1. Spirit Fanfics >
  2. Between you and me >
  3. Mestre na chantagem emocional

História Between you and me - Mestre na chantagem emocional


Escrita por: Nencye

Notas do Autor


Depois de quase um século, ressurgi na terra. Com cap novo!
Esse vai ter uma mescla de pov Damon e pov Elena. Isso promete ;)
Aproveitem a leitura. Xoxos 💞

Capítulo 53 - Mestre na chantagem emocional


Fanfic / Fanfiction Between you and me - Mestre na chantagem emocional

P.O.V. Elena

Me virei pra trás, apertando bem a pulseira na mão e furiosa andei até Kol, com os olhos brilhando em raiva. Parei bem próxima a ele, o empurrando contra a parede. 

Elena: Escuta aqui, se você quer ser meu amigo, ótimo, seremos amigos. Mas se quiser arriscar e vier de novo com suas gracinhas e insinuações idiotas, vai ter que se ver comigo. E nem por um minuto pense que estou brincando, Mikaelson. 

Kol: Por que está tão irritada, Elena? Eu não fiz nada, só te disse... 

Elena: Você não precisa fazer alguma coisa pra que eu entenda suas intenções. Eu te ajudei quando você chegou e até mesmo me ofereci pra te mostrar a faculdade, mas vejo que você não sabe como retribuir favores e gentilezas. 

Ele ia falar alguma coisa, mas o impedi. 

Elena: Ainda não terminei! Alguém ouviu as besteiras que você disse e se isso por um acaso me trouxer problemas, juro que arranco todos os seus dentes, babaca. 

Saí dali sem nem olhar na sua cara. Perfeito, Elena, isso que dá ser a Madre Teresa e querer ajudar todo mundo. Andei até meu quarto, me jogando na cama. Tomei um grande susto quando ouvi a voz de Caroline. 

Caroline: Ei, o que foi dessa vez? 

Me levantei em um sobressalto, ficando sentada e olhando pra ela, que estava pintando as unhas no chão. Cheguei tão afobada no quarto, que nem notei sua presença ali. 

Elena: O mesmo de sempre. Confusão de sobra, pra dar e vender. 

Caroline: Sem confusão a vida não tem graça! 

Elena: Diga por você, estou evitando isso esses dias, mas a única coisa que consigo fazer é embarcar nas mais loucas. 

Caroline: Isso porque você não sabe o que andei fazendo. 

Elena: Caroline, o que você aprontou dessa vez? 

Ela começou a me contar tudo detalhadamente, de uma aventura que tinha passado pra escutar a conversa do diretor e dos alunos novos. Quando Caroline terminou tudo, meu queixo caiu e eu não consegui disfarçar minha surpresa. 

Elena: Ele te disse mesmo isso? 

Caroline: Sim, e Klaus é simplesmente insuportável, idiota e manipulador. Eu não duvido que na primeira oportunidade que ele tiver, irá me entregar de bandeja, como fez questão de dizer! 

Elena: Mas esse cara sabe exatamente o que faz. Te deixou sem nenhuma saída, na palma da sua mão. 

Caroline: É o que parece, mas eu vou fazer algo. Porque isso não vai ficar mesmo assim! 

Elena: Por falar em fazer algo, preciso desmascarar alguém que adora escutar conversas alheias! E seja lá quem for, não vai sair impune dessa. 

Caroline: Espera, me conta essa história! 

Elena: Acontece que Kol e eu estávamos conversando e ele foi um completo babaca, então alguém ouviu nossa conversa. 

Caroline: Espera! Só pode ter sido Rebekah. Ela está espalhando pra todo mundo que tem uma garota que já caiu nas garras de seu irmão e será mais uma de sua listinha. 

Elena: Aquela garota, quem ela pensa que é? Eu vou dar um jeito nisso! 

Caroline: Mas como? 

Elena: Do jeito Elena Gilbert de resolver as coisas... 

