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História Between you and me - Acelerar pra valer


Escrita por: Nencye

Notas do Autor


Sentiram falta da treta? Ou será que não deu tempo? 😂
Esse cap tem!

Capítulo 48 - Acelerar pra valer


Fanfic / Fanfiction Between you and me - Acelerar pra valer

Todos que estavam lá dentro nos olharam sérios e sem nenhum traço de sorriso no rosto. 

Elena: Sair? Quem falou em sair? Nós estamos muito bem acompanhados aqui! 

Dei um riso nervoso. 

Damon: É, isso aí. 

Damon me colocou atrás dele, se afastando para o lado comigo. 

Homem: Ninguém nunca sai daqui, sem antes fazer uma apresentação, cantando! 

E abriu um grande sorriso, deixando a mostra dois dentes de ouro na boca. 

Damon: Cantar? Ah, não. Nós estamos passando essa, não sabemos muito de músicas. Até qualquer dia. 

Nos viramos de novo pra porta, mas o homem que mais parecia um poste não saiu da frente. 

Homem: Eu explico devagar pra vocês entenderem. Se não cantarem, não irão sair. 

Damon: E eu explico rápido, porque odeio perder tempo. Não gostamos de cantar e não vamos apresentar nada! 

Damon gritou e o homem a nossa frente mudou seu jeito, ficando zangado. Dava pra ver de longe no seu semblante, sua clara irritação. Aumentei ainda mais meu sorriso, empurrando Damon com o cotovelo e sussurrando. 

Elena: Eles tem o dobro do nosso tamanho. Então sim, nós cantamos como profissionais e de brinde ainda dançamos. 

Damon: Dançar? Mas nem morto! 

Elena: Morto vai ser seu estado, se não der um show de boa vontade. E eu te quero bem vivo, então vou me juntar a eles e te obrigar! 

Virei para as cargas de músculos a frente. 

Elena: Ok, ali é o palco, certo? Estamos indo agora! Adoramos cantar. 

Homem: Sabia que fariam a escolha certa! 

De uma hora pra outra, todo mundo que estava no bar se levantou, animados e batendo palmas. Deixaram suas expressões sérias e deram altas risadas, brindando com suas cervejas. 

Damon: Daqui eu não saio! Vamos dar meia volta e... 

Virei pra um dos caras do bar e fiz um sinal pra eles, que empurraram Damon pra cima do palco. Fui atrás dele. 

Damon: Você está do lado de quem? 

Elena: Do lado da razão! Vamos lá, temos que pensar em uma boa música. 

Damon: Elena, aposto que eles vão querer uma música bem maluca. 

Como que pra calar Damon, alguém falou. 

??: E de preferência, uma música romântica. Não gostamos de coisas estranhas. Então caprichem! 

Elena: Eles tem bom gosto, tá vendo? 

Damon: Odeio música melosa! 

Rolei meus olhos. 

Elena: Eu escolho, então. Não é muito difícil, falou em música romântica, a primeira coisa que eu lembro é Ed Sheeran. 

Damon: Qual? Aquele do cabelo de cenoura? 

Elena: É esse daí mesmo. Você conhece Give Me Love? 

Damon: Conheço. 

Elena: Depois diz que não é romântico! 

Damon: É só o que toca nas rádios. Não que eu goste... 

Homem: Vão começar? Já escolheram a música? 

Damon: Não, imagina, estamos aqui vendo quanto é o preço da gasolina! 

Homem: O que disse? 

Elena: Que aumentou o preço da gasolina! Vamos começar agora. A música é Give Me Love. 

Eles pareciam conhecer, já que começou a melodia suave da canção, em um violão e alguém tocando piano ao fundo. Todos esperavam ouvir nossas vozes, sentados e atentos e até comendo pipoca. Damon e eu respiramos fundo, pegando os microfones e começamos a cantar em um dueto, virados um de frente para o outro.  

Ouvir a voz dele cantando, foi o som mais gostoso que já escutei em toda minha vida. Era viciante, uma mescla de rouca com acordes agradáveis e suaves e eu sentia uma vontade incontrolável de acordar ouvindo ela todos os dias da minha vida. Isso até me assustava. Nunca havia pensando em alguém de uma forma tão... intensa e verdadeira. O jeito que seus olhos encontravam os meus, dizia sem palavras que ele não estava tão insatisfeito como dizia, com esse momento. 

