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História Between you and me - Pervertido no Banheiro


Escrita por: Nencye

Notas do Autor


Espero que curtam! ;)
Comentem aí o que acham ❤️❤️

Capítulo 50 - Pervertido no Banheiro


Fanfic / Fanfiction Between you and me - Pervertido no Banheiro

Elena: Primeira coisa que temos que fazer, é decidir onde você vai fazer a declaração e ajeitar tudo. 

Jeremy me encarava abismado, como se eu tivesse falando em uma língua alienígena. 

Jeremy: Ajeitar tudo? Não é só chegar lá e pedir ela em namoro? 

Elena: Nada disso! Bonnie é muito romântica e não vai dispensar uma boa surpresa. 

Ele bateu a mão na testa. 

Jeremy: Estou me arrependendo de ter te pedido ajuda. 

Elena: Agora é tarde maninho. O melhor lugar é o jardim, assim podemos fazer uma coisa bem legal, ao ar livre. 

Jeremy: E com fazer no jardim, eu entendo várias pessoas ao redor! 

Elena: Isso é o de menos. Ou podemos fazer no seu quarto, assim o diretor dá os parabéns pessoalmente e de brinde uma bela de uma suspensão. Mas você que sabe! 

Jeremy: O jardim tá bom! 

Rolou os olhos, se rendendo. Puxei ele pelo braço, levando Jeremy até o muro. 

Elena: Aqui não vamos conseguir nada, então temos que ir comprar umas flores e uns balões. 

Jeremy: Só porque Bonnie merece tudo isso! 

Nós pulamos o muro e por sorte ninguém nos viu. Jeremy e eu andamos por uns minutos, até que achamos um táxi, fazendo sinal pro motorista parar. 

Taxista: Pra onde querem ir? 

Elena: Pro shopping mais próximo que tiver! 

Ele afirmou, com cara de poucos amigos. Eu ein, até parece que chupou limão. 

Uns minutos dirigindo, quando parou em frente ao shopping. 

Taxista: Não esqueçam do dinheiro! 

Gralhou. 

Elena: Claro que não! Vai Jeremy, entrega o dinheiro. 

Jeremy: O dinheiro, né? 

Me olhou desesperado. E ele não tinha trago o dinheiro. 

Taxista: Vamos, não tenho o dia inteiro! 

Meu irmão e eu nos entreolhamos, antes de abrir a porta e sair correndo. Corremos tanto que ficamos ofegantes e o taxista buzinava atrás de nós. Nos misturamos no meio das pessoas com Jeremy correndo ao meu lado. 

Elena: O que nós temos na cabeça de ir na rua pra comprar coisas, mas sem o dinheiro? Eu achei que estava com você! 

Jeremy: E eu esqueci que não tinha trago. 

Me bati com força em alguém, colocando as mãos no joelho pra respirar. 

Elena: Me desculpa, não vi por onde andava. 

??: Será que estou atrasando vocês? 

Essa voz! Inconfundível. Olhei pra cima, me ajeitando e aquele sorriso debochado não saia de seu rosto adorável. 

Jeremy: Puta que pariu, Elena! Esse aí não é aquele seu professor? 

Dei uma cotovelada em Jeremy, que se calou na hora. 

Damon: Que coincidência encontrar vocês na rua uma hora dessas, andando por aí. 

Elena: Grande coincidência mesmo, mas hoje é um dia lindo pra sair! 

Damon: E a permissão? 

Elena: No final de semana é liberado, professor! 

Falei petulante, encarando ele desafiante. 

Damon: Pra você talvez, senhorita. Mas seu irmão não, pelo que andei sabendo. 

Jeremy: E como sabe tanto? 

Damon: A conversa com sua tia Jenna foi bem esclarecedora. 

Olhou pra Jeremy, desviando pra mim depois, com um brilho no olhar. Que grande mentiroso! Jenna não disse nada sobre isso e nem eu. Mas claro, que ele devia ter achado um jeito de descobrir, como sempre. 

Elena: Só que esqueceu de pesquisar uma coisa... 

