno. Estava com um terno azul escuro, que eu podia jurar ter sido feito sobre medida para ele. A camisa apertada em torno dos braços e a calça ajustada em suas pernas. Quando ele viu que eu estava completamente nua, soltou a gravata com um olhar lascivo. 

Elena: O que você me aconselha? Lingerie vinho ou preta? 

Damon: A vinho, sem dúvidas! 

Elena: Imaginei que diria isso! 

Passei os dedos pela lingerie de seda, cor vinho. Subi a calcinha pelas pernas e vesti o sutiã, fechando nas costas. Dei uma voltinha pra ele e ouvi ele sussurrar um gostosa. Vesti o que tinha escolhido e fiz um coque meio frouxo no cabelo, deixando algumas mechas soltas. Peguei minha maquiagem passando base, uma sombra clara, blush, rímel e o batom. Quando terminei, me virei para Damon e ele estava de boca aberta. 

Damon: Você está... irresistível! 

Elena: Obrigada! Você também não está devendo nada na área da sensualidade. Vamos? Mal posso me aguentar pra saber onde é esse lugar misterioso. 

Damon: Vamos. 

Enganchei meu braço no seu e nós saímos do quarto. No meio do caminho nos deparamos com ele. Liam... 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Como o Erick falou, Damon é um bobo, e essa declaração como fica? Rsrs
Sequência de hots, só pra mostrar como eles podem KKKKK
O que vcs apostam? Que Liam vai causar ou não? 🤔


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