P.O.V. Damon 

Eu já ia sair da universidade, mas acabei esquecendo que tinha que pegar alguns papeis importantes. Voltei pra trás, não querendo mesmo encontrar Elena por aí. Talvez por que eu odiava a proximidade dela com o idiota novo, ou só talvez porque eu não gosto de mostrar o que sinto e quando faço isso, tenho a necessidade de fugir depois. Voltei na sala, procurando as pastas dentro do armário e quando achei me virei pra sair da sala, parando antes pra olhar minha mesa. 

Sempre que eu viesse aqui nessa sala iria lembrar dos momentos gostosos em cima dela. Elena me deixa louco de desejo. Saí de lá, antes que eu mudasse de ideia e mandasse uma mensagem pra nós terminarmos o que começamos. Ao passar pelo corredor, parei repentinamente ao ouvir a voz de Elena e da garota nova, Rebekah. 

Rebekah: E então, pode me devolver minha pulseira ou eu mesma terei que pegar? 

Elena: Você deveria saber que ouvir a conversa dos outros não é bem legal pra quem acaba de chegar. Não está causando uma boa impressão! 

Rebekah: Talvez eu não ouvisse nada, se vocês tivessem fechado a porta. 

Elena: O problema, Rebekah, é que você está se metendo no lugar errado. Poderia apenas ter saído, não é? Mas claro que tem que haver um mais. E espalhar que estou ficando com Kol, não é o caminho. 

Rebekah: É o meu irmão, tenho todo o direito de saber onde e com quem ele se mete. Mas vocês pareciam bem animados, falando sobre sair juntos e até mesmo um beijo. Só contei o que vi. 

O quê? De que merda elas estão falando? 

Elena: Você inverteu toda a história, não é o que parece. Acontece que Kol não é dos mais santinhos e você conhece bem o irmão que tem. 

Rebekah: Alguma coisa você deve ter feito! Mas conhecendo meu irmão como conheço, ele está afim de você. Uma péssima escolha por sinal. 

Elena: A única coisa que fiz foi tentar ajudar! Não quero nada com Kol, só amizade, se é que isso ainda pode acontecer. 

Rebekah: Não me importo! Agora, me dá minha pulseira. 

Elena: Vai ter que ficar com a segunda opção, se quiser, vem pegar. 

Rebekah: Com o maior prazer! 

As duas se olharam furiosamente, antes de saírem no tapa. Elena empurrou Rebekah com agilidade em um dos armários, que retribuiu a empurrando com força. Andei até o meio delas e separei as duas. 

Damon: Já chega! Aqui não é um ringue de boxe, se não perceberam ainda. 

Rebekah: É claro que percebemos, professor. É só que... 

Damon: Não estou pedindo explicações Rebekah! Comigo as coisas só se resolvem de dois jeitos, ou se comportam bem ou ferro com vocês. 

Elena: Entendemos bem disso! 

Elena estava tão zangada quanto eu e eu não sabia qual de nós dois mataria o outro primeiro, o que não seria nada bom. Ainda mais com a garotinha mimada a nossa frente. 

Rebekah: Vai nos mandar pro diretor? 

Damon: Não, isso seria fácil demais. Quero que vocês apenas peçam desculpas, simples assim. Depois podem ir embora. 

Sorri maldosamente. 

Elena: Mas nem morta! 

Rebekah: Dessa vez tenho que concordar. 

Damon: Ótimo, tenho o dia todo. 

Me encostei descontraidamente em um dos armários, passando a mão pelo cabelo. Vi que Elena mordeu os lábios, ela estava maluca de vontade. E por mim continuaria assim. Mas eu não estava com a mínima paciência pra esperar a boa vontade das duas, então teria que agilizar isso. 

Damon: Está certo. Não vão fazer isso, eu tenho uma segunda opção bem melhor. Pra começar, posso descontar pontos da minha matéria, logo depois de levá-las pra diretoria, pra enfrentarem a fúria do diretor. E talvez ele e eu façamos um trato de vocês limparem toda a biblioteca. 

Elena: Como? 

Damon: Prateleira por prateleira. 

Rebekah: Isso se chama escravidão e já passou há séculos! 

Damon: Não querida, isso se chama chantagem. E é bem eficiente. 

Rebekah bateu o pé irritada, e parecendo pensar, depois falou baixo pra Elena. 