Falei em um tom de voz convencido. 

Elena: Jenna disse ao diretor que eu podia decidir se Jeremy saia ou não, já que ela está longe! 

Coloquei as mãos na cintura. 

Damon: Mas com a condição de que avisasse ao diretor sobre isso antes. E pelo jeito que estão apressados, concluo que não fizeram isso. Estou errado? 

Levantou uma sobrancelha, vencendo a discussão. Jeremy alternava os olhos entre nós dois, assistindo ao pequeno embate. Eu consertei minha postura, fazendo uma expressão desinteressada. 

Elena: O que teremos que fazer? Voltar e como castigo limpar as privadas do campus? 

Fiz um bico e ele mordeu o lábio, olhando pro outro lado. Sorri internamente. 

Damon: Vamos fingir que eu não vi vocês. Só dessa vez! 

Jeremy nem parecia surpreso, não conhecendo a fama de Damon na faculdade, mas eu confesso que fiquei um pouco. 

Jeremy: De qualquer jeito temos que voltar, já que esquecemos o dinheiro! 

Elena: Não precisa anunciar isso, Jeremy. 

Fiz careta. 

Damon: O que vocês irão fazer? 

Jeremy: Uma declaração brega pra Bonnie, mas se é disso que ela gosta, só me resta fazer. 

Deu de ombros. 

Damon: Parece que isso de declaração virou universal. 

Se virou pra mim. Fingi que não tinha ouvido nada, olhando pro céu. Se ele queria fingir que nada tinha acontecido, eu que não vou me meter. Damon gosta de fugir desses momentos, ótimo, é a minha vez! 

Damon: Se esse é o problema, eu posso ajudar. Mas claro que terão que guardar segredo absoluto com isso. 

Elena: Não precisa de... 

Jeremy: Mas é claro! Valeu! 

Dei um tapa de leve nele. Damon não me deixou negar, falando várias coisas com Jeremy sobre garotas e os dois entraram na frente, dentro do shopping. Fui atrás, sem ter outra opção. 

Damon: Aqui você encontra tudo que precisa. Toma, vê se não esquece de comprar nada! 

E tirou do seu bolso o cartão de crédito, entregando pra meu irmão, deixando eu e Jeremy boquiabertos. 

Jeremy: Nem precisa dizer duas vezes! 

Elena: Jeremy, volta aqui. Nem pense em dar mais um passo... 

Mas ele já tinha saído pra bem longe, ignorando meus apelos. Me virei para Damon, que estava com um sorriso brincalhão no rosto, com as mãos dentro dos bolsos da calça. 

Elena: Não me diz que você entregou seu cartão de crédito nas mãos do meu irmão, fissurado em compras! 

Damon: Tá bom, então eu não digo. 

Elena: Damon, você tá louco? 

Damon: Vai Elena, dá um desconto. 

Me levou pra perto dele, agarrando minha cintura com as duas mãos. 

Damon: Primeiro, essa é uma forma de me desculpar pelas merdas que eu te disse. Segundo, seu irmão está muito feliz com isso. Você vai mesmo impedir o garoto de se declarar pra sua amiga? 

Mestre na arte da persuasão.  Fiquei sem argumentos pra rebater, mas o último me desarmou completamente. 

Damon: E terceiro, quero que seu irmão goste de mim. É bem mais difícil ganhar a aprovação do pequeno Gilbert, estando com sua irmã. Então pense nisso como um bom presente, em que todos saem ganhando! 

Elena: Você pensa em tudo, não é? 

Damon: Só no que me interessa!

Nem perguntei porque ele queria a aprovação de Jeremy, já que tinha certeza de que Damon não ia me responder. Ele tentou me agarrar de novo. 

Elena: Se Jeremy te ver me agarrando, esqueça seus planos perfeitos! 

Damon: Então, é só ele não ver. 

Me arrastou para dentro do banheiro feminino, falando no meu ouvido. 

Damon: Só pra garantir que você não vai ver o que não deve! 

Elena: E se tiver alguma mulher de lingerie por aqui? Não conta pra você? 