'' E eu vou lutar pelo meu canto.  

Talvez hoje à noite, eu te chame, depois que meu sangue... Se transformar em álcool.  

Não, eu só quero te segurar. 

Dê um pouco de tempo pra mim. Vamos queimar isso. 

Vamos brincar de esconde-esconde, pra virar esse jogo''. 

Ele chegou mais próximo de mim, continuando com sua voz de veludo e me girou com a mão livre. Quando eu me virei de novo pra sua frente, Damon me segurou em um meio abraço e se mexeu devagar comigo, com o queixo no meu ombro, se movendo no ritmo da música, lentamente. Eu não via mais ninguém além dele, era como se todos tivesse sumido dali. Cantamos alto o refrão, nos movendo para o lado. 

'' Minha nossa, minha nossa, me dê amor. Minha nossa, me dê amor. 

Dê-me um amor como nunca antes. 

Porque ultimamente, eu tenho desejado mais. 

E faz algum tempo, mas eu ainda sinto o mesmo... Talvez eu devesse deixar você ir''. 

Nessa hora eu segurei no seu pulso, fazendo um carinho. Foi a mesma coisa que Damon me disse, sobre me deixar ir. E eu não queria isso, porque precisava tanto dele, pra fazer a minha vida deixar de ser uma mera monotonia e fazer acontecer. Ele retribuiu meu gesto, acarinhando meu braço, entendendo o que eu havia pensado e talvez até imaginado o mesmo. Quando a música acabou, os aplausos invadiram todo o bar. Tinha até gente emocionada, chorando com lenços. 

Homem: Meu nome é Dylan! E como vocês arrasaram no palco, iremos pagar uma bebida para os dois e depois podem ir. Mas também acharíamos ótimo se aproveitassem mais um pouco. 

Elena: Ia ser ótimo! 

Percebi que eles eram simpáticos, diferente do que pareciam. As aparências enganam mesmo. 

Damon: Temos que pegar a estrada. Mas se tiver Bourbon, não dá mesmo pra rejeitar! 

Dylan: Como não teria? É o melhor, boa escolha. 

Elena: E um copo pra mim também! 

Ele foi pegar e eu me virei para Damon, com as mãos na cintura. 

Elena: E você disse mesmo que não conhecia a música? Nem vem me dizer que é porque toca nas rádios, porque a letra tava certinha! 

Damon: Talvez eu tenha ouvido uma vez ou outra. 

Admitiu com uma careta. 

Elena: Eu sabia! 

Damon: Sempre cheia de surpresas, ein? Sua voz foi a coisa mais viciante que eu já ouvi! Estava me escondendo isso? 

Elena: Fala sério, você se ouviu cantando? Eu adorei cada verso! Também estava me escondendo isso? 

Trocamos sorrisos. Dylan chegou com a garrafa e nós enchemos nossos copos, tomando o Bourbon. Eu já tinha tomado uns três copos cheios. 

Elena: Ei, vamos jogar sinuca? 

Damon: Você quer perder pra mim na frente de todo mundo? 

Elena: Vamos ver quem derrota quem! 

As bolas estavam alinhadas no centro da mesa e nós pegamos os tacos, ficando em lados opostos. 

Damon: Pode começar eu te dou essa vantagem! 

Elena: Começa você, chatinho. 

Olhei irônica pra ele, que retribuiu meu olhar. Damon jogou a bola branca, batendo em uma verde e acertou, marcando três pontos. Ele continuou jogando e já tinha marcado mais cinco, quando finalmente errou e foi minha vez. Errei na primeira e ele sorriu abertamente. 

Damon: O que foi que eu disse?

Elena: Esse taco que tá com problema!

Fiz cara feia.

Damon: Tá bom, vou te ensinar como é que se joga!

Damon ficou por trás de mim, pegando na minha mão e no taco, se abaixando, apertando seu corpo no meu. Eu me empinei pra trás, ficando colada nele. Ele me disse como eu devia fazer pra acertar em cheio, enquanto seu nariz roçava no meu pescoço, me fazendo ficar desconcentrada. Fui jogar e ele me deu um beijo na bochecha, arrancando um sorriso de mim.

Elena: Isso é trapaça. Desse jeito, você está fazendo o impossível pra mim perder! E está quase conseguindo.