Rebekah: Desculpa. 

Elena: O quê? Eu não ouvi! 

Sorriu ironicamente. 

Rebekah: Eu disse desculpa! 

Elena: Claro que eu te desculpo, logo depois de você pagar pelo que fez. Me desculpa também. 

Falou por obrigação, jogando a pulseira nas mãos de Rebekah, que pegou com os olhos furiosos. 

Rebekah: Posso ir agora? Meu tempo é precioso. 

Damon: A vontade. 

Ela saiu, marchando pelo corredor e subiu as escadas. Virei as costas pra ir embora dali, mas Elena me segurou pelo braço. 

Elena: Nada disso, gatinho. Você vem comigo! 

Damon: Você também já pode ir, senhorita Gilbert. 

Elena me virou de frente pra ela. 

Elena: Não sem antes deixar algumas coisas bem claras. 

Damon: Eu não estou afim... 

Elena: De novo isso? Lembra que da última vez que brigamos foi por um mal entendido. E se você não vier comigo, eu mesma faço questão de brigar com você. 

Damon: Vamos para o terraço. 

Eu estava me mordendo de raiva. Essa garota tão insuportável, briguenta, apaixonante e que me dá um tesão do caramba. Andei na sua frente, sem nem me preocupar em esperar Elena. Ela suspirou irritada, me alcançando e nós fomos até o terraço. Empurrei a porta velha, entrando e me sentando no alto de um suporte. 

Elena: Aquilo com Kol foi uma confusão idiota. 

Damon: Beijo? Encontro? Fala sério, Elena! Se ficar mais claro que isso, não sei se vou aguentar. 

Minha voz pingava sarcasmo. 

Elena: Kol estava me falando disso. Mas eu não o quero e o mandei direto pro inferno, só que aí Rebekah veio e ouviu o que ele disse, distorcendo tudo. Isso era tudo que eu queria evitar. 

Minha cabeça girava de raiva. 

Elena: Por favor, acredite em mim! 

Puxei Elena pra sentar ao meu lado. 

Damon: Eu confio em você! Sabe que nada vai pra frente se não tiver confiança e você está cansada de me provar que posso confiar em você, como já confiou em mim antes. Não duvido nem por um instante. 

Elena: É um alívio ouvir isso. 

Damon: Mas estou bem chateado, porque esse garoto estúpido não parece mesmo saber seu lugar. E você sendo tão boa com todo mundo, tentou ser amiga dele, mas olha no que deu. Seu coração mole me irrita. 

Elena: Não tenho culpa por ser assim! 

Parecia chateada. 

Damon: Você não me deixou terminar. Me irrita adorar tanto isso. Mas nem todo mundo merece esse seu lado, delícia. Então eu definitivamente quero mandar Kol pro inferno, literalmente. 

Elena segurou no meu rosto, me dando um beijo cálido e carinhoso. Como eu amo essa garota. Aprofundei, a trazendo mais pra perto, querendo sentir o calor de seu corpo no meu. 

Elena: Ele não é tão idiota como parece, apenas precisa de limites. Mas é uma boa pessoa. 

Damon: Pare de falar isso... só me beije. 

Era inevitável sentir ciúmes, quando todas as chances apontam contra nós. Não tem um único caminho que indique que isso terminará bem, mas Elena significa tanto pra mim, que preciso acreditar na mínima chance que diga o contrário. Pela primeira vez na minha vida, tenho que acreditar que as coisas podem dar certo. 

Ela fez o que eu disse, me beijando profundamente. Eu adoro o gosto de cereja que tem seus lábios, passaria o dia inteiro provando de seu sabor único. Trouxe Elena mais pra perto, chupando sua língua e fazendo giros com meus dedos em sua cintura por debaixo da blusa. Ela se empurrou mais pra perto de mim, aumentando a intensidade do beijo e puxando meu cabelo. Gemi, me separando dela, já sem ar. 

Damon: Eu tenho uma ideia! 

Elena: E o que seria? 

Damon: O final de semana já está chegando e eu sei como você odeia ficar aqui, mais que tudo. Então queria te chamar pra passar o domingo comigo, na minha casa.