Damon: Mas aí é outra coisa bem diferente! 

Sorriu safado, enquanto eu o olhava enraivecida. 

Elena: Diferente uma pinóia! 

Damon: E importa? 

Elena: Mais do que devia! 

Puxei sua blusa com força, colando nossos lábios selvagemente. Damon puxou minhas pernas de uma vez, me carregando até em cima da pia do banheiro, lambendo minha boca. Retribuí suas investidas, sugando sua língua. Damon se separou ofegante. 

Damon: Da última vez que estivemos em um banheiro de shopping, aconteceu quase isso. Mas vou correr o risco de te perguntar a mesma coisa, mesmo sabendo que da última vez você me mandou pro inferno. Estou perdoado? 

Colocou as mãos nos ouvidos e fechou os olhos em posição dramática, como se eu fosse gritar altas horas lá. Sorri, segurando seu queixo e lhe dando um beijo de língua de tirar o fôlego, me colando a ele. 

Damon: Entendi, isso é um belo de um sim! 

Me beijou de novo e eu fui subindo meus dedos por debaixo da sua camisa, tocando com desejo seu abdômen malhado. Como ele podia ser tão gostoso? Damon enfiou sua língua, circulando na minha boca, a medida que eu enrolava minhas pernas ao redor do seu quadril, o trazendo pra mais perto, batendo contra a pia e com o corpo junto no meu. Seus dedos se emaranharam pelo meu cabelo, ao mesmo tempo que com a outra mão, Damon acariciava por baixo do meu sutiã, apertando os seios com força. Sentia meus bicos ficarem cada vez mais rígidos e ele os apertava entre os dedos. 

Peguei na sua bunda farta, segurando com as duas mãos e isso o deixou ainda mais maluco de desejo, fazendo com que Damon me arrastasse pra frente, pelos joelhos e roçando seu pau duro em mim, mostrando o tamanho da sua excitação. E que tamanho... Gemi alto, quando ouvimos a porta se abrir, mas mesmo assim não consegui soltá-lo e nem ele a mim. Continuei beijando sua boca, quando tivemos que nos separar, com os lábios já vermelhos. Uma mulher nos encarava com a boca aberta, sem nem piscar. 

??: Mas o que é isso? Tem um tarado no banheiro feminino! Socorro! 

Ela gritava como uma desesperada, jogando sua bolsa em Damon, que se abaixou e bateu na parede. 

??: Alguém tira esse pervertido daqui! 

Ela saltava mais que criança em pula-pula. O escândalo estava formado, várias mulheres foram chegando e eu levei Damon dali, correndo. E pior, elas vieram atrás de nós. Nos escondemos na praça de alimentação, sentando na mesa e pegando dois cardápios, botando na frente do rosto. Elas olharam ao redor, procurando ele, mas não encontraram ninguém, indo para o andar de baixo. Olhei pra Damon sem segurar a risada e ele estava fazendo careta. 

Damon: Acha muito engraçado, não é? Imagine se fosse com você. 

Elena: Ela só tentou te acertar uma bolsa no meio da cabeça, mais nada. Mas também quem mandou me agarrar na pia do banheiro? Onde todo mundo podia ver! 

Damon: Mas você bem que queria, sua safada! 

Elena: Se você não me deixasse tão excitada, eu não iria ficar assim, seu gostoso! 

Damon: Estou ficando duro e isso não é nada bom, considerando onde estamos. Vem, tenho que comprar uma coisa. 

Andei ao lado dele e nós entramos em uma loja de eletrônicos. Damon me olhou ironicamente. 

Damon: Não posso ficar sem celular, já que alguém quebrou o meu. 

Elena: Se está esperando uma desculpa minha, pode esquecer. Mesmo eu estando zangada com você, ainda insistiu em me fazer ciúmes, na maior cara de pau. Ligar pra Megan é o cúmulo! 

Damon: Você começou, eu apenas terminei. 

Elena: Pense pelo lado positivo, ela não terá seu número dessa vez! 

Sorri abertamente. 

Elena: Eu te compro um celular! Satisfeito? 