Ele riu pra mim também, levantando as mãos, se rendendo. Damon voltou pro seu lugar, jogando de novo e já estava doze pontos na frente. Por um descuido dele e era minha a vez. Me concentrei, focando o olhar na bola e acertei duas pretas de uma vez. Dei uma voltinha, comemorando e me sentando na beirada da mesa de sinuca, mandando um beijo no ar, com um olhar de vitória. 

Elena: E já passei na sua frente! Quem é que vai cantar vitória agora? 

Damon: Gilbert, você é muito convencida! 

Elena: Aprendi com você... 

Continuamos jogando e no final eu consegui vencer a partida. O que foi bem difícil, já que de última hora Damon tinha virado o jogo e quase conseguido ficar na minha frente. Tenho que admitir, ele é um concorrente forte. Preciso mesmo descobrir algo em que esse homem não seja bom. Dei um pulo, jogando as mãos para o alto. 

Elena: Vai ter que me pagar uma bebida! 

Ele pediu uma garrafa e eu bebi até a metade. Damon bebeu a outra e começou a tocar uma música super agitada. 

Damon: Vem, vamos dançar. 

Segurou na minha mão, me levando para o meio do bar. Me virei de costas, rebolando contra ele e pressionando nossos corpos. 

Elena: Senti saudade de dançar assim com você! Lembra, nas festas do internato? 

Damon: Eu não vou esquecer! Eu te pegava assim... 

Apertou minha cintura, me trazendo mais pra si e me pressionando no seu pênis. 

Elena: E eu te provocava desse jeito... 

Empinei minha bunda, me apertando nele com força e esticando os braços pra trás, segurando no seu pescoço. 

Damon: Vejo que tem boa memória! 

Continuei com os movimentos sensuais, sem sair do ritmo da música. Damon me virou de frente pra ele, pegando nos meus ombros e deslizando sua mão pelo meu braço, até entrelaçar nossos dedos. Coloquei a perna entre as suas, o empurrando na parede do bar e levando suas duas mãos até minha cintura e ele segurou com prazer. Continuei no ritmo de reboladas, requebrando na sua frente. 

Dylan: Vejo que vocês tem bastante disposição. 

Me afastei em um sobressalto. 

Dylan: Formam um belo casal! 

Elena: Não somos exatamente um casal. 

Dylan: Sério? Pois me enganaram direitinho. 

Sorri sem jeito, querendo que fosse verdade. Quando ele saiu, Damon me olhou. Por que ele parecia irritado? 

Damon: Você sempre faz questão de deixar claro que não estamos juntos. É incrível, como não pode ficar calada. 

Elena: O quê? 

Eu não entendia aonde ele queria chegar. Se eu não digo, é porque sei que Damon odeia esse lance de relacionamento e que não quer se envolver sério com ninguém. 

Damon: Deixa pra lá. 

Me virou as costas, andando. Mas segurei no seu braço, impedindo ele de dar mais passos. 

Elena: Pode me explicar o que é isso? 

Damon: Não estou afim de conversar! Nós não somos nada, então não te devo satisfações da minha vida. 

Desprendeu seu braço. 

Elena: Ótimo, você que sabe! 

Estava com raiva dele, eu não conseguia nem mesmo entendê-lo. Fui para o bar e pedi mais alguns copos, virando de uma vez a vodca. Dylan chegou perto de onde eu estava, conversando comigo. 

Dylan: Não pude deixar de perceber que vocês brigaram. Foi por minha culpa? Porque quando eu cheguei... 

Elena: Oh, não. Não é por isso, apenas não consigo desvendar a cabeça dele. Uma hora estamos bem e na outra, tudo muda. Eu só queria entender. 

Dylan: Sim, eu entendo. Já tive uma namorada, Meg é seu nome. E ela me dizia a mesma coisa. Nós éramos assim como vocês. Nunca conseguíamos nos manter distantes um do outro, mas não admitíamos nossos sentimentos. Isso tudo era apenas uma máscara que eu usava, pra não demonstrar. E Meg não sabia se eu a amava e escondia o que sentia também. 

A história deles é tão parecida com a nossa. Não disfarcei minha curiosidade. 

Elena: E o que aconteceu? 

Dylan: Hoje somos casados! 

Elena: Fico feliz por vocês! 