Elena: Só por isso? Por que é melhor pra mim?

Damon: Não, não é só por isso. Eu estaria mentindo se dissesse que não te chamei pensando em mim também. Porque sou egoísta e te quero um dia inteiro só pra mim. Só nós dois e mais ninguém.

Elena: Gosto do seu jeito egoísta de pensar! Damon, isso é ótimo, eu ia adorar ficar com você! E com toda certeza vai ser bem melhor do que estar aqui. Mas e se Stefan for pra casa? 

Damon: Ele não vai. Meu querido irmão tenta se manter o mais longe possível de mim, e ir pra casa é a última coisa que ele iria querer. 

Elena: Eu não sei. 

Elena estava hesitante, mas eu sabia exatamente como tirar qualquer dúvida dela. Fiz uma cara de coitadinho. 

Damon: Estou decepcionado, Elena. Eu tinha planos incríveis para o domingo, nós dois passando um dia maravilhoso juntos, fazendo tudo que queremos. Vinho, música, uma comida deliciosa e depois terminaríamos a noite no meu quarto. Mas se você quer ficar aqui...

Para complementar bem meu papel de coitadinho, fiz um bico idiota, me sentindo patético por isso. Definitivamente, eu teria que dar umas boas porradas em alguém pra me esquecer desse momento broxante.

Elena: Você é mestre na chantagem emocional, sabia? E em convencer as pessoas. E é ótimo sendo sexy, mas melhor ainda, quando é fofo, pra conseguir o que quer.

Elena segurou no meu queixo, mordendo minha boca e desfazendo o bico do terror.

Damon: Mas eu não estou fazendo nada, só te mostrando o que você estaria perdendo. As melhores partes, com a melhor pessoa.

Afastei seu cabelo, beijando seu pescoço. Dei uma sequência de vários beijos, fazendo Elena arrepiar. 

Elena: Está bem, você conseguiu me convencer! Só pra variar. 

Damon: Isso é ótimo! 

Ela deu um grande sorriso, concordando com a cabeça. 

Damon: Agora tenho que ir e você senhorita, está quase na hora da aula. 

Elena: Claro, não vou faltar. Mas agora é você que está sendo um chato, interrompendo nosso momento. 

Damon: Vão ter muitos outros, querida! 

Beijei sua boca, fazendo Elena levantar e saímos do terraço, que eu tranquei depois. Passamos pelo corredor e eu ouvi uma voz atrás de mim falar. 

??: Com licença, pode me dizer onde fica a sala dos professores? É que acabei de chegar e estou meio perdida. 

Virei pra nova professora de biologia, que estava a minha frente e sorrindo. 

Damon: Como eu não saberia? Também ensino aqui. 

??: Sou Rose Marie, é um prazer te conhecer... 

Damon: Damon Salvatore, o prazer é meu. 

Rose: E você é? 

Elena olhou pra ela sem interesse, respondendo. 

Elena: Elena, uma de suas muitas alunas. 

Rose: Olá, Elena. Espero não ter problemas com você. 

Elena: Eu também. 

Eu tinha a sensação de que o clima por aqui estava pesado. 

Damon: Posso te mostrar a sala. 

Rose: Você é adorável. 

Elena: Espera! 

Ela se colocou no nosso meio. 

Elena: Eu posso muito bem fazer isso, professor. Estou aqui há muito mais tempo e entendo a planta desse internato como a palma da minha mão. Vamos professora, a sala fica bem a frente. 

Saiu levando Rose, que parecia querer reclamar e eu segurei um riso. Elena com ciúmes é adorável. Voltei ao meu caminho inicial pra ir pra casa, mas Stefan se pôs no meu caminho de repente. 

Stefan: Tenho que falar com você. 

Rolei os olhos. 

Damon: E pela milésima vez alguém quer falar comigo, me pergunto se hoje é o dia de perseguição ao Damon. O que quer, irmão? Seja breve, tenho uma garrafa de Bourbon pra abrir. 

Stefan: Seu senso de humor se torna melhor a cada dia, Damon, é impressionante. Quero falar sobre o nosso pai. 

Damon: O que tem Giuseppe? 