Damon: Não quero seu dinheiro, delícia. Como você gosta de lembrar, eu mereci. 

Fez careta, admitindo. É disso que eu tô falando! Ele escolheu um modelo moderno e prata, pagando de uma vez em dinheiro e nós saímos da loja. 

Damon: Vou logo colocar seu número. 

Elena: Já está sabendo meu número decorado, Senhor Salvatore? 

Ele não respondeu, olhando pro outro lado. Ri da cara que Damon fez e resolvi falar, curiosa. 

Elena: Não sabia que o salário de professor pagava tão bem. 

Damon: E não paga. 

Deu de ombros, falando depois. 

Damon: Herança de família, minha mãe pra ser mais específico. 

Ele não parecia a vontade falando disso e sua voz estava distante. 

Elena: Não gosta de falar sobre ela? 

Damon: Ela morreu, Elena! Não tem o que falar, sobre alguém que está a mais de sete palmos debaixo da terra. 

Elena: Desculpa, eu não devia ter perguntado sobre isso! Não é problema meu. 

Continuei andando devagar. 

Damon: Não, espera! É só que... isso machuca. Não gosto de falar sobre Lily, porque ela não era a mãe que um filho esperava. Mesmo antes da doença. E toda aquela imagem de mãe perfeita, é uma farsa, pra deixar palavras bonitas sobre alguém que não está mais aqui pra cometer os mesmos erros. 

Vi tristeza em seus olhos e uma chama de raiva também. Eu odiava vê-lo assim, mais do que qualquer outra coisa. Era pior do que quando Damon brigava comigo ou quando me ignorava. 

Elena: Nada de ficar triste, ok? Hoje isso está proibido! Gosto de seus olhos bem brilhantes, ficam bem mais lindos. 

O encarei profundamente, vendo o azul que eu tanto amava. 

Elena: Então, nós não iremos relembrar de erros do passado, apenas pensar em como é bom estarmos aqui juntos, aproveitando esse shopping maravilhoso. 

Damon: Me admiraria se você não tivesse razão. Estou feliz que esteja comigo! 

Me roubou um selinho. Por fim, nos sentamos em uma mesa, na praça de alimentação, um ao lado do outro. 

Damon: Vou pedir dois sanduíches! 

Elena: Boa refeição! 

Damon: Você sabe que vai comer comigo, não é? 

Elena: Não sou uma aproveitadora, você já fez muito por Jeremy e não quero que gaste seu dinheiro comigo. 

Damon: De quem é o dinheiro? Exatamente, meu! Então faço o que bem quiser. Não seja idiota Elena, eu nunca pensaria que você é uma aproveitadora. 

Elena: Não importa! Eu não estou com fome! 

Damon: Você sabe que eu nunca desisto, até conseguir o que eu quero. Nem que pra isso...  

Fez uma pausa, subindo seus dedos pelas minhas coxas, por debaixo da mesa. 

Damon: Tenha que fazer do meu jeito! 

Elena: Não acredito que vai mesmo fazer isso aqui! 

Damon: Será que ainda não está convencida? 

Continuou trilhando um caminho por entre minhas pernas, alcançando minha calcinha e sua mão esfregou por cima da renda fina, mexendo pra cima e pra baixo, em um ritmo demorado. Ninguém ao nosso redor parecia perceber nada, nem o jeito travesso que Damon se movia na sua cadeira e muito menos como eu estava quase me desfazendo ali mesmo. Ele colocou a mão por dentro, com seus dedos gelados me acariciando. Quase tive um treco, quando Jeremy apareceu com um pacote, na nossa frente, sentando na cadeira e entregando o cartão a Damon, que pegou com a mão livre. 

Jeremy: Não gastei muito, só uns quinhentos dólares! 

Damon e eu arregalamos os olhos. 

Jeremy: É brincadeira, não quero abusar! 

Soltei o ar, mais tranquila. 

Damon: Agora pode escolher um lanche pra você, imagino que esteja com fome, depois de caminhar tanto. 

Empurrou o cardápio para Jeremy. 

Jeremy: E acertou, professor Salvatore. 