Ele realmente ficava contente em dizer isso. Deveria amá-la muito. Damon chegou por trás de mim, falando com a voz distante. 

Damon: É melhor irmos agora. 

Me despedi de Dylan e de todos do bar e fui atrás de Damon. Entramos no carro e ele estava olhando fixamente para a estrada a frente. Eu apenas apoiei minha cabeça no vidro do carro, olhando as árvores lá fora. Passaram horas de viagem e eu me remexi no banco, inquieta. Damon não parecia estar nem aí pra nada. Suspirei, fechando a cara. Depois de uma hora aproximadamente nós paramos em frente o campus. Abri a porta com calma e devagar, esperando uma reação sua, mas ele não veio falar comigo. Eu não podia mais aguentar isso. 

Elena: Tudo bem, me diz de uma vez. Qual é o seu problema? 

Damon: Não tenho nenhum problema. 

Elena: Não é o que parece! Se tem qualquer coisa pra falar, quero que diga agora. 

Damon: Eu não... 

Elena: Sem mentiras, Damon! Será que consegue ser sincero comigo uma vez na sua vida? Ou isso é impossível pra você? 

Explodi. 

Damon: O problema foi essa viagem com você! E todo esse tempo que passamos juntos. 

Abri minha boca, fechando depois, sem conseguir dizer nada. 

Elena: Quer saber? Vai pro inferno com sua bipolaridade! 

Saí do carro, pegando minhas coisas e batendo forte a porta, correndo pra dentro do campus. Voltei direto pro meu quarto e nenhuma das garotas estava lá. Aproveitei esse tempo pra colocar minha cabeça em ordem e minhas roupas também. Organizei tudo, usando os fones de ouvido e botando uma música bem agitada. Comecei a dançar, tentando esquecer tudo. Pulei pelo quarto, me jogando em cima da minha cama, pra pegar algumas roupas pra guardar. Eu estava usando minha escova de cabelo como microfone e rodopiando sem parar. 

Elena: E hoje eu não quero parar de me mexer! 

Cantei alto. Quando virei pra trás, fiquei surpresa ao encontrar Stefan e sua reação ao me ver também foi hilária. Não aguentei a alegria em vê-lo e lhe dei um grande abraço, que ele não esperava e nós dois caímos juntos no chão, comigo por cima dele. Olhamos nos olhos um do outro e começamos a gargalhar como dois bobos. 

Elena: Fiquei com saudades! 

Stefan: Eu fiquei sabendo que você havia sumido por uns dias! Da próxima vez que for viver uma aventura louca, vê se me avisa. Fiquei maluco sem notícias suas. Mas Caroline me falou que você iria querer que eu soubesse e me contou. 

Elena: Eu mal tive tempo de falar com ninguém. Só rabisquei um recado, explicando o suficiente e fui! 

Stefan: Você é a garota mais maluca do mundo! E não tem como não adorar isso! Mas uma pergunta, estava com Damon? 

Ele mudou imediatamente o jeito sorridente e eu também. Não queria falar sobre Damon, ou iria começar a me sentir mal. Ele não queria estar comigo, não tem como encarar isso bem. Senti um nó na garganta. Além do mais, Stefan não é a melhor pessoa pra mim contar isso. 

Elena: Estava, mas podemos não falar nisso? Estou com raiva dele, porque seu irmão é um tapado! 

Stefan: Nem me fale. Te entendo melhor que ninguém. 

Me levantei de cima dele, dando minha mão pra que Stefan levantasse. 

Elena: E então, o que você veio fazer aqui? 

Stefan: Acho que você estava cantando bem alto. Escutei sua voz lá de baixo. 

Elena: Uau, eu devia tá gritando bastante! 

Stefan: Só um pouquinho. 

Fez um gesto de grande com as mãos e eu ri. 

Elena: Senti falta de você! 

Stefan: Já é a segunda vez que você me diz! Sou muito adorado, não é? 

Dei um soco de leve no seu braço. 

Stefan: Mas também senti a sua! Pra caramba! 

Elena: Stefan, se soltando? Adoro essa versão. 

Stefan: Vem, tenho que te contar tudo que você perdeu! 

Andamos pelos corredores, com ele contando tudo que tinha acontecido nos últimos dias. Não mudou muito, mas o professor substituto parecia ser um saco. Ele disse que era ainda pior que Damon, o que Stefan disse ser um tipo de missão quase impossível. 