Stefan: Ele ligou pra mim ontem. Disse que sabia que as férias estavam chegando e como faz muito tempo que você não vai lá, quer te ver. E por sua culpa, terei que ir também! Ele acha que sou uma criança e não sei me cuidar, isso é patético. 

Damon: Pelo menos nisso ele não está errado. 

Stefan: Não sou uma criança! 

Ele trincou seus dentes, fechando as mãos com força. 

Damon: Se nosso pai quer nos ver, ele vai. Mas te aconselho a conseguir um jeito de não ir, porque tudo vai sobrar pra você. Não vou ficar até a meia noite, para as conversas de família, em como eles falam que nossos primos cresceram ou como nossa tia irá ficar solteirona pra sempre. 

Stefan: Você não vai fugir dessa vez, Damon. Nem que pra isso eu te entregue pra nosso pai, irá aguentar o peso que é ser um membro dessa família. Então, boa sorte, dessa vez. 

Damon: Está sempre me entregando, Stefan. Quando vai deixar de ser um covarde e mudar de uma vez? 

Stefan: Você não sabe o que diz! Eu te defendi dele a vida inteira pra compensar o que fiz. Mas agora é você que está sendo o pior de si mesmo. Não está agindo como meu irmão, seu estúpido. 

Acertei um soco nele, com ódio. O canto de sua boca sangrava. 

Damon: No dia em que eu te abandonar, aí você conhecerá minha pior versão. 

Stefan: Eu não devia ter dito isso, me perdoa! 

Damon: O seu problema... 

Apontei o dedo na sua cara, o corpo tremendo de tanta raiva. 

Damon: É que você sempre faz o que esperam e foi isso que te fez trair a confiança da única pessoa com quem podia contar. E eu nunca irei te perdoar por isso. 

Ele me olhou com dor e arrependimento. Virei as costas, uma lágrima escorrendo pela minha bochecha. Limpei com violência, sentindo o rosto ficar vermelho. Fui para a garagem pegar meu carro e dirigi rápido pelas ruas, até chegar ao bar mais próximo. Estacionei o carro as pressas, entrando e me sentando em um dos bancos. O barman veio até mim.

Barman: O que vai querer, senhor?

Damon: A bebida mais forte que você tiver.

Ele concordou, indo buscar a garrafa e eu enchi o copo, bebendo de uma vez só e colocando mais.

??: O que de tão urgente precisa esquecer?

Me virei para o lado e vi Alaric, no banco ao lado, bebendo também.

Damon: Eu te respondo, logo depois de você.

Alaric: Você me pegou. Sendo assim, eu começo. Estou aqui porque não consigo superar minha ex mulher que me trocou por outro, grávida dele. Mas enquanto isso, tem outra mulher fantástica que eu não quero machucar, porque estou apaixonado e isso é uma maldição. Mas não consigo evitar.

Damon: Você ama sua ex?

Alaric: Nem de longe. Mas não consigo evitar de querer me vingar pelo que ela fez.

Damon: E eu estou aqui porque meu irmão, a única pessoa que eu achava que podia confiar, traiu minha confiança e cometeu erros e mais erros. E perdoá-lo é impossível.

Alaric: Todos precisam de perdão, meu amigo.

Damon: Acontece que eu não sou do tipo que perdoa fácil.

Alaric: Pelo que você disse, imagino que essa rixa entre vocês dura anos. Então não diga que não é de perdoar fácil, seu problema é que você guarda as mágoas por uma vida inteira.

Damon: Já dei uma segunda chance, mas já é tarde demais.

Alaric: Nunca é tarde pra lutar por sua família. Não deveria deixar um erro do passado atrapalhar o que tem de mais especial, a relação de irmãos. Você também comete muitos deles, Damon. Outros que não tem como voltar atrás, mas mesmo assim não tem arrependimentos. Porque por alguns erros, vale o risco.

Damon: Do que está falando?

Alaric: Apenas sou observador, nada mais.

Continuou bebendo, no mais completo silêncio e desci o resto da bebida, fechando os olhos.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Do que vocês acham que o tio Rick falou?
Aí tem coisa...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...