Damon: Pode me chamar só de Damon, Jeremy. Não sou seu professor ainda, lembra? 

Jeremy: Até o próximo ano, espero que não complique muito minha vida! 

Falou em um ar brincalhão, mal imaginando que era exatamente o que aconteceria. Não segurei uma risada. 

Elena: Nem um pouco, Jeremy. Apenas espere! 

Damon sorriu de canto, negando com a cabeça. Suas mãos continuavam com a massagem, fingindo que não estava acontecendo nada. 

Damon: Não vai querer comer alguma coisa também? 

Olhou pra mim e eu quase dizia que queria comer ele, mas me contive. Damon não ia desistir, enquanto eu não aceitasse. 

Elena: Apenas um suco. 

Damon: Nada mais? 

Me penetrou um dedo. 

Elena: E um... sanduíche! 

Falei mais alto que pretendia, com a voz falha. 

Damon: Já vou pedir! 

Ele tirou o dedo da minha intimidade, afastando sua mão. Respirei mais calma, ao mesmo tempo que queria agarrá-lo. 

Jeremy: Vocês ouviram o que estavam falando? 

Elena: O quê? 

Jeremy: Que pegaram um casal se agarrando no banheiro e que eles quase se comiam lá dentro. Foi uma confusão! 

Damon: Mesmo? Não ouvimos nada sobre isso. 

Senti as bochechas queimarem com força máxima. Droga, Jeremy! Precisa mesmo ser tão direto? Tentei mudar de assunto imediatamente. 

Elena: O que comprou pra Bonnie? 

Jeremy: Não vou dizer agora, ou é capaz de você mandar uma mensagem pra ela, falando antes da hora. 

Elena: Seu chato! 

Jeremy: Eu não imaginava mesmo que ia chegar ao ponto de pedir uma garota em namoro, isso nunca passou pela minha cabeça. Na verdade, achei que ia ser como seu professor, Elena. 

Olhou pra Damon. 

Damon: Como eu? 

Jeremy: É... 

Fez um gesto com a cabeça, apontando pro pescoço de Damon. Olhei também, estava cheio das marcas que eu tinha deixado, com ciúmes de Megan. Damon tocou seu pescoço de leve, percebendo do que Jeremy falava. 

Jeremy: Desse jeito, eu queria chegar a sua idade com várias mulheres diferentes. Mas os planos saíram do controle e me apaixonei. Como é a sensação de não ter uma namorada e poder ficar com quem quiser? 

Olhei zangada pra Jeremy, querendo dar uma voadora nele. Damon ficou calado uns segundos, passando seu olhar rápido por mim, pra depois responder. 

Damon: É boa, Jeremy. Boa demais... 

Claro, o que mais eu podia esperar que ele dissesse? Suspirei desanimada, brincando com meus dedos, enquanto esperava a comida. 

Damon: Mas chega uma hora que isso não basta. Você vai ter que fazer uma declaração idiota, dizendo coisas melosas que odeia, mesmo que não goste disso. Só pra fazer a garota que ama feliz e droga, como isso vai valer a pena. Os momentos mais ridículos e você faria tudo de novo, por ela. E aí vai se apaixonar, sem querer. Não tem como fugir, acredite. 

Jeremy: Exatamente! É isso mesmo. 

Levantei meu olhar de forma automática para Damon, que me olhou profundamente. Eu não conseguia formular um pensamento coerente. 

Jeremy: Não sei como Elena te chamava de chato! 

Cortou o clima total. 

Damon: Chamava, é? 

Jeremy: Ah, sim. Logo que você entrou na faculdade. Ela vivia dizendo que você era um convencido, mal humorado, narcisista e metido a besta. E que te jogaria... 

Coloquei a mão na sua boca e ele só agora percebeu o que falava. Damon levantou a sobrancelha, me olhando. Meu irmão é um tapado completo! 

Elena: Isso foi há muito tempo, professor! 

Damon: Eu poderia te tirar dez pontos por isso, senhorita Gilbert. 

Falou autoritário e sério. Nossos sanduíches chegaram e eu estava preocupada se Damon tinha ficado chateado. Jeremy só mastigava, batucando os dedos na mesa, sem nem se dar conta que eu o metralhava com o olhar. Terminamos tudo voltando pra universidade no carro de Damon e eu estava tensa no banco de trás. 

Jeremy: Valeu por tudo hoje, Damon! 

Damon: Não foi nada! 

Elena: Eu já estou indo Jeremy, só preciso perguntar umas coisas de matemática, pra prova. 

Jeremy: Então tá, te espero lá dentro. 

Ele entrou e eu passei pro banco da frente, me inclinando por cima de Damon e fechando os vidros. Virei pra ele apreensiva, perguntando enfim. 

Elena: Está com raiva de mim? 

Damon: A resposta não é óbvia? 

Elena: Claro! Desculpa por isso, é que... 

Ele começou a rir e eu não entendi mais nada. 

Damon: Acha que fiquei com raiva? Me conheço bem e sei ser bem insuportável quando quero. Tudo que você falou são verdades. Eu sou muito convencido, porque sei que sou gostoso. E você confirma isso todos os dias, gemendo no meu ouvido. 

Eu acompanhei sua risada, sendo puxada por ele para seu colo. 

Elena: Você disse gostoso? Eu diria apetitoso e que me dá um puta tesão! 

Damon: Gosto mais do seu jeito de ver as coisas! E quando te conheci, também te achava certinha demais da conta, muito responsável, sem medo de desafiar quem quer que fosse e me fazia delirar sem nem mesmo tentar. Isso me irritava, sabia? 

Elena: E aí? 

Damon: E aí, eu descobri que adoro as santinhas! Se bem que eu não posso dizer o mesmo agora, porque você tem seus momentos de garota malvada. E eu amo essa mistura, que só você faz! 

Elena: Ama é? Já eu descobri que odeio os santinhos, prefiro bem mais os errados, de sorriso irônico e gênio difícil. E a garota santinha, mal pode esperar pra ser levada pro mal caminho! 

Damon: Eu farei com o maior prazer! 

Sorriu maliciosamente, beijando meus lábios. Damon me empurrou pra frente e pra trás, me segurando pelo quadril e dando uma sequência de pequenos beijinhos pela minha boca, enquanto eu me agarrava a ele pela nuca. Nos separamos e eu desci do carro, falando pra ele. 

Elena: Você foi o que mais ajudou em tudo hoje, com Jeremy e Bonnie. Então por isso, quero te chamar pra vir ver a declaração. 

Damon: Eu passo essa, Elena. Tô evitando esse tipo de coisa. 

Elena: Declaração? 

Perguntei levemente irritada. 

Damon: Multidões! 

Me corrigiu, arrancando com o carro dali. Pouco segundos depois recebi uma mensagem sua. 

De: Damon 

Para: Elena 

Não estarei aí pra ver o que irá acontecer, mas quero que me conte tudo depois. Aposto que estará linda, minha garota malvada.

Sorri, salvando seu número e apertando o celular contra o peito, já sabendo o que responder. 

De: Elena 

Para: Damon 

Pode contar com isso. Com certeza estarei vestida ao seu agrado, com um sutiã de seda e uma calcinha minúscula, meu garoto nada comportado 

Eu podia imaginar sua reação ao ler minha resposta provocante. Entrei na universidade, encontrando Jeremy super nervoso no jardim, segurando a sacola do shopping. 

Elena: O que você trouxe? 

Jeremy: Um buquê de rosas, chocolates e alguns balões pra decorar. Maior coisa de menininha! 

Elena: Bonnie vai amar! Vem, vamos começar a decorar tudo. 

Mandei uma mensagem pra Caroline, explicando tudo que iríamos fazer e dizendo pra ela distrair Bonnie, para ela não vir até aqui, ou estragaria tudo. Caroline concordou muito empolgada e eu podia prever que ela dava pulinhos lá do quarto. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Vem declaração por aí... que não é do Damon (não me apedrejem)
Logo será a vez da Lena... Será? Rsrsrs


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