Elena: Eu passei menos de uma semana longe e aconteceu isso. Confesso que senti saudade disso aqui. Nunca pensei que iria, mas me surpreendi. 

Stefan: E outros alunos estão pra chegar. O diretor avisou que a qualquer hora eles já estarão aqui. 

Elena: Gente nova, espero que sejam legais! 

Continuamos nossa caminhada, até chegar a biblioteca. Sentamos em um mini sofá que tinha lá. 

Elena: Estou pensando em começar a ler um novo livro, e como sei que você está por dentro do tema, é a melhor pessoa pra me dizer. E então, alguma indicação? 

Stefan: Adoro vários. Dom Quixote, os clássicos Ilíada e Odisseia, também não poderia deixar de fora, o retrato de Dorian Gray. 

Elena: São mesmo ótimos, você tem bom gosto pra isso. Mas admito que já li todos! 

Stefan: E você só escondendo a verdade, né mocinha? Gosta de livros tanto quanto eu, mas não dá o braço a torcer. 

Elena: Você me pegou! Eu confesso, então. Não posso viver sem ler um bom livro, mas prefiro ainda mais viajar pelas letras de músicas. 

Stefan: E o morro dos ventos uivantes, já leu? 

Elena: Não. Todos falam que é muito bom, mas sempre me esqueço de procurar. Bom que você me deu essa dica, vou ver se acho. 

Stefan: Te ajudo. 

Stefan foi para uma prateleira e eu também, nós olhamos cada uma delas e eu avistei o livro. Quando ia pegar, ele também fez o mesmo, encostando nossas mãos e se inclinando com seu corpo pra onde eu estava. Seus olhos verdes não desviavam um só segundo. 

Stefan: Aqui está seu livro! 

Entregou na minha mão, aproximando o seu rosto e colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. Stefan deixava nossas faces coladas, com a intenção de me beijar, mas assim que eu percebi isso me afastei dois passos pra trás. 

Elena: Não posso, sinto muito! 

Stefan: Entendo. Me desculpa por isso, é que longe de você esses dias, não pude me controlar. Não consegui segurar meus impulsos! 

Elena: Sabe o que você precisa? Conhecer novas garotas! 

Stefan: Não quero nenhuma outra garota! 

Elena: Stefan, não quero te machucar, mas entre nós é só amizade! 

Stefan: Já sei disso, Elena e não vou forçar a barra. Damon continua fazendo merda e é questão de tempo até você cansar. E vou estar aqui, como amigo, companheiro ou até mesmo namorado! O que você precisar! 

Elena: Você é mesmo incrível. Merece encontrar uma ótima garota! 

Stefan: Tem uma bem a minha frente. 

Elena: Uma garota muito idiota! Eu falo de alguém que te corresponda e torne cada um dos seus dias únicos. 

Stefan: Mesmo como amiga, você faz tudo isso por mim, Elena. Estou grato por ter te conhecido, porque você transformou minha vida pra melhor! 

Talvez não fosse amor, apenas gratidão pela minha amizade. Eu só precisava fazê-lo enxergar isso. 

Elena: Já sei, vamos fazer um programa bem divertido, só entre amigos hoje! O que acha? Eu irei chamar Bonnie e Caroline e convidar quem mais nós quisermos. 

Stefan: Só porque você está de volta. Então essa festa pode até ser divertida! 

Elena: É isso aí! 

Bati minha mão na dele. Deixei Stefan ir pro seu quarto, enquanto procurava as garotas por todo lado. Quando encontrei elas no meio do corredor, corri pra frente das duas, que deram grandes sorrisos ao me verem por lá. 

Caroline: Não acredito! É mesmo você, sumida? 

Elena: Não é pra tanto, foram apenas dias. E eu não via a hora de encontrar vocês duas! 

Bonnie: Nós também não, esse dias sem você aqui foram um saco. Caroline estava ainda mais pirada do que de costume! 

Caroline: Ei! 

Elena: Me contem, alguém notou minha ausência? 

Bonnie: Além dos professores, alunos e o diretor, não. 

Caroline: E não esqueça da faxineira! 

Elena: Uau, me desculpem garotas. Eu não queria deixar vocês encrencadas. 

Caroline: Não deixou, Elena. Nós demos um jeito. Bonnie até mesmo virou uma Gilbert por um dia! 

Elena: Me expliquem isso! 

Bonnie: Acontece que o diretor foi te procurar e eu fingi uma quase tuberculose e Caroline e eu botamos ele pra correr! 

Ri alto. 

Elena: Deve ter sido uma comédia! 

Bonnie: Isso porque você não viu a cara de zumbi dele. Saiu correndo e gritando! 

Caroline: Agora que contamos, é a sua vez. Como foi essa viagem? Com quem? Aonde? Como? Fala tudo! 

Elena: Calma aí, só sou uma pra contar tudo. Foi incrível e maravilhosa, sem mais. Com alguém por aí... Em uma praia paradisíaca incrível, que tinham coisas inesquecíveis. 

Bonnie: Uau! Eu imagino como você aproveitou tudo. 

Elena: Sim! 

Contei os bons momentos empolgada, esquecendo do final no bar. 

Bonnie: Você deve ter amado. 

Caroline: Tudo muito lindo e perfeito. Mas agora diz, quem era o carinha? Era bonito? E era grande? 

Elena: Caroline! 

Bonnie: Caroline! 

Repetimos na mesma hora, rindo. 

Caroline: Ué gente, eu só quero saber os detalhes. Não posso deixar passar nada, afinal você é nossa melhor amiga. 

Elena: Ele é tudo de bom que eu quis em toda minha vida. Muito bonito, com olhos intensos. E eu não vou mesmo falar o tamanho. 

Caroline: Precisamos conhecer esse cara, Bonnie! Não estou perguntando quantos centímetros, apenas se é bem dotado! 

Elena: Caroline, eu ainda te mato! Sim, ele é. Satisfeita? 

Caroline: Agora tenho certeza, você definitivamente tirou a sorte grande. Se não é mesmo Stefan, quem poderia ser? 

Ela quebrava a cabeça tentando adivinhar e eu queria mesmo contar pra Caroline. Só precisava achar a hora certa. Bonnie me olhou e deu um sorrisinho de lado, sabendo de quem eu falava. 

Elena: Eu vim chamar vocês pra uma festinha íntima, entre amigos no nosso quarto. Chamei vocês duas e Stefan. Então se quiserem trazer mais alguém, sintam-se a vontade. Jeremy e Tyler, talvez? 

Bonnie: Claro, nós já chamamos! 

Caroline: Antes disso, responde só mais uma coisa! Ele é da faculdade? 

Elena: É complicado... 

Caroline: Tá, tá. Mas você ainda vai me contar com riqueza de detalhes. 

Saiu correndo pra ir chamar Tyler e eu virei para Bonnie. 

Elena: Depois eu te explico tudo! Mas agora, preciso esfriar a cabeça, então traz Jeremy e vamos nos divertir! 

Bonnie: Ok. 

Bonnie foi chamar Jeremy também e eu fui direto para o quarto. As duas me mandaram uma mensagem dizendo que as pessoas já chegavam. Organizei rapidamente o quarto, apagando as luzes e deixando apenas algumas piscantes, como em clima de balada. 

Logo começou a chegar gente pela porta. E entre a multidão vi Stefan que acenou pra mim e veio até onde eu estava. Só podia ter sido Caroline, de uma festa íntima, ela entendeu, chame todas as salas. Já tinha gente chegando até com comidas e bebidas. E de uma festa não planejada, aquilo passou a ser uma festa gigante no dormitório. 

Stefan: Pouco gente, ein? 

Elena: Brigue com minha amiga, Caroline! 

Stefan: Vamos lá beber alguma coisa? 

Elena: É claro! 

Antes que eu fosse com Stefan, meu celular acendeu a tela. Uma nova mensagem tinha chegado. 

De: Damon 

Para: Elena 

Fui um canalha hoje mais cedo, eu não queria mesmo dizer aquilo. Estou arrependido e me odiando tanto agora, Elena. Só... me liga. 

Ignorei a mensagem, deixando o celular no bolso. Enchi meu copo com tequila e virei de uma vez. Depois coloquei mais uma dose e fiz o mesmo, mais rápido ainda. 

Stefan: Opa, vai com calma aí! 

Elena: Hoje eu tô precisando acelerar. Pra valer! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Quem aí quer dar uns tapas no Damon?
Aceitando voluntários rsrs